Mais do que casa de vó, conheça o Josefa no Paraíso


Saiba o que comer no restaurante hipster-glutão das chefs Bel Crozeira e Tainá Maia

Por Fernanda Meneguetti

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Confesso, esperava muito pouco ou quase nada, para além de encontrar um amigo. Eis que me deparo com o Josefa no Paraíso.

A casinha no bairro, obviamente, do Paraíso, tem as coisas explicáveis: a comida, o ambiente, a trilha sonora e o serviço. E isso é fácil de radiografar. Mas tem aquele toque do indizível que penetra pelas toalhinhas de crochê, pelos panos na cabeça das cozinheiras, pela louça de garimpo.

As chefs Bel Crozera e Tainá Maia na janela Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota
continua após a publicidade

Donas do restaurante, as chefs Bel Crozera e Tainá Maia se conheceram no Rio de Janeiro, detrás dos fogões de um falecido bistrô de Pedro de Artagão. Uma maluca por comida franca, a outra por técnicas e receitas francesas.

Quase uma década depois, elas se encontraram na força do desejo de ter o próprio canto, expressar os próprios sabores. Bel recorreu ao nome da avó, Tainá tratou de interpretar em pensamentos, menu e décor o que seria um lar de vovó ideal. Juntas, numa cozinha quase dentro da sala, preparam receitas voluptuosas.

A definição se aplica ao bolinho de abacate com molho de castanha-de-caju e wasabi, ao bolovo surf’n’turf (R$ 37), com porco e camarão, que viaja na maionese de picles de cenoura (R$ 38) e à broa de milho, gentilmente umedecida pelo caldo de tenros fígado e corações de galinha (R$ 50).

continua após a publicidade
A broa com miúdos de galinha do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Menos porn aos olhos, igualmente sexy ao paladar, o ravioli de cavaquinha (R$ 110) respeita a cocção da massa e não transforma o nobre crustáceo em um recheio sem textura, nem personalidade. Mais bruto, o entrecôte de porco sensualiza com a sedosa béarnaise (molho clássico à base de manteiga, gema, vinho branco e estragão), a salada de ervas e a montanha de fritas fininhas (R$ 79) que complementa a sustante sequência.

Na hora de adoçar os já abusados paladares, Bel e Tainá não se fazem de rogadas: o pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum é salpicado com “sucrilhos” de massa folhada e flor de sal (R$ 34) e encerra, sem perder o tom, a orgia gastronômica.

continua após a publicidade
Pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Aventurar-se no Josefa no Paraíso foi bem mais que desculpa para ver um amigo: me levou para longe, para dentro da cozinha de uma amiga querida, a chef Jessica Giovanini, que reproduz a casa e o nome da avó num imóvel com piso de caquinhos em plena Lyon.

A viagem ao Odília (vale anotar o nome desse restaurante na cidade de Paul Bocuse!), as coincidências, a comilança por 7 seres humanos ou meia leoa... foi mais, muito mais do que eu esperava de um sábado à noite.

continua após a publicidade

Josefa no Paraíso

R. Afonso de Freitas, 642, Paraíso. Qua. a sáb., das 19h às 22h45; sáb. e dom., das 12h às 16h30. Reservas: (11) 99545-9955

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Confesso, esperava muito pouco ou quase nada, para além de encontrar um amigo. Eis que me deparo com o Josefa no Paraíso.

A casinha no bairro, obviamente, do Paraíso, tem as coisas explicáveis: a comida, o ambiente, a trilha sonora e o serviço. E isso é fácil de radiografar. Mas tem aquele toque do indizível que penetra pelas toalhinhas de crochê, pelos panos na cabeça das cozinheiras, pela louça de garimpo.

As chefs Bel Crozera e Tainá Maia na janela Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Donas do restaurante, as chefs Bel Crozera e Tainá Maia se conheceram no Rio de Janeiro, detrás dos fogões de um falecido bistrô de Pedro de Artagão. Uma maluca por comida franca, a outra por técnicas e receitas francesas.

Quase uma década depois, elas se encontraram na força do desejo de ter o próprio canto, expressar os próprios sabores. Bel recorreu ao nome da avó, Tainá tratou de interpretar em pensamentos, menu e décor o que seria um lar de vovó ideal. Juntas, numa cozinha quase dentro da sala, preparam receitas voluptuosas.

A definição se aplica ao bolinho de abacate com molho de castanha-de-caju e wasabi, ao bolovo surf’n’turf (R$ 37), com porco e camarão, que viaja na maionese de picles de cenoura (R$ 38) e à broa de milho, gentilmente umedecida pelo caldo de tenros fígado e corações de galinha (R$ 50).

A broa com miúdos de galinha do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Menos porn aos olhos, igualmente sexy ao paladar, o ravioli de cavaquinha (R$ 110) respeita a cocção da massa e não transforma o nobre crustáceo em um recheio sem textura, nem personalidade. Mais bruto, o entrecôte de porco sensualiza com a sedosa béarnaise (molho clássico à base de manteiga, gema, vinho branco e estragão), a salada de ervas e a montanha de fritas fininhas (R$ 79) que complementa a sustante sequência.

Na hora de adoçar os já abusados paladares, Bel e Tainá não se fazem de rogadas: o pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum é salpicado com “sucrilhos” de massa folhada e flor de sal (R$ 34) e encerra, sem perder o tom, a orgia gastronômica.

Pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Aventurar-se no Josefa no Paraíso foi bem mais que desculpa para ver um amigo: me levou para longe, para dentro da cozinha de uma amiga querida, a chef Jessica Giovanini, que reproduz a casa e o nome da avó num imóvel com piso de caquinhos em plena Lyon.

A viagem ao Odília (vale anotar o nome desse restaurante na cidade de Paul Bocuse!), as coincidências, a comilança por 7 seres humanos ou meia leoa... foi mais, muito mais do que eu esperava de um sábado à noite.

Josefa no Paraíso

R. Afonso de Freitas, 642, Paraíso. Qua. a sáb., das 19h às 22h45; sáb. e dom., das 12h às 16h30. Reservas: (11) 99545-9955

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Confesso, esperava muito pouco ou quase nada, para além de encontrar um amigo. Eis que me deparo com o Josefa no Paraíso.

A casinha no bairro, obviamente, do Paraíso, tem as coisas explicáveis: a comida, o ambiente, a trilha sonora e o serviço. E isso é fácil de radiografar. Mas tem aquele toque do indizível que penetra pelas toalhinhas de crochê, pelos panos na cabeça das cozinheiras, pela louça de garimpo.

As chefs Bel Crozera e Tainá Maia na janela Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Donas do restaurante, as chefs Bel Crozera e Tainá Maia se conheceram no Rio de Janeiro, detrás dos fogões de um falecido bistrô de Pedro de Artagão. Uma maluca por comida franca, a outra por técnicas e receitas francesas.

Quase uma década depois, elas se encontraram na força do desejo de ter o próprio canto, expressar os próprios sabores. Bel recorreu ao nome da avó, Tainá tratou de interpretar em pensamentos, menu e décor o que seria um lar de vovó ideal. Juntas, numa cozinha quase dentro da sala, preparam receitas voluptuosas.

A definição se aplica ao bolinho de abacate com molho de castanha-de-caju e wasabi, ao bolovo surf’n’turf (R$ 37), com porco e camarão, que viaja na maionese de picles de cenoura (R$ 38) e à broa de milho, gentilmente umedecida pelo caldo de tenros fígado e corações de galinha (R$ 50).

A broa com miúdos de galinha do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Menos porn aos olhos, igualmente sexy ao paladar, o ravioli de cavaquinha (R$ 110) respeita a cocção da massa e não transforma o nobre crustáceo em um recheio sem textura, nem personalidade. Mais bruto, o entrecôte de porco sensualiza com a sedosa béarnaise (molho clássico à base de manteiga, gema, vinho branco e estragão), a salada de ervas e a montanha de fritas fininhas (R$ 79) que complementa a sustante sequência.

Na hora de adoçar os já abusados paladares, Bel e Tainá não se fazem de rogadas: o pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum é salpicado com “sucrilhos” de massa folhada e flor de sal (R$ 34) e encerra, sem perder o tom, a orgia gastronômica.

Pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Aventurar-se no Josefa no Paraíso foi bem mais que desculpa para ver um amigo: me levou para longe, para dentro da cozinha de uma amiga querida, a chef Jessica Giovanini, que reproduz a casa e o nome da avó num imóvel com piso de caquinhos em plena Lyon.

A viagem ao Odília (vale anotar o nome desse restaurante na cidade de Paul Bocuse!), as coincidências, a comilança por 7 seres humanos ou meia leoa... foi mais, muito mais do que eu esperava de um sábado à noite.

Josefa no Paraíso

R. Afonso de Freitas, 642, Paraíso. Qua. a sáb., das 19h às 22h45; sáb. e dom., das 12h às 16h30. Reservas: (11) 99545-9955

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Confesso, esperava muito pouco ou quase nada, para além de encontrar um amigo. Eis que me deparo com o Josefa no Paraíso.

A casinha no bairro, obviamente, do Paraíso, tem as coisas explicáveis: a comida, o ambiente, a trilha sonora e o serviço. E isso é fácil de radiografar. Mas tem aquele toque do indizível que penetra pelas toalhinhas de crochê, pelos panos na cabeça das cozinheiras, pela louça de garimpo.

As chefs Bel Crozera e Tainá Maia na janela Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Donas do restaurante, as chefs Bel Crozera e Tainá Maia se conheceram no Rio de Janeiro, detrás dos fogões de um falecido bistrô de Pedro de Artagão. Uma maluca por comida franca, a outra por técnicas e receitas francesas.

Quase uma década depois, elas se encontraram na força do desejo de ter o próprio canto, expressar os próprios sabores. Bel recorreu ao nome da avó, Tainá tratou de interpretar em pensamentos, menu e décor o que seria um lar de vovó ideal. Juntas, numa cozinha quase dentro da sala, preparam receitas voluptuosas.

A definição se aplica ao bolinho de abacate com molho de castanha-de-caju e wasabi, ao bolovo surf’n’turf (R$ 37), com porco e camarão, que viaja na maionese de picles de cenoura (R$ 38) e à broa de milho, gentilmente umedecida pelo caldo de tenros fígado e corações de galinha (R$ 50).

A broa com miúdos de galinha do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Menos porn aos olhos, igualmente sexy ao paladar, o ravioli de cavaquinha (R$ 110) respeita a cocção da massa e não transforma o nobre crustáceo em um recheio sem textura, nem personalidade. Mais bruto, o entrecôte de porco sensualiza com a sedosa béarnaise (molho clássico à base de manteiga, gema, vinho branco e estragão), a salada de ervas e a montanha de fritas fininhas (R$ 79) que complementa a sustante sequência.

Na hora de adoçar os já abusados paladares, Bel e Tainá não se fazem de rogadas: o pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum é salpicado com “sucrilhos” de massa folhada e flor de sal (R$ 34) e encerra, sem perder o tom, a orgia gastronômica.

Pavê de chocolate belga, creme de baunilha e biscoito champagne amolecido no leite com rum do Josefa no Paraíso Foto: Raul da Mota

Aventurar-se no Josefa no Paraíso foi bem mais que desculpa para ver um amigo: me levou para longe, para dentro da cozinha de uma amiga querida, a chef Jessica Giovanini, que reproduz a casa e o nome da avó num imóvel com piso de caquinhos em plena Lyon.

A viagem ao Odília (vale anotar o nome desse restaurante na cidade de Paul Bocuse!), as coincidências, a comilança por 7 seres humanos ou meia leoa... foi mais, muito mais do que eu esperava de um sábado à noite.

Josefa no Paraíso

R. Afonso de Freitas, 642, Paraíso. Qua. a sáb., das 19h às 22h45; sáb. e dom., das 12h às 16h30. Reservas: (11) 99545-9955

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.