Dayse Paparoto abre restaurante em São Paulo e celebra sucesso pós-’MasterChef’


Com cardápio italiano contemporâneo, Paparoto é a cara da chef, que se tornou sucesso nas redes sociais anos após sua participação no reality show

Por Matheus Mans
Atualização:

Entrar no restaurante Paparoto, localizado no Complexo JK, em São Paulo, é como conhecer um pouco mais da chef que comanda o espaço, Dayse Paparoto. Afinal, tudo ali -- absolutamente tudo -- conversa com a história da chef, que se tornou querida do público após se tornar a campeã da primeira edição do reality show MasterChef Brasil Profissionais.

Levando o sobrenome da chef, o restaurante é um ambiente acolhedor. Com a proposta de ser um restaurante italiano contemporâneo, com a assinatura da chef, boa parte do ambiente faz referência ao país europeu: arcos, peônias e iluminação. Dayse, enquanto isso, passeia por ali, sempre presente, dando oi e tirando foto com pessoas ali nas mesas.

Chef Daisy Paparoto no seu restaurante Paparoto Cucina,em São Paulo Foto: Daniel Teixeira / undefined
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No cardápio, enquanto isso, percebe-se que a base realmente é italiana. Dentre outros pratos, tem ravióli de gema, ricota, espinafre com fonduta de parmesão trufada (R$ 49), cannoli com battuta di manzo com manjericão, raspas de limão siciliano, azeitona preta, grana padano e alcaparras (R$ 68) e, de comer rezando, sacottini de queijo de cabra com nozes, manteiga de sálvia, fonduta de grana padano e figos frescos e mel trufado (R$ 96).

Mas lembra quando falamos que entrar no Paparoto é como conhecer um pouco mais da chef? Isso fica evidente no cardápio, que dá algumas escapadas criativas do que é uma cozinha italiana contemporânea óbvia. Tem uma interessante e bem servida releitura do bife wellington (R$ 148) e, na sobremesa, Dayse brinca com a criatividade até dos clientes, com um saboroso tiramisú que, no topo de uma árvore de chocolate, leva algodão doce (R$ 56).

“É uma comida que eu gosto de fazer”, diz Dayse ao Paladar. “É um restaurante italiano do meu jeito. Então não vem me encher o saco que não é pra fazer carbonara desse jeito. O meu carbonara é assim e pronto. É um restaurante italiano do meu jeito, com meus olhos. O cardápio tem coisas clássicas, mas não do jeito de sempre. É o restaurante da Dayse”.

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Dayse: trabalho dia e noite

O Paparoto abriu as portas em dezembro de 2022. Na época, a vencedora do MasterChef Profissionais acreditou que o começo seria calmo -- afinal, as pessoas estavam viajando, era época de festas e achou que, com isso, daria para ir sentido toda a movimentação do restaurante aos poucos. Mas não foi assim: a movimentação no restaurante superou todas as expectativas da chef. 500 pessoas na primeira semana e 1,6 mil na segunda semana. Precisou até contratar mais gente, passando de 23 funcionários na cozinha para 27.

“Tô ficando direto aqui no restaurante, dia e noite, supervisionando esse começo”, conta a chef ao Paladar. Muito disso vem, também, do sucesso que persiste mesmo seis anos depois de sua vitória celebrada no Brasil todo -- desbancando o que o público, na época, viu como um forte machismo contra a então concorrente do reality show. No TikTok, por exemplo, vira e mexe aparecem vídeos da época. Um deles tem mais de 300 mil curtidas.

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“Descobri faz pouco tempo que sou trend no TikTok. E eu não tinha conta no TikTok. É maluco isso, né?”, questiona Dayse, aos risos. Ela, afinal, nunca esperou fazer tanto sucesso. Nascida em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, Daisy saiu aos 19 anos de casa para vir para São Paulo para trabalhar em restaurantes. Deu certo: trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Hotel Fasano, além do Due Cuochi.

Quando entrou no MasterChef Profissionais, confessa que não tinha grandes aspirações naquele momento. “Queria entrar pra ver se, com o prêmio do programa, conseguia pagar o meu apartamento”, diz Dayse, sempre franca e direto ao ponto. “Depois vi o que iria virar”.

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Como ficou a Dayse depois do ‘MasterChef Profissionais’?

Sempre quando é questionada sobre o que aconteceu no MasterChef Profissionais, com uma parte dos participantes desacreditando sua jornada e seu potencial, Dayse deixa claro que isso não abalou, de forma alguma, sua autoestima. Hoje, ela mantém essa visão.

“Como a gente sabe quem a gente é, eu sei quem eu sou. Já viu uma criança brigando com o pai? Fica falando ‘seu feio’. Já viu um adulto chorar por causa disso? Não. É isso”, diz a chef. “Eu sei quem eu sou. Só deixo as pessoas mudarem quem eu sou se elas forem relevantes. É diferente você chamar a atenção de um líder seu, alguém acima de você. Mas agora de alguém que nem sabe quem é você, que nem caminhou com você? Então é isso: eu sei quem eu sou. Eu e Deus. Vou acreditar em um Zé Mané? Não vou sofrer por isso”.

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Ambiente do restaurante Paparoto Cucina da chef Daisy Paparoto Foto: Daniel Teixeira / undefined

Além disso, ela reafirma: a jornada no MasterChef ajuda muito pouco com a experiência de, agora, ter seu próprio restaurante. “Não tem nada a ver com a rotina do restaurante”, explica Dayse Paparoto. “O que eu percebo, hoje, é como o programa me ajudou a gerenciar a minha mente. É muita pressão e a gente precisa se focar ali para a fazer o que a gente realmente sabe. Aprendi a ter inteligência emocional. Além disso, fiquei conhecida mais fácil. As pessoas só me conheciam no meu ambiente gastronômico. Agora, me conhecem de outros lugares. Me reconheceram até no aeroporto de Bali. É uma doideira”.

Entrar no restaurante Paparoto, localizado no Complexo JK, em São Paulo, é como conhecer um pouco mais da chef que comanda o espaço, Dayse Paparoto. Afinal, tudo ali -- absolutamente tudo -- conversa com a história da chef, que se tornou querida do público após se tornar a campeã da primeira edição do reality show MasterChef Brasil Profissionais.

Levando o sobrenome da chef, o restaurante é um ambiente acolhedor. Com a proposta de ser um restaurante italiano contemporâneo, com a assinatura da chef, boa parte do ambiente faz referência ao país europeu: arcos, peônias e iluminação. Dayse, enquanto isso, passeia por ali, sempre presente, dando oi e tirando foto com pessoas ali nas mesas.

Chef Daisy Paparoto no seu restaurante Paparoto Cucina,em São Paulo Foto: Daniel Teixeira / undefined

No cardápio, enquanto isso, percebe-se que a base realmente é italiana. Dentre outros pratos, tem ravióli de gema, ricota, espinafre com fonduta de parmesão trufada (R$ 49), cannoli com battuta di manzo com manjericão, raspas de limão siciliano, azeitona preta, grana padano e alcaparras (R$ 68) e, de comer rezando, sacottini de queijo de cabra com nozes, manteiga de sálvia, fonduta de grana padano e figos frescos e mel trufado (R$ 96).

Mas lembra quando falamos que entrar no Paparoto é como conhecer um pouco mais da chef? Isso fica evidente no cardápio, que dá algumas escapadas criativas do que é uma cozinha italiana contemporânea óbvia. Tem uma interessante e bem servida releitura do bife wellington (R$ 148) e, na sobremesa, Dayse brinca com a criatividade até dos clientes, com um saboroso tiramisú que, no topo de uma árvore de chocolate, leva algodão doce (R$ 56).

“É uma comida que eu gosto de fazer”, diz Dayse ao Paladar. “É um restaurante italiano do meu jeito. Então não vem me encher o saco que não é pra fazer carbonara desse jeito. O meu carbonara é assim e pronto. É um restaurante italiano do meu jeito, com meus olhos. O cardápio tem coisas clássicas, mas não do jeito de sempre. É o restaurante da Dayse”.

Dayse: trabalho dia e noite

O Paparoto abriu as portas em dezembro de 2022. Na época, a vencedora do MasterChef Profissionais acreditou que o começo seria calmo -- afinal, as pessoas estavam viajando, era época de festas e achou que, com isso, daria para ir sentido toda a movimentação do restaurante aos poucos. Mas não foi assim: a movimentação no restaurante superou todas as expectativas da chef. 500 pessoas na primeira semana e 1,6 mil na segunda semana. Precisou até contratar mais gente, passando de 23 funcionários na cozinha para 27.

“Tô ficando direto aqui no restaurante, dia e noite, supervisionando esse começo”, conta a chef ao Paladar. Muito disso vem, também, do sucesso que persiste mesmo seis anos depois de sua vitória celebrada no Brasil todo -- desbancando o que o público, na época, viu como um forte machismo contra a então concorrente do reality show. No TikTok, por exemplo, vira e mexe aparecem vídeos da época. Um deles tem mais de 300 mil curtidas.

“Descobri faz pouco tempo que sou trend no TikTok. E eu não tinha conta no TikTok. É maluco isso, né?”, questiona Dayse, aos risos. Ela, afinal, nunca esperou fazer tanto sucesso. Nascida em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, Daisy saiu aos 19 anos de casa para vir para São Paulo para trabalhar em restaurantes. Deu certo: trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Hotel Fasano, além do Due Cuochi.

Quando entrou no MasterChef Profissionais, confessa que não tinha grandes aspirações naquele momento. “Queria entrar pra ver se, com o prêmio do programa, conseguia pagar o meu apartamento”, diz Dayse, sempre franca e direto ao ponto. “Depois vi o que iria virar”.

Como ficou a Dayse depois do ‘MasterChef Profissionais’?

Sempre quando é questionada sobre o que aconteceu no MasterChef Profissionais, com uma parte dos participantes desacreditando sua jornada e seu potencial, Dayse deixa claro que isso não abalou, de forma alguma, sua autoestima. Hoje, ela mantém essa visão.

“Como a gente sabe quem a gente é, eu sei quem eu sou. Já viu uma criança brigando com o pai? Fica falando ‘seu feio’. Já viu um adulto chorar por causa disso? Não. É isso”, diz a chef. “Eu sei quem eu sou. Só deixo as pessoas mudarem quem eu sou se elas forem relevantes. É diferente você chamar a atenção de um líder seu, alguém acima de você. Mas agora de alguém que nem sabe quem é você, que nem caminhou com você? Então é isso: eu sei quem eu sou. Eu e Deus. Vou acreditar em um Zé Mané? Não vou sofrer por isso”.

Ambiente do restaurante Paparoto Cucina da chef Daisy Paparoto Foto: Daniel Teixeira / undefined

Além disso, ela reafirma: a jornada no MasterChef ajuda muito pouco com a experiência de, agora, ter seu próprio restaurante. “Não tem nada a ver com a rotina do restaurante”, explica Dayse Paparoto. “O que eu percebo, hoje, é como o programa me ajudou a gerenciar a minha mente. É muita pressão e a gente precisa se focar ali para a fazer o que a gente realmente sabe. Aprendi a ter inteligência emocional. Além disso, fiquei conhecida mais fácil. As pessoas só me conheciam no meu ambiente gastronômico. Agora, me conhecem de outros lugares. Me reconheceram até no aeroporto de Bali. É uma doideira”.

Entrar no restaurante Paparoto, localizado no Complexo JK, em São Paulo, é como conhecer um pouco mais da chef que comanda o espaço, Dayse Paparoto. Afinal, tudo ali -- absolutamente tudo -- conversa com a história da chef, que se tornou querida do público após se tornar a campeã da primeira edição do reality show MasterChef Brasil Profissionais.

Levando o sobrenome da chef, o restaurante é um ambiente acolhedor. Com a proposta de ser um restaurante italiano contemporâneo, com a assinatura da chef, boa parte do ambiente faz referência ao país europeu: arcos, peônias e iluminação. Dayse, enquanto isso, passeia por ali, sempre presente, dando oi e tirando foto com pessoas ali nas mesas.

Chef Daisy Paparoto no seu restaurante Paparoto Cucina,em São Paulo Foto: Daniel Teixeira / undefined

No cardápio, enquanto isso, percebe-se que a base realmente é italiana. Dentre outros pratos, tem ravióli de gema, ricota, espinafre com fonduta de parmesão trufada (R$ 49), cannoli com battuta di manzo com manjericão, raspas de limão siciliano, azeitona preta, grana padano e alcaparras (R$ 68) e, de comer rezando, sacottini de queijo de cabra com nozes, manteiga de sálvia, fonduta de grana padano e figos frescos e mel trufado (R$ 96).

Mas lembra quando falamos que entrar no Paparoto é como conhecer um pouco mais da chef? Isso fica evidente no cardápio, que dá algumas escapadas criativas do que é uma cozinha italiana contemporânea óbvia. Tem uma interessante e bem servida releitura do bife wellington (R$ 148) e, na sobremesa, Dayse brinca com a criatividade até dos clientes, com um saboroso tiramisú que, no topo de uma árvore de chocolate, leva algodão doce (R$ 56).

“É uma comida que eu gosto de fazer”, diz Dayse ao Paladar. “É um restaurante italiano do meu jeito. Então não vem me encher o saco que não é pra fazer carbonara desse jeito. O meu carbonara é assim e pronto. É um restaurante italiano do meu jeito, com meus olhos. O cardápio tem coisas clássicas, mas não do jeito de sempre. É o restaurante da Dayse”.

Dayse: trabalho dia e noite

O Paparoto abriu as portas em dezembro de 2022. Na época, a vencedora do MasterChef Profissionais acreditou que o começo seria calmo -- afinal, as pessoas estavam viajando, era época de festas e achou que, com isso, daria para ir sentido toda a movimentação do restaurante aos poucos. Mas não foi assim: a movimentação no restaurante superou todas as expectativas da chef. 500 pessoas na primeira semana e 1,6 mil na segunda semana. Precisou até contratar mais gente, passando de 23 funcionários na cozinha para 27.

“Tô ficando direto aqui no restaurante, dia e noite, supervisionando esse começo”, conta a chef ao Paladar. Muito disso vem, também, do sucesso que persiste mesmo seis anos depois de sua vitória celebrada no Brasil todo -- desbancando o que o público, na época, viu como um forte machismo contra a então concorrente do reality show. No TikTok, por exemplo, vira e mexe aparecem vídeos da época. Um deles tem mais de 300 mil curtidas.

“Descobri faz pouco tempo que sou trend no TikTok. E eu não tinha conta no TikTok. É maluco isso, né?”, questiona Dayse, aos risos. Ela, afinal, nunca esperou fazer tanto sucesso. Nascida em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, Daisy saiu aos 19 anos de casa para vir para São Paulo para trabalhar em restaurantes. Deu certo: trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Hotel Fasano, além do Due Cuochi.

Quando entrou no MasterChef Profissionais, confessa que não tinha grandes aspirações naquele momento. “Queria entrar pra ver se, com o prêmio do programa, conseguia pagar o meu apartamento”, diz Dayse, sempre franca e direto ao ponto. “Depois vi o que iria virar”.

Como ficou a Dayse depois do ‘MasterChef Profissionais’?

Sempre quando é questionada sobre o que aconteceu no MasterChef Profissionais, com uma parte dos participantes desacreditando sua jornada e seu potencial, Dayse deixa claro que isso não abalou, de forma alguma, sua autoestima. Hoje, ela mantém essa visão.

“Como a gente sabe quem a gente é, eu sei quem eu sou. Já viu uma criança brigando com o pai? Fica falando ‘seu feio’. Já viu um adulto chorar por causa disso? Não. É isso”, diz a chef. “Eu sei quem eu sou. Só deixo as pessoas mudarem quem eu sou se elas forem relevantes. É diferente você chamar a atenção de um líder seu, alguém acima de você. Mas agora de alguém que nem sabe quem é você, que nem caminhou com você? Então é isso: eu sei quem eu sou. Eu e Deus. Vou acreditar em um Zé Mané? Não vou sofrer por isso”.

Ambiente do restaurante Paparoto Cucina da chef Daisy Paparoto Foto: Daniel Teixeira / undefined

Além disso, ela reafirma: a jornada no MasterChef ajuda muito pouco com a experiência de, agora, ter seu próprio restaurante. “Não tem nada a ver com a rotina do restaurante”, explica Dayse Paparoto. “O que eu percebo, hoje, é como o programa me ajudou a gerenciar a minha mente. É muita pressão e a gente precisa se focar ali para a fazer o que a gente realmente sabe. Aprendi a ter inteligência emocional. Além disso, fiquei conhecida mais fácil. As pessoas só me conheciam no meu ambiente gastronômico. Agora, me conhecem de outros lugares. Me reconheceram até no aeroporto de Bali. É uma doideira”.

Entrar no restaurante Paparoto, localizado no Complexo JK, em São Paulo, é como conhecer um pouco mais da chef que comanda o espaço, Dayse Paparoto. Afinal, tudo ali -- absolutamente tudo -- conversa com a história da chef, que se tornou querida do público após se tornar a campeã da primeira edição do reality show MasterChef Brasil Profissionais.

Levando o sobrenome da chef, o restaurante é um ambiente acolhedor. Com a proposta de ser um restaurante italiano contemporâneo, com a assinatura da chef, boa parte do ambiente faz referência ao país europeu: arcos, peônias e iluminação. Dayse, enquanto isso, passeia por ali, sempre presente, dando oi e tirando foto com pessoas ali nas mesas.

Chef Daisy Paparoto no seu restaurante Paparoto Cucina,em São Paulo Foto: Daniel Teixeira / undefined

No cardápio, enquanto isso, percebe-se que a base realmente é italiana. Dentre outros pratos, tem ravióli de gema, ricota, espinafre com fonduta de parmesão trufada (R$ 49), cannoli com battuta di manzo com manjericão, raspas de limão siciliano, azeitona preta, grana padano e alcaparras (R$ 68) e, de comer rezando, sacottini de queijo de cabra com nozes, manteiga de sálvia, fonduta de grana padano e figos frescos e mel trufado (R$ 96).

Mas lembra quando falamos que entrar no Paparoto é como conhecer um pouco mais da chef? Isso fica evidente no cardápio, que dá algumas escapadas criativas do que é uma cozinha italiana contemporânea óbvia. Tem uma interessante e bem servida releitura do bife wellington (R$ 148) e, na sobremesa, Dayse brinca com a criatividade até dos clientes, com um saboroso tiramisú que, no topo de uma árvore de chocolate, leva algodão doce (R$ 56).

“É uma comida que eu gosto de fazer”, diz Dayse ao Paladar. “É um restaurante italiano do meu jeito. Então não vem me encher o saco que não é pra fazer carbonara desse jeito. O meu carbonara é assim e pronto. É um restaurante italiano do meu jeito, com meus olhos. O cardápio tem coisas clássicas, mas não do jeito de sempre. É o restaurante da Dayse”.

Dayse: trabalho dia e noite

O Paparoto abriu as portas em dezembro de 2022. Na época, a vencedora do MasterChef Profissionais acreditou que o começo seria calmo -- afinal, as pessoas estavam viajando, era época de festas e achou que, com isso, daria para ir sentido toda a movimentação do restaurante aos poucos. Mas não foi assim: a movimentação no restaurante superou todas as expectativas da chef. 500 pessoas na primeira semana e 1,6 mil na segunda semana. Precisou até contratar mais gente, passando de 23 funcionários na cozinha para 27.

“Tô ficando direto aqui no restaurante, dia e noite, supervisionando esse começo”, conta a chef ao Paladar. Muito disso vem, também, do sucesso que persiste mesmo seis anos depois de sua vitória celebrada no Brasil todo -- desbancando o que o público, na época, viu como um forte machismo contra a então concorrente do reality show. No TikTok, por exemplo, vira e mexe aparecem vídeos da época. Um deles tem mais de 300 mil curtidas.

“Descobri faz pouco tempo que sou trend no TikTok. E eu não tinha conta no TikTok. É maluco isso, né?”, questiona Dayse, aos risos. Ela, afinal, nunca esperou fazer tanto sucesso. Nascida em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, Daisy saiu aos 19 anos de casa para vir para São Paulo para trabalhar em restaurantes. Deu certo: trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Hotel Fasano, além do Due Cuochi.

Quando entrou no MasterChef Profissionais, confessa que não tinha grandes aspirações naquele momento. “Queria entrar pra ver se, com o prêmio do programa, conseguia pagar o meu apartamento”, diz Dayse, sempre franca e direto ao ponto. “Depois vi o que iria virar”.

Como ficou a Dayse depois do ‘MasterChef Profissionais’?

Sempre quando é questionada sobre o que aconteceu no MasterChef Profissionais, com uma parte dos participantes desacreditando sua jornada e seu potencial, Dayse deixa claro que isso não abalou, de forma alguma, sua autoestima. Hoje, ela mantém essa visão.

“Como a gente sabe quem a gente é, eu sei quem eu sou. Já viu uma criança brigando com o pai? Fica falando ‘seu feio’. Já viu um adulto chorar por causa disso? Não. É isso”, diz a chef. “Eu sei quem eu sou. Só deixo as pessoas mudarem quem eu sou se elas forem relevantes. É diferente você chamar a atenção de um líder seu, alguém acima de você. Mas agora de alguém que nem sabe quem é você, que nem caminhou com você? Então é isso: eu sei quem eu sou. Eu e Deus. Vou acreditar em um Zé Mané? Não vou sofrer por isso”.

Ambiente do restaurante Paparoto Cucina da chef Daisy Paparoto Foto: Daniel Teixeira / undefined

Além disso, ela reafirma: a jornada no MasterChef ajuda muito pouco com a experiência de, agora, ter seu próprio restaurante. “Não tem nada a ver com a rotina do restaurante”, explica Dayse Paparoto. “O que eu percebo, hoje, é como o programa me ajudou a gerenciar a minha mente. É muita pressão e a gente precisa se focar ali para a fazer o que a gente realmente sabe. Aprendi a ter inteligência emocional. Além disso, fiquei conhecida mais fácil. As pessoas só me conheciam no meu ambiente gastronômico. Agora, me conhecem de outros lugares. Me reconheceram até no aeroporto de Bali. É uma doideira”.

Entrar no restaurante Paparoto, localizado no Complexo JK, em São Paulo, é como conhecer um pouco mais da chef que comanda o espaço, Dayse Paparoto. Afinal, tudo ali -- absolutamente tudo -- conversa com a história da chef, que se tornou querida do público após se tornar a campeã da primeira edição do reality show MasterChef Brasil Profissionais.

Levando o sobrenome da chef, o restaurante é um ambiente acolhedor. Com a proposta de ser um restaurante italiano contemporâneo, com a assinatura da chef, boa parte do ambiente faz referência ao país europeu: arcos, peônias e iluminação. Dayse, enquanto isso, passeia por ali, sempre presente, dando oi e tirando foto com pessoas ali nas mesas.

Chef Daisy Paparoto no seu restaurante Paparoto Cucina,em São Paulo Foto: Daniel Teixeira / undefined

No cardápio, enquanto isso, percebe-se que a base realmente é italiana. Dentre outros pratos, tem ravióli de gema, ricota, espinafre com fonduta de parmesão trufada (R$ 49), cannoli com battuta di manzo com manjericão, raspas de limão siciliano, azeitona preta, grana padano e alcaparras (R$ 68) e, de comer rezando, sacottini de queijo de cabra com nozes, manteiga de sálvia, fonduta de grana padano e figos frescos e mel trufado (R$ 96).

Mas lembra quando falamos que entrar no Paparoto é como conhecer um pouco mais da chef? Isso fica evidente no cardápio, que dá algumas escapadas criativas do que é uma cozinha italiana contemporânea óbvia. Tem uma interessante e bem servida releitura do bife wellington (R$ 148) e, na sobremesa, Dayse brinca com a criatividade até dos clientes, com um saboroso tiramisú que, no topo de uma árvore de chocolate, leva algodão doce (R$ 56).

“É uma comida que eu gosto de fazer”, diz Dayse ao Paladar. “É um restaurante italiano do meu jeito. Então não vem me encher o saco que não é pra fazer carbonara desse jeito. O meu carbonara é assim e pronto. É um restaurante italiano do meu jeito, com meus olhos. O cardápio tem coisas clássicas, mas não do jeito de sempre. É o restaurante da Dayse”.

Dayse: trabalho dia e noite

O Paparoto abriu as portas em dezembro de 2022. Na época, a vencedora do MasterChef Profissionais acreditou que o começo seria calmo -- afinal, as pessoas estavam viajando, era época de festas e achou que, com isso, daria para ir sentido toda a movimentação do restaurante aos poucos. Mas não foi assim: a movimentação no restaurante superou todas as expectativas da chef. 500 pessoas na primeira semana e 1,6 mil na segunda semana. Precisou até contratar mais gente, passando de 23 funcionários na cozinha para 27.

“Tô ficando direto aqui no restaurante, dia e noite, supervisionando esse começo”, conta a chef ao Paladar. Muito disso vem, também, do sucesso que persiste mesmo seis anos depois de sua vitória celebrada no Brasil todo -- desbancando o que o público, na época, viu como um forte machismo contra a então concorrente do reality show. No TikTok, por exemplo, vira e mexe aparecem vídeos da época. Um deles tem mais de 300 mil curtidas.

“Descobri faz pouco tempo que sou trend no TikTok. E eu não tinha conta no TikTok. É maluco isso, né?”, questiona Dayse, aos risos. Ela, afinal, nunca esperou fazer tanto sucesso. Nascida em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, Daisy saiu aos 19 anos de casa para vir para São Paulo para trabalhar em restaurantes. Deu certo: trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Hotel Fasano, além do Due Cuochi.

Quando entrou no MasterChef Profissionais, confessa que não tinha grandes aspirações naquele momento. “Queria entrar pra ver se, com o prêmio do programa, conseguia pagar o meu apartamento”, diz Dayse, sempre franca e direto ao ponto. “Depois vi o que iria virar”.

Como ficou a Dayse depois do ‘MasterChef Profissionais’?

Sempre quando é questionada sobre o que aconteceu no MasterChef Profissionais, com uma parte dos participantes desacreditando sua jornada e seu potencial, Dayse deixa claro que isso não abalou, de forma alguma, sua autoestima. Hoje, ela mantém essa visão.

“Como a gente sabe quem a gente é, eu sei quem eu sou. Já viu uma criança brigando com o pai? Fica falando ‘seu feio’. Já viu um adulto chorar por causa disso? Não. É isso”, diz a chef. “Eu sei quem eu sou. Só deixo as pessoas mudarem quem eu sou se elas forem relevantes. É diferente você chamar a atenção de um líder seu, alguém acima de você. Mas agora de alguém que nem sabe quem é você, que nem caminhou com você? Então é isso: eu sei quem eu sou. Eu e Deus. Vou acreditar em um Zé Mané? Não vou sofrer por isso”.

Ambiente do restaurante Paparoto Cucina da chef Daisy Paparoto Foto: Daniel Teixeira / undefined

Além disso, ela reafirma: a jornada no MasterChef ajuda muito pouco com a experiência de, agora, ter seu próprio restaurante. “Não tem nada a ver com a rotina do restaurante”, explica Dayse Paparoto. “O que eu percebo, hoje, é como o programa me ajudou a gerenciar a minha mente. É muita pressão e a gente precisa se focar ali para a fazer o que a gente realmente sabe. Aprendi a ter inteligência emocional. Além disso, fiquei conhecida mais fácil. As pessoas só me conheciam no meu ambiente gastronômico. Agora, me conhecem de outros lugares. Me reconheceram até no aeroporto de Bali. É uma doideira”.

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