Neto é o restaurante italiano do novo Four Seasons de São Paulo


O restaurante do primeiro hotel da rede canadense no País tem acento italiano com forte presença de produtos locais e fica a cargo do chef italiano Paolo Lavezzini

Por Patrícia Ferraz

O Neto, a mais nova casa de cozinha italiana de São Paulo, tem uma combinação ímpar de elegância e simplicidade no ambiente. É a primeira coisa que chama a atenção quando se entra no restaurante do novo hotel Four Seasons Nações Unidas, que começa a funcionar na próxima segunda-feira (15).

Massa. Bombolotti com bochecha curada, queijo tulha e ovos Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Poltronas confortáveis de couro natural, painel de azulejos, mármores em profusão, diferentes madeiras, o ambiente tem sotaque brasileiro contemporâneo. A cozinha aberta, com um forno a lenha à vista, quebra qualquer formalidade ou frieza que porventura reste no amplo salão. Em resumo: mesmo grande, moderno e com pé direito alto, o lugar acolhe, não intimida. 

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Mas o que interessa, mesmo, é o que sai da cozinha: os pratos do chef Paolo Lavezzini, italiano de Parma. O menu se compõe numa brincadeira entre receitas clássicas italianas, toques autorais do chef e ingredientes nacionais. O nome Neto, aliás, homenageia os netos de imigrantes italianos que vieram para o Brasil há décadas. 

Chef. O italiano Paolo Lavezzini Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Paolo é bom de mar, como atesta seu passado recente no Fasano Al Mare, no Rio de Janeiro, de onde saiu para o novo hotel paulistano. A vocação pode ser comprovada logo na entrada, com um mil-folhas que intercala finíssimas fatias de pão de fermentação natural torrado com maionese de abacate e vieiras frescas. Ou na ousada combinação de lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi.

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A prejereba é temperada com limão e grelhada para ser servida com brócolis, alho negro fermentado e ricota de amêndoas. Pura delicadeza. Os primeiros pratos incluem ainda risotos e massas – bom exemplo são os bombolotti (tubos curtos), servidos com bochecha curada, queijo tulha ralado e ovos.

Brincadeira cheia de sabor. “Não é um carbonara”, diz o chef. Outra ousadia são os tagliolini feitos com farinha artesanal de feijão preto, azeite infusionado com alho, pimenta, couve manteiga e bottarga.

No meio do salão, uma vitrine acomoda embutidos artesanais produzidos no Sul, que são fatiados à vista do cliente, além de queijos e uma geladeira com carne dry-aged que entra no cardápio assada escoltada por chicória salteada na manteiga de castanha-do-pará e arroz crocante. Na sobremesa, tem abacaxi grelhado com cachaça, coalhada de cabra e coco, e fondant de chocolate orgânico da Bahia, biscoito de avelãs, flor de sal e azeite mineiro.

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Ousado. Lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Os pratos principais giram em torno de R$ 85; durante a semana, o restaurante ainda serve menu-executivo com entrada e principal fixos a R$ 80. Uma das opções é o tagliolini artesanal com cogumelos orgânicos, queijo palmira e almeirão. As sobremesas do executivo são cobradas à parte (R$ 30).

Para quem quiser se sentar no bar do hotel, é Paolo também quem assina o menu de comidinhas. Batizado de Caju, o bar tem um extenso balcão no formato da fruta e ocupa de forma nada discreta o lobby do edifício. São receitas como porção mista de pastéis, frango à passarinho com maionese de limão-cravo, e bolinhos de rabada servidas com vinagrete de feijão-fradinho – ares de boteco com toques do chef.

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Os petiscos vão bem com os drinques do bartender Paulo Ravelli, que tem formação no Japão. Além de preparar os clássicos, Ravelli criou sete releituras que favorecem ingredientes tropicais, como a cachaça. Exemplo é a sua versão do penicilina, com cachaça em amburana, bourbon e limão-cravo (R$ 38). 

Ambiente. Salão elegante de clima acolhedor Foto: Daniel Teixeira|Estadão

SERVIÇO

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NETO

Av. das Nações Unidas, 14.401, Chácara Santo Antônio.  Tel.: 2526-0100 Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (sex., 12h/15h e 19h/0h; sáb., 13h/16h e 19h/0h; dom., 13h/16h e 19h/23h)

O Neto, a mais nova casa de cozinha italiana de São Paulo, tem uma combinação ímpar de elegância e simplicidade no ambiente. É a primeira coisa que chama a atenção quando se entra no restaurante do novo hotel Four Seasons Nações Unidas, que começa a funcionar na próxima segunda-feira (15).

Massa. Bombolotti com bochecha curada, queijo tulha e ovos Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Poltronas confortáveis de couro natural, painel de azulejos, mármores em profusão, diferentes madeiras, o ambiente tem sotaque brasileiro contemporâneo. A cozinha aberta, com um forno a lenha à vista, quebra qualquer formalidade ou frieza que porventura reste no amplo salão. Em resumo: mesmo grande, moderno e com pé direito alto, o lugar acolhe, não intimida. 

Mas o que interessa, mesmo, é o que sai da cozinha: os pratos do chef Paolo Lavezzini, italiano de Parma. O menu se compõe numa brincadeira entre receitas clássicas italianas, toques autorais do chef e ingredientes nacionais. O nome Neto, aliás, homenageia os netos de imigrantes italianos que vieram para o Brasil há décadas. 

Chef. O italiano Paolo Lavezzini Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Paolo é bom de mar, como atesta seu passado recente no Fasano Al Mare, no Rio de Janeiro, de onde saiu para o novo hotel paulistano. A vocação pode ser comprovada logo na entrada, com um mil-folhas que intercala finíssimas fatias de pão de fermentação natural torrado com maionese de abacate e vieiras frescas. Ou na ousada combinação de lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi.

A prejereba é temperada com limão e grelhada para ser servida com brócolis, alho negro fermentado e ricota de amêndoas. Pura delicadeza. Os primeiros pratos incluem ainda risotos e massas – bom exemplo são os bombolotti (tubos curtos), servidos com bochecha curada, queijo tulha ralado e ovos.

Brincadeira cheia de sabor. “Não é um carbonara”, diz o chef. Outra ousadia são os tagliolini feitos com farinha artesanal de feijão preto, azeite infusionado com alho, pimenta, couve manteiga e bottarga.

No meio do salão, uma vitrine acomoda embutidos artesanais produzidos no Sul, que são fatiados à vista do cliente, além de queijos e uma geladeira com carne dry-aged que entra no cardápio assada escoltada por chicória salteada na manteiga de castanha-do-pará e arroz crocante. Na sobremesa, tem abacaxi grelhado com cachaça, coalhada de cabra e coco, e fondant de chocolate orgânico da Bahia, biscoito de avelãs, flor de sal e azeite mineiro.

Ousado. Lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Os pratos principais giram em torno de R$ 85; durante a semana, o restaurante ainda serve menu-executivo com entrada e principal fixos a R$ 80. Uma das opções é o tagliolini artesanal com cogumelos orgânicos, queijo palmira e almeirão. As sobremesas do executivo são cobradas à parte (R$ 30).

Para quem quiser se sentar no bar do hotel, é Paolo também quem assina o menu de comidinhas. Batizado de Caju, o bar tem um extenso balcão no formato da fruta e ocupa de forma nada discreta o lobby do edifício. São receitas como porção mista de pastéis, frango à passarinho com maionese de limão-cravo, e bolinhos de rabada servidas com vinagrete de feijão-fradinho – ares de boteco com toques do chef.

Os petiscos vão bem com os drinques do bartender Paulo Ravelli, que tem formação no Japão. Além de preparar os clássicos, Ravelli criou sete releituras que favorecem ingredientes tropicais, como a cachaça. Exemplo é a sua versão do penicilina, com cachaça em amburana, bourbon e limão-cravo (R$ 38). 

Ambiente. Salão elegante de clima acolhedor Foto: Daniel Teixeira|Estadão

SERVIÇO

NETO

Av. das Nações Unidas, 14.401, Chácara Santo Antônio.  Tel.: 2526-0100 Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (sex., 12h/15h e 19h/0h; sáb., 13h/16h e 19h/0h; dom., 13h/16h e 19h/23h)

O Neto, a mais nova casa de cozinha italiana de São Paulo, tem uma combinação ímpar de elegância e simplicidade no ambiente. É a primeira coisa que chama a atenção quando se entra no restaurante do novo hotel Four Seasons Nações Unidas, que começa a funcionar na próxima segunda-feira (15).

Massa. Bombolotti com bochecha curada, queijo tulha e ovos Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Poltronas confortáveis de couro natural, painel de azulejos, mármores em profusão, diferentes madeiras, o ambiente tem sotaque brasileiro contemporâneo. A cozinha aberta, com um forno a lenha à vista, quebra qualquer formalidade ou frieza que porventura reste no amplo salão. Em resumo: mesmo grande, moderno e com pé direito alto, o lugar acolhe, não intimida. 

Mas o que interessa, mesmo, é o que sai da cozinha: os pratos do chef Paolo Lavezzini, italiano de Parma. O menu se compõe numa brincadeira entre receitas clássicas italianas, toques autorais do chef e ingredientes nacionais. O nome Neto, aliás, homenageia os netos de imigrantes italianos que vieram para o Brasil há décadas. 

Chef. O italiano Paolo Lavezzini Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Paolo é bom de mar, como atesta seu passado recente no Fasano Al Mare, no Rio de Janeiro, de onde saiu para o novo hotel paulistano. A vocação pode ser comprovada logo na entrada, com um mil-folhas que intercala finíssimas fatias de pão de fermentação natural torrado com maionese de abacate e vieiras frescas. Ou na ousada combinação de lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi.

A prejereba é temperada com limão e grelhada para ser servida com brócolis, alho negro fermentado e ricota de amêndoas. Pura delicadeza. Os primeiros pratos incluem ainda risotos e massas – bom exemplo são os bombolotti (tubos curtos), servidos com bochecha curada, queijo tulha ralado e ovos.

Brincadeira cheia de sabor. “Não é um carbonara”, diz o chef. Outra ousadia são os tagliolini feitos com farinha artesanal de feijão preto, azeite infusionado com alho, pimenta, couve manteiga e bottarga.

No meio do salão, uma vitrine acomoda embutidos artesanais produzidos no Sul, que são fatiados à vista do cliente, além de queijos e uma geladeira com carne dry-aged que entra no cardápio assada escoltada por chicória salteada na manteiga de castanha-do-pará e arroz crocante. Na sobremesa, tem abacaxi grelhado com cachaça, coalhada de cabra e coco, e fondant de chocolate orgânico da Bahia, biscoito de avelãs, flor de sal e azeite mineiro.

Ousado. Lagostins com lardo di Colonata, que vem à mesa com purê de couve-flor coroado por farinha de pistache, finalizado por tucupi Foto: Daniel Teixeira|Estadão

Os pratos principais giram em torno de R$ 85; durante a semana, o restaurante ainda serve menu-executivo com entrada e principal fixos a R$ 80. Uma das opções é o tagliolini artesanal com cogumelos orgânicos, queijo palmira e almeirão. As sobremesas do executivo são cobradas à parte (R$ 30).

Para quem quiser se sentar no bar do hotel, é Paolo também quem assina o menu de comidinhas. Batizado de Caju, o bar tem um extenso balcão no formato da fruta e ocupa de forma nada discreta o lobby do edifício. São receitas como porção mista de pastéis, frango à passarinho com maionese de limão-cravo, e bolinhos de rabada servidas com vinagrete de feijão-fradinho – ares de boteco com toques do chef.

Os petiscos vão bem com os drinques do bartender Paulo Ravelli, que tem formação no Japão. Além de preparar os clássicos, Ravelli criou sete releituras que favorecem ingredientes tropicais, como a cachaça. Exemplo é a sua versão do penicilina, com cachaça em amburana, bourbon e limão-cravo (R$ 38). 

Ambiente. Salão elegante de clima acolhedor Foto: Daniel Teixeira|Estadão

SERVIÇO

NETO

Av. das Nações Unidas, 14.401, Chácara Santo Antônio.  Tel.: 2526-0100 Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (sex., 12h/15h e 19h/0h; sáb., 13h/16h e 19h/0h; dom., 13h/16h e 19h/23h)

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