No Ordinário, o almoço não é nada ordinário


O chef Gustavo Reis sai todos as manhãs atrás dos ingredientes para o almoço. O cardápio nunca se repete, mas o preço é sempre R$ 33

Por Renata Mesquita

POR AÍ - DICAS DA EQUIPE DO PALADAR

A ideia de que se pode comer em restaurantes todos os dias não apenas em ocasiões especiais se tornou realidade graças aos chefs que apostam no simples. Gustavo Reis, chef e proprietário do Ordinário, faz disso seu lema desde a inauguração da casa em 2015. O nome, Ordinário, traduz o simples e cotidiano que permeia a comida e o ambiente. E aí vai um aviso: de ordinário (no sentido pejorativo), o lugar não tem nada. 

Num sobrado discreto, instalado fora do roteiro Centro-Pinheiros, na Vila Mariana, Reis abre sua casa apenas na hora do almoço, de terça a sábado. Não há cardápio fixo nem conceito predefinido. Não tem nacionalidade, não é contemporâneo, é comida bem feita, com bons ingredientes. O chef decide de manhã o que vai servir a cada dia, conforme o que encontra no mercado, que pode ser o Ceasa ou o supermercado, a depender do dia. 

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Do dia. Agulhinha com salada de brotos e aioli de pistache Foto: Rafael Arbex|Estadão

Há apenas uma opção de entrada e um prato principal, anunciados em uma folha colada no muro do lado de fora da casa. Com porções bem servidas, os pratos custam R$ 33 e as entradas, R$ 24. 

Exemplos? Um dia o prato pode ser filé de olhete grelhado servido com creme de batata com alho-poró, berinjela gratinada (com ótimo molho de tomate) e farofa de quiabo (foto). No outro, arroz cítrico com camarões e acelga chinesa, e ainda bahn pho, macarrão vietnamita com carne suína e vegetais. Nada fixo.

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No almoço de sábado, o cardápio ganha mais opções, são três entradas e três principais, e os preços podem variar um pouco, mas as entradas não passam de R$ 29 e os principais, de R$ 39.

A carta de vinhos também recebe atenção, assinada por Julia Rezende, mulher de Reis, que é sommelière e responsável pelo salão.  O ambiente é acolhedor e tem área externa além do salão, feito no maior capricho pelo próprio dono da casa com um ajudante – reforma que levou três anos e teve derrubada de paredes, colocação de laje e a solda de ferros da estrutura, entre outras mudanças. 

Fachada da casa, que foi reformada, ao longo de três anos, pelo próprio chef. Foto: Rafael Arbex|Estadão
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SERVIÇO

ORDINÁRIO R. Cap. Macedo, 364, Vila Clementino Tel: 4329-6606 Horário de funcionamento: 12h/15h30 (fecha dom. e seg.)

POR AÍ - DICAS DA EQUIPE DO PALADAR

A ideia de que se pode comer em restaurantes todos os dias não apenas em ocasiões especiais se tornou realidade graças aos chefs que apostam no simples. Gustavo Reis, chef e proprietário do Ordinário, faz disso seu lema desde a inauguração da casa em 2015. O nome, Ordinário, traduz o simples e cotidiano que permeia a comida e o ambiente. E aí vai um aviso: de ordinário (no sentido pejorativo), o lugar não tem nada. 

Num sobrado discreto, instalado fora do roteiro Centro-Pinheiros, na Vila Mariana, Reis abre sua casa apenas na hora do almoço, de terça a sábado. Não há cardápio fixo nem conceito predefinido. Não tem nacionalidade, não é contemporâneo, é comida bem feita, com bons ingredientes. O chef decide de manhã o que vai servir a cada dia, conforme o que encontra no mercado, que pode ser o Ceasa ou o supermercado, a depender do dia. 

Do dia. Agulhinha com salada de brotos e aioli de pistache Foto: Rafael Arbex|Estadão

Há apenas uma opção de entrada e um prato principal, anunciados em uma folha colada no muro do lado de fora da casa. Com porções bem servidas, os pratos custam R$ 33 e as entradas, R$ 24. 

Exemplos? Um dia o prato pode ser filé de olhete grelhado servido com creme de batata com alho-poró, berinjela gratinada (com ótimo molho de tomate) e farofa de quiabo (foto). No outro, arroz cítrico com camarões e acelga chinesa, e ainda bahn pho, macarrão vietnamita com carne suína e vegetais. Nada fixo.

No almoço de sábado, o cardápio ganha mais opções, são três entradas e três principais, e os preços podem variar um pouco, mas as entradas não passam de R$ 29 e os principais, de R$ 39.

A carta de vinhos também recebe atenção, assinada por Julia Rezende, mulher de Reis, que é sommelière e responsável pelo salão.  O ambiente é acolhedor e tem área externa além do salão, feito no maior capricho pelo próprio dono da casa com um ajudante – reforma que levou três anos e teve derrubada de paredes, colocação de laje e a solda de ferros da estrutura, entre outras mudanças. 

Fachada da casa, que foi reformada, ao longo de três anos, pelo próprio chef. Foto: Rafael Arbex|Estadão

SERVIÇO

ORDINÁRIO R. Cap. Macedo, 364, Vila Clementino Tel: 4329-6606 Horário de funcionamento: 12h/15h30 (fecha dom. e seg.)

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A ideia de que se pode comer em restaurantes todos os dias não apenas em ocasiões especiais se tornou realidade graças aos chefs que apostam no simples. Gustavo Reis, chef e proprietário do Ordinário, faz disso seu lema desde a inauguração da casa em 2015. O nome, Ordinário, traduz o simples e cotidiano que permeia a comida e o ambiente. E aí vai um aviso: de ordinário (no sentido pejorativo), o lugar não tem nada. 

Num sobrado discreto, instalado fora do roteiro Centro-Pinheiros, na Vila Mariana, Reis abre sua casa apenas na hora do almoço, de terça a sábado. Não há cardápio fixo nem conceito predefinido. Não tem nacionalidade, não é contemporâneo, é comida bem feita, com bons ingredientes. O chef decide de manhã o que vai servir a cada dia, conforme o que encontra no mercado, que pode ser o Ceasa ou o supermercado, a depender do dia. 

Do dia. Agulhinha com salada de brotos e aioli de pistache Foto: Rafael Arbex|Estadão

Há apenas uma opção de entrada e um prato principal, anunciados em uma folha colada no muro do lado de fora da casa. Com porções bem servidas, os pratos custam R$ 33 e as entradas, R$ 24. 

Exemplos? Um dia o prato pode ser filé de olhete grelhado servido com creme de batata com alho-poró, berinjela gratinada (com ótimo molho de tomate) e farofa de quiabo (foto). No outro, arroz cítrico com camarões e acelga chinesa, e ainda bahn pho, macarrão vietnamita com carne suína e vegetais. Nada fixo.

No almoço de sábado, o cardápio ganha mais opções, são três entradas e três principais, e os preços podem variar um pouco, mas as entradas não passam de R$ 29 e os principais, de R$ 39.

A carta de vinhos também recebe atenção, assinada por Julia Rezende, mulher de Reis, que é sommelière e responsável pelo salão.  O ambiente é acolhedor e tem área externa além do salão, feito no maior capricho pelo próprio dono da casa com um ajudante – reforma que levou três anos e teve derrubada de paredes, colocação de laje e a solda de ferros da estrutura, entre outras mudanças. 

Fachada da casa, que foi reformada, ao longo de três anos, pelo próprio chef. Foto: Rafael Arbex|Estadão

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