Onde tomar chope bem tirado em SP: oito bares tradicionais na cidade


Os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade - e a bebida continua fazendo sucesso mesmo com a onda das cervejas artesanais

Por Pedro Marques

Apesar da concorrência com os rótulos artesanais que invadiram bares e prateleiras de mercados, o chope geladinho, com colarinho na medida, continua fazendo a alegria dos paulistanos.

Chope gelado ainda resiste às cervejas artesanais Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É fácil entender o porquê: ao contrário da cerveja engarrafada, que é pasteurizada, o chope sai direto do tanque para o barril. Sua validade é menor, mas tem a vantagem de ser mais leve e um pouco menos amargo.

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Outro motivo é que os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade. Alguns deles foram abertos décadas atrás e foram pontos de encontro de celebridades, intelectuais e políticos. Selecionamos seis deles que são marcos da história da cidade.

Bar Brahma

Instalado desde 1948 na esquina mais famosa de São Paulo, na Ipiranga com a São João, o Bar Brahma ficou fechado por alguns anos na década de 1990, mudou de nome e resgatou a identidade original em 2001. O chope vem com colarinho cremoso (350 ml, R$ 9,90) e o cardápio é bem variado, com petiscos, sanduíches, pratos tradicionais (bacalhau à braz), grelhados e até pizzas. Tem shows de MPB praticamente todos os dias; clique aqui para conferir a programação.

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Onde: Av. São João, 677, Centro, 2039-1250. 11h30/01h (6ª e sáb., 11h30/2h; dom., 11h30/0h) 

Bar Brahma Foto: Werther Santana/Estadão

 

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Bar do Juarez 

O chope claro (300 ml, R$ 8,70) sempre foi o forte da casa, bem como a picanha fatiada servida no réchaud (R$ 119,90, alho torrado, farofa, pão italiano e vinagrete) e a feijoada servida aos sábados.

Onde: Av. Jurema, 324, Moema, 5052-4449. 17h/1h (sáb., dom., e fer., 12h/1h)

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Bar Dois Irmãos

O orgulho do bar fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza é a chopeira que está lá desde sua inauguração, em 1958, e é a mais antiga da cidade em funcionamento. O Bar Dois Irmãos quase fechou nos anos 2000, mas foi recomprado por clientes fiéis, que continuam servindo a bebida bem gelada (300 ml, R$ 9). O cardápio tem petiscos alemães e outros como linguiça de cordeiro com coalhada fresca.

Onde: R. Demóstenes, 55, Campo Belo, 5093-1927. 4ª a 6ª, 17h/21h (3º, 17h/23h; sáb., 12h/0h; dom., 15h/23h) 

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Bar Léo

A casa tem 80 anos e foi referência em chope bem tirado (350 ml, R$ 9,40) por muito tempo. Em 2012, foi fechado pela polícia por enganar os clientes e vender uma marca de cerveja diferente da anunciada. Pouco tempo depois foi comprado pela Ambev, que deu uma levantada no lugar, mas manteve o mesmo clima. A boa imagem logo foi recuperada e hoje o Bar Léo tem duas filiais: uma na Vila Madalena e outra no Centro do Rio de Janeiro.

Onde: R. Aurora, 100, Centro, 3221-0247. 11/21h (2ª, 11h/20h30; sáb., 10h/18h; dom., fechado) 

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Bar do Léo, na rua Aurora Foto: Felipe Rau/Estadão

 

Filial

A chopeira congelada por fora recebe os clientes, que vão bebendo e petiscando até de madrugada, em meio a caricaturas de músicos brasileiros como Pixinguinha e Tom Jobim. Pouca coisa mudou nos 20 anos do Filial: além do chope (300 ml, R$ 8,90), agora vende cerveja em garrafa e fecha um pouco mais cedo, lá pelas 3h. O caldinho de feijão (R$ 15) e a porção de bolinhos de arroz (R$ 30,50) estão entre os beliscos mais pedidos.

Onde: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, 3813-9226. 16h30/3h30 (6ª, 16h30/4h30; sáb., 12h/4h30; dom., 12h/2h) 

Bar Filial, na Vila Madalena Foto: Maristela Martins

 

Original

Aberto em 1996, lançou a moda de bares de inspiração carioca na cidade, com piso xadrez, mesinhas de madeira e chope bem gelado. O tradicional é da Brahma (240ml, R$ 9,20), mas o Original também aderiu à onda das cervejas especiais – no andar de cima está o Câmara Fria, que trabalha com uma seleção da cervejaria mineira Wäls.Para matar a fome, tem balcão de acepipes e vários petiscos no cardápio.

Onde: R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. 17h/1h (5ª, 17h/2h; 6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h/21h)

 

Veloso

As coxinhas (R$ 33) e caipirinhas criativas (jabuticaba e tangerina com pimenta dedo-de-moça, entre outras, a partir de R$ 20) costumam ser bem mais lembradas pelos clientes do Veloso, que desde 2005 fazem grandes filas para conseguir uma mesa. Nos dias mais quentes, porém, é o chope servido em tulipa (300 ml, R$ 8,50) que mata a sede. O lendário barman Souza deixou o balcão no ano passado e abriu seu próprio bar, o Esquina do Souza, na Pompeia.

Onde: R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, 5572-0254. 17h30/0h30 (sáb., 12h30/0h30; dom., 16h/22h30; seg., fechado) 

Coxinhas do Veloso Foto: Veloso

Genuíno 

Desde 2000 na Joaquim Távora, uma das principais ruas gastronômicas da Vila Mariana, ficou conhecido pelo chope bem tirado (300 ml, R$ 9,40) e pelo jardim com teto retrátil nos fundos, que fica lotado nos dias mais quentes. Para comer, clássicos de boteco como bolinhos de arroz (R$ 23, 6 unidades) e frango à passarinho (R$ 40).Onde: R. Joaquim Távora, 1217, Vila Mariana, 5083-4040. 17h/0h (sáb., dom., e fer., 12h/0h)

Apesar da concorrência com os rótulos artesanais que invadiram bares e prateleiras de mercados, o chope geladinho, com colarinho na medida, continua fazendo a alegria dos paulistanos.

Chope gelado ainda resiste às cervejas artesanais Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É fácil entender o porquê: ao contrário da cerveja engarrafada, que é pasteurizada, o chope sai direto do tanque para o barril. Sua validade é menor, mas tem a vantagem de ser mais leve e um pouco menos amargo.

Outro motivo é que os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade. Alguns deles foram abertos décadas atrás e foram pontos de encontro de celebridades, intelectuais e políticos. Selecionamos seis deles que são marcos da história da cidade.

Bar Brahma

Instalado desde 1948 na esquina mais famosa de São Paulo, na Ipiranga com a São João, o Bar Brahma ficou fechado por alguns anos na década de 1990, mudou de nome e resgatou a identidade original em 2001. O chope vem com colarinho cremoso (350 ml, R$ 9,90) e o cardápio é bem variado, com petiscos, sanduíches, pratos tradicionais (bacalhau à braz), grelhados e até pizzas. Tem shows de MPB praticamente todos os dias; clique aqui para conferir a programação.

Onde: Av. São João, 677, Centro, 2039-1250. 11h30/01h (6ª e sáb., 11h30/2h; dom., 11h30/0h) 

Bar Brahma Foto: Werther Santana/Estadão

 

Bar do Juarez 

O chope claro (300 ml, R$ 8,70) sempre foi o forte da casa, bem como a picanha fatiada servida no réchaud (R$ 119,90, alho torrado, farofa, pão italiano e vinagrete) e a feijoada servida aos sábados.

Onde: Av. Jurema, 324, Moema, 5052-4449. 17h/1h (sáb., dom., e fer., 12h/1h)

Bar Dois Irmãos

O orgulho do bar fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza é a chopeira que está lá desde sua inauguração, em 1958, e é a mais antiga da cidade em funcionamento. O Bar Dois Irmãos quase fechou nos anos 2000, mas foi recomprado por clientes fiéis, que continuam servindo a bebida bem gelada (300 ml, R$ 9). O cardápio tem petiscos alemães e outros como linguiça de cordeiro com coalhada fresca.

Onde: R. Demóstenes, 55, Campo Belo, 5093-1927. 4ª a 6ª, 17h/21h (3º, 17h/23h; sáb., 12h/0h; dom., 15h/23h) 

Bar Léo

A casa tem 80 anos e foi referência em chope bem tirado (350 ml, R$ 9,40) por muito tempo. Em 2012, foi fechado pela polícia por enganar os clientes e vender uma marca de cerveja diferente da anunciada. Pouco tempo depois foi comprado pela Ambev, que deu uma levantada no lugar, mas manteve o mesmo clima. A boa imagem logo foi recuperada e hoje o Bar Léo tem duas filiais: uma na Vila Madalena e outra no Centro do Rio de Janeiro.

Onde: R. Aurora, 100, Centro, 3221-0247. 11/21h (2ª, 11h/20h30; sáb., 10h/18h; dom., fechado) 

Bar do Léo, na rua Aurora Foto: Felipe Rau/Estadão

 

Filial

A chopeira congelada por fora recebe os clientes, que vão bebendo e petiscando até de madrugada, em meio a caricaturas de músicos brasileiros como Pixinguinha e Tom Jobim. Pouca coisa mudou nos 20 anos do Filial: além do chope (300 ml, R$ 8,90), agora vende cerveja em garrafa e fecha um pouco mais cedo, lá pelas 3h. O caldinho de feijão (R$ 15) e a porção de bolinhos de arroz (R$ 30,50) estão entre os beliscos mais pedidos.

Onde: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, 3813-9226. 16h30/3h30 (6ª, 16h30/4h30; sáb., 12h/4h30; dom., 12h/2h) 

Bar Filial, na Vila Madalena Foto: Maristela Martins

 

Original

Aberto em 1996, lançou a moda de bares de inspiração carioca na cidade, com piso xadrez, mesinhas de madeira e chope bem gelado. O tradicional é da Brahma (240ml, R$ 9,20), mas o Original também aderiu à onda das cervejas especiais – no andar de cima está o Câmara Fria, que trabalha com uma seleção da cervejaria mineira Wäls.Para matar a fome, tem balcão de acepipes e vários petiscos no cardápio.

Onde: R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. 17h/1h (5ª, 17h/2h; 6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h/21h)

 

Veloso

As coxinhas (R$ 33) e caipirinhas criativas (jabuticaba e tangerina com pimenta dedo-de-moça, entre outras, a partir de R$ 20) costumam ser bem mais lembradas pelos clientes do Veloso, que desde 2005 fazem grandes filas para conseguir uma mesa. Nos dias mais quentes, porém, é o chope servido em tulipa (300 ml, R$ 8,50) que mata a sede. O lendário barman Souza deixou o balcão no ano passado e abriu seu próprio bar, o Esquina do Souza, na Pompeia.

Onde: R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, 5572-0254. 17h30/0h30 (sáb., 12h30/0h30; dom., 16h/22h30; seg., fechado) 

Coxinhas do Veloso Foto: Veloso

Genuíno 

Desde 2000 na Joaquim Távora, uma das principais ruas gastronômicas da Vila Mariana, ficou conhecido pelo chope bem tirado (300 ml, R$ 9,40) e pelo jardim com teto retrátil nos fundos, que fica lotado nos dias mais quentes. Para comer, clássicos de boteco como bolinhos de arroz (R$ 23, 6 unidades) e frango à passarinho (R$ 40).Onde: R. Joaquim Távora, 1217, Vila Mariana, 5083-4040. 17h/0h (sáb., dom., e fer., 12h/0h)

Apesar da concorrência com os rótulos artesanais que invadiram bares e prateleiras de mercados, o chope geladinho, com colarinho na medida, continua fazendo a alegria dos paulistanos.

Chope gelado ainda resiste às cervejas artesanais Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É fácil entender o porquê: ao contrário da cerveja engarrafada, que é pasteurizada, o chope sai direto do tanque para o barril. Sua validade é menor, mas tem a vantagem de ser mais leve e um pouco menos amargo.

Outro motivo é que os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade. Alguns deles foram abertos décadas atrás e foram pontos de encontro de celebridades, intelectuais e políticos. Selecionamos seis deles que são marcos da história da cidade.

Bar Brahma

Instalado desde 1948 na esquina mais famosa de São Paulo, na Ipiranga com a São João, o Bar Brahma ficou fechado por alguns anos na década de 1990, mudou de nome e resgatou a identidade original em 2001. O chope vem com colarinho cremoso (350 ml, R$ 9,90) e o cardápio é bem variado, com petiscos, sanduíches, pratos tradicionais (bacalhau à braz), grelhados e até pizzas. Tem shows de MPB praticamente todos os dias; clique aqui para conferir a programação.

Onde: Av. São João, 677, Centro, 2039-1250. 11h30/01h (6ª e sáb., 11h30/2h; dom., 11h30/0h) 

Bar Brahma Foto: Werther Santana/Estadão

 

Bar do Juarez 

O chope claro (300 ml, R$ 8,70) sempre foi o forte da casa, bem como a picanha fatiada servida no réchaud (R$ 119,90, alho torrado, farofa, pão italiano e vinagrete) e a feijoada servida aos sábados.

Onde: Av. Jurema, 324, Moema, 5052-4449. 17h/1h (sáb., dom., e fer., 12h/1h)

Bar Dois Irmãos

O orgulho do bar fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza é a chopeira que está lá desde sua inauguração, em 1958, e é a mais antiga da cidade em funcionamento. O Bar Dois Irmãos quase fechou nos anos 2000, mas foi recomprado por clientes fiéis, que continuam servindo a bebida bem gelada (300 ml, R$ 9). O cardápio tem petiscos alemães e outros como linguiça de cordeiro com coalhada fresca.

Onde: R. Demóstenes, 55, Campo Belo, 5093-1927. 4ª a 6ª, 17h/21h (3º, 17h/23h; sáb., 12h/0h; dom., 15h/23h) 

Bar Léo

A casa tem 80 anos e foi referência em chope bem tirado (350 ml, R$ 9,40) por muito tempo. Em 2012, foi fechado pela polícia por enganar os clientes e vender uma marca de cerveja diferente da anunciada. Pouco tempo depois foi comprado pela Ambev, que deu uma levantada no lugar, mas manteve o mesmo clima. A boa imagem logo foi recuperada e hoje o Bar Léo tem duas filiais: uma na Vila Madalena e outra no Centro do Rio de Janeiro.

Onde: R. Aurora, 100, Centro, 3221-0247. 11/21h (2ª, 11h/20h30; sáb., 10h/18h; dom., fechado) 

Bar do Léo, na rua Aurora Foto: Felipe Rau/Estadão

 

Filial

A chopeira congelada por fora recebe os clientes, que vão bebendo e petiscando até de madrugada, em meio a caricaturas de músicos brasileiros como Pixinguinha e Tom Jobim. Pouca coisa mudou nos 20 anos do Filial: além do chope (300 ml, R$ 8,90), agora vende cerveja em garrafa e fecha um pouco mais cedo, lá pelas 3h. O caldinho de feijão (R$ 15) e a porção de bolinhos de arroz (R$ 30,50) estão entre os beliscos mais pedidos.

Onde: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, 3813-9226. 16h30/3h30 (6ª, 16h30/4h30; sáb., 12h/4h30; dom., 12h/2h) 

Bar Filial, na Vila Madalena Foto: Maristela Martins

 

Original

Aberto em 1996, lançou a moda de bares de inspiração carioca na cidade, com piso xadrez, mesinhas de madeira e chope bem gelado. O tradicional é da Brahma (240ml, R$ 9,20), mas o Original também aderiu à onda das cervejas especiais – no andar de cima está o Câmara Fria, que trabalha com uma seleção da cervejaria mineira Wäls.Para matar a fome, tem balcão de acepipes e vários petiscos no cardápio.

Onde: R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. 17h/1h (5ª, 17h/2h; 6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h/21h)

 

Veloso

As coxinhas (R$ 33) e caipirinhas criativas (jabuticaba e tangerina com pimenta dedo-de-moça, entre outras, a partir de R$ 20) costumam ser bem mais lembradas pelos clientes do Veloso, que desde 2005 fazem grandes filas para conseguir uma mesa. Nos dias mais quentes, porém, é o chope servido em tulipa (300 ml, R$ 8,50) que mata a sede. O lendário barman Souza deixou o balcão no ano passado e abriu seu próprio bar, o Esquina do Souza, na Pompeia.

Onde: R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, 5572-0254. 17h30/0h30 (sáb., 12h30/0h30; dom., 16h/22h30; seg., fechado) 

Coxinhas do Veloso Foto: Veloso

Genuíno 

Desde 2000 na Joaquim Távora, uma das principais ruas gastronômicas da Vila Mariana, ficou conhecido pelo chope bem tirado (300 ml, R$ 9,40) e pelo jardim com teto retrátil nos fundos, que fica lotado nos dias mais quentes. Para comer, clássicos de boteco como bolinhos de arroz (R$ 23, 6 unidades) e frango à passarinho (R$ 40).Onde: R. Joaquim Távora, 1217, Vila Mariana, 5083-4040. 17h/0h (sáb., dom., e fer., 12h/0h)

Apesar da concorrência com os rótulos artesanais que invadiram bares e prateleiras de mercados, o chope geladinho, com colarinho na medida, continua fazendo a alegria dos paulistanos.

Chope gelado ainda resiste às cervejas artesanais Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É fácil entender o porquê: ao contrário da cerveja engarrafada, que é pasteurizada, o chope sai direto do tanque para o barril. Sua validade é menor, mas tem a vantagem de ser mais leve e um pouco menos amargo.

Outro motivo é que os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade. Alguns deles foram abertos décadas atrás e foram pontos de encontro de celebridades, intelectuais e políticos. Selecionamos seis deles que são marcos da história da cidade.

Bar Brahma

Instalado desde 1948 na esquina mais famosa de São Paulo, na Ipiranga com a São João, o Bar Brahma ficou fechado por alguns anos na década de 1990, mudou de nome e resgatou a identidade original em 2001. O chope vem com colarinho cremoso (350 ml, R$ 9,90) e o cardápio é bem variado, com petiscos, sanduíches, pratos tradicionais (bacalhau à braz), grelhados e até pizzas. Tem shows de MPB praticamente todos os dias; clique aqui para conferir a programação.

Onde: Av. São João, 677, Centro, 2039-1250. 11h30/01h (6ª e sáb., 11h30/2h; dom., 11h30/0h) 

Bar Brahma Foto: Werther Santana/Estadão

 

Bar do Juarez 

O chope claro (300 ml, R$ 8,70) sempre foi o forte da casa, bem como a picanha fatiada servida no réchaud (R$ 119,90, alho torrado, farofa, pão italiano e vinagrete) e a feijoada servida aos sábados.

Onde: Av. Jurema, 324, Moema, 5052-4449. 17h/1h (sáb., dom., e fer., 12h/1h)

Bar Dois Irmãos

O orgulho do bar fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza é a chopeira que está lá desde sua inauguração, em 1958, e é a mais antiga da cidade em funcionamento. O Bar Dois Irmãos quase fechou nos anos 2000, mas foi recomprado por clientes fiéis, que continuam servindo a bebida bem gelada (300 ml, R$ 9). O cardápio tem petiscos alemães e outros como linguiça de cordeiro com coalhada fresca.

Onde: R. Demóstenes, 55, Campo Belo, 5093-1927. 4ª a 6ª, 17h/21h (3º, 17h/23h; sáb., 12h/0h; dom., 15h/23h) 

Bar Léo

A casa tem 80 anos e foi referência em chope bem tirado (350 ml, R$ 9,40) por muito tempo. Em 2012, foi fechado pela polícia por enganar os clientes e vender uma marca de cerveja diferente da anunciada. Pouco tempo depois foi comprado pela Ambev, que deu uma levantada no lugar, mas manteve o mesmo clima. A boa imagem logo foi recuperada e hoje o Bar Léo tem duas filiais: uma na Vila Madalena e outra no Centro do Rio de Janeiro.

Onde: R. Aurora, 100, Centro, 3221-0247. 11/21h (2ª, 11h/20h30; sáb., 10h/18h; dom., fechado) 

Bar do Léo, na rua Aurora Foto: Felipe Rau/Estadão

 

Filial

A chopeira congelada por fora recebe os clientes, que vão bebendo e petiscando até de madrugada, em meio a caricaturas de músicos brasileiros como Pixinguinha e Tom Jobim. Pouca coisa mudou nos 20 anos do Filial: além do chope (300 ml, R$ 8,90), agora vende cerveja em garrafa e fecha um pouco mais cedo, lá pelas 3h. O caldinho de feijão (R$ 15) e a porção de bolinhos de arroz (R$ 30,50) estão entre os beliscos mais pedidos.

Onde: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, 3813-9226. 16h30/3h30 (6ª, 16h30/4h30; sáb., 12h/4h30; dom., 12h/2h) 

Bar Filial, na Vila Madalena Foto: Maristela Martins

 

Original

Aberto em 1996, lançou a moda de bares de inspiração carioca na cidade, com piso xadrez, mesinhas de madeira e chope bem gelado. O tradicional é da Brahma (240ml, R$ 9,20), mas o Original também aderiu à onda das cervejas especiais – no andar de cima está o Câmara Fria, que trabalha com uma seleção da cervejaria mineira Wäls.Para matar a fome, tem balcão de acepipes e vários petiscos no cardápio.

Onde: R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. 17h/1h (5ª, 17h/2h; 6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h/21h)

 

Veloso

As coxinhas (R$ 33) e caipirinhas criativas (jabuticaba e tangerina com pimenta dedo-de-moça, entre outras, a partir de R$ 20) costumam ser bem mais lembradas pelos clientes do Veloso, que desde 2005 fazem grandes filas para conseguir uma mesa. Nos dias mais quentes, porém, é o chope servido em tulipa (300 ml, R$ 8,50) que mata a sede. O lendário barman Souza deixou o balcão no ano passado e abriu seu próprio bar, o Esquina do Souza, na Pompeia.

Onde: R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, 5572-0254. 17h30/0h30 (sáb., 12h30/0h30; dom., 16h/22h30; seg., fechado) 

Coxinhas do Veloso Foto: Veloso

Genuíno 

Desde 2000 na Joaquim Távora, uma das principais ruas gastronômicas da Vila Mariana, ficou conhecido pelo chope bem tirado (300 ml, R$ 9,40) e pelo jardim com teto retrátil nos fundos, que fica lotado nos dias mais quentes. Para comer, clássicos de boteco como bolinhos de arroz (R$ 23, 6 unidades) e frango à passarinho (R$ 40).Onde: R. Joaquim Távora, 1217, Vila Mariana, 5083-4040. 17h/0h (sáb., dom., e fer., 12h/0h)

Apesar da concorrência com os rótulos artesanais que invadiram bares e prateleiras de mercados, o chope geladinho, com colarinho na medida, continua fazendo a alegria dos paulistanos.

Chope gelado ainda resiste às cervejas artesanais Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É fácil entender o porquê: ao contrário da cerveja engarrafada, que é pasteurizada, o chope sai direto do tanque para o barril. Sua validade é menor, mas tem a vantagem de ser mais leve e um pouco menos amargo.

Outro motivo é que os bares de chope mais antigos estão enraizados na cultura da cidade. Alguns deles foram abertos décadas atrás e foram pontos de encontro de celebridades, intelectuais e políticos. Selecionamos seis deles que são marcos da história da cidade.

Bar Brahma

Instalado desde 1948 na esquina mais famosa de São Paulo, na Ipiranga com a São João, o Bar Brahma ficou fechado por alguns anos na década de 1990, mudou de nome e resgatou a identidade original em 2001. O chope vem com colarinho cremoso (350 ml, R$ 9,90) e o cardápio é bem variado, com petiscos, sanduíches, pratos tradicionais (bacalhau à braz), grelhados e até pizzas. Tem shows de MPB praticamente todos os dias; clique aqui para conferir a programação.

Onde: Av. São João, 677, Centro, 2039-1250. 11h30/01h (6ª e sáb., 11h30/2h; dom., 11h30/0h) 

Bar Brahma Foto: Werther Santana/Estadão

 

Bar do Juarez 

O chope claro (300 ml, R$ 8,70) sempre foi o forte da casa, bem como a picanha fatiada servida no réchaud (R$ 119,90, alho torrado, farofa, pão italiano e vinagrete) e a feijoada servida aos sábados.

Onde: Av. Jurema, 324, Moema, 5052-4449. 17h/1h (sáb., dom., e fer., 12h/1h)

Bar Dois Irmãos

O orgulho do bar fundado pelos irmãos portugueses José e Manuel de Souza é a chopeira que está lá desde sua inauguração, em 1958, e é a mais antiga da cidade em funcionamento. O Bar Dois Irmãos quase fechou nos anos 2000, mas foi recomprado por clientes fiéis, que continuam servindo a bebida bem gelada (300 ml, R$ 9). O cardápio tem petiscos alemães e outros como linguiça de cordeiro com coalhada fresca.

Onde: R. Demóstenes, 55, Campo Belo, 5093-1927. 4ª a 6ª, 17h/21h (3º, 17h/23h; sáb., 12h/0h; dom., 15h/23h) 

Bar Léo

A casa tem 80 anos e foi referência em chope bem tirado (350 ml, R$ 9,40) por muito tempo. Em 2012, foi fechado pela polícia por enganar os clientes e vender uma marca de cerveja diferente da anunciada. Pouco tempo depois foi comprado pela Ambev, que deu uma levantada no lugar, mas manteve o mesmo clima. A boa imagem logo foi recuperada e hoje o Bar Léo tem duas filiais: uma na Vila Madalena e outra no Centro do Rio de Janeiro.

Onde: R. Aurora, 100, Centro, 3221-0247. 11/21h (2ª, 11h/20h30; sáb., 10h/18h; dom., fechado) 

Bar do Léo, na rua Aurora Foto: Felipe Rau/Estadão

 

Filial

A chopeira congelada por fora recebe os clientes, que vão bebendo e petiscando até de madrugada, em meio a caricaturas de músicos brasileiros como Pixinguinha e Tom Jobim. Pouca coisa mudou nos 20 anos do Filial: além do chope (300 ml, R$ 8,90), agora vende cerveja em garrafa e fecha um pouco mais cedo, lá pelas 3h. O caldinho de feijão (R$ 15) e a porção de bolinhos de arroz (R$ 30,50) estão entre os beliscos mais pedidos.

Onde: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, 3813-9226. 16h30/3h30 (6ª, 16h30/4h30; sáb., 12h/4h30; dom., 12h/2h) 

Bar Filial, na Vila Madalena Foto: Maristela Martins

 

Original

Aberto em 1996, lançou a moda de bares de inspiração carioca na cidade, com piso xadrez, mesinhas de madeira e chope bem gelado. O tradicional é da Brahma (240ml, R$ 9,20), mas o Original também aderiu à onda das cervejas especiais – no andar de cima está o Câmara Fria, que trabalha com uma seleção da cervejaria mineira Wäls.Para matar a fome, tem balcão de acepipes e vários petiscos no cardápio.

Onde: R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. 17h/1h (5ª, 17h/2h; 6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h/21h)

 

Veloso

As coxinhas (R$ 33) e caipirinhas criativas (jabuticaba e tangerina com pimenta dedo-de-moça, entre outras, a partir de R$ 20) costumam ser bem mais lembradas pelos clientes do Veloso, que desde 2005 fazem grandes filas para conseguir uma mesa. Nos dias mais quentes, porém, é o chope servido em tulipa (300 ml, R$ 8,50) que mata a sede. O lendário barman Souza deixou o balcão no ano passado e abriu seu próprio bar, o Esquina do Souza, na Pompeia.

Onde: R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, 5572-0254. 17h30/0h30 (sáb., 12h30/0h30; dom., 16h/22h30; seg., fechado) 

Coxinhas do Veloso Foto: Veloso

Genuíno 

Desde 2000 na Joaquim Távora, uma das principais ruas gastronômicas da Vila Mariana, ficou conhecido pelo chope bem tirado (300 ml, R$ 9,40) e pelo jardim com teto retrátil nos fundos, que fica lotado nos dias mais quentes. Para comer, clássicos de boteco como bolinhos de arroz (R$ 23, 6 unidades) e frango à passarinho (R$ 40).Onde: R. Joaquim Távora, 1217, Vila Mariana, 5083-4040. 17h/0h (sáb., dom., e fer., 12h/0h)

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