Fica Aí: Ryo, o novo duas estrelas Michelin, em casa


Restaurante japonês que conquistou sua segunda estrela no célebre guia gastronômico, segue fechado, mas pode ser provado em casa

Por Patrícia Ferraz

Mesmo que você já tenha voltado a frequentar restaurantes, não vai conseguir lugar no balcão do Ryo, que acaba de receber a segunda estrela Michelin. E isso não tem nada a ver com o movimento estimulado pelo anúncio, na última sexta-feira (25), de que o restaurante de Edson Yamashita foi classificado com duas-estrelas na nova edição brasileira do mais célebre guia gastronômico do mundo, junto com o carioca Oteque, de Alberto Landgraf (além deles, apenas o D.O.M, de Alex Atala, tem a mesma classificação, a mais alta no País, que não tem nenhum três-estrelas estelas). Explica-se: o Ryo continua fechado ao público.

Ryo, dochef Edson Yamashita, conquistou sua segunda estrela em 2020 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

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Com apenas um balcão de oito lugares, para cumprir as novas regras sanitárias da pandemia o restaurante de cozinha japonesa poderia receber apenas duas pessoas por noite... A segunda estrela bem que está provocando os donos da casa e pode até antecipar a reabertura, mas enquanto isso não acontece, a saída é pedir delivery.

Não vou dizer que a comida é exatamente igual à que você recebe no balcão: nada se compara a ter o Edson Yamashita, um dos sushimen mais talentosos do País à sua frente, preparando, um a um, os niguiris e pratos que você vai comer. Sem contar as adaptações necessárias à viagem - seus delicadíssimos sushis de estilo Edo, tradicionalmente pequenos e pincelados, chegam sem a pincelada de shoyu “o contato prolongado durante toda a viagem encharcaria o sushi”, explica Yamashita. Ainda assim, a comida é espetacular. 

Edson Yamashita alia incrível habilidade técnica ao dom para combinar produtos, sabores, texturas. Incansável na busca à perfeição, conta que o que lhe veio à cabeça assim que recebeu a segunda estrela foi a vontade de buscar a terceira. Relaxar não está nos planos do primeiro brasileiro a se formar no Sushi Kan, a casa do mestre Sawamoto, em Tóquio, onde trabalhou por nove anos. De volta ao Brasil, assumiu o balcão do Shinzushi, no Paraíso, de sua família, e depois de sete anos, alçou voo próprio. 

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O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Budista, se apaixonou pela cozinha kaiseki, a alta gastronomia dos monges, se aprimorou nas técnicas de execução de sushis e se embrenhou pelo estudo das raízes da cozinha japonesa. Seus pratos têm delicadeza ímpar e mesmo servidos na caixinha fazem uma refeição memorável.

O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta. O chef prepara tudo sozinho.

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O zeitaku don (R$ 290) é uma caixa para iniciados que traz arroz de sushi coberto por três iguarias: atum gordo batido com cebolinha, uni (ouriço do mar) e ikura (ovas de salmão). Um show de frescor. Unadju (R$ 250) vem com arroz branco coberto com unagui, a enguia de rio deliciosamente temperada com molho tarê, levemente adocicado, conserva de acelga, nabo e tamagoyaki, a omelete macia moldada em quadradinho feita com sakê adocicado.

Tokujo (R$ 150) é a caixa de sushis, nove unidades, que variam conforme os peixes mais frescos do dia. A caixa inclui o tamagoyaki (a omelete) e seis tekka-makis, os enrolados de atum. O shoyu feito na casa é enviado em frasco à parte e as fatias de gengibre, crocantes e deliciosamente temperadas, vêm enroladas em um cone de alga, como um microtemaki.

Por fim, o Bara Tirashi (R$ 180), meu favorito. O arroz é coberto numa linda montagem: peixes variados, polvo, camarão, vieira, cubinhos de tamagoyaki (a omelete), ikura, shiitake cozido no shoyu, rabanete, nabo e conserva de pepino. Um show de sabor, visual, texturas, um prato lúdico.

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Pedir delivery de restaurante duas-estrelas é para ocasiões especiais. Ou melhor, transforma qualquer dia em uma ocasião especial.O delivery do Ryo é pelo IFood. E você pode encomendar e retirar no restaurante, no Itaim (R. Pedroso Alvarenga, 665).  

Mesmo que você já tenha voltado a frequentar restaurantes, não vai conseguir lugar no balcão do Ryo, que acaba de receber a segunda estrela Michelin. E isso não tem nada a ver com o movimento estimulado pelo anúncio, na última sexta-feira (25), de que o restaurante de Edson Yamashita foi classificado com duas-estrelas na nova edição brasileira do mais célebre guia gastronômico do mundo, junto com o carioca Oteque, de Alberto Landgraf (além deles, apenas o D.O.M, de Alex Atala, tem a mesma classificação, a mais alta no País, que não tem nenhum três-estrelas estelas). Explica-se: o Ryo continua fechado ao público.

Ryo, dochef Edson Yamashita, conquistou sua segunda estrela em 2020 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

Com apenas um balcão de oito lugares, para cumprir as novas regras sanitárias da pandemia o restaurante de cozinha japonesa poderia receber apenas duas pessoas por noite... A segunda estrela bem que está provocando os donos da casa e pode até antecipar a reabertura, mas enquanto isso não acontece, a saída é pedir delivery.

Não vou dizer que a comida é exatamente igual à que você recebe no balcão: nada se compara a ter o Edson Yamashita, um dos sushimen mais talentosos do País à sua frente, preparando, um a um, os niguiris e pratos que você vai comer. Sem contar as adaptações necessárias à viagem - seus delicadíssimos sushis de estilo Edo, tradicionalmente pequenos e pincelados, chegam sem a pincelada de shoyu “o contato prolongado durante toda a viagem encharcaria o sushi”, explica Yamashita. Ainda assim, a comida é espetacular. 

Edson Yamashita alia incrível habilidade técnica ao dom para combinar produtos, sabores, texturas. Incansável na busca à perfeição, conta que o que lhe veio à cabeça assim que recebeu a segunda estrela foi a vontade de buscar a terceira. Relaxar não está nos planos do primeiro brasileiro a se formar no Sushi Kan, a casa do mestre Sawamoto, em Tóquio, onde trabalhou por nove anos. De volta ao Brasil, assumiu o balcão do Shinzushi, no Paraíso, de sua família, e depois de sete anos, alçou voo próprio. 

O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Budista, se apaixonou pela cozinha kaiseki, a alta gastronomia dos monges, se aprimorou nas técnicas de execução de sushis e se embrenhou pelo estudo das raízes da cozinha japonesa. Seus pratos têm delicadeza ímpar e mesmo servidos na caixinha fazem uma refeição memorável.

O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta. O chef prepara tudo sozinho.

O zeitaku don (R$ 290) é uma caixa para iniciados que traz arroz de sushi coberto por três iguarias: atum gordo batido com cebolinha, uni (ouriço do mar) e ikura (ovas de salmão). Um show de frescor. Unadju (R$ 250) vem com arroz branco coberto com unagui, a enguia de rio deliciosamente temperada com molho tarê, levemente adocicado, conserva de acelga, nabo e tamagoyaki, a omelete macia moldada em quadradinho feita com sakê adocicado.

Tokujo (R$ 150) é a caixa de sushis, nove unidades, que variam conforme os peixes mais frescos do dia. A caixa inclui o tamagoyaki (a omelete) e seis tekka-makis, os enrolados de atum. O shoyu feito na casa é enviado em frasco à parte e as fatias de gengibre, crocantes e deliciosamente temperadas, vêm enroladas em um cone de alga, como um microtemaki.

Por fim, o Bara Tirashi (R$ 180), meu favorito. O arroz é coberto numa linda montagem: peixes variados, polvo, camarão, vieira, cubinhos de tamagoyaki (a omelete), ikura, shiitake cozido no shoyu, rabanete, nabo e conserva de pepino. Um show de sabor, visual, texturas, um prato lúdico.

Pedir delivery de restaurante duas-estrelas é para ocasiões especiais. Ou melhor, transforma qualquer dia em uma ocasião especial.O delivery do Ryo é pelo IFood. E você pode encomendar e retirar no restaurante, no Itaim (R. Pedroso Alvarenga, 665).  

Mesmo que você já tenha voltado a frequentar restaurantes, não vai conseguir lugar no balcão do Ryo, que acaba de receber a segunda estrela Michelin. E isso não tem nada a ver com o movimento estimulado pelo anúncio, na última sexta-feira (25), de que o restaurante de Edson Yamashita foi classificado com duas-estrelas na nova edição brasileira do mais célebre guia gastronômico do mundo, junto com o carioca Oteque, de Alberto Landgraf (além deles, apenas o D.O.M, de Alex Atala, tem a mesma classificação, a mais alta no País, que não tem nenhum três-estrelas estelas). Explica-se: o Ryo continua fechado ao público.

Ryo, dochef Edson Yamashita, conquistou sua segunda estrela em 2020 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

Com apenas um balcão de oito lugares, para cumprir as novas regras sanitárias da pandemia o restaurante de cozinha japonesa poderia receber apenas duas pessoas por noite... A segunda estrela bem que está provocando os donos da casa e pode até antecipar a reabertura, mas enquanto isso não acontece, a saída é pedir delivery.

Não vou dizer que a comida é exatamente igual à que você recebe no balcão: nada se compara a ter o Edson Yamashita, um dos sushimen mais talentosos do País à sua frente, preparando, um a um, os niguiris e pratos que você vai comer. Sem contar as adaptações necessárias à viagem - seus delicadíssimos sushis de estilo Edo, tradicionalmente pequenos e pincelados, chegam sem a pincelada de shoyu “o contato prolongado durante toda a viagem encharcaria o sushi”, explica Yamashita. Ainda assim, a comida é espetacular. 

Edson Yamashita alia incrível habilidade técnica ao dom para combinar produtos, sabores, texturas. Incansável na busca à perfeição, conta que o que lhe veio à cabeça assim que recebeu a segunda estrela foi a vontade de buscar a terceira. Relaxar não está nos planos do primeiro brasileiro a se formar no Sushi Kan, a casa do mestre Sawamoto, em Tóquio, onde trabalhou por nove anos. De volta ao Brasil, assumiu o balcão do Shinzushi, no Paraíso, de sua família, e depois de sete anos, alçou voo próprio. 

O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Budista, se apaixonou pela cozinha kaiseki, a alta gastronomia dos monges, se aprimorou nas técnicas de execução de sushis e se embrenhou pelo estudo das raízes da cozinha japonesa. Seus pratos têm delicadeza ímpar e mesmo servidos na caixinha fazem uma refeição memorável.

O delivery do Ryo tem quatro opções de pratos - eles são embalados para presente em caixinhas embrulhadas em papel de seda, com laço de fita preta. O chef prepara tudo sozinho.

O zeitaku don (R$ 290) é uma caixa para iniciados que traz arroz de sushi coberto por três iguarias: atum gordo batido com cebolinha, uni (ouriço do mar) e ikura (ovas de salmão). Um show de frescor. Unadju (R$ 250) vem com arroz branco coberto com unagui, a enguia de rio deliciosamente temperada com molho tarê, levemente adocicado, conserva de acelga, nabo e tamagoyaki, a omelete macia moldada em quadradinho feita com sakê adocicado.

Tokujo (R$ 150) é a caixa de sushis, nove unidades, que variam conforme os peixes mais frescos do dia. A caixa inclui o tamagoyaki (a omelete) e seis tekka-makis, os enrolados de atum. O shoyu feito na casa é enviado em frasco à parte e as fatias de gengibre, crocantes e deliciosamente temperadas, vêm enroladas em um cone de alga, como um microtemaki.

Por fim, o Bara Tirashi (R$ 180), meu favorito. O arroz é coberto numa linda montagem: peixes variados, polvo, camarão, vieira, cubinhos de tamagoyaki (a omelete), ikura, shiitake cozido no shoyu, rabanete, nabo e conserva de pepino. Um show de sabor, visual, texturas, um prato lúdico.

Pedir delivery de restaurante duas-estrelas é para ocasiões especiais. Ou melhor, transforma qualquer dia em uma ocasião especial.O delivery do Ryo é pelo IFood. E você pode encomendar e retirar no restaurante, no Itaim (R. Pedroso Alvarenga, 665).  

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