Guia Michelin revela novos restaurantes estrelados do Rio e de São Paulo


Os cariocas Laguiole e Oro e o paulistano Picchi entram na lista de uma estrela; categoria Bib Gourmand tem oito novos restaurantes

Por Patrícia Ferraz

O Brasil tem três novos restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. O paulistano Picchi e o carioca Oro recebem pela primeira vez a classificação de uma estrela, que conforme a célebre publicação francesa designa casas de “cozinha requintada” e que “vale conhecer”. O carioca Oro recuperou a estrela que havia perdido no ano passado, quando fechou as portas, antes da mudança de endereço e perfil. 

O Guia Michelin Rio e São Paulo 2017, que está na terceira edição e deve chegar às livrarias na próxima semana, foi apresentado numa festa concorrida, em que vários chefs premiados prepararam a comida, na noite da segunda-feira, 8, no hotel Unique, em São Paulo. Apenas um restaurante obteve duas estrelas, o paulistano D.O.M., que mantém a classificação há três anos. Nenhum restaurante brasileiro tem a cotação máxima de três estrelas, que indica um restaurante pelo qual vale viajar. 

Chefs estrelados se reúnem no fim da cerimônia do Guia Michelin, em São Paulo. Foto: Alex Silva/Estadão
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A maior movimentação neste ano foi a lista dos restaurantes de boa cozinha e bom preço, os Bib Gourmand, uma classificação à parte: são sete novas casas, começando pela Casa do Porco, em São Paulo. Também entraram na lista o Bistrot de Paris, o Più, o Tanit, o Tonton, o Niaya e o La Peruana Cevicheria. No Rio, entrou na lista o Bottega del Vino.  O único restaurante aberto que perdeu a estrela foi o Attimo, em São Paulo. O carioca Sudbrack fechou as portas, assim como o Le Pre Catelan, do Sofitel, que está fechado. Quatro restaurantes deixaram de ser considerados Bib Gourmand, os paulistanos Marcel, Sal Gastronomia e Tian, além do carioca Anna.

Os estrelados do Michelin em São Paulo e no Rio

1 | 13

Dalva e Dito, São Paulo - Uma estrela

Foto: Felipe Gonçalves/Estadão
2 | 13

Esquina Mocotó, São Paulo - Uma estrela

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
3 | 13

Fasano, São Paulo - Uma estrela

Foto: Carol Gherardi/Divulgação
4 | 13

Huto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Fábio Honda/Divulgação
5 | 13

Jun Sakamoto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Rafael Arbex/Estadão
6 | 13

Kan Suke, São Paulo - Uma estrela

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 13

Kosushi, São Paulo - Uma estrela

Foto: Iara Morselli/Divulgação
8 | 13

Tête-à-Tête, São Paulo - Uma estrela

Foto: Bruno Geraldi/Divulgação
9 | 13

Tuju, São Paulo - Uma estrela

Foto: Pedro Napolitano Prata/Divulgação
10 | 13

Eleven Rio, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Eleven Rio/Divulgação
11 | 13

Mee, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Vrebel Filmes/Divulgação
12 | 13

Olympe, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Leonardo Wen/Estadão
13 | 13

Oro, Rio de Janeiro - Uma estrela / Estreia no guia

Foto: Tomas Rangel/Divulgação

A cerimônia. Pier Paolo Picchi, que conquistou a estrela para o restaurante que leva seu nome, nos Jardins, estava radiante.“A estrela Michelin é o sonho de todo chef”, disse. “Procuro comprar os melhores produtos e tratá-los bem”, respondeu quando questionado sobre por que sua cozinha merece o reconhecimento. 

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O francês Alain Poletto, do Bistrot de Paris, disse que estava muito feliz por entrar na categoria Bib Gourmand: "É justamente o espírito e a filosofia do meu restaurante, um bistrô que quer ter comida boa, despretensiosa e de bom preço.”

O restaurante D.O.M. é o único brasileiro classificado com duas estrelas, cotação que mantém desde o lançamento do Guia Michelin no Brasil, em 2015.A cozinha de Alex Atala oferece apenasmenu-degustação de pratos feitos com produtos brasileiros, com ênfase aos amazônicos, como o pirarucu com açaí e pimenta-de-cheiro. São duas opções, o menu Optimus, com 6 ou 7 etapas custa R$ 450, sem bebida. O menu Maximus tem 11 ou 12 pratos, além do prato francês aligot, que o chef aclimatou aos queijos nacionais e segue o ritual de finalização na frente do cliente, e de duas sobremesas. Custa R$ 610, sem bebida. 

Sócio do Più, Maurício Cavalcante, disse que apenas ser mencionado no guia já seria ótimo. "Ser Bib Gourmand então é demais, muito mais do que esperávamos quando decidimos montar um pequeno restaurante há apenas dois anos.” O sócio e cozinheiro, Marcelo Laskani, disse que a entrada no guia o estimula a querer fazer melhor.

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Como foi a cerimônia do Guia Michelin 2017

1 | 6

Guia Michelin 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
2 | 6

Pier Paolo Picchi

Foto: Alex Silva/Estadão
3 | 6

Felipe Bronze

Foto: Alex Silva/Estadão
4 | 6

Thomas Troisgrois

Foto: Alex Silva/Estadão
5 | 6

Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 6

Alex Atala e Geovane Carneiro

Foto: Alex Silva/Estadão

Rodrigo Oliveira, do Esquina Mocotó, não escondia a alegria. No ano passado, o chef disse que chegou a achar que era engano ter sido classificado com uma estrela. E desta vez? “Acho que eles ficaram com vergonha de tirar a estrela”, brincou.Depois, sério, respondeu: "A gente não disfarça - uma estrela na Vila Medeiros é f... e ainda mais servindo coisas simples".

"Fico muito feliz em continuar com a estrela. Ganhar é mais fácil do que manter e estou muito feliz com o reconhecimento do nosso trabalho, mais uma vez ", comentou Flávio Miyamura, do Miya. 

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Outro que estava radiante era Oscar Bosch, do Tanit, estreante na lista dos Bib Gourmand.

Algumas ausências foram sentidas na festa do Michelin. Os chefs Jefferson e Janaína Rueda, d’A Casa do Porco e do Bar da Dona Onça, foram representados pelo filho João Pedro, que bem compenetrado foi o primeiro a subir ao palco na noite. Luca Gozzani, do Fasano, Jun Sakamoto e Tsuyoshi Murakami, do Kinoshita, também não foram à cerimônia. Mas a festa estava lotada, chefs paulistanos e cariocas compareceram em peso à melhor cerimônia de premiação dos últimos três anos.

Conheça os novos bib gourmand do Rio e de São Paulo

1 | 5

A Casa do Porco, São Paulo

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
2 | 5

Bistrot de Paris, São Paulo

Foto: Bistrot de Paris/Divulgação
3 | 5

La Peruana Cevicheria, São Paulo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
4 | 5

Tonton, São Paulo

Foto: Codo Meletti/Estadão
5 | 5

Bottega del Vino, Rio de Janeiro

Foto: Bruno de Lima/Divulgação
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O Guia e as estrelas. Criado em 1900 pelos irmãos fabricantes de pneus, André e Edouard Michelin, para ajudar motoristas a encontrar restaurantes pelas estradas, o guia era inicialmente dado como cortesia. Virou referência e ganhou prestígio no mundo inteiro. Chegou aos Estados Unidos em 2005 e à Ásia em 2007. Atualmente, sua seleção é composta por 29 guias, que cobrem 28 países em quatro continentes reúnem mais de 45 mil estabelecimentos no mundo. 

DUAS ESTRELAS

São Paulo 

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D.O.M. (Alex Atala)

UMA ESTRELA

São Paulo 

Dalva e Dito (Alex Atala e Elton Júnior) 

Esquina Mocotó (Rodrigo Oliveira)

Fasano (Luca Gozzani) 

Huto (Fábio Honda)

Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)

Kan Suke (Egashira Keisuke)

Kinoshita (Tsuyoshi Murakami)

Kosushi (George Koshoji) 

Maní (Helena Rizzo)

Picchi (Pier Paolo Picchi) - nova entrada

Tête à Tête (Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha) 

Tuju (Ivan Ralston) 

Rio de Janeiro 

Eleven Rio (Joachim Koerper)

Laguiole (Cláudio Roberto Monteiro) - nova entrada

Lasai (Rafael Costa e Silva)

Mee (Kazuo Harada)

Olympe (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)

Oro (Felipe Bronze) - nova entrada

BIB GOURMAND

São Paulo 

Antonietta Empório 

Arturito

Le Bife 

Bistrot de Paris - nova entrada 

Bona 

Brasserie Victória 

A Casa do Porco - nova entrada 

Casa Santo Antônio 

Ecully 

Jiquitaia

Manioca 

Mimo 

Miya 

Mocotó

Niaya - nova entrada

La Peruana Cevichería - nova entrada

Petí Gastronomia 

Più - nova entrada

Tanit - nova entrada 

Tartar & Co 

TonTon - nova entrada

Tordesilhas 

Zena Caffè 

Rio de Janeiro 

Artigiano 

Bottega del Vino - nova entrada

Entretapas 

Gurumê

Lima Restobar 

Miam Miam 

Oui Oui

Pomodorino 

Restô Rio 

Riso Bistrô 

/ Colaboraram Ana Paula Boni, Carla Peralva, Isabelle Moreira Lima, Renata Mesquita e Leonardo Ribeiro

O Brasil tem três novos restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. O paulistano Picchi e o carioca Oro recebem pela primeira vez a classificação de uma estrela, que conforme a célebre publicação francesa designa casas de “cozinha requintada” e que “vale conhecer”. O carioca Oro recuperou a estrela que havia perdido no ano passado, quando fechou as portas, antes da mudança de endereço e perfil. 

O Guia Michelin Rio e São Paulo 2017, que está na terceira edição e deve chegar às livrarias na próxima semana, foi apresentado numa festa concorrida, em que vários chefs premiados prepararam a comida, na noite da segunda-feira, 8, no hotel Unique, em São Paulo. Apenas um restaurante obteve duas estrelas, o paulistano D.O.M., que mantém a classificação há três anos. Nenhum restaurante brasileiro tem a cotação máxima de três estrelas, que indica um restaurante pelo qual vale viajar. 

Chefs estrelados se reúnem no fim da cerimônia do Guia Michelin, em São Paulo. Foto: Alex Silva/Estadão

A maior movimentação neste ano foi a lista dos restaurantes de boa cozinha e bom preço, os Bib Gourmand, uma classificação à parte: são sete novas casas, começando pela Casa do Porco, em São Paulo. Também entraram na lista o Bistrot de Paris, o Più, o Tanit, o Tonton, o Niaya e o La Peruana Cevicheria. No Rio, entrou na lista o Bottega del Vino.  O único restaurante aberto que perdeu a estrela foi o Attimo, em São Paulo. O carioca Sudbrack fechou as portas, assim como o Le Pre Catelan, do Sofitel, que está fechado. Quatro restaurantes deixaram de ser considerados Bib Gourmand, os paulistanos Marcel, Sal Gastronomia e Tian, além do carioca Anna.

Os estrelados do Michelin em São Paulo e no Rio

1 | 13

Dalva e Dito, São Paulo - Uma estrela

Foto: Felipe Gonçalves/Estadão
2 | 13

Esquina Mocotó, São Paulo - Uma estrela

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
3 | 13

Fasano, São Paulo - Uma estrela

Foto: Carol Gherardi/Divulgação
4 | 13

Huto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Fábio Honda/Divulgação
5 | 13

Jun Sakamoto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Rafael Arbex/Estadão
6 | 13

Kan Suke, São Paulo - Uma estrela

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 13

Kosushi, São Paulo - Uma estrela

Foto: Iara Morselli/Divulgação
8 | 13

Tête-à-Tête, São Paulo - Uma estrela

Foto: Bruno Geraldi/Divulgação
9 | 13

Tuju, São Paulo - Uma estrela

Foto: Pedro Napolitano Prata/Divulgação
10 | 13

Eleven Rio, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Eleven Rio/Divulgação
11 | 13

Mee, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Vrebel Filmes/Divulgação
12 | 13

Olympe, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Leonardo Wen/Estadão
13 | 13

Oro, Rio de Janeiro - Uma estrela / Estreia no guia

Foto: Tomas Rangel/Divulgação

A cerimônia. Pier Paolo Picchi, que conquistou a estrela para o restaurante que leva seu nome, nos Jardins, estava radiante.“A estrela Michelin é o sonho de todo chef”, disse. “Procuro comprar os melhores produtos e tratá-los bem”, respondeu quando questionado sobre por que sua cozinha merece o reconhecimento. 

O francês Alain Poletto, do Bistrot de Paris, disse que estava muito feliz por entrar na categoria Bib Gourmand: "É justamente o espírito e a filosofia do meu restaurante, um bistrô que quer ter comida boa, despretensiosa e de bom preço.”

O restaurante D.O.M. é o único brasileiro classificado com duas estrelas, cotação que mantém desde o lançamento do Guia Michelin no Brasil, em 2015.A cozinha de Alex Atala oferece apenasmenu-degustação de pratos feitos com produtos brasileiros, com ênfase aos amazônicos, como o pirarucu com açaí e pimenta-de-cheiro. São duas opções, o menu Optimus, com 6 ou 7 etapas custa R$ 450, sem bebida. O menu Maximus tem 11 ou 12 pratos, além do prato francês aligot, que o chef aclimatou aos queijos nacionais e segue o ritual de finalização na frente do cliente, e de duas sobremesas. Custa R$ 610, sem bebida. 

Sócio do Più, Maurício Cavalcante, disse que apenas ser mencionado no guia já seria ótimo. "Ser Bib Gourmand então é demais, muito mais do que esperávamos quando decidimos montar um pequeno restaurante há apenas dois anos.” O sócio e cozinheiro, Marcelo Laskani, disse que a entrada no guia o estimula a querer fazer melhor.

Como foi a cerimônia do Guia Michelin 2017

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Guia Michelin 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
2 | 6

Pier Paolo Picchi

Foto: Alex Silva/Estadão
3 | 6

Felipe Bronze

Foto: Alex Silva/Estadão
4 | 6

Thomas Troisgrois

Foto: Alex Silva/Estadão
5 | 6

Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha

Foto: Alex Silva/Estadão
6 | 6

Alex Atala e Geovane Carneiro

Foto: Alex Silva/Estadão

Rodrigo Oliveira, do Esquina Mocotó, não escondia a alegria. No ano passado, o chef disse que chegou a achar que era engano ter sido classificado com uma estrela. E desta vez? “Acho que eles ficaram com vergonha de tirar a estrela”, brincou.Depois, sério, respondeu: "A gente não disfarça - uma estrela na Vila Medeiros é f... e ainda mais servindo coisas simples".

"Fico muito feliz em continuar com a estrela. Ganhar é mais fácil do que manter e estou muito feliz com o reconhecimento do nosso trabalho, mais uma vez ", comentou Flávio Miyamura, do Miya. 

Outro que estava radiante era Oscar Bosch, do Tanit, estreante na lista dos Bib Gourmand.

Algumas ausências foram sentidas na festa do Michelin. Os chefs Jefferson e Janaína Rueda, d’A Casa do Porco e do Bar da Dona Onça, foram representados pelo filho João Pedro, que bem compenetrado foi o primeiro a subir ao palco na noite. Luca Gozzani, do Fasano, Jun Sakamoto e Tsuyoshi Murakami, do Kinoshita, também não foram à cerimônia. Mas a festa estava lotada, chefs paulistanos e cariocas compareceram em peso à melhor cerimônia de premiação dos últimos três anos.

Conheça os novos bib gourmand do Rio e de São Paulo

1 | 5

A Casa do Porco, São Paulo

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
2 | 5

Bistrot de Paris, São Paulo

Foto: Bistrot de Paris/Divulgação
3 | 5

La Peruana Cevicheria, São Paulo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
4 | 5

Tonton, São Paulo

Foto: Codo Meletti/Estadão
5 | 5

Bottega del Vino, Rio de Janeiro

Foto: Bruno de Lima/Divulgação

O Guia e as estrelas. Criado em 1900 pelos irmãos fabricantes de pneus, André e Edouard Michelin, para ajudar motoristas a encontrar restaurantes pelas estradas, o guia era inicialmente dado como cortesia. Virou referência e ganhou prestígio no mundo inteiro. Chegou aos Estados Unidos em 2005 e à Ásia em 2007. Atualmente, sua seleção é composta por 29 guias, que cobrem 28 países em quatro continentes reúnem mais de 45 mil estabelecimentos no mundo. 

DUAS ESTRELAS

São Paulo 

D.O.M. (Alex Atala)

UMA ESTRELA

São Paulo 

Dalva e Dito (Alex Atala e Elton Júnior) 

Esquina Mocotó (Rodrigo Oliveira)

Fasano (Luca Gozzani) 

Huto (Fábio Honda)

Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)

Kan Suke (Egashira Keisuke)

Kinoshita (Tsuyoshi Murakami)

Kosushi (George Koshoji) 

Maní (Helena Rizzo)

Picchi (Pier Paolo Picchi) - nova entrada

Tête à Tête (Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha) 

Tuju (Ivan Ralston) 

Rio de Janeiro 

Eleven Rio (Joachim Koerper)

Laguiole (Cláudio Roberto Monteiro) - nova entrada

Lasai (Rafael Costa e Silva)

Mee (Kazuo Harada)

Olympe (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)

Oro (Felipe Bronze) - nova entrada

BIB GOURMAND

São Paulo 

Antonietta Empório 

Arturito

Le Bife 

Bistrot de Paris - nova entrada 

Bona 

Brasserie Victória 

A Casa do Porco - nova entrada 

Casa Santo Antônio 

Ecully 

Jiquitaia

Manioca 

Mimo 

Miya 

Mocotó

Niaya - nova entrada

La Peruana Cevichería - nova entrada

Petí Gastronomia 

Più - nova entrada

Tanit - nova entrada 

Tartar & Co 

TonTon - nova entrada

Tordesilhas 

Zena Caffè 

Rio de Janeiro 

Artigiano 

Bottega del Vino - nova entrada

Entretapas 

Gurumê

Lima Restobar 

Miam Miam 

Oui Oui

Pomodorino 

Restô Rio 

Riso Bistrô 

/ Colaboraram Ana Paula Boni, Carla Peralva, Isabelle Moreira Lima, Renata Mesquita e Leonardo Ribeiro

O Brasil tem três novos restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. O paulistano Picchi e o carioca Oro recebem pela primeira vez a classificação de uma estrela, que conforme a célebre publicação francesa designa casas de “cozinha requintada” e que “vale conhecer”. O carioca Oro recuperou a estrela que havia perdido no ano passado, quando fechou as portas, antes da mudança de endereço e perfil. 

O Guia Michelin Rio e São Paulo 2017, que está na terceira edição e deve chegar às livrarias na próxima semana, foi apresentado numa festa concorrida, em que vários chefs premiados prepararam a comida, na noite da segunda-feira, 8, no hotel Unique, em São Paulo. Apenas um restaurante obteve duas estrelas, o paulistano D.O.M., que mantém a classificação há três anos. Nenhum restaurante brasileiro tem a cotação máxima de três estrelas, que indica um restaurante pelo qual vale viajar. 

Chefs estrelados se reúnem no fim da cerimônia do Guia Michelin, em São Paulo. Foto: Alex Silva/Estadão

A maior movimentação neste ano foi a lista dos restaurantes de boa cozinha e bom preço, os Bib Gourmand, uma classificação à parte: são sete novas casas, começando pela Casa do Porco, em São Paulo. Também entraram na lista o Bistrot de Paris, o Più, o Tanit, o Tonton, o Niaya e o La Peruana Cevicheria. No Rio, entrou na lista o Bottega del Vino.  O único restaurante aberto que perdeu a estrela foi o Attimo, em São Paulo. O carioca Sudbrack fechou as portas, assim como o Le Pre Catelan, do Sofitel, que está fechado. Quatro restaurantes deixaram de ser considerados Bib Gourmand, os paulistanos Marcel, Sal Gastronomia e Tian, além do carioca Anna.

Os estrelados do Michelin em São Paulo e no Rio

1 | 13

Dalva e Dito, São Paulo - Uma estrela

Foto: Felipe Gonçalves/Estadão
2 | 13

Esquina Mocotó, São Paulo - Uma estrela

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
3 | 13

Fasano, São Paulo - Uma estrela

Foto: Carol Gherardi/Divulgação
4 | 13

Huto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Fábio Honda/Divulgação
5 | 13

Jun Sakamoto, São Paulo - Uma estrela

Foto: Rafael Arbex/Estadão
6 | 13

Kan Suke, São Paulo - Uma estrela

Foto: Alex Silva/Estadão
7 | 13

Kosushi, São Paulo - Uma estrela

Foto: Iara Morselli/Divulgação
8 | 13

Tête-à-Tête, São Paulo - Uma estrela

Foto: Bruno Geraldi/Divulgação
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Tuju, São Paulo - Uma estrela

Foto: Pedro Napolitano Prata/Divulgação
10 | 13

Eleven Rio, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Eleven Rio/Divulgação
11 | 13

Mee, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Vrebel Filmes/Divulgação
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Olympe, Rio de Janeiro - Uma estrela

Foto: Leonardo Wen/Estadão
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Oro, Rio de Janeiro - Uma estrela / Estreia no guia

Foto: Tomas Rangel/Divulgação

A cerimônia. Pier Paolo Picchi, que conquistou a estrela para o restaurante que leva seu nome, nos Jardins, estava radiante.“A estrela Michelin é o sonho de todo chef”, disse. “Procuro comprar os melhores produtos e tratá-los bem”, respondeu quando questionado sobre por que sua cozinha merece o reconhecimento. 

O francês Alain Poletto, do Bistrot de Paris, disse que estava muito feliz por entrar na categoria Bib Gourmand: "É justamente o espírito e a filosofia do meu restaurante, um bistrô que quer ter comida boa, despretensiosa e de bom preço.”

O restaurante D.O.M. é o único brasileiro classificado com duas estrelas, cotação que mantém desde o lançamento do Guia Michelin no Brasil, em 2015.A cozinha de Alex Atala oferece apenasmenu-degustação de pratos feitos com produtos brasileiros, com ênfase aos amazônicos, como o pirarucu com açaí e pimenta-de-cheiro. São duas opções, o menu Optimus, com 6 ou 7 etapas custa R$ 450, sem bebida. O menu Maximus tem 11 ou 12 pratos, além do prato francês aligot, que o chef aclimatou aos queijos nacionais e segue o ritual de finalização na frente do cliente, e de duas sobremesas. Custa R$ 610, sem bebida. 

Sócio do Più, Maurício Cavalcante, disse que apenas ser mencionado no guia já seria ótimo. "Ser Bib Gourmand então é demais, muito mais do que esperávamos quando decidimos montar um pequeno restaurante há apenas dois anos.” O sócio e cozinheiro, Marcelo Laskani, disse que a entrada no guia o estimula a querer fazer melhor.

Como foi a cerimônia do Guia Michelin 2017

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Guia Michelin 2017

Foto: Alex Silva/Estadão
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Pier Paolo Picchi

Foto: Alex Silva/Estadão
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Felipe Bronze

Foto: Alex Silva/Estadão
4 | 6

Thomas Troisgrois

Foto: Alex Silva/Estadão
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Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha

Foto: Alex Silva/Estadão
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Alex Atala e Geovane Carneiro

Foto: Alex Silva/Estadão

Rodrigo Oliveira, do Esquina Mocotó, não escondia a alegria. No ano passado, o chef disse que chegou a achar que era engano ter sido classificado com uma estrela. E desta vez? “Acho que eles ficaram com vergonha de tirar a estrela”, brincou.Depois, sério, respondeu: "A gente não disfarça - uma estrela na Vila Medeiros é f... e ainda mais servindo coisas simples".

"Fico muito feliz em continuar com a estrela. Ganhar é mais fácil do que manter e estou muito feliz com o reconhecimento do nosso trabalho, mais uma vez ", comentou Flávio Miyamura, do Miya. 

Outro que estava radiante era Oscar Bosch, do Tanit, estreante na lista dos Bib Gourmand.

Algumas ausências foram sentidas na festa do Michelin. Os chefs Jefferson e Janaína Rueda, d’A Casa do Porco e do Bar da Dona Onça, foram representados pelo filho João Pedro, que bem compenetrado foi o primeiro a subir ao palco na noite. Luca Gozzani, do Fasano, Jun Sakamoto e Tsuyoshi Murakami, do Kinoshita, também não foram à cerimônia. Mas a festa estava lotada, chefs paulistanos e cariocas compareceram em peso à melhor cerimônia de premiação dos últimos três anos.

Conheça os novos bib gourmand do Rio e de São Paulo

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A Casa do Porco, São Paulo

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
2 | 5

Bistrot de Paris, São Paulo

Foto: Bistrot de Paris/Divulgação
3 | 5

La Peruana Cevicheria, São Paulo

Foto: Gabriela Biló/Estadão
4 | 5

Tonton, São Paulo

Foto: Codo Meletti/Estadão
5 | 5

Bottega del Vino, Rio de Janeiro

Foto: Bruno de Lima/Divulgação

O Guia e as estrelas. Criado em 1900 pelos irmãos fabricantes de pneus, André e Edouard Michelin, para ajudar motoristas a encontrar restaurantes pelas estradas, o guia era inicialmente dado como cortesia. Virou referência e ganhou prestígio no mundo inteiro. Chegou aos Estados Unidos em 2005 e à Ásia em 2007. Atualmente, sua seleção é composta por 29 guias, que cobrem 28 países em quatro continentes reúnem mais de 45 mil estabelecimentos no mundo. 

DUAS ESTRELAS

São Paulo 

D.O.M. (Alex Atala)

UMA ESTRELA

São Paulo 

Dalva e Dito (Alex Atala e Elton Júnior) 

Esquina Mocotó (Rodrigo Oliveira)

Fasano (Luca Gozzani) 

Huto (Fábio Honda)

Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)

Kan Suke (Egashira Keisuke)

Kinoshita (Tsuyoshi Murakami)

Kosushi (George Koshoji) 

Maní (Helena Rizzo)

Picchi (Pier Paolo Picchi) - nova entrada

Tête à Tête (Gabriel Matteuzzi e Guilherme Vinha) 

Tuju (Ivan Ralston) 

Rio de Janeiro 

Eleven Rio (Joachim Koerper)

Laguiole (Cláudio Roberto Monteiro) - nova entrada

Lasai (Rafael Costa e Silva)

Mee (Kazuo Harada)

Olympe (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)

Oro (Felipe Bronze) - nova entrada

BIB GOURMAND

São Paulo 

Antonietta Empório 

Arturito

Le Bife 

Bistrot de Paris - nova entrada 

Bona 

Brasserie Victória 

A Casa do Porco - nova entrada 

Casa Santo Antônio 

Ecully 

Jiquitaia

Manioca 

Mimo 

Miya 

Mocotó

Niaya - nova entrada

La Peruana Cevichería - nova entrada

Petí Gastronomia 

Più - nova entrada

Tanit - nova entrada 

Tartar & Co 

TonTon - nova entrada

Tordesilhas 

Zena Caffè 

Rio de Janeiro 

Artigiano 

Bottega del Vino - nova entrada

Entretapas 

Gurumê

Lima Restobar 

Miam Miam 

Oui Oui

Pomodorino 

Restô Rio 

Riso Bistrô 

/ Colaboraram Ana Paula Boni, Carla Peralva, Isabelle Moreira Lima, Renata Mesquita e Leonardo Ribeiro

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