Fica aí: Komah, agora, sem lista de espera


Restaurante coreano na Barra Funda. conhecido pelas logas filas, estreia no delivery. Confira avaliação

Por Patrícia Ferraz

O Komah, na Barra Funda, nunca foi programa para qualquer um. E isso não tem nada a ver com o nível de pimenta dos pratos ou a qualidade de sua comida coreana– que é a melhor e a mais autoral da cidade.

O problema no restaurante do Paulo Shin, em tempos normais, é a disputa pelos 34 lugares do salão. Dependendo da hora, você nem consegue pôr o nome na lista de espera, tem de voltar outro dia.

Pois agora é possível pedir em casa quase todo o cardápio. E você não vai ter dificuldade para entrar no clima da casa porque eles mandam até os jogos americanos de papel pardo com escritos em coreano e o hashi, chamado de jeotgarak. Separe uns potinhos e aqueça a comida no microondas (sim, ele está quase sendo eleito o utensílio-símbolo do delivery da quarentena). Nem pense em buscar K-Pop no Spotify, a música no Komah é variada e bem boa.

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Komah em casa. Banquete para dividir Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O arroz de kimchi com omelete é obrigatório, chama-se kimchi bokumpab, o arroz é temperado com kimchi e molho de pimenta fermentado, leva também alho, glace de porco, manteiga e óleo de gergelim. Ele é salteado e enformado. Por cima do arroz vem o famoso omelete cremoso do Shin (famoso, mesmo, ele já fez em vários programas de TV e treinou cozinheiros de vários restaurantes no preparo do seu omelete fofo e levíssimo, tem vídeo aqui de como fazer).

Fiquei na dúvida se viajaria bem, mas chegou impecável. Montadinho. Ah, a pasta de acelga fermentada e apimentada, kimchi, é feita pela mãe de Shin, que nasceu na Coreia.

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Outro clássico da culinária coreana que você tem que provar é o bibimpap, um arroz com alga, legumes, beef jerky e pasta de pimenta fermentada. Por cima, vem um ovo cozido a 63 graus (a gema fica gelificada, uma consistência muito particular).

Outra boa pedida é galbi jim (R$ 50), a costela bovina com molho shoyu (torça para sobrar para fazer um sanduíche). A pancetta assada e glaceada, samgiopsal (R$ 68), é para os fortes – com um molho agridoce apimentadíssimo. Desista se não tiver tolerância à pimenta.

Se quiser fazer a refeição aos costumes, encomende também uma seleção de banchan, as pequenas porções que vão para o centro da mesa, tem broto de soja, abobrinha, bardana, manjubinha, salada de nabo e tofu. Cada porção custa R$ 9.

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O que fez falta? Identificar potinhos com molhos, foi tão difícil que não consegui usar um deles.

Ficha de avaliação 

Restaurante: Komah

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Quando pedir: Para um jantar especial

Tipo de entrega: Ifood ou take out no restaurante (pedido pelo Goomergo)

Funcionamento: De terça a sábado, das 16h às 22h

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Tamanho das porções: Bem servidas, mas individuais. Peça vários pratos e compartilhe. O melhor: Sabor excepcional. O Pior: Falta identificação nos potes de molhos e acompanhamentos e é difícil saber qual usar em que prato. 

Embalagens: Térmicas, de boa qualidade. 

Como aquecer: Micro-ondas por 1 minuto e meio.

O Komah, na Barra Funda, nunca foi programa para qualquer um. E isso não tem nada a ver com o nível de pimenta dos pratos ou a qualidade de sua comida coreana– que é a melhor e a mais autoral da cidade.

O problema no restaurante do Paulo Shin, em tempos normais, é a disputa pelos 34 lugares do salão. Dependendo da hora, você nem consegue pôr o nome na lista de espera, tem de voltar outro dia.

Pois agora é possível pedir em casa quase todo o cardápio. E você não vai ter dificuldade para entrar no clima da casa porque eles mandam até os jogos americanos de papel pardo com escritos em coreano e o hashi, chamado de jeotgarak. Separe uns potinhos e aqueça a comida no microondas (sim, ele está quase sendo eleito o utensílio-símbolo do delivery da quarentena). Nem pense em buscar K-Pop no Spotify, a música no Komah é variada e bem boa.

Komah em casa. Banquete para dividir Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O arroz de kimchi com omelete é obrigatório, chama-se kimchi bokumpab, o arroz é temperado com kimchi e molho de pimenta fermentado, leva também alho, glace de porco, manteiga e óleo de gergelim. Ele é salteado e enformado. Por cima do arroz vem o famoso omelete cremoso do Shin (famoso, mesmo, ele já fez em vários programas de TV e treinou cozinheiros de vários restaurantes no preparo do seu omelete fofo e levíssimo, tem vídeo aqui de como fazer).

Fiquei na dúvida se viajaria bem, mas chegou impecável. Montadinho. Ah, a pasta de acelga fermentada e apimentada, kimchi, é feita pela mãe de Shin, que nasceu na Coreia.

Outro clássico da culinária coreana que você tem que provar é o bibimpap, um arroz com alga, legumes, beef jerky e pasta de pimenta fermentada. Por cima, vem um ovo cozido a 63 graus (a gema fica gelificada, uma consistência muito particular).

Outra boa pedida é galbi jim (R$ 50), a costela bovina com molho shoyu (torça para sobrar para fazer um sanduíche). A pancetta assada e glaceada, samgiopsal (R$ 68), é para os fortes – com um molho agridoce apimentadíssimo. Desista se não tiver tolerância à pimenta.

Se quiser fazer a refeição aos costumes, encomende também uma seleção de banchan, as pequenas porções que vão para o centro da mesa, tem broto de soja, abobrinha, bardana, manjubinha, salada de nabo e tofu. Cada porção custa R$ 9.

O que fez falta? Identificar potinhos com molhos, foi tão difícil que não consegui usar um deles.

Ficha de avaliação 

Restaurante: Komah

Quando pedir: Para um jantar especial

Tipo de entrega: Ifood ou take out no restaurante (pedido pelo Goomergo)

Funcionamento: De terça a sábado, das 16h às 22h

Tamanho das porções: Bem servidas, mas individuais. Peça vários pratos e compartilhe. O melhor: Sabor excepcional. O Pior: Falta identificação nos potes de molhos e acompanhamentos e é difícil saber qual usar em que prato. 

Embalagens: Térmicas, de boa qualidade. 

Como aquecer: Micro-ondas por 1 minuto e meio.

O Komah, na Barra Funda, nunca foi programa para qualquer um. E isso não tem nada a ver com o nível de pimenta dos pratos ou a qualidade de sua comida coreana– que é a melhor e a mais autoral da cidade.

O problema no restaurante do Paulo Shin, em tempos normais, é a disputa pelos 34 lugares do salão. Dependendo da hora, você nem consegue pôr o nome na lista de espera, tem de voltar outro dia.

Pois agora é possível pedir em casa quase todo o cardápio. E você não vai ter dificuldade para entrar no clima da casa porque eles mandam até os jogos americanos de papel pardo com escritos em coreano e o hashi, chamado de jeotgarak. Separe uns potinhos e aqueça a comida no microondas (sim, ele está quase sendo eleito o utensílio-símbolo do delivery da quarentena). Nem pense em buscar K-Pop no Spotify, a música no Komah é variada e bem boa.

Komah em casa. Banquete para dividir Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O arroz de kimchi com omelete é obrigatório, chama-se kimchi bokumpab, o arroz é temperado com kimchi e molho de pimenta fermentado, leva também alho, glace de porco, manteiga e óleo de gergelim. Ele é salteado e enformado. Por cima do arroz vem o famoso omelete cremoso do Shin (famoso, mesmo, ele já fez em vários programas de TV e treinou cozinheiros de vários restaurantes no preparo do seu omelete fofo e levíssimo, tem vídeo aqui de como fazer).

Fiquei na dúvida se viajaria bem, mas chegou impecável. Montadinho. Ah, a pasta de acelga fermentada e apimentada, kimchi, é feita pela mãe de Shin, que nasceu na Coreia.

Outro clássico da culinária coreana que você tem que provar é o bibimpap, um arroz com alga, legumes, beef jerky e pasta de pimenta fermentada. Por cima, vem um ovo cozido a 63 graus (a gema fica gelificada, uma consistência muito particular).

Outra boa pedida é galbi jim (R$ 50), a costela bovina com molho shoyu (torça para sobrar para fazer um sanduíche). A pancetta assada e glaceada, samgiopsal (R$ 68), é para os fortes – com um molho agridoce apimentadíssimo. Desista se não tiver tolerância à pimenta.

Se quiser fazer a refeição aos costumes, encomende também uma seleção de banchan, as pequenas porções que vão para o centro da mesa, tem broto de soja, abobrinha, bardana, manjubinha, salada de nabo e tofu. Cada porção custa R$ 9.

O que fez falta? Identificar potinhos com molhos, foi tão difícil que não consegui usar um deles.

Ficha de avaliação 

Restaurante: Komah

Quando pedir: Para um jantar especial

Tipo de entrega: Ifood ou take out no restaurante (pedido pelo Goomergo)

Funcionamento: De terça a sábado, das 16h às 22h

Tamanho das porções: Bem servidas, mas individuais. Peça vários pratos e compartilhe. O melhor: Sabor excepcional. O Pior: Falta identificação nos potes de molhos e acompanhamentos e é difícil saber qual usar em que prato. 

Embalagens: Térmicas, de boa qualidade. 

Como aquecer: Micro-ondas por 1 minuto e meio.

O Komah, na Barra Funda, nunca foi programa para qualquer um. E isso não tem nada a ver com o nível de pimenta dos pratos ou a qualidade de sua comida coreana– que é a melhor e a mais autoral da cidade.

O problema no restaurante do Paulo Shin, em tempos normais, é a disputa pelos 34 lugares do salão. Dependendo da hora, você nem consegue pôr o nome na lista de espera, tem de voltar outro dia.

Pois agora é possível pedir em casa quase todo o cardápio. E você não vai ter dificuldade para entrar no clima da casa porque eles mandam até os jogos americanos de papel pardo com escritos em coreano e o hashi, chamado de jeotgarak. Separe uns potinhos e aqueça a comida no microondas (sim, ele está quase sendo eleito o utensílio-símbolo do delivery da quarentena). Nem pense em buscar K-Pop no Spotify, a música no Komah é variada e bem boa.

Komah em casa. Banquete para dividir Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O arroz de kimchi com omelete é obrigatório, chama-se kimchi bokumpab, o arroz é temperado com kimchi e molho de pimenta fermentado, leva também alho, glace de porco, manteiga e óleo de gergelim. Ele é salteado e enformado. Por cima do arroz vem o famoso omelete cremoso do Shin (famoso, mesmo, ele já fez em vários programas de TV e treinou cozinheiros de vários restaurantes no preparo do seu omelete fofo e levíssimo, tem vídeo aqui de como fazer).

Fiquei na dúvida se viajaria bem, mas chegou impecável. Montadinho. Ah, a pasta de acelga fermentada e apimentada, kimchi, é feita pela mãe de Shin, que nasceu na Coreia.

Outro clássico da culinária coreana que você tem que provar é o bibimpap, um arroz com alga, legumes, beef jerky e pasta de pimenta fermentada. Por cima, vem um ovo cozido a 63 graus (a gema fica gelificada, uma consistência muito particular).

Outra boa pedida é galbi jim (R$ 50), a costela bovina com molho shoyu (torça para sobrar para fazer um sanduíche). A pancetta assada e glaceada, samgiopsal (R$ 68), é para os fortes – com um molho agridoce apimentadíssimo. Desista se não tiver tolerância à pimenta.

Se quiser fazer a refeição aos costumes, encomende também uma seleção de banchan, as pequenas porções que vão para o centro da mesa, tem broto de soja, abobrinha, bardana, manjubinha, salada de nabo e tofu. Cada porção custa R$ 9.

O que fez falta? Identificar potinhos com molhos, foi tão difícil que não consegui usar um deles.

Ficha de avaliação 

Restaurante: Komah

Quando pedir: Para um jantar especial

Tipo de entrega: Ifood ou take out no restaurante (pedido pelo Goomergo)

Funcionamento: De terça a sábado, das 16h às 22h

Tamanho das porções: Bem servidas, mas individuais. Peça vários pratos e compartilhe. O melhor: Sabor excepcional. O Pior: Falta identificação nos potes de molhos e acompanhamentos e é difícil saber qual usar em que prato. 

Embalagens: Térmicas, de boa qualidade. 

Como aquecer: Micro-ondas por 1 minuto e meio.

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