Corrutela reabre com novos pratos, mas antigos princípios


Depois de oito meses fechado, restaurante na Vila Madalena reabre com novo chef, o canadense Daniel Burns

Por Patrícia Ferraz

Novos pratos, antigos princípios. Depois de oito meses fechado, o Corrutela reabriu, com novo cardápio, novo chef, novo sócio e a presença de seu fundador, Cesar Costa, nosbastidores. Certificada pela Sustainable Restaurants Association, uma organização inglesa sem fins lucrativos criada para ajudar os restaurantes a adotarem práticas sustentáveis, a casa continua focada no desperdício zero, tem energia solar (25%), faz compostagem do lixo, compra insumos orgânicos direto dos produtores e busca o baixo impacto ambiental e a redução das embalagens.

Mil folhas de alface grelhado e recheado com creme de cogumelos Foto: Samuel Hideki

No Corrutela,um moinho de pedra transforma o trigo em farinha para fazer o pão e tritura o cacau para fazer o chocolate. O cardápio é definido pelos produtos disponíveis a cada dia, com foco nos vegetais. 

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Tudo como era antes (desde a inauguração na Vila Madalena, em 2018), exceto pela ausência dos pratos que fizeram a fama do lugar. Lambretas de Cananéia, steak de couve-flor com creme; berinjela assada com coalhada de kefir, maçã e rabanete? Só na lembrança. Há promessa de trazer de volta a sobremesa azul, île flotantes com jenipapo. Mas por enquanto é só promessa. 

O novo chef, o canadense Daniel Burns, tem currículo invejável, com passagem pelo Noma, na Dinamarca; Momofuku em Nova York e pelo Fat Duck, de Heston Blumenthal, no Reino Unido. Amigo de longa data de Cesar Costa, aceitou o desafio de se instalar naVila Madalena. 

Abóbora cabotiá, creme de macadâmias, côco e frisee Foto: Samuel Hideki
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O cardápio autoral e enxuto traz algumas ótimas pedidas, caso do mil folhas de alface – o coração de alface é grelhado e recheado com creme de cogumelos e molho de gergelim preto com farinha de milho e especiarias (R$ 42). Outra bela surpresa: coração de galinha com quiabo e vegetais tostados (R$ 38). Os legumes com queijo boursin (R$ 55) também merecem ser experimentados. A seleção dos legumes varia, assim como os preparos que vão dos picles aos empanados (torça para ter tempurá de quiabo, delicioso).

O prato mais emblemático da casa atualmente talvez seja a copa lombo cozida em baixa temperatura, servida com mole (o molho mexicano à base especiarias e chocolate feito na casa), couve e mini milho (R$ 78).

O Corrutela agora tem uma adega, abastecida apenas com vinhos naturais – coisa do novo sócio da casa, Guilherme Mendes, importador de vinhos.

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Fígado de galinha, milho crioulo, rabanetes e capuchinha Foto: Samuel Hideki

Serviço

Corrutela

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R. Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena. Horário de funcionamento: 19h/23h (dom., 13h/16h; fecha 2ª e 3ª). 

Novos pratos, antigos princípios. Depois de oito meses fechado, o Corrutela reabriu, com novo cardápio, novo chef, novo sócio e a presença de seu fundador, Cesar Costa, nosbastidores. Certificada pela Sustainable Restaurants Association, uma organização inglesa sem fins lucrativos criada para ajudar os restaurantes a adotarem práticas sustentáveis, a casa continua focada no desperdício zero, tem energia solar (25%), faz compostagem do lixo, compra insumos orgânicos direto dos produtores e busca o baixo impacto ambiental e a redução das embalagens.

Mil folhas de alface grelhado e recheado com creme de cogumelos Foto: Samuel Hideki

No Corrutela,um moinho de pedra transforma o trigo em farinha para fazer o pão e tritura o cacau para fazer o chocolate. O cardápio é definido pelos produtos disponíveis a cada dia, com foco nos vegetais. 

Tudo como era antes (desde a inauguração na Vila Madalena, em 2018), exceto pela ausência dos pratos que fizeram a fama do lugar. Lambretas de Cananéia, steak de couve-flor com creme; berinjela assada com coalhada de kefir, maçã e rabanete? Só na lembrança. Há promessa de trazer de volta a sobremesa azul, île flotantes com jenipapo. Mas por enquanto é só promessa. 

O novo chef, o canadense Daniel Burns, tem currículo invejável, com passagem pelo Noma, na Dinamarca; Momofuku em Nova York e pelo Fat Duck, de Heston Blumenthal, no Reino Unido. Amigo de longa data de Cesar Costa, aceitou o desafio de se instalar naVila Madalena. 

Abóbora cabotiá, creme de macadâmias, côco e frisee Foto: Samuel Hideki

O cardápio autoral e enxuto traz algumas ótimas pedidas, caso do mil folhas de alface – o coração de alface é grelhado e recheado com creme de cogumelos e molho de gergelim preto com farinha de milho e especiarias (R$ 42). Outra bela surpresa: coração de galinha com quiabo e vegetais tostados (R$ 38). Os legumes com queijo boursin (R$ 55) também merecem ser experimentados. A seleção dos legumes varia, assim como os preparos que vão dos picles aos empanados (torça para ter tempurá de quiabo, delicioso).

O prato mais emblemático da casa atualmente talvez seja a copa lombo cozida em baixa temperatura, servida com mole (o molho mexicano à base especiarias e chocolate feito na casa), couve e mini milho (R$ 78).

O Corrutela agora tem uma adega, abastecida apenas com vinhos naturais – coisa do novo sócio da casa, Guilherme Mendes, importador de vinhos.

Fígado de galinha, milho crioulo, rabanetes e capuchinha Foto: Samuel Hideki

Serviço

Corrutela

R. Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena. Horário de funcionamento: 19h/23h (dom., 13h/16h; fecha 2ª e 3ª). 

Novos pratos, antigos princípios. Depois de oito meses fechado, o Corrutela reabriu, com novo cardápio, novo chef, novo sócio e a presença de seu fundador, Cesar Costa, nosbastidores. Certificada pela Sustainable Restaurants Association, uma organização inglesa sem fins lucrativos criada para ajudar os restaurantes a adotarem práticas sustentáveis, a casa continua focada no desperdício zero, tem energia solar (25%), faz compostagem do lixo, compra insumos orgânicos direto dos produtores e busca o baixo impacto ambiental e a redução das embalagens.

Mil folhas de alface grelhado e recheado com creme de cogumelos Foto: Samuel Hideki

No Corrutela,um moinho de pedra transforma o trigo em farinha para fazer o pão e tritura o cacau para fazer o chocolate. O cardápio é definido pelos produtos disponíveis a cada dia, com foco nos vegetais. 

Tudo como era antes (desde a inauguração na Vila Madalena, em 2018), exceto pela ausência dos pratos que fizeram a fama do lugar. Lambretas de Cananéia, steak de couve-flor com creme; berinjela assada com coalhada de kefir, maçã e rabanete? Só na lembrança. Há promessa de trazer de volta a sobremesa azul, île flotantes com jenipapo. Mas por enquanto é só promessa. 

O novo chef, o canadense Daniel Burns, tem currículo invejável, com passagem pelo Noma, na Dinamarca; Momofuku em Nova York e pelo Fat Duck, de Heston Blumenthal, no Reino Unido. Amigo de longa data de Cesar Costa, aceitou o desafio de se instalar naVila Madalena. 

Abóbora cabotiá, creme de macadâmias, côco e frisee Foto: Samuel Hideki

O cardápio autoral e enxuto traz algumas ótimas pedidas, caso do mil folhas de alface – o coração de alface é grelhado e recheado com creme de cogumelos e molho de gergelim preto com farinha de milho e especiarias (R$ 42). Outra bela surpresa: coração de galinha com quiabo e vegetais tostados (R$ 38). Os legumes com queijo boursin (R$ 55) também merecem ser experimentados. A seleção dos legumes varia, assim como os preparos que vão dos picles aos empanados (torça para ter tempurá de quiabo, delicioso).

O prato mais emblemático da casa atualmente talvez seja a copa lombo cozida em baixa temperatura, servida com mole (o molho mexicano à base especiarias e chocolate feito na casa), couve e mini milho (R$ 78).

O Corrutela agora tem uma adega, abastecida apenas com vinhos naturais – coisa do novo sócio da casa, Guilherme Mendes, importador de vinhos.

Fígado de galinha, milho crioulo, rabanetes e capuchinha Foto: Samuel Hideki

Serviço

Corrutela

R. Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena. Horário de funcionamento: 19h/23h (dom., 13h/16h; fecha 2ª e 3ª). 

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