É para comer ou para beber?


Nova carta de drinks do Imakay destaca receitas e destilados do Japão

Por Fernanda Meneguetti

Em um Itaim meio lado B, onde não se aglomeram restaurantes, bares e startups, a casa nascida em Campo Grande aglomera sozinha faria limers desde sua abertura, em 2019. Apesar de já ter sido chamada de nipo-peruana, nikkei e até latina, imaniza comensais por equilibrar “mar e fogo, hashi e talher”. Agora, mais do que nunca, quer atrai-los também pela coquetelaria.

Para isso, o Imakay conta com as criações de Kevin Cavalcante: “Incluí 14 novos coquetéis na carta que não só destacam o uso de destilados japoneses, como dialogam com o próprio menu do restaurante”. O diálogo é às vezes direto. No Nippon (R$ 44), por exemplo, o bartender partiu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio para decorar a taça e para desenvolver um xarope salgado que realça o sabor umami do drink.

O coquetel Nippon nasceu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio da casa Foto: Tales Hidequi
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Já no sunomono sour (R$ 42), usou a clássica saladinha de pepino para protagonizar um coquetel de espuma cremosa à base do gim da casa, fat washing (técnica de maceração de gorduras em um destilado) de óleo de gergelim, licor umeshu, limão e Angostura, enquanto o Akai Chi (R$ 48) é uma interpretação gastronômica de bloody mary com awamori (bebida mais consumida no Japão, obtida a partir de cevada, batata doce ou arroz), suco de tomate, limão, jamón de atum, karasumi (ova curada de tainha) e picles de tomatinho cereja.

Salvo exceções, caso do Matsuri (R$ 48) que, inspirado na margarita, leva shochu, tequila infusionada com pimenta-de-cheiro, Cointreau, limão e sal de katsuobushi com Campari, trata-se de receitas de baixo teor alcoólico, dessas perigosas, pois convidam sempre a mais um golinho...

Saitama, drink do Imakay Foto: Tales Hidequi
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Prova cabal é o Hana (R$ 46) que, embora mescle saquê e vodca, é dominado pelos aromas de lichia, limão-siciliano e licor de flor de sabugueiro. Um drink leve e floral que concorre diretamente pelo posto de saideira com ele, é o Saitama (R$ 69). Servido num chawan, é refrescante e levemente adocicado graças a combinação de saquê espumante, sorbet artesanal do single malt Talisker e flozinhas comestíveis.

Imakay

R. Urussuí, 330, Itaim Bibi. Seg. e ter., das 12h às 15h e das 19h às 23h; qua. a sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h30 às 16h e das 19h à 0h. Tel.: 11 3078-7786

Em um Itaim meio lado B, onde não se aglomeram restaurantes, bares e startups, a casa nascida em Campo Grande aglomera sozinha faria limers desde sua abertura, em 2019. Apesar de já ter sido chamada de nipo-peruana, nikkei e até latina, imaniza comensais por equilibrar “mar e fogo, hashi e talher”. Agora, mais do que nunca, quer atrai-los também pela coquetelaria.

Para isso, o Imakay conta com as criações de Kevin Cavalcante: “Incluí 14 novos coquetéis na carta que não só destacam o uso de destilados japoneses, como dialogam com o próprio menu do restaurante”. O diálogo é às vezes direto. No Nippon (R$ 44), por exemplo, o bartender partiu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio para decorar a taça e para desenvolver um xarope salgado que realça o sabor umami do drink.

O coquetel Nippon nasceu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio da casa Foto: Tales Hidequi

Já no sunomono sour (R$ 42), usou a clássica saladinha de pepino para protagonizar um coquetel de espuma cremosa à base do gim da casa, fat washing (técnica de maceração de gorduras em um destilado) de óleo de gergelim, licor umeshu, limão e Angostura, enquanto o Akai Chi (R$ 48) é uma interpretação gastronômica de bloody mary com awamori (bebida mais consumida no Japão, obtida a partir de cevada, batata doce ou arroz), suco de tomate, limão, jamón de atum, karasumi (ova curada de tainha) e picles de tomatinho cereja.

Salvo exceções, caso do Matsuri (R$ 48) que, inspirado na margarita, leva shochu, tequila infusionada com pimenta-de-cheiro, Cointreau, limão e sal de katsuobushi com Campari, trata-se de receitas de baixo teor alcoólico, dessas perigosas, pois convidam sempre a mais um golinho...

Saitama, drink do Imakay Foto: Tales Hidequi

Prova cabal é o Hana (R$ 46) que, embora mescle saquê e vodca, é dominado pelos aromas de lichia, limão-siciliano e licor de flor de sabugueiro. Um drink leve e floral que concorre diretamente pelo posto de saideira com ele, é o Saitama (R$ 69). Servido num chawan, é refrescante e levemente adocicado graças a combinação de saquê espumante, sorbet artesanal do single malt Talisker e flozinhas comestíveis.

Imakay

R. Urussuí, 330, Itaim Bibi. Seg. e ter., das 12h às 15h e das 19h às 23h; qua. a sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h30 às 16h e das 19h à 0h. Tel.: 11 3078-7786

Em um Itaim meio lado B, onde não se aglomeram restaurantes, bares e startups, a casa nascida em Campo Grande aglomera sozinha faria limers desde sua abertura, em 2019. Apesar de já ter sido chamada de nipo-peruana, nikkei e até latina, imaniza comensais por equilibrar “mar e fogo, hashi e talher”. Agora, mais do que nunca, quer atrai-los também pela coquetelaria.

Para isso, o Imakay conta com as criações de Kevin Cavalcante: “Incluí 14 novos coquetéis na carta que não só destacam o uso de destilados japoneses, como dialogam com o próprio menu do restaurante”. O diálogo é às vezes direto. No Nippon (R$ 44), por exemplo, o bartender partiu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio para decorar a taça e para desenvolver um xarope salgado que realça o sabor umami do drink.

O coquetel Nippon nasceu do pó de nori e katsuobushi salpicado no sonho de polvo (R$ 24) do cardápio da casa Foto: Tales Hidequi

Já no sunomono sour (R$ 42), usou a clássica saladinha de pepino para protagonizar um coquetel de espuma cremosa à base do gim da casa, fat washing (técnica de maceração de gorduras em um destilado) de óleo de gergelim, licor umeshu, limão e Angostura, enquanto o Akai Chi (R$ 48) é uma interpretação gastronômica de bloody mary com awamori (bebida mais consumida no Japão, obtida a partir de cevada, batata doce ou arroz), suco de tomate, limão, jamón de atum, karasumi (ova curada de tainha) e picles de tomatinho cereja.

Salvo exceções, caso do Matsuri (R$ 48) que, inspirado na margarita, leva shochu, tequila infusionada com pimenta-de-cheiro, Cointreau, limão e sal de katsuobushi com Campari, trata-se de receitas de baixo teor alcoólico, dessas perigosas, pois convidam sempre a mais um golinho...

Saitama, drink do Imakay Foto: Tales Hidequi

Prova cabal é o Hana (R$ 46) que, embora mescle saquê e vodca, é dominado pelos aromas de lichia, limão-siciliano e licor de flor de sabugueiro. Um drink leve e floral que concorre diretamente pelo posto de saideira com ele, é o Saitama (R$ 69). Servido num chawan, é refrescante e levemente adocicado graças a combinação de saquê espumante, sorbet artesanal do single malt Talisker e flozinhas comestíveis.

Imakay

R. Urussuí, 330, Itaim Bibi. Seg. e ter., das 12h às 15h e das 19h às 23h; qua. a sex., das 12h às 15h e das 19h à 0h; sáb., das 12h30 às 16h e das 19h à 0h. Tel.: 11 3078-7786

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