Mocotó celebra 50 anos com exposição que promove viagem no tempo


Mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do restaurante; entrada é gratuita

Por Danielle Nagase

Quem vê o Mocotó como é hoje, com seu belo salão, espaçoso e confortável, talvez nem imagine que, lá na década de 1970, a cena não era bem assim. Com estrutura bem mais modesta - pense que o restaurante nasceu de uma casa do norte -, os clientes se acomodavam em mesas de fórmica e cadeiras de plástico para apreciar o já concorrido caldo de mocotó, que, por sinal, era preparado num caldeirão de alumínio bem ali do lado.

Garrafas de bebida vazias viravam recipiente para o molho de pimenta da casa. Na estufa, tripa de porco fritinha, passarinha, carne de panela. O guardanapo, óbvio, era do tipo TV. E como deixar passar a placa que dizia: “Não é permitido batuques e cantorias neste recinto. A gerência”.

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Pois esse mesmo cenário, copiado de fotos antigas do acervo da família, foi replicado na exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo, que celebra a trajetória do restaurante em seu primeiro meio século de vida. Com a curadoria da historiadora Adriana Salay, a mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do Mocotó, na Vila Medeiros. A entrada é gratuita.

A história é resumida em três linhas do tempo, que destacam momentos icônicos na vida do seu Zé Almeida, retirante pernambucano que fundou o restaurante em 1973, do próprio Mocotó e do hoje chef Rodrigo Oliveira. Elas correm em paralelo, ora se afastam, ora se aproximam, até virarem uma só linha, que segue em direção ao futuro e, não por acaso, passa pela composteira instalada na varanda anexa à sala da exposição. Todo o lixo compostado no restaurante alimenta a terra do sítio Mulungu, em São José dos Campos, onde são cultivados alimentos orgânicos que abastecem a despensa do Mocotó.

Exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo traça linhas do tempo de Seu Zé Almeida, do restaurante e de Rodrigo Oliveira Foto: Ricardo Dangelo
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É nesse cantinho também que a exposição fala sobre a fazenda Maniwa, outro projeto agroflorestal do Mocotó, que fica lá em Socorro, no interior de Pernambuco. Por lá se produz leite, frutas, mandioca orgânica e a farinha que é servida no restaurante.

E já que o assunto são as iniciativas do restaurante para ajudar a fazer um mundo melhor, como não falar do Quebrada Alimentada, que começou na pandemia e, até hoje, distribui marmitas e cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo. De 2020 para cá, já foram distribuídas mais de 100 mil refeições e 105 toneladas de alimentos.

De volta ao lado de dentro da exposição, duas áreas exibem testemunhos de pessoas que, de alguma forma, participaram da história do restaurante. Pare ali um cadinho para decobrir como a casa do norte Irmãos Almeida acabou se transformando no Mocotó ou como foi criada a receita do famoso baião de dois.

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A máquina de costura

É, no mínimo, inusitado encontrar uma máquina de costura no centro da mostra que celebra os 50 anos do Mocotó. Mas, depois de colocar os fones e escutar o que dona Lourdes, a mãe de Rodrigo, tem a dizer, tudo fará sentido. Pois foi ela - com sua ferramenta de trabalho - quem “tornou o Mocotó possível”, explica Adriana. “Porque ela estava ali, criando e sustentando essa família, inclusive financeiramente”, complementa. Isso fora “os trabalhos domésticos e de cuidado não-remunerados, que as mulheres sempre fazem, mas que são omitidos quando a gente conta a história”.

O áudio disponível na exposição é, na verdade, uma entrevista que a própria Adriana, por sorte, gravou com a dona Lourdes um pouco antes de sua partida.

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Serviço

Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo

Onde: Av. Nossa Senhor do Loreto, 1.100, Vila Medeiros

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Horários: 12h/23h (sáb. 11h30/23h; dom. 11h30 às 17h)

Quem vê o Mocotó como é hoje, com seu belo salão, espaçoso e confortável, talvez nem imagine que, lá na década de 1970, a cena não era bem assim. Com estrutura bem mais modesta - pense que o restaurante nasceu de uma casa do norte -, os clientes se acomodavam em mesas de fórmica e cadeiras de plástico para apreciar o já concorrido caldo de mocotó, que, por sinal, era preparado num caldeirão de alumínio bem ali do lado.

Garrafas de bebida vazias viravam recipiente para o molho de pimenta da casa. Na estufa, tripa de porco fritinha, passarinha, carne de panela. O guardanapo, óbvio, era do tipo TV. E como deixar passar a placa que dizia: “Não é permitido batuques e cantorias neste recinto. A gerência”.

Pois esse mesmo cenário, copiado de fotos antigas do acervo da família, foi replicado na exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo, que celebra a trajetória do restaurante em seu primeiro meio século de vida. Com a curadoria da historiadora Adriana Salay, a mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do Mocotó, na Vila Medeiros. A entrada é gratuita.

A história é resumida em três linhas do tempo, que destacam momentos icônicos na vida do seu Zé Almeida, retirante pernambucano que fundou o restaurante em 1973, do próprio Mocotó e do hoje chef Rodrigo Oliveira. Elas correm em paralelo, ora se afastam, ora se aproximam, até virarem uma só linha, que segue em direção ao futuro e, não por acaso, passa pela composteira instalada na varanda anexa à sala da exposição. Todo o lixo compostado no restaurante alimenta a terra do sítio Mulungu, em São José dos Campos, onde são cultivados alimentos orgânicos que abastecem a despensa do Mocotó.

Exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo traça linhas do tempo de Seu Zé Almeida, do restaurante e de Rodrigo Oliveira Foto: Ricardo Dangelo

É nesse cantinho também que a exposição fala sobre a fazenda Maniwa, outro projeto agroflorestal do Mocotó, que fica lá em Socorro, no interior de Pernambuco. Por lá se produz leite, frutas, mandioca orgânica e a farinha que é servida no restaurante.

E já que o assunto são as iniciativas do restaurante para ajudar a fazer um mundo melhor, como não falar do Quebrada Alimentada, que começou na pandemia e, até hoje, distribui marmitas e cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo. De 2020 para cá, já foram distribuídas mais de 100 mil refeições e 105 toneladas de alimentos.

De volta ao lado de dentro da exposição, duas áreas exibem testemunhos de pessoas que, de alguma forma, participaram da história do restaurante. Pare ali um cadinho para decobrir como a casa do norte Irmãos Almeida acabou se transformando no Mocotó ou como foi criada a receita do famoso baião de dois.

A máquina de costura

É, no mínimo, inusitado encontrar uma máquina de costura no centro da mostra que celebra os 50 anos do Mocotó. Mas, depois de colocar os fones e escutar o que dona Lourdes, a mãe de Rodrigo, tem a dizer, tudo fará sentido. Pois foi ela - com sua ferramenta de trabalho - quem “tornou o Mocotó possível”, explica Adriana. “Porque ela estava ali, criando e sustentando essa família, inclusive financeiramente”, complementa. Isso fora “os trabalhos domésticos e de cuidado não-remunerados, que as mulheres sempre fazem, mas que são omitidos quando a gente conta a história”.

O áudio disponível na exposição é, na verdade, uma entrevista que a própria Adriana, por sorte, gravou com a dona Lourdes um pouco antes de sua partida.

Serviço

Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo

Onde: Av. Nossa Senhor do Loreto, 1.100, Vila Medeiros

Horários: 12h/23h (sáb. 11h30/23h; dom. 11h30 às 17h)

Quem vê o Mocotó como é hoje, com seu belo salão, espaçoso e confortável, talvez nem imagine que, lá na década de 1970, a cena não era bem assim. Com estrutura bem mais modesta - pense que o restaurante nasceu de uma casa do norte -, os clientes se acomodavam em mesas de fórmica e cadeiras de plástico para apreciar o já concorrido caldo de mocotó, que, por sinal, era preparado num caldeirão de alumínio bem ali do lado.

Garrafas de bebida vazias viravam recipiente para o molho de pimenta da casa. Na estufa, tripa de porco fritinha, passarinha, carne de panela. O guardanapo, óbvio, era do tipo TV. E como deixar passar a placa que dizia: “Não é permitido batuques e cantorias neste recinto. A gerência”.

Pois esse mesmo cenário, copiado de fotos antigas do acervo da família, foi replicado na exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo, que celebra a trajetória do restaurante em seu primeiro meio século de vida. Com a curadoria da historiadora Adriana Salay, a mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do Mocotó, na Vila Medeiros. A entrada é gratuita.

A história é resumida em três linhas do tempo, que destacam momentos icônicos na vida do seu Zé Almeida, retirante pernambucano que fundou o restaurante em 1973, do próprio Mocotó e do hoje chef Rodrigo Oliveira. Elas correm em paralelo, ora se afastam, ora se aproximam, até virarem uma só linha, que segue em direção ao futuro e, não por acaso, passa pela composteira instalada na varanda anexa à sala da exposição. Todo o lixo compostado no restaurante alimenta a terra do sítio Mulungu, em São José dos Campos, onde são cultivados alimentos orgânicos que abastecem a despensa do Mocotó.

Exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo traça linhas do tempo de Seu Zé Almeida, do restaurante e de Rodrigo Oliveira Foto: Ricardo Dangelo

É nesse cantinho também que a exposição fala sobre a fazenda Maniwa, outro projeto agroflorestal do Mocotó, que fica lá em Socorro, no interior de Pernambuco. Por lá se produz leite, frutas, mandioca orgânica e a farinha que é servida no restaurante.

E já que o assunto são as iniciativas do restaurante para ajudar a fazer um mundo melhor, como não falar do Quebrada Alimentada, que começou na pandemia e, até hoje, distribui marmitas e cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo. De 2020 para cá, já foram distribuídas mais de 100 mil refeições e 105 toneladas de alimentos.

De volta ao lado de dentro da exposição, duas áreas exibem testemunhos de pessoas que, de alguma forma, participaram da história do restaurante. Pare ali um cadinho para decobrir como a casa do norte Irmãos Almeida acabou se transformando no Mocotó ou como foi criada a receita do famoso baião de dois.

A máquina de costura

É, no mínimo, inusitado encontrar uma máquina de costura no centro da mostra que celebra os 50 anos do Mocotó. Mas, depois de colocar os fones e escutar o que dona Lourdes, a mãe de Rodrigo, tem a dizer, tudo fará sentido. Pois foi ela - com sua ferramenta de trabalho - quem “tornou o Mocotó possível”, explica Adriana. “Porque ela estava ali, criando e sustentando essa família, inclusive financeiramente”, complementa. Isso fora “os trabalhos domésticos e de cuidado não-remunerados, que as mulheres sempre fazem, mas que são omitidos quando a gente conta a história”.

O áudio disponível na exposição é, na verdade, uma entrevista que a própria Adriana, por sorte, gravou com a dona Lourdes um pouco antes de sua partida.

Serviço

Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo

Onde: Av. Nossa Senhor do Loreto, 1.100, Vila Medeiros

Horários: 12h/23h (sáb. 11h30/23h; dom. 11h30 às 17h)

Quem vê o Mocotó como é hoje, com seu belo salão, espaçoso e confortável, talvez nem imagine que, lá na década de 1970, a cena não era bem assim. Com estrutura bem mais modesta - pense que o restaurante nasceu de uma casa do norte -, os clientes se acomodavam em mesas de fórmica e cadeiras de plástico para apreciar o já concorrido caldo de mocotó, que, por sinal, era preparado num caldeirão de alumínio bem ali do lado.

Garrafas de bebida vazias viravam recipiente para o molho de pimenta da casa. Na estufa, tripa de porco fritinha, passarinha, carne de panela. O guardanapo, óbvio, era do tipo TV. E como deixar passar a placa que dizia: “Não é permitido batuques e cantorias neste recinto. A gerência”.

Pois esse mesmo cenário, copiado de fotos antigas do acervo da família, foi replicado na exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo, que celebra a trajetória do restaurante em seu primeiro meio século de vida. Com a curadoria da historiadora Adriana Salay, a mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do Mocotó, na Vila Medeiros. A entrada é gratuita.

A história é resumida em três linhas do tempo, que destacam momentos icônicos na vida do seu Zé Almeida, retirante pernambucano que fundou o restaurante em 1973, do próprio Mocotó e do hoje chef Rodrigo Oliveira. Elas correm em paralelo, ora se afastam, ora se aproximam, até virarem uma só linha, que segue em direção ao futuro e, não por acaso, passa pela composteira instalada na varanda anexa à sala da exposição. Todo o lixo compostado no restaurante alimenta a terra do sítio Mulungu, em São José dos Campos, onde são cultivados alimentos orgânicos que abastecem a despensa do Mocotó.

Exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo traça linhas do tempo de Seu Zé Almeida, do restaurante e de Rodrigo Oliveira Foto: Ricardo Dangelo

É nesse cantinho também que a exposição fala sobre a fazenda Maniwa, outro projeto agroflorestal do Mocotó, que fica lá em Socorro, no interior de Pernambuco. Por lá se produz leite, frutas, mandioca orgânica e a farinha que é servida no restaurante.

E já que o assunto são as iniciativas do restaurante para ajudar a fazer um mundo melhor, como não falar do Quebrada Alimentada, que começou na pandemia e, até hoje, distribui marmitas e cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo. De 2020 para cá, já foram distribuídas mais de 100 mil refeições e 105 toneladas de alimentos.

De volta ao lado de dentro da exposição, duas áreas exibem testemunhos de pessoas que, de alguma forma, participaram da história do restaurante. Pare ali um cadinho para decobrir como a casa do norte Irmãos Almeida acabou se transformando no Mocotó ou como foi criada a receita do famoso baião de dois.

A máquina de costura

É, no mínimo, inusitado encontrar uma máquina de costura no centro da mostra que celebra os 50 anos do Mocotó. Mas, depois de colocar os fones e escutar o que dona Lourdes, a mãe de Rodrigo, tem a dizer, tudo fará sentido. Pois foi ela - com sua ferramenta de trabalho - quem “tornou o Mocotó possível”, explica Adriana. “Porque ela estava ali, criando e sustentando essa família, inclusive financeiramente”, complementa. Isso fora “os trabalhos domésticos e de cuidado não-remunerados, que as mulheres sempre fazem, mas que são omitidos quando a gente conta a história”.

O áudio disponível na exposição é, na verdade, uma entrevista que a própria Adriana, por sorte, gravou com a dona Lourdes um pouco antes de sua partida.

Serviço

Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo

Onde: Av. Nossa Senhor do Loreto, 1.100, Vila Medeiros

Horários: 12h/23h (sáb. 11h30/23h; dom. 11h30 às 17h)

Quem vê o Mocotó como é hoje, com seu belo salão, espaçoso e confortável, talvez nem imagine que, lá na década de 1970, a cena não era bem assim. Com estrutura bem mais modesta - pense que o restaurante nasceu de uma casa do norte -, os clientes se acomodavam em mesas de fórmica e cadeiras de plástico para apreciar o já concorrido caldo de mocotó, que, por sinal, era preparado num caldeirão de alumínio bem ali do lado.

Garrafas de bebida vazias viravam recipiente para o molho de pimenta da casa. Na estufa, tripa de porco fritinha, passarinha, carne de panela. O guardanapo, óbvio, era do tipo TV. E como deixar passar a placa que dizia: “Não é permitido batuques e cantorias neste recinto. A gerência”.

Pois esse mesmo cenário, copiado de fotos antigas do acervo da família, foi replicado na exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo, que celebra a trajetória do restaurante em seu primeiro meio século de vida. Com a curadoria da historiadora Adriana Salay, a mostra, que é aberta ao público, fica em cartaz até fevereiro na laje do Mocotó, na Vila Medeiros. A entrada é gratuita.

A história é resumida em três linhas do tempo, que destacam momentos icônicos na vida do seu Zé Almeida, retirante pernambucano que fundou o restaurante em 1973, do próprio Mocotó e do hoje chef Rodrigo Oliveira. Elas correm em paralelo, ora se afastam, ora se aproximam, até virarem uma só linha, que segue em direção ao futuro e, não por acaso, passa pela composteira instalada na varanda anexa à sala da exposição. Todo o lixo compostado no restaurante alimenta a terra do sítio Mulungu, em São José dos Campos, onde são cultivados alimentos orgânicos que abastecem a despensa do Mocotó.

Exposição Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo traça linhas do tempo de Seu Zé Almeida, do restaurante e de Rodrigo Oliveira Foto: Ricardo Dangelo

É nesse cantinho também que a exposição fala sobre a fazenda Maniwa, outro projeto agroflorestal do Mocotó, que fica lá em Socorro, no interior de Pernambuco. Por lá se produz leite, frutas, mandioca orgânica e a farinha que é servida no restaurante.

E já que o assunto são as iniciativas do restaurante para ajudar a fazer um mundo melhor, como não falar do Quebrada Alimentada, que começou na pandemia e, até hoje, distribui marmitas e cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo. De 2020 para cá, já foram distribuídas mais de 100 mil refeições e 105 toneladas de alimentos.

De volta ao lado de dentro da exposição, duas áreas exibem testemunhos de pessoas que, de alguma forma, participaram da história do restaurante. Pare ali um cadinho para decobrir como a casa do norte Irmãos Almeida acabou se transformando no Mocotó ou como foi criada a receita do famoso baião de dois.

A máquina de costura

É, no mínimo, inusitado encontrar uma máquina de costura no centro da mostra que celebra os 50 anos do Mocotó. Mas, depois de colocar os fones e escutar o que dona Lourdes, a mãe de Rodrigo, tem a dizer, tudo fará sentido. Pois foi ela - com sua ferramenta de trabalho - quem “tornou o Mocotó possível”, explica Adriana. “Porque ela estava ali, criando e sustentando essa família, inclusive financeiramente”, complementa. Isso fora “os trabalhos domésticos e de cuidado não-remunerados, que as mulheres sempre fazem, mas que são omitidos quando a gente conta a história”.

O áudio disponível na exposição é, na verdade, uma entrevista que a própria Adriana, por sorte, gravou com a dona Lourdes um pouco antes de sua partida.

Serviço

Mocotó 50 anos: um restaurante melhor para o mundo

Onde: Av. Nossa Senhor do Loreto, 1.100, Vila Medeiros

Horários: 12h/23h (sáb. 11h30/23h; dom. 11h30 às 17h)

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