Cultuada cervejaria de Chicago, Goose Island abre brewpub em São Paulo


Marca de cerveja americana Goose Island inaugura o bar com produção de cerveja in loco em pleno Largo da Batata, em Pinheiros; é o maior brewpub da capital

Por Renata Mesquita

Quem passou pelo Largo da Batata, em Pinheiros, nos últimos meses notou um grande galpão em reforma, num local que foi ocupado por um restaurante/bar. Não havia pistas do que seria instalado ali. O lugar ficou pronto, finalmente, na semana passada, para matar a curiosidade – e a sede – de quem gosta de cerveja. 

Torneiras. São 15 opções de cervejas, todas produzidas ali, distribuídas entre 30 torneiras Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Desde a última terça-feira, 27, está funcionando ali o Goose Island Brewhouse, um brewpub – bar que produz a própria cerveja – da cultuada cervejaria americana Goose Island. Aquela com o ganso impresso nas garrafas que começaram ser distribuídas no Brasil em 2015, pelas mãos da gigante AB Imbev, que comprou a cervejaria de Chicago em 2011.

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O nome do bar, que fica bem próximo da estação Faria Lima do metrô, está “pichado” no tijolo aparente na fachada da casa. É o maior brewpub da cidade, superando casas tradicionais por aqui como Cervejaria Nacional, logo ali ao lado, e a francesa Les 3 Brasseurs, no Itaim. 

Nos grandes tanques de inox, que podem ser vistos ao fundo logo que se entra no bar, poderão ser produzidos até 15.000 litros de cerveja por mês. Tudo para ser consumido na própria casa, através de uma das 30 torneiras distribuídas entre os dois andares.  “Qualquer chope que sair de uma das torneiras terá sido produzido aqui, é assim que funciona um brewpub de verdade”, afirma Guilherme Hoffmann, o mestre cervejeiro responsável pela criação e elaboração das receitas da primeira filial brasileira da cervejaria que começou como um brewpub em Chicago, em 1988. 

Fábrica. Os tanques de produção podem ser observados ao fundo do bar. Foto: Daniel Teixeira|Estadão
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Mas por enquanto, as cervejas que abastecem as torneiras são importadas. A situação só deve mudar a partir da segunda quinzena de janeiro, período previsto para a obtenção da licença de operação da cervejaria no local. Guilherme, que até há pouco era o responsável pelos rótulos da Cervejaria Nacional, fez um estágio de dois meses na sede da cervejaria nos Estados Unidos antes de colocar a mão na massa. A sua primeira receita sob o guarda-chuva da Goose Island já pode ser provada em uma das torneiras do bar: trata-se da Goose Brasil (R$ 17; 450 ml), uma american wheat ale, muito fresca e aromática. Foi produzida no Brasil, porém na fábrica da Ambev e passa a ser feita no bar, assim que a licença chegar.

Ali a ideia, de acordo com o mestre-cervejeiro, é sempre produzir novas receitas: acabou o ‘lote’, ele vai repensar os sabores e criar algo novo, sempre com atenção a sazonalidade. Guilherme também planeja fazer muitas cervejas colaborativas, quer dizer, em parceria com outras cervejarias e cervejeiros nacionais e quem sabe, estrangeiros. 

Rótulos tradicionais da Goose Island serão produzidos no bar e estarão sempre disponíveis nas torneiras. É o caso da IPA (R$ 18,5), Honkers Ale (R$18,5) e da 312 Urban Wheat (R$ 17). Juntam-se a elas algumas opções de chopes de outras cervejarias pequenas de São Paulo, garimpados pelo mestre-cervejeiro, e que devem ser rotativas. O espaço ainda conta com um ‘barrel room’, uma espécie de adega com 20 barris de carvalho trazidos de Salinas (MG) que serão utilizados para futuros experimentos. 

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Outro ponto alto da casa, além das cervejas, é o enorme terraço no andar de cima, ou ‘biergarten’ já batizado em português, como o jardim da cerveja. O ambiente é totalmente aberto, com vista panorâmica para as praças do Largo da Batata e com um componente extra no fim do dia: o por do sol que pode ser admirado dali, acompanhado por um chope ou um dos pratos do extenso cardápio com pegada americana. Milanesa de filé mignon com queijo finalizado com redução da cerveja Honkers, hambúrguers, fish and chips e sanduba de linguiça com cebola acervejada estão entre as opções do cardápio.

Guilherme Hoffmann. O mestre-cervejeiro responsável pelas receitas que serão fabricadas no brewpub Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O brewpud também tem uma lojinha de souvenirs, para quem quiser levar para casa copos ou camisetas impressas com o ganso da marca – é coisa de gringo, claro, mas a lojinha também vai vender as cervejas da marca, inclusive as da linha Sour Sisters (R$ 95), de 750 ml, que ainda não estavam à venda no País, além da premiada Sofie (R$ 32; 335 ml).

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SERVIÇO

Goose Island Brewhouse R. Baltazar Carrasco, 191, Pinheiros.  Horário de funcionamento: 18h/1h (sáb., 12h/1h; dom., 12h/22h; fecha seg.) 

Quem passou pelo Largo da Batata, em Pinheiros, nos últimos meses notou um grande galpão em reforma, num local que foi ocupado por um restaurante/bar. Não havia pistas do que seria instalado ali. O lugar ficou pronto, finalmente, na semana passada, para matar a curiosidade – e a sede – de quem gosta de cerveja. 

Torneiras. São 15 opções de cervejas, todas produzidas ali, distribuídas entre 30 torneiras Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Desde a última terça-feira, 27, está funcionando ali o Goose Island Brewhouse, um brewpub – bar que produz a própria cerveja – da cultuada cervejaria americana Goose Island. Aquela com o ganso impresso nas garrafas que começaram ser distribuídas no Brasil em 2015, pelas mãos da gigante AB Imbev, que comprou a cervejaria de Chicago em 2011.

O nome do bar, que fica bem próximo da estação Faria Lima do metrô, está “pichado” no tijolo aparente na fachada da casa. É o maior brewpub da cidade, superando casas tradicionais por aqui como Cervejaria Nacional, logo ali ao lado, e a francesa Les 3 Brasseurs, no Itaim. 

Nos grandes tanques de inox, que podem ser vistos ao fundo logo que se entra no bar, poderão ser produzidos até 15.000 litros de cerveja por mês. Tudo para ser consumido na própria casa, através de uma das 30 torneiras distribuídas entre os dois andares.  “Qualquer chope que sair de uma das torneiras terá sido produzido aqui, é assim que funciona um brewpub de verdade”, afirma Guilherme Hoffmann, o mestre cervejeiro responsável pela criação e elaboração das receitas da primeira filial brasileira da cervejaria que começou como um brewpub em Chicago, em 1988. 

Fábrica. Os tanques de produção podem ser observados ao fundo do bar. Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Mas por enquanto, as cervejas que abastecem as torneiras são importadas. A situação só deve mudar a partir da segunda quinzena de janeiro, período previsto para a obtenção da licença de operação da cervejaria no local. Guilherme, que até há pouco era o responsável pelos rótulos da Cervejaria Nacional, fez um estágio de dois meses na sede da cervejaria nos Estados Unidos antes de colocar a mão na massa. A sua primeira receita sob o guarda-chuva da Goose Island já pode ser provada em uma das torneiras do bar: trata-se da Goose Brasil (R$ 17; 450 ml), uma american wheat ale, muito fresca e aromática. Foi produzida no Brasil, porém na fábrica da Ambev e passa a ser feita no bar, assim que a licença chegar.

Ali a ideia, de acordo com o mestre-cervejeiro, é sempre produzir novas receitas: acabou o ‘lote’, ele vai repensar os sabores e criar algo novo, sempre com atenção a sazonalidade. Guilherme também planeja fazer muitas cervejas colaborativas, quer dizer, em parceria com outras cervejarias e cervejeiros nacionais e quem sabe, estrangeiros. 

Rótulos tradicionais da Goose Island serão produzidos no bar e estarão sempre disponíveis nas torneiras. É o caso da IPA (R$ 18,5), Honkers Ale (R$18,5) e da 312 Urban Wheat (R$ 17). Juntam-se a elas algumas opções de chopes de outras cervejarias pequenas de São Paulo, garimpados pelo mestre-cervejeiro, e que devem ser rotativas. O espaço ainda conta com um ‘barrel room’, uma espécie de adega com 20 barris de carvalho trazidos de Salinas (MG) que serão utilizados para futuros experimentos. 

Outro ponto alto da casa, além das cervejas, é o enorme terraço no andar de cima, ou ‘biergarten’ já batizado em português, como o jardim da cerveja. O ambiente é totalmente aberto, com vista panorâmica para as praças do Largo da Batata e com um componente extra no fim do dia: o por do sol que pode ser admirado dali, acompanhado por um chope ou um dos pratos do extenso cardápio com pegada americana. Milanesa de filé mignon com queijo finalizado com redução da cerveja Honkers, hambúrguers, fish and chips e sanduba de linguiça com cebola acervejada estão entre as opções do cardápio.

Guilherme Hoffmann. O mestre-cervejeiro responsável pelas receitas que serão fabricadas no brewpub Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O brewpud também tem uma lojinha de souvenirs, para quem quiser levar para casa copos ou camisetas impressas com o ganso da marca – é coisa de gringo, claro, mas a lojinha também vai vender as cervejas da marca, inclusive as da linha Sour Sisters (R$ 95), de 750 ml, que ainda não estavam à venda no País, além da premiada Sofie (R$ 32; 335 ml).

SERVIÇO

Goose Island Brewhouse R. Baltazar Carrasco, 191, Pinheiros.  Horário de funcionamento: 18h/1h (sáb., 12h/1h; dom., 12h/22h; fecha seg.) 

Quem passou pelo Largo da Batata, em Pinheiros, nos últimos meses notou um grande galpão em reforma, num local que foi ocupado por um restaurante/bar. Não havia pistas do que seria instalado ali. O lugar ficou pronto, finalmente, na semana passada, para matar a curiosidade – e a sede – de quem gosta de cerveja. 

Torneiras. São 15 opções de cervejas, todas produzidas ali, distribuídas entre 30 torneiras Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Desde a última terça-feira, 27, está funcionando ali o Goose Island Brewhouse, um brewpub – bar que produz a própria cerveja – da cultuada cervejaria americana Goose Island. Aquela com o ganso impresso nas garrafas que começaram ser distribuídas no Brasil em 2015, pelas mãos da gigante AB Imbev, que comprou a cervejaria de Chicago em 2011.

O nome do bar, que fica bem próximo da estação Faria Lima do metrô, está “pichado” no tijolo aparente na fachada da casa. É o maior brewpub da cidade, superando casas tradicionais por aqui como Cervejaria Nacional, logo ali ao lado, e a francesa Les 3 Brasseurs, no Itaim. 

Nos grandes tanques de inox, que podem ser vistos ao fundo logo que se entra no bar, poderão ser produzidos até 15.000 litros de cerveja por mês. Tudo para ser consumido na própria casa, através de uma das 30 torneiras distribuídas entre os dois andares.  “Qualquer chope que sair de uma das torneiras terá sido produzido aqui, é assim que funciona um brewpub de verdade”, afirma Guilherme Hoffmann, o mestre cervejeiro responsável pela criação e elaboração das receitas da primeira filial brasileira da cervejaria que começou como um brewpub em Chicago, em 1988. 

Fábrica. Os tanques de produção podem ser observados ao fundo do bar. Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Mas por enquanto, as cervejas que abastecem as torneiras são importadas. A situação só deve mudar a partir da segunda quinzena de janeiro, período previsto para a obtenção da licença de operação da cervejaria no local. Guilherme, que até há pouco era o responsável pelos rótulos da Cervejaria Nacional, fez um estágio de dois meses na sede da cervejaria nos Estados Unidos antes de colocar a mão na massa. A sua primeira receita sob o guarda-chuva da Goose Island já pode ser provada em uma das torneiras do bar: trata-se da Goose Brasil (R$ 17; 450 ml), uma american wheat ale, muito fresca e aromática. Foi produzida no Brasil, porém na fábrica da Ambev e passa a ser feita no bar, assim que a licença chegar.

Ali a ideia, de acordo com o mestre-cervejeiro, é sempre produzir novas receitas: acabou o ‘lote’, ele vai repensar os sabores e criar algo novo, sempre com atenção a sazonalidade. Guilherme também planeja fazer muitas cervejas colaborativas, quer dizer, em parceria com outras cervejarias e cervejeiros nacionais e quem sabe, estrangeiros. 

Rótulos tradicionais da Goose Island serão produzidos no bar e estarão sempre disponíveis nas torneiras. É o caso da IPA (R$ 18,5), Honkers Ale (R$18,5) e da 312 Urban Wheat (R$ 17). Juntam-se a elas algumas opções de chopes de outras cervejarias pequenas de São Paulo, garimpados pelo mestre-cervejeiro, e que devem ser rotativas. O espaço ainda conta com um ‘barrel room’, uma espécie de adega com 20 barris de carvalho trazidos de Salinas (MG) que serão utilizados para futuros experimentos. 

Outro ponto alto da casa, além das cervejas, é o enorme terraço no andar de cima, ou ‘biergarten’ já batizado em português, como o jardim da cerveja. O ambiente é totalmente aberto, com vista panorâmica para as praças do Largo da Batata e com um componente extra no fim do dia: o por do sol que pode ser admirado dali, acompanhado por um chope ou um dos pratos do extenso cardápio com pegada americana. Milanesa de filé mignon com queijo finalizado com redução da cerveja Honkers, hambúrguers, fish and chips e sanduba de linguiça com cebola acervejada estão entre as opções do cardápio.

Guilherme Hoffmann. O mestre-cervejeiro responsável pelas receitas que serão fabricadas no brewpub Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O brewpud também tem uma lojinha de souvenirs, para quem quiser levar para casa copos ou camisetas impressas com o ganso da marca – é coisa de gringo, claro, mas a lojinha também vai vender as cervejas da marca, inclusive as da linha Sour Sisters (R$ 95), de 750 ml, que ainda não estavam à venda no País, além da premiada Sofie (R$ 32; 335 ml).

SERVIÇO

Goose Island Brewhouse R. Baltazar Carrasco, 191, Pinheiros.  Horário de funcionamento: 18h/1h (sáb., 12h/1h; dom., 12h/22h; fecha seg.) 

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