No Nelita, chef Tássia Magalhães apresenta alta cozinha italiana autoral e contemporânea


Restaurante em Pinheiros tem time formado apenas por mulheres; pratos são impecáveis nos pontos e no sabor

Por Patrícia Ferraz
Aspargos confit, molho beurre Blanc, fatias de lardo e bottarga Foto: Amanda Francelino

Hoje é impossível falar de gastronomia paulistana sem citar os grandes restaurantes chefiados por mulheres. A lista pode começar pelo Tordesilhas, da Mara Salles, com seus grandes pratos brasileiros (prove o bobó).

E seguir em altíssimo nível: a notável cozinha contemporânea do Manì, da Helena Rizzo (a moqueca desconstruída é obrigatória); os peixes de frutos do mar do Amadeus, da Bella Masano (o melhor cuscuz de camarão da cidade); o Carlota, da Carla Pernambuco (comece com rolinhos vietnamitas e termine com suflê de goiabada – o resto você escolhe, sem chance de errar); o japonês Aizomê, da Telma Shiraishi (o peito de pato defumado em cerejeira é imperdível); o Bar da Dona Onça, da Janaina Rueda (prove o arroz de galinhada modernista); o Cuia Café, da Bel Coelho (não perca o baião de dois com feijão manteiguinha); o Capim Santo, da Morena Leite, com cardápio brasileiro de sotaque baiano (o sonho de tapioca recheado de creme de cupuaçu servido com sorbet de bacuri ficou famoso). E ainda tem as delicadezas organicas da chef Vivi, e os pratos da Manuele Ferraz, que confortam a alma no A Baianeira. E tantas outras.

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Equipe formada apenas por mulheres do Nelita Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas, para celebrar a semana da mulher, escolhi o restaurante que mais me surpreendeu nos últimos tempos, o Nelita, da Tássia Magalhães. Nessa cozinha só entram mulheres. Com seus lenços e bandanas, elas trabalham à vista dos clientes, na maior harmonia. E esse é apenas um dos motivos para ir ao simpático restaurante que bomba em Pinheiros.

Os outros fazem sair dali querendo voltar: comida italiana autoral e contemporânea, impecável nos pontos e no sabor dos pratos; ambiente descontraído; playlist de jazz repleta de clássicos em diferentes versões; e perfeita harmonização de vinho e comida – vou ter que abrir uma exceção para falar de um homem, Daniel Steinle, sócio e marido da chef, o sommelier. Ele fez uma seleção de brancos e tintos de pequenos produtores, quase sempre orgânicos e biodinâmicos, com grande sensibilidade para valorizar os pratos.

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Risotto de brócolis com soro de oogurte e azeite de ervas Foto: Amanda Francelino

Para comer com as mãos, peça o arroz crocante com camarão rosa e ikurá (R$ 62, 4 unidades); ou o brioche com peixe curado e aioli (R$ 53, 4 unidades). Como entrada, sugiro o camarão rosa defumado e empanado, servido com brodo de acerola (esse você vai tomar aos goles…). Custa R$ 68.

Tem duas massas delicadíssimas, agnolotti de queijo de cabra com limão confit, mel e alho negro (R$ 96) e fusilli rosso com molho de queijo Cuesta Azul e radicchio (R$ 93). Outra boa sugestão é o risotto de brócolis, com pinoles e brócolis tostados (R$ 83). 

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Agnolotti, Queijo de Cabra, Alho Negro e Favo de Mel Foto: Amanda Francelino

Serviço 

Nelita

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R. Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros Horário de funcionamento: 19h/23h sáb., 13h/16h e 19h/23h; dom. 13h/17h; fecha 2ª).  É bom reservar, pelo tel 3798-9827

Aspargos confit, molho beurre Blanc, fatias de lardo e bottarga Foto: Amanda Francelino

Hoje é impossível falar de gastronomia paulistana sem citar os grandes restaurantes chefiados por mulheres. A lista pode começar pelo Tordesilhas, da Mara Salles, com seus grandes pratos brasileiros (prove o bobó).

E seguir em altíssimo nível: a notável cozinha contemporânea do Manì, da Helena Rizzo (a moqueca desconstruída é obrigatória); os peixes de frutos do mar do Amadeus, da Bella Masano (o melhor cuscuz de camarão da cidade); o Carlota, da Carla Pernambuco (comece com rolinhos vietnamitas e termine com suflê de goiabada – o resto você escolhe, sem chance de errar); o japonês Aizomê, da Telma Shiraishi (o peito de pato defumado em cerejeira é imperdível); o Bar da Dona Onça, da Janaina Rueda (prove o arroz de galinhada modernista); o Cuia Café, da Bel Coelho (não perca o baião de dois com feijão manteiguinha); o Capim Santo, da Morena Leite, com cardápio brasileiro de sotaque baiano (o sonho de tapioca recheado de creme de cupuaçu servido com sorbet de bacuri ficou famoso). E ainda tem as delicadezas organicas da chef Vivi, e os pratos da Manuele Ferraz, que confortam a alma no A Baianeira. E tantas outras.

Equipe formada apenas por mulheres do Nelita Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas, para celebrar a semana da mulher, escolhi o restaurante que mais me surpreendeu nos últimos tempos, o Nelita, da Tássia Magalhães. Nessa cozinha só entram mulheres. Com seus lenços e bandanas, elas trabalham à vista dos clientes, na maior harmonia. E esse é apenas um dos motivos para ir ao simpático restaurante que bomba em Pinheiros.

Os outros fazem sair dali querendo voltar: comida italiana autoral e contemporânea, impecável nos pontos e no sabor dos pratos; ambiente descontraído; playlist de jazz repleta de clássicos em diferentes versões; e perfeita harmonização de vinho e comida – vou ter que abrir uma exceção para falar de um homem, Daniel Steinle, sócio e marido da chef, o sommelier. Ele fez uma seleção de brancos e tintos de pequenos produtores, quase sempre orgânicos e biodinâmicos, com grande sensibilidade para valorizar os pratos.

Risotto de brócolis com soro de oogurte e azeite de ervas Foto: Amanda Francelino

Para comer com as mãos, peça o arroz crocante com camarão rosa e ikurá (R$ 62, 4 unidades); ou o brioche com peixe curado e aioli (R$ 53, 4 unidades). Como entrada, sugiro o camarão rosa defumado e empanado, servido com brodo de acerola (esse você vai tomar aos goles…). Custa R$ 68.

Tem duas massas delicadíssimas, agnolotti de queijo de cabra com limão confit, mel e alho negro (R$ 96) e fusilli rosso com molho de queijo Cuesta Azul e radicchio (R$ 93). Outra boa sugestão é o risotto de brócolis, com pinoles e brócolis tostados (R$ 83). 

Agnolotti, Queijo de Cabra, Alho Negro e Favo de Mel Foto: Amanda Francelino

Serviço 

Nelita

R. Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros Horário de funcionamento: 19h/23h sáb., 13h/16h e 19h/23h; dom. 13h/17h; fecha 2ª).  É bom reservar, pelo tel 3798-9827

Aspargos confit, molho beurre Blanc, fatias de lardo e bottarga Foto: Amanda Francelino

Hoje é impossível falar de gastronomia paulistana sem citar os grandes restaurantes chefiados por mulheres. A lista pode começar pelo Tordesilhas, da Mara Salles, com seus grandes pratos brasileiros (prove o bobó).

E seguir em altíssimo nível: a notável cozinha contemporânea do Manì, da Helena Rizzo (a moqueca desconstruída é obrigatória); os peixes de frutos do mar do Amadeus, da Bella Masano (o melhor cuscuz de camarão da cidade); o Carlota, da Carla Pernambuco (comece com rolinhos vietnamitas e termine com suflê de goiabada – o resto você escolhe, sem chance de errar); o japonês Aizomê, da Telma Shiraishi (o peito de pato defumado em cerejeira é imperdível); o Bar da Dona Onça, da Janaina Rueda (prove o arroz de galinhada modernista); o Cuia Café, da Bel Coelho (não perca o baião de dois com feijão manteiguinha); o Capim Santo, da Morena Leite, com cardápio brasileiro de sotaque baiano (o sonho de tapioca recheado de creme de cupuaçu servido com sorbet de bacuri ficou famoso). E ainda tem as delicadezas organicas da chef Vivi, e os pratos da Manuele Ferraz, que confortam a alma no A Baianeira. E tantas outras.

Equipe formada apenas por mulheres do Nelita Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas, para celebrar a semana da mulher, escolhi o restaurante que mais me surpreendeu nos últimos tempos, o Nelita, da Tássia Magalhães. Nessa cozinha só entram mulheres. Com seus lenços e bandanas, elas trabalham à vista dos clientes, na maior harmonia. E esse é apenas um dos motivos para ir ao simpático restaurante que bomba em Pinheiros.

Os outros fazem sair dali querendo voltar: comida italiana autoral e contemporânea, impecável nos pontos e no sabor dos pratos; ambiente descontraído; playlist de jazz repleta de clássicos em diferentes versões; e perfeita harmonização de vinho e comida – vou ter que abrir uma exceção para falar de um homem, Daniel Steinle, sócio e marido da chef, o sommelier. Ele fez uma seleção de brancos e tintos de pequenos produtores, quase sempre orgânicos e biodinâmicos, com grande sensibilidade para valorizar os pratos.

Risotto de brócolis com soro de oogurte e azeite de ervas Foto: Amanda Francelino

Para comer com as mãos, peça o arroz crocante com camarão rosa e ikurá (R$ 62, 4 unidades); ou o brioche com peixe curado e aioli (R$ 53, 4 unidades). Como entrada, sugiro o camarão rosa defumado e empanado, servido com brodo de acerola (esse você vai tomar aos goles…). Custa R$ 68.

Tem duas massas delicadíssimas, agnolotti de queijo de cabra com limão confit, mel e alho negro (R$ 96) e fusilli rosso com molho de queijo Cuesta Azul e radicchio (R$ 93). Outra boa sugestão é o risotto de brócolis, com pinoles e brócolis tostados (R$ 83). 

Agnolotti, Queijo de Cabra, Alho Negro e Favo de Mel Foto: Amanda Francelino

Serviço 

Nelita

R. Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros Horário de funcionamento: 19h/23h sáb., 13h/16h e 19h/23h; dom. 13h/17h; fecha 2ª).  É bom reservar, pelo tel 3798-9827

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