Na Rac-Coon Smoke House, churrasco americano é vendido por peso e preparado de madrugada


Sócios Adriano Pedro e Bruno Panhoca apostaram no autêntico BBQ na Vila Olímpia, com preparos lentos e quantidade limitada

Por Matheus Mans
Atualização:

É numa rua atipicamente tranquila da Vila Olímpia, em São Paulo, que está um pedacinho dos Estados Unidos: a Rac-Coon Smoke House, casa que abriu as portas em março deste ano com a proposta de fazer o típico churrasco americano. Ao contrário do que parece, a tarefa não é fácil. Afinal, os sócios Adriano Pedro e Bruno Panhoca demoraram anos até chegar no ponto certo e encontrar a receita ideal para trazer essa gastronomia para o País.

Desde 2019, afinal, a dupla viaja para os EUA para participar de eventos de churrasco, dar cursos, prestar consultorias e até participar das tradicionais competições de american barbecue. “Após o sucesso de um BBQ day na garagem do escritório, decidimos que era a hora de ter uma casa para servir o legítimo BBQ”, explica Bruno Panhoca, ao Paladar.

O cliente escolhe as carnes, que são pesadas, registradas e colocadas em uma bandeja de metal Foto: Ivam Grambek/Divulgação
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Em apenas 45 dias, alinharam as expectativas, definiram o projeto e o posicionamento da casa, fizeram a reforma e em 30 de março inauguraram a Rac-Coon Smoke House, a primeira casa do Brasil a servir o BBQ direto no balcão, por peso, no estilo americano -- ao contrário de outras casas de churrasco americano em São Paulo, com pedidos à la carte.

Segundo Panhoca, a maior dificuldade de uma smokehouse é servir o barbecue fresco, feito no dia. Alguns cortes precisam de 12 horas de cocção, como o brisket e a costela bovina. Se não seguirem esse preparo, a carne não fica tão suculenta e desmanchando como manda a tradição. “O preparo dessas carnes tem início praticamente 24 horas antes do início da operação e exige atenção com fogo e fumaça durante toda a madrugada”, afirma.

Esse método produz quantidades limitadas de cada corte, com alguns deles acabando naturalmente ao longo do dia -- e sem reposição. É a única forma certa de servir o BBQ.

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“O principal desafio está na definição das quantidades. Servir o BBQ fresco, feito no dia, é um exercício de futurologia”, diz Panhota, que acorda de madrugada para preparar o brisket, estrela da Rac-Coon. “Como a casa é nova, não existe um histórico de movimento. Não se pode correr o risco de sobrar muita carne, nem de acabar muito cedo. Chuva, frio, muito calor, feriados, grandes eventos: tudo pode interferir na quantidade de público”.

O que vale a pena comer na Rac-Coon Smokehouse?

É normal sentir uma certa confusão na hora de pedir: tudo ali chama a atenção e há uma boa variedade de produtos. Na seleção de carnes, não dá pra ficar sem o brisket (R$ 34,90, por 100 gramas), que chega desmanchando. Também são gostosos o Pork Ribs (costela de porco, em português, a R$ 17,90 a cada 100 gramas), as tradicionais Chicken Wings (as asinhas de frango, a R$ 17,90 por 100 gramas) e, na área de linguiças, a Texana feita com cheddar e jalapeño (vendida também por peso, saindo R$ 23,70 a cada 100 gramas).

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Pra acompanhar, não dá pra deixar o tradicional Mac’n’Cheese de lado -- o macarrão com queijo americano, bem cremoso. Ainda tem creme de milho, bolo de milho, feijão, purê de batatas, salada de batata e, aquele que dá água na boca, a Coleslaw, que é uma salada de repolho. Nas porções pequenas, os sides saem a R$ 19,90. Grande, saem a R$ 29,90.

A casa ainda tem outras opções para além do churrasco por peso, como hambúrguer e eventualmente até tacos. Mas vale a pena conhecer o BBQ desse jeito bem tradicional.

Na Rac-Coon Smoke House, o brisket é preparado lentamente Foto: Ivam Grambek/Divulgação
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Aliás, Panhoca acredita que essa falta de conhecimento do público sobre a modalidade surge não apenas como desafio, mas como oportunidade. “Como o brasileiro é apaixonado por carne em geral, a principal missão é trazer o cliente pela primeira vez na casa”, diz. “Com vários programas de TV a cabo mostrando o BBQ americano, a curiosidade dos clientes aumenta e lentamente conquistam mais clientes. É um processo lento”.

Pro futuro, os sócios imaginam expandir não só o negócio, mas também o mercado de BBQ. “Em 5 anos, a casa espera trabalhar com capacidade máxima, formar mais pitmasters capazes de executar as tarefas com excelência e esgotar as carnes vendidas todos os dias”, contextualiza Panhoca, empolgado com a perspectiva. “Para até 10 anos, o plano é ampliar a casa para atender mais pessoas e transformar a marca em uma fornecedora de produtos para o varejo como bolinhos, carnes prontas para consumo e preparo em casa”.

Serviço

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Onde? Rua Cavazzola, 85, Vila Olímpia.

Quando?

Quinta-feira – 12h às 15h

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Sexta-Feira – 12h às 15h e 17h às 23h

Sábado – 12h às 23h

Domingo – 12h às 17h ou sold out dos cortes

Instagram: @raccoon.85

É numa rua atipicamente tranquila da Vila Olímpia, em São Paulo, que está um pedacinho dos Estados Unidos: a Rac-Coon Smoke House, casa que abriu as portas em março deste ano com a proposta de fazer o típico churrasco americano. Ao contrário do que parece, a tarefa não é fácil. Afinal, os sócios Adriano Pedro e Bruno Panhoca demoraram anos até chegar no ponto certo e encontrar a receita ideal para trazer essa gastronomia para o País.

Desde 2019, afinal, a dupla viaja para os EUA para participar de eventos de churrasco, dar cursos, prestar consultorias e até participar das tradicionais competições de american barbecue. “Após o sucesso de um BBQ day na garagem do escritório, decidimos que era a hora de ter uma casa para servir o legítimo BBQ”, explica Bruno Panhoca, ao Paladar.

O cliente escolhe as carnes, que são pesadas, registradas e colocadas em uma bandeja de metal Foto: Ivam Grambek/Divulgação

Em apenas 45 dias, alinharam as expectativas, definiram o projeto e o posicionamento da casa, fizeram a reforma e em 30 de março inauguraram a Rac-Coon Smoke House, a primeira casa do Brasil a servir o BBQ direto no balcão, por peso, no estilo americano -- ao contrário de outras casas de churrasco americano em São Paulo, com pedidos à la carte.

Segundo Panhoca, a maior dificuldade de uma smokehouse é servir o barbecue fresco, feito no dia. Alguns cortes precisam de 12 horas de cocção, como o brisket e a costela bovina. Se não seguirem esse preparo, a carne não fica tão suculenta e desmanchando como manda a tradição. “O preparo dessas carnes tem início praticamente 24 horas antes do início da operação e exige atenção com fogo e fumaça durante toda a madrugada”, afirma.

Esse método produz quantidades limitadas de cada corte, com alguns deles acabando naturalmente ao longo do dia -- e sem reposição. É a única forma certa de servir o BBQ.

“O principal desafio está na definição das quantidades. Servir o BBQ fresco, feito no dia, é um exercício de futurologia”, diz Panhota, que acorda de madrugada para preparar o brisket, estrela da Rac-Coon. “Como a casa é nova, não existe um histórico de movimento. Não se pode correr o risco de sobrar muita carne, nem de acabar muito cedo. Chuva, frio, muito calor, feriados, grandes eventos: tudo pode interferir na quantidade de público”.

O que vale a pena comer na Rac-Coon Smokehouse?

É normal sentir uma certa confusão na hora de pedir: tudo ali chama a atenção e há uma boa variedade de produtos. Na seleção de carnes, não dá pra ficar sem o brisket (R$ 34,90, por 100 gramas), que chega desmanchando. Também são gostosos o Pork Ribs (costela de porco, em português, a R$ 17,90 a cada 100 gramas), as tradicionais Chicken Wings (as asinhas de frango, a R$ 17,90 por 100 gramas) e, na área de linguiças, a Texana feita com cheddar e jalapeño (vendida também por peso, saindo R$ 23,70 a cada 100 gramas).

Pra acompanhar, não dá pra deixar o tradicional Mac’n’Cheese de lado -- o macarrão com queijo americano, bem cremoso. Ainda tem creme de milho, bolo de milho, feijão, purê de batatas, salada de batata e, aquele que dá água na boca, a Coleslaw, que é uma salada de repolho. Nas porções pequenas, os sides saem a R$ 19,90. Grande, saem a R$ 29,90.

A casa ainda tem outras opções para além do churrasco por peso, como hambúrguer e eventualmente até tacos. Mas vale a pena conhecer o BBQ desse jeito bem tradicional.

Na Rac-Coon Smoke House, o brisket é preparado lentamente Foto: Ivam Grambek/Divulgação

Aliás, Panhoca acredita que essa falta de conhecimento do público sobre a modalidade surge não apenas como desafio, mas como oportunidade. “Como o brasileiro é apaixonado por carne em geral, a principal missão é trazer o cliente pela primeira vez na casa”, diz. “Com vários programas de TV a cabo mostrando o BBQ americano, a curiosidade dos clientes aumenta e lentamente conquistam mais clientes. É um processo lento”.

Pro futuro, os sócios imaginam expandir não só o negócio, mas também o mercado de BBQ. “Em 5 anos, a casa espera trabalhar com capacidade máxima, formar mais pitmasters capazes de executar as tarefas com excelência e esgotar as carnes vendidas todos os dias”, contextualiza Panhoca, empolgado com a perspectiva. “Para até 10 anos, o plano é ampliar a casa para atender mais pessoas e transformar a marca em uma fornecedora de produtos para o varejo como bolinhos, carnes prontas para consumo e preparo em casa”.

Serviço

Onde? Rua Cavazzola, 85, Vila Olímpia.

Quando?

Quinta-feira – 12h às 15h

Sexta-Feira – 12h às 15h e 17h às 23h

Sábado – 12h às 23h

Domingo – 12h às 17h ou sold out dos cortes

Instagram: @raccoon.85

É numa rua atipicamente tranquila da Vila Olímpia, em São Paulo, que está um pedacinho dos Estados Unidos: a Rac-Coon Smoke House, casa que abriu as portas em março deste ano com a proposta de fazer o típico churrasco americano. Ao contrário do que parece, a tarefa não é fácil. Afinal, os sócios Adriano Pedro e Bruno Panhoca demoraram anos até chegar no ponto certo e encontrar a receita ideal para trazer essa gastronomia para o País.

Desde 2019, afinal, a dupla viaja para os EUA para participar de eventos de churrasco, dar cursos, prestar consultorias e até participar das tradicionais competições de american barbecue. “Após o sucesso de um BBQ day na garagem do escritório, decidimos que era a hora de ter uma casa para servir o legítimo BBQ”, explica Bruno Panhoca, ao Paladar.

O cliente escolhe as carnes, que são pesadas, registradas e colocadas em uma bandeja de metal Foto: Ivam Grambek/Divulgação

Em apenas 45 dias, alinharam as expectativas, definiram o projeto e o posicionamento da casa, fizeram a reforma e em 30 de março inauguraram a Rac-Coon Smoke House, a primeira casa do Brasil a servir o BBQ direto no balcão, por peso, no estilo americano -- ao contrário de outras casas de churrasco americano em São Paulo, com pedidos à la carte.

Segundo Panhoca, a maior dificuldade de uma smokehouse é servir o barbecue fresco, feito no dia. Alguns cortes precisam de 12 horas de cocção, como o brisket e a costela bovina. Se não seguirem esse preparo, a carne não fica tão suculenta e desmanchando como manda a tradição. “O preparo dessas carnes tem início praticamente 24 horas antes do início da operação e exige atenção com fogo e fumaça durante toda a madrugada”, afirma.

Esse método produz quantidades limitadas de cada corte, com alguns deles acabando naturalmente ao longo do dia -- e sem reposição. É a única forma certa de servir o BBQ.

“O principal desafio está na definição das quantidades. Servir o BBQ fresco, feito no dia, é um exercício de futurologia”, diz Panhota, que acorda de madrugada para preparar o brisket, estrela da Rac-Coon. “Como a casa é nova, não existe um histórico de movimento. Não se pode correr o risco de sobrar muita carne, nem de acabar muito cedo. Chuva, frio, muito calor, feriados, grandes eventos: tudo pode interferir na quantidade de público”.

O que vale a pena comer na Rac-Coon Smokehouse?

É normal sentir uma certa confusão na hora de pedir: tudo ali chama a atenção e há uma boa variedade de produtos. Na seleção de carnes, não dá pra ficar sem o brisket (R$ 34,90, por 100 gramas), que chega desmanchando. Também são gostosos o Pork Ribs (costela de porco, em português, a R$ 17,90 a cada 100 gramas), as tradicionais Chicken Wings (as asinhas de frango, a R$ 17,90 por 100 gramas) e, na área de linguiças, a Texana feita com cheddar e jalapeño (vendida também por peso, saindo R$ 23,70 a cada 100 gramas).

Pra acompanhar, não dá pra deixar o tradicional Mac’n’Cheese de lado -- o macarrão com queijo americano, bem cremoso. Ainda tem creme de milho, bolo de milho, feijão, purê de batatas, salada de batata e, aquele que dá água na boca, a Coleslaw, que é uma salada de repolho. Nas porções pequenas, os sides saem a R$ 19,90. Grande, saem a R$ 29,90.

A casa ainda tem outras opções para além do churrasco por peso, como hambúrguer e eventualmente até tacos. Mas vale a pena conhecer o BBQ desse jeito bem tradicional.

Na Rac-Coon Smoke House, o brisket é preparado lentamente Foto: Ivam Grambek/Divulgação

Aliás, Panhoca acredita que essa falta de conhecimento do público sobre a modalidade surge não apenas como desafio, mas como oportunidade. “Como o brasileiro é apaixonado por carne em geral, a principal missão é trazer o cliente pela primeira vez na casa”, diz. “Com vários programas de TV a cabo mostrando o BBQ americano, a curiosidade dos clientes aumenta e lentamente conquistam mais clientes. É um processo lento”.

Pro futuro, os sócios imaginam expandir não só o negócio, mas também o mercado de BBQ. “Em 5 anos, a casa espera trabalhar com capacidade máxima, formar mais pitmasters capazes de executar as tarefas com excelência e esgotar as carnes vendidas todos os dias”, contextualiza Panhoca, empolgado com a perspectiva. “Para até 10 anos, o plano é ampliar a casa para atender mais pessoas e transformar a marca em uma fornecedora de produtos para o varejo como bolinhos, carnes prontas para consumo e preparo em casa”.

Serviço

Onde? Rua Cavazzola, 85, Vila Olímpia.

Quando?

Quinta-feira – 12h às 15h

Sexta-Feira – 12h às 15h e 17h às 23h

Sábado – 12h às 23h

Domingo – 12h às 17h ou sold out dos cortes

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