Menu executivo em tempos de home office


Por R$ 89, cliente pode montar a própria seleção de entrada, prato principal e sobremesa do Esther Rooftop

Por Patrícia Ferraz

O Noma, em Copenhague – um dos melhores e mais concorridos restaurantes do mundo – vai reabrir como wine bar e hamburgueria. Foi a maneira que o genial René Redzepi encontrou para voltar a fazer funcionar seu restaurante, eleito quatro vezes o número um no ranking do The World’s 50th Best Awards.

Quer expressão mais clara dos tempos atuais? Sem o movimento de turistas interessados em sua alta cozinha contemporânea, o chef dinamarquês achou um jeito de atrair o público que lhe resta: local, descapitalizado pela crise causada pela pandemia. Vai servir hambúrguer e vinho, ao ar livre. Ele aposta que, por um bom tempo, o que as pessoas vão buscar é conforto e simplicidade. E ainda não sabe quando voltará ao formato gastronômico.

Barriga de porco com vegetais assados, do Esther Rooftop. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão
continua após a publicidade

Cozinheiros de todo o planeta estão tentando entender o que os clientes vão querer no futuro próximo. E enquanto isso, dão duro para manter algum faturamento. Nos Estados Unidos, venderam o estoque de alimentos, leiloaram vinhos raros da adega, simplificaram os cardápios, testaram maneiras alternativas de trabalhar.

Por aqui, as iniciativas têm sido mais discretas, mas estão pipocando. Nessa onda de reinvenções, o francês Benoit Mathurin, chef e sócio do Esther Rooftop em São Paulo, que já vinha fazendo delivery com opção de prato do dia (R$ 54), colocou em cartaz o menu-executivo, faz entrega também de queijos e produtos de pequenos fornecedores, está às voltas com pratos semi-prontos embalados a vácuo e passou a distribuir bebidas.  Agora, pelo preço fixo de R$ 89, no almoço de segunda a sexta, escolhe-se entrada, prato e sobremesa do cardápio. Exatamente como se fazia nos tempos em que os restaurantes eram abertos ao público. É uma ideia que deve pegar. 

Provei três vezes o delivery do Esther durante a quarentena – confesso que logo que o restaurante abriu, em 2016, fiz duas visitas, mas não fiquei fã da comida. Passados quatro anos, o cozinheiro acertou o rumo de sua cozinha de bistrô com toques autorais. Faz pratos elaborados, cheios de sabor e, que, por incrível que pareça, viajam bem, com exceção das sobremesas.

continua após a publicidade

Uma vez pedi à la carte; na outra, escolhi o prato do dia: um cassoulet impecável, com tudo o que o esse clássico francês dá direito, pato, porco e linguiças, além do bacon e do feijão branco num caldo de sabor complexo. E por último, experimentei o menu executivo, lançado na semana passada. São três menus fixos. Mas você pode montar o seu, como preferir, escolhendo no cardápio tradicional da casa.

Na entrada, é difícil decidir entre a terrine de campanha, que vem com pão artesanal; o camembert empanado, que chega morno com salada de ervas frescas; e as bruschettas de shiitake e pesto de salsinha, com salada de rúcula e parmesão. Há outras opções, mas fique com uma dessas.

Para os principais, tenho duas sugestões, o clássico da casa: barriga de porco com vegetais assados (batata, rabanete, vagem, cebolinha…); e o arroz de frutos do mar, um risoto exuberante com açafrão e sotaque tailandês, que vem com mariscos, camarão, polvo e lula. Tudo fresquíssimo e no ponto. Na sobremesa, vá de arroz doce com calda de caramelo.

continua após a publicidade

Ficha de avaliação

Restaurante: Esther Rooftop

● O melhor: A combinação de sabor e apresentação

continua após a publicidade

● O pior: As sobremesas como cheesecake e torta de limão são muito elaboradas, com várias texturas, e você não vai comer na quentinha de alumínio, mas se transferir para o prato, ela desmonta.

Entrega: Delivery próprio funciona bem melhor que pelo Rappi, também possível. Encomendas pelo telefone (11) 3256-1009. 

O Noma, em Copenhague – um dos melhores e mais concorridos restaurantes do mundo – vai reabrir como wine bar e hamburgueria. Foi a maneira que o genial René Redzepi encontrou para voltar a fazer funcionar seu restaurante, eleito quatro vezes o número um no ranking do The World’s 50th Best Awards.

Quer expressão mais clara dos tempos atuais? Sem o movimento de turistas interessados em sua alta cozinha contemporânea, o chef dinamarquês achou um jeito de atrair o público que lhe resta: local, descapitalizado pela crise causada pela pandemia. Vai servir hambúrguer e vinho, ao ar livre. Ele aposta que, por um bom tempo, o que as pessoas vão buscar é conforto e simplicidade. E ainda não sabe quando voltará ao formato gastronômico.

Barriga de porco com vegetais assados, do Esther Rooftop. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Cozinheiros de todo o planeta estão tentando entender o que os clientes vão querer no futuro próximo. E enquanto isso, dão duro para manter algum faturamento. Nos Estados Unidos, venderam o estoque de alimentos, leiloaram vinhos raros da adega, simplificaram os cardápios, testaram maneiras alternativas de trabalhar.

Por aqui, as iniciativas têm sido mais discretas, mas estão pipocando. Nessa onda de reinvenções, o francês Benoit Mathurin, chef e sócio do Esther Rooftop em São Paulo, que já vinha fazendo delivery com opção de prato do dia (R$ 54), colocou em cartaz o menu-executivo, faz entrega também de queijos e produtos de pequenos fornecedores, está às voltas com pratos semi-prontos embalados a vácuo e passou a distribuir bebidas.  Agora, pelo preço fixo de R$ 89, no almoço de segunda a sexta, escolhe-se entrada, prato e sobremesa do cardápio. Exatamente como se fazia nos tempos em que os restaurantes eram abertos ao público. É uma ideia que deve pegar. 

Provei três vezes o delivery do Esther durante a quarentena – confesso que logo que o restaurante abriu, em 2016, fiz duas visitas, mas não fiquei fã da comida. Passados quatro anos, o cozinheiro acertou o rumo de sua cozinha de bistrô com toques autorais. Faz pratos elaborados, cheios de sabor e, que, por incrível que pareça, viajam bem, com exceção das sobremesas.

Uma vez pedi à la carte; na outra, escolhi o prato do dia: um cassoulet impecável, com tudo o que o esse clássico francês dá direito, pato, porco e linguiças, além do bacon e do feijão branco num caldo de sabor complexo. E por último, experimentei o menu executivo, lançado na semana passada. São três menus fixos. Mas você pode montar o seu, como preferir, escolhendo no cardápio tradicional da casa.

Na entrada, é difícil decidir entre a terrine de campanha, que vem com pão artesanal; o camembert empanado, que chega morno com salada de ervas frescas; e as bruschettas de shiitake e pesto de salsinha, com salada de rúcula e parmesão. Há outras opções, mas fique com uma dessas.

Para os principais, tenho duas sugestões, o clássico da casa: barriga de porco com vegetais assados (batata, rabanete, vagem, cebolinha…); e o arroz de frutos do mar, um risoto exuberante com açafrão e sotaque tailandês, que vem com mariscos, camarão, polvo e lula. Tudo fresquíssimo e no ponto. Na sobremesa, vá de arroz doce com calda de caramelo.

Ficha de avaliação

Restaurante: Esther Rooftop

● O melhor: A combinação de sabor e apresentação

● O pior: As sobremesas como cheesecake e torta de limão são muito elaboradas, com várias texturas, e você não vai comer na quentinha de alumínio, mas se transferir para o prato, ela desmonta.

Entrega: Delivery próprio funciona bem melhor que pelo Rappi, também possível. Encomendas pelo telefone (11) 3256-1009. 

O Noma, em Copenhague – um dos melhores e mais concorridos restaurantes do mundo – vai reabrir como wine bar e hamburgueria. Foi a maneira que o genial René Redzepi encontrou para voltar a fazer funcionar seu restaurante, eleito quatro vezes o número um no ranking do The World’s 50th Best Awards.

Quer expressão mais clara dos tempos atuais? Sem o movimento de turistas interessados em sua alta cozinha contemporânea, o chef dinamarquês achou um jeito de atrair o público que lhe resta: local, descapitalizado pela crise causada pela pandemia. Vai servir hambúrguer e vinho, ao ar livre. Ele aposta que, por um bom tempo, o que as pessoas vão buscar é conforto e simplicidade. E ainda não sabe quando voltará ao formato gastronômico.

Barriga de porco com vegetais assados, do Esther Rooftop. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Cozinheiros de todo o planeta estão tentando entender o que os clientes vão querer no futuro próximo. E enquanto isso, dão duro para manter algum faturamento. Nos Estados Unidos, venderam o estoque de alimentos, leiloaram vinhos raros da adega, simplificaram os cardápios, testaram maneiras alternativas de trabalhar.

Por aqui, as iniciativas têm sido mais discretas, mas estão pipocando. Nessa onda de reinvenções, o francês Benoit Mathurin, chef e sócio do Esther Rooftop em São Paulo, que já vinha fazendo delivery com opção de prato do dia (R$ 54), colocou em cartaz o menu-executivo, faz entrega também de queijos e produtos de pequenos fornecedores, está às voltas com pratos semi-prontos embalados a vácuo e passou a distribuir bebidas.  Agora, pelo preço fixo de R$ 89, no almoço de segunda a sexta, escolhe-se entrada, prato e sobremesa do cardápio. Exatamente como se fazia nos tempos em que os restaurantes eram abertos ao público. É uma ideia que deve pegar. 

Provei três vezes o delivery do Esther durante a quarentena – confesso que logo que o restaurante abriu, em 2016, fiz duas visitas, mas não fiquei fã da comida. Passados quatro anos, o cozinheiro acertou o rumo de sua cozinha de bistrô com toques autorais. Faz pratos elaborados, cheios de sabor e, que, por incrível que pareça, viajam bem, com exceção das sobremesas.

Uma vez pedi à la carte; na outra, escolhi o prato do dia: um cassoulet impecável, com tudo o que o esse clássico francês dá direito, pato, porco e linguiças, além do bacon e do feijão branco num caldo de sabor complexo. E por último, experimentei o menu executivo, lançado na semana passada. São três menus fixos. Mas você pode montar o seu, como preferir, escolhendo no cardápio tradicional da casa.

Na entrada, é difícil decidir entre a terrine de campanha, que vem com pão artesanal; o camembert empanado, que chega morno com salada de ervas frescas; e as bruschettas de shiitake e pesto de salsinha, com salada de rúcula e parmesão. Há outras opções, mas fique com uma dessas.

Para os principais, tenho duas sugestões, o clássico da casa: barriga de porco com vegetais assados (batata, rabanete, vagem, cebolinha…); e o arroz de frutos do mar, um risoto exuberante com açafrão e sotaque tailandês, que vem com mariscos, camarão, polvo e lula. Tudo fresquíssimo e no ponto. Na sobremesa, vá de arroz doce com calda de caramelo.

Ficha de avaliação

Restaurante: Esther Rooftop

● O melhor: A combinação de sabor e apresentação

● O pior: As sobremesas como cheesecake e torta de limão são muito elaboradas, com várias texturas, e você não vai comer na quentinha de alumínio, mas se transferir para o prato, ela desmonta.

Entrega: Delivery próprio funciona bem melhor que pelo Rappi, também possível. Encomendas pelo telefone (11) 3256-1009. 

O Noma, em Copenhague – um dos melhores e mais concorridos restaurantes do mundo – vai reabrir como wine bar e hamburgueria. Foi a maneira que o genial René Redzepi encontrou para voltar a fazer funcionar seu restaurante, eleito quatro vezes o número um no ranking do The World’s 50th Best Awards.

Quer expressão mais clara dos tempos atuais? Sem o movimento de turistas interessados em sua alta cozinha contemporânea, o chef dinamarquês achou um jeito de atrair o público que lhe resta: local, descapitalizado pela crise causada pela pandemia. Vai servir hambúrguer e vinho, ao ar livre. Ele aposta que, por um bom tempo, o que as pessoas vão buscar é conforto e simplicidade. E ainda não sabe quando voltará ao formato gastronômico.

Barriga de porco com vegetais assados, do Esther Rooftop. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

Cozinheiros de todo o planeta estão tentando entender o que os clientes vão querer no futuro próximo. E enquanto isso, dão duro para manter algum faturamento. Nos Estados Unidos, venderam o estoque de alimentos, leiloaram vinhos raros da adega, simplificaram os cardápios, testaram maneiras alternativas de trabalhar.

Por aqui, as iniciativas têm sido mais discretas, mas estão pipocando. Nessa onda de reinvenções, o francês Benoit Mathurin, chef e sócio do Esther Rooftop em São Paulo, que já vinha fazendo delivery com opção de prato do dia (R$ 54), colocou em cartaz o menu-executivo, faz entrega também de queijos e produtos de pequenos fornecedores, está às voltas com pratos semi-prontos embalados a vácuo e passou a distribuir bebidas.  Agora, pelo preço fixo de R$ 89, no almoço de segunda a sexta, escolhe-se entrada, prato e sobremesa do cardápio. Exatamente como se fazia nos tempos em que os restaurantes eram abertos ao público. É uma ideia que deve pegar. 

Provei três vezes o delivery do Esther durante a quarentena – confesso que logo que o restaurante abriu, em 2016, fiz duas visitas, mas não fiquei fã da comida. Passados quatro anos, o cozinheiro acertou o rumo de sua cozinha de bistrô com toques autorais. Faz pratos elaborados, cheios de sabor e, que, por incrível que pareça, viajam bem, com exceção das sobremesas.

Uma vez pedi à la carte; na outra, escolhi o prato do dia: um cassoulet impecável, com tudo o que o esse clássico francês dá direito, pato, porco e linguiças, além do bacon e do feijão branco num caldo de sabor complexo. E por último, experimentei o menu executivo, lançado na semana passada. São três menus fixos. Mas você pode montar o seu, como preferir, escolhendo no cardápio tradicional da casa.

Na entrada, é difícil decidir entre a terrine de campanha, que vem com pão artesanal; o camembert empanado, que chega morno com salada de ervas frescas; e as bruschettas de shiitake e pesto de salsinha, com salada de rúcula e parmesão. Há outras opções, mas fique com uma dessas.

Para os principais, tenho duas sugestões, o clássico da casa: barriga de porco com vegetais assados (batata, rabanete, vagem, cebolinha…); e o arroz de frutos do mar, um risoto exuberante com açafrão e sotaque tailandês, que vem com mariscos, camarão, polvo e lula. Tudo fresquíssimo e no ponto. Na sobremesa, vá de arroz doce com calda de caramelo.

Ficha de avaliação

Restaurante: Esther Rooftop

● O melhor: A combinação de sabor e apresentação

● O pior: As sobremesas como cheesecake e torta de limão são muito elaboradas, com várias texturas, e você não vai comer na quentinha de alumínio, mas se transferir para o prato, ela desmonta.

Entrega: Delivery próprio funciona bem melhor que pelo Rappi, também possível. Encomendas pelo telefone (11) 3256-1009. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.