Na Avenida Paulista, chá da tarde é reinventado n’A Casa de Antonia


Restaurante no Conjunto Nacional inicia rituais às quartas com receitas inéditas

Por Fernanda Meneguetti

“O chá da tarde é um momento do dia que a gente não dá muita atenção, até pelo ritmo da vida de todo mundo, porém, uma cidade cosmopolita como São Paulo tem esse espaço”, acredita Andrea Vieira. A chef d’A Casa de Antonia, restaurante que funciona o dia todo no Conjunto Nacional, está tão segura disso que lança uma nova experiência vespertina.

A partir do dia 04 de setembro, sempre às quartas, das 15h às 18h30, a curitibana servirá um menu especial, com sanduichinhos, chazinhos e docinhos. “Eu adoro loucinhas, coisas pequenininhas e no chá da tarde a gente consegue brincar com uma maior quantidade de experiências em menores porções”, justifica Andrea.

Por maior quantidade de experiências entenda-se espumante de boas-vindas ou pink lemonade acompanhados por sopinha fria de erva-doce e ervilha, tartare de camarão e chantilly de wasabi. Então, chegam tomatinhos confitados, scone de queijo, biscuit devidamente esfarelento de bacon, manteiga de nozes e creme de roquefort com uvas grelhadas.

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N'A Casa de Antonia, dentro do Conjunto Nacional, o chá da tarde acontece às quartas-feiras. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Só ali, daria para passar o resto do dia. Contudo, na sequência vem um dos xodós da degustação: o trio de mini gougères. Recorrendo às manhãs de aula na Cordon Bleu de Paris e às tardes frias em Londres, a chef d’A Casa de Antonia fez uma versão desse pão de queijo francês em formato de mini éclair e criou três recheios: mignon curado, aioli de raiz forte e baby rúcula; caranguejo com guacamole e camarão com maionese de beterraba.

Os salgados ainda continuam com sanduíches de gravlax de salmão, molho de alcaparras e endro, de pepino com ricota e de patê de ovos e rabanete. Um passo que pode ser pulado em direção às doçuras.

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A primeira delas é o bolinho de chuva, lembrança de infância, quentinha no coração da chef e na porção que chega à mesa, polvilhada com açúcar e canela. As tarteletes, por sua vez, são miniaturas de tortas (figo e vinho do Porto, noz-pecã, morango com pistache e limão siciliano com merengue) que remetem às origens d’A Casa de Antonia, quando ela era uma “torteria” de sucesso em Curitiba.

Aliás, é da capital do Paraná que são trazidos os três blends de chá servidos no ritual vespertino – um à base de maçã, frutas vermelhas, limão e beterraba, outro de chá verde, abacaxi e pêssego e mais uma mistura de ervas, incluindo menta e sálvia. “O brasileiro é mais do café, então, ele pode optar por um café ou cappuccino”, avisa Andrea.

Tortinhas de limão siciliano, figo e morango com pistache integram o chá da tarde n'A Casa de Antonia. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão
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Há ainda madeleines fresquinhas e bolo bem úmido de azeite, laranja, alecrim e mirtilo. Essas duas tentações em tamanhos nem tão mínimos assim... A ponto que, nessa hora, pode bater a culpa: passei a tarde comendo e nem resisti à saideira?

“É normal, quem tem esse tempo para se dedicar a comer alguma coisa muito gostosa no meio da tarde? Mas dá para fazer uma reunião de trabalho com uma mesa bonita na frente, comendo, falando. Nem tudo precisa ser feito fechado no escritório”, conforta Andrea.

De fato, dá para levar o computador e se deliciar com os quitutes. No entanto, sentir-se um turista guloso numa tarde naturalmente caótica na capital paulista é bem mais gostoso. Claro, isso tem o seu preço: R$ 165 por pessoa com serviço de 13%.

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A Casa de Antonia

Av. Paulista, 2073, Consolação. Qua., das 15h às 18h30. Reservas: (11) 93952-5565

“O chá da tarde é um momento do dia que a gente não dá muita atenção, até pelo ritmo da vida de todo mundo, porém, uma cidade cosmopolita como São Paulo tem esse espaço”, acredita Andrea Vieira. A chef d’A Casa de Antonia, restaurante que funciona o dia todo no Conjunto Nacional, está tão segura disso que lança uma nova experiência vespertina.

A partir do dia 04 de setembro, sempre às quartas, das 15h às 18h30, a curitibana servirá um menu especial, com sanduichinhos, chazinhos e docinhos. “Eu adoro loucinhas, coisas pequenininhas e no chá da tarde a gente consegue brincar com uma maior quantidade de experiências em menores porções”, justifica Andrea.

Por maior quantidade de experiências entenda-se espumante de boas-vindas ou pink lemonade acompanhados por sopinha fria de erva-doce e ervilha, tartare de camarão e chantilly de wasabi. Então, chegam tomatinhos confitados, scone de queijo, biscuit devidamente esfarelento de bacon, manteiga de nozes e creme de roquefort com uvas grelhadas.

N'A Casa de Antonia, dentro do Conjunto Nacional, o chá da tarde acontece às quartas-feiras. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Só ali, daria para passar o resto do dia. Contudo, na sequência vem um dos xodós da degustação: o trio de mini gougères. Recorrendo às manhãs de aula na Cordon Bleu de Paris e às tardes frias em Londres, a chef d’A Casa de Antonia fez uma versão desse pão de queijo francês em formato de mini éclair e criou três recheios: mignon curado, aioli de raiz forte e baby rúcula; caranguejo com guacamole e camarão com maionese de beterraba.

Os salgados ainda continuam com sanduíches de gravlax de salmão, molho de alcaparras e endro, de pepino com ricota e de patê de ovos e rabanete. Um passo que pode ser pulado em direção às doçuras.

A primeira delas é o bolinho de chuva, lembrança de infância, quentinha no coração da chef e na porção que chega à mesa, polvilhada com açúcar e canela. As tarteletes, por sua vez, são miniaturas de tortas (figo e vinho do Porto, noz-pecã, morango com pistache e limão siciliano com merengue) que remetem às origens d’A Casa de Antonia, quando ela era uma “torteria” de sucesso em Curitiba.

Aliás, é da capital do Paraná que são trazidos os três blends de chá servidos no ritual vespertino – um à base de maçã, frutas vermelhas, limão e beterraba, outro de chá verde, abacaxi e pêssego e mais uma mistura de ervas, incluindo menta e sálvia. “O brasileiro é mais do café, então, ele pode optar por um café ou cappuccino”, avisa Andrea.

Tortinhas de limão siciliano, figo e morango com pistache integram o chá da tarde n'A Casa de Antonia. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Há ainda madeleines fresquinhas e bolo bem úmido de azeite, laranja, alecrim e mirtilo. Essas duas tentações em tamanhos nem tão mínimos assim... A ponto que, nessa hora, pode bater a culpa: passei a tarde comendo e nem resisti à saideira?

“É normal, quem tem esse tempo para se dedicar a comer alguma coisa muito gostosa no meio da tarde? Mas dá para fazer uma reunião de trabalho com uma mesa bonita na frente, comendo, falando. Nem tudo precisa ser feito fechado no escritório”, conforta Andrea.

De fato, dá para levar o computador e se deliciar com os quitutes. No entanto, sentir-se um turista guloso numa tarde naturalmente caótica na capital paulista é bem mais gostoso. Claro, isso tem o seu preço: R$ 165 por pessoa com serviço de 13%.

A Casa de Antonia

Av. Paulista, 2073, Consolação. Qua., das 15h às 18h30. Reservas: (11) 93952-5565

“O chá da tarde é um momento do dia que a gente não dá muita atenção, até pelo ritmo da vida de todo mundo, porém, uma cidade cosmopolita como São Paulo tem esse espaço”, acredita Andrea Vieira. A chef d’A Casa de Antonia, restaurante que funciona o dia todo no Conjunto Nacional, está tão segura disso que lança uma nova experiência vespertina.

A partir do dia 04 de setembro, sempre às quartas, das 15h às 18h30, a curitibana servirá um menu especial, com sanduichinhos, chazinhos e docinhos. “Eu adoro loucinhas, coisas pequenininhas e no chá da tarde a gente consegue brincar com uma maior quantidade de experiências em menores porções”, justifica Andrea.

Por maior quantidade de experiências entenda-se espumante de boas-vindas ou pink lemonade acompanhados por sopinha fria de erva-doce e ervilha, tartare de camarão e chantilly de wasabi. Então, chegam tomatinhos confitados, scone de queijo, biscuit devidamente esfarelento de bacon, manteiga de nozes e creme de roquefort com uvas grelhadas.

N'A Casa de Antonia, dentro do Conjunto Nacional, o chá da tarde acontece às quartas-feiras. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Só ali, daria para passar o resto do dia. Contudo, na sequência vem um dos xodós da degustação: o trio de mini gougères. Recorrendo às manhãs de aula na Cordon Bleu de Paris e às tardes frias em Londres, a chef d’A Casa de Antonia fez uma versão desse pão de queijo francês em formato de mini éclair e criou três recheios: mignon curado, aioli de raiz forte e baby rúcula; caranguejo com guacamole e camarão com maionese de beterraba.

Os salgados ainda continuam com sanduíches de gravlax de salmão, molho de alcaparras e endro, de pepino com ricota e de patê de ovos e rabanete. Um passo que pode ser pulado em direção às doçuras.

A primeira delas é o bolinho de chuva, lembrança de infância, quentinha no coração da chef e na porção que chega à mesa, polvilhada com açúcar e canela. As tarteletes, por sua vez, são miniaturas de tortas (figo e vinho do Porto, noz-pecã, morango com pistache e limão siciliano com merengue) que remetem às origens d’A Casa de Antonia, quando ela era uma “torteria” de sucesso em Curitiba.

Aliás, é da capital do Paraná que são trazidos os três blends de chá servidos no ritual vespertino – um à base de maçã, frutas vermelhas, limão e beterraba, outro de chá verde, abacaxi e pêssego e mais uma mistura de ervas, incluindo menta e sálvia. “O brasileiro é mais do café, então, ele pode optar por um café ou cappuccino”, avisa Andrea.

Tortinhas de limão siciliano, figo e morango com pistache integram o chá da tarde n'A Casa de Antonia. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Há ainda madeleines fresquinhas e bolo bem úmido de azeite, laranja, alecrim e mirtilo. Essas duas tentações em tamanhos nem tão mínimos assim... A ponto que, nessa hora, pode bater a culpa: passei a tarde comendo e nem resisti à saideira?

“É normal, quem tem esse tempo para se dedicar a comer alguma coisa muito gostosa no meio da tarde? Mas dá para fazer uma reunião de trabalho com uma mesa bonita na frente, comendo, falando. Nem tudo precisa ser feito fechado no escritório”, conforta Andrea.

De fato, dá para levar o computador e se deliciar com os quitutes. No entanto, sentir-se um turista guloso numa tarde naturalmente caótica na capital paulista é bem mais gostoso. Claro, isso tem o seu preço: R$ 165 por pessoa com serviço de 13%.

A Casa de Antonia

Av. Paulista, 2073, Consolação. Qua., das 15h às 18h30. Reservas: (11) 93952-5565

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