Animus, de Giovanna Grossi, propõe comer de tudo um pouco


Depois de fazer história no Bocuse d’Or, chef abre, em Pinheiros, seu primeiro restaurante com cardápio autoral que aposta em pequenas porções para o cliente combinar como bem entender

Por Danielle Nagase

Dona de um currículo e tanto – ela foi a primeira mulher brasileira a vencer as etapas nacional e latino-americana do Bocuse D’Or, tendo chegado ao mundial, em Lyon, em 2017, tornando-se a única jurada da competição (entre 24 homens) em 2019 – a jovem chef Giovanna Grossi, de 28 anos, acaba de inaugurar o Animus, seu primogênito, depois de muita expectativa do meio gastronômico.

Experiente. Aos 28 anos, a chef Giovanna Grossi já coleciona conquitas Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante, em Pinheiros, ocupa o mesmo imóvel do extinto Forquilha, mas foi completamente repaginado. Foram embora as paredes, substituídas por janelões de vidro transparente, e o forno a lenha. “Fiz uma pizza antes para me redimir com o forno”, conta a chef. A cozinha aberta é delimitada por um belo balcão, assim como o bar, onde é possível, muito bem, se acomodar no caso das mesas do salão estarem todas ocupadas. 

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No cardápio, esqueça o rigor da divisão entrada, principal e sobremesa. Os pratos são repartidos em duas seções apenas: a de “porções salgadas”, com 15 opções, e a de “porções doces”, com seis. Por porção, leia-se: pequena cumbuca, panelinha ou prato com comida na medida para uma pessoa. A ideia é que você escolha de três a quatro delas para montar uma refeição. Ou que opte pela degustação (R$ 135), com cinco etapas a cargo da chef. 

Cogumelos. Creme com emulsão de manteiga Foto: Alex Silva/Estadão

Entre as receitas salgadas, brilham os cremes de couve-flor assada (R$ 15), com pesto de salsinha e coalhada da casa, e o de cogumelos com emulsão de manteiga (R$ 17). A vagem assada com molho de mostarda, coulis de azeitona prato, castanha de caju caramelizada e queijo (R$ 12) também vale a pedida.

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Os vegetais, repare, têm boa presença na cozinha de Giovanna, mas o peixe do dia, no caso um prejereba, servido em ponto perfeito com creme de abóbora assada, manteiga noisette, demi glace e coentro, não deixa a desejar – pelo contrário. Idem para a costelinha de pacu frita com pesto de salsinha e emulsão de alho (R$ 25).

Polvo. Grelhado com purê de batata doce e chips Foto: Alex Silva/Estadão

Na ala doce, chama a atenção a espuma de pudim com crocante de limão e calda de caramelo (R$ 12). Trata-se de “um pudim que deu errado”, segundo a chef, cujo creme foi parar no sifão. Fique com o brioche selado na manteiga chega à mesa acompanhado de creme inglês com discreto toque de aridan (fava brasileira) e pêssego fermentado (R$ 17).

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SERVIÇO

Animus

R. Vupabussu, 347, Pinheiros Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (6ª e sáb., 12h/16h e 19h/23h30; dom., até 17h). 

Dona de um currículo e tanto – ela foi a primeira mulher brasileira a vencer as etapas nacional e latino-americana do Bocuse D’Or, tendo chegado ao mundial, em Lyon, em 2017, tornando-se a única jurada da competição (entre 24 homens) em 2019 – a jovem chef Giovanna Grossi, de 28 anos, acaba de inaugurar o Animus, seu primogênito, depois de muita expectativa do meio gastronômico.

Experiente. Aos 28 anos, a chef Giovanna Grossi já coleciona conquitas Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante, em Pinheiros, ocupa o mesmo imóvel do extinto Forquilha, mas foi completamente repaginado. Foram embora as paredes, substituídas por janelões de vidro transparente, e o forno a lenha. “Fiz uma pizza antes para me redimir com o forno”, conta a chef. A cozinha aberta é delimitada por um belo balcão, assim como o bar, onde é possível, muito bem, se acomodar no caso das mesas do salão estarem todas ocupadas. 

No cardápio, esqueça o rigor da divisão entrada, principal e sobremesa. Os pratos são repartidos em duas seções apenas: a de “porções salgadas”, com 15 opções, e a de “porções doces”, com seis. Por porção, leia-se: pequena cumbuca, panelinha ou prato com comida na medida para uma pessoa. A ideia é que você escolha de três a quatro delas para montar uma refeição. Ou que opte pela degustação (R$ 135), com cinco etapas a cargo da chef. 

Cogumelos. Creme com emulsão de manteiga Foto: Alex Silva/Estadão

Entre as receitas salgadas, brilham os cremes de couve-flor assada (R$ 15), com pesto de salsinha e coalhada da casa, e o de cogumelos com emulsão de manteiga (R$ 17). A vagem assada com molho de mostarda, coulis de azeitona prato, castanha de caju caramelizada e queijo (R$ 12) também vale a pedida.

Os vegetais, repare, têm boa presença na cozinha de Giovanna, mas o peixe do dia, no caso um prejereba, servido em ponto perfeito com creme de abóbora assada, manteiga noisette, demi glace e coentro, não deixa a desejar – pelo contrário. Idem para a costelinha de pacu frita com pesto de salsinha e emulsão de alho (R$ 25).

Polvo. Grelhado com purê de batata doce e chips Foto: Alex Silva/Estadão

Na ala doce, chama a atenção a espuma de pudim com crocante de limão e calda de caramelo (R$ 12). Trata-se de “um pudim que deu errado”, segundo a chef, cujo creme foi parar no sifão. Fique com o brioche selado na manteiga chega à mesa acompanhado de creme inglês com discreto toque de aridan (fava brasileira) e pêssego fermentado (R$ 17).

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Animus

R. Vupabussu, 347, Pinheiros Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (6ª e sáb., 12h/16h e 19h/23h30; dom., até 17h). 

Dona de um currículo e tanto – ela foi a primeira mulher brasileira a vencer as etapas nacional e latino-americana do Bocuse D’Or, tendo chegado ao mundial, em Lyon, em 2017, tornando-se a única jurada da competição (entre 24 homens) em 2019 – a jovem chef Giovanna Grossi, de 28 anos, acaba de inaugurar o Animus, seu primogênito, depois de muita expectativa do meio gastronômico.

Experiente. Aos 28 anos, a chef Giovanna Grossi já coleciona conquitas Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante, em Pinheiros, ocupa o mesmo imóvel do extinto Forquilha, mas foi completamente repaginado. Foram embora as paredes, substituídas por janelões de vidro transparente, e o forno a lenha. “Fiz uma pizza antes para me redimir com o forno”, conta a chef. A cozinha aberta é delimitada por um belo balcão, assim como o bar, onde é possível, muito bem, se acomodar no caso das mesas do salão estarem todas ocupadas. 

No cardápio, esqueça o rigor da divisão entrada, principal e sobremesa. Os pratos são repartidos em duas seções apenas: a de “porções salgadas”, com 15 opções, e a de “porções doces”, com seis. Por porção, leia-se: pequena cumbuca, panelinha ou prato com comida na medida para uma pessoa. A ideia é que você escolha de três a quatro delas para montar uma refeição. Ou que opte pela degustação (R$ 135), com cinco etapas a cargo da chef. 

Cogumelos. Creme com emulsão de manteiga Foto: Alex Silva/Estadão

Entre as receitas salgadas, brilham os cremes de couve-flor assada (R$ 15), com pesto de salsinha e coalhada da casa, e o de cogumelos com emulsão de manteiga (R$ 17). A vagem assada com molho de mostarda, coulis de azeitona prato, castanha de caju caramelizada e queijo (R$ 12) também vale a pedida.

Os vegetais, repare, têm boa presença na cozinha de Giovanna, mas o peixe do dia, no caso um prejereba, servido em ponto perfeito com creme de abóbora assada, manteiga noisette, demi glace e coentro, não deixa a desejar – pelo contrário. Idem para a costelinha de pacu frita com pesto de salsinha e emulsão de alho (R$ 25).

Polvo. Grelhado com purê de batata doce e chips Foto: Alex Silva/Estadão

Na ala doce, chama a atenção a espuma de pudim com crocante de limão e calda de caramelo (R$ 12). Trata-se de “um pudim que deu errado”, segundo a chef, cujo creme foi parar no sifão. Fique com o brioche selado na manteiga chega à mesa acompanhado de creme inglês com discreto toque de aridan (fava brasileira) e pêssego fermentado (R$ 17).

SERVIÇO

Animus

R. Vupabussu, 347, Pinheiros Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (6ª e sáb., 12h/16h e 19h/23h30; dom., até 17h). 

Dona de um currículo e tanto – ela foi a primeira mulher brasileira a vencer as etapas nacional e latino-americana do Bocuse D’Or, tendo chegado ao mundial, em Lyon, em 2017, tornando-se a única jurada da competição (entre 24 homens) em 2019 – a jovem chef Giovanna Grossi, de 28 anos, acaba de inaugurar o Animus, seu primogênito, depois de muita expectativa do meio gastronômico.

Experiente. Aos 28 anos, a chef Giovanna Grossi já coleciona conquitas Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante, em Pinheiros, ocupa o mesmo imóvel do extinto Forquilha, mas foi completamente repaginado. Foram embora as paredes, substituídas por janelões de vidro transparente, e o forno a lenha. “Fiz uma pizza antes para me redimir com o forno”, conta a chef. A cozinha aberta é delimitada por um belo balcão, assim como o bar, onde é possível, muito bem, se acomodar no caso das mesas do salão estarem todas ocupadas. 

No cardápio, esqueça o rigor da divisão entrada, principal e sobremesa. Os pratos são repartidos em duas seções apenas: a de “porções salgadas”, com 15 opções, e a de “porções doces”, com seis. Por porção, leia-se: pequena cumbuca, panelinha ou prato com comida na medida para uma pessoa. A ideia é que você escolha de três a quatro delas para montar uma refeição. Ou que opte pela degustação (R$ 135), com cinco etapas a cargo da chef. 

Cogumelos. Creme com emulsão de manteiga Foto: Alex Silva/Estadão

Entre as receitas salgadas, brilham os cremes de couve-flor assada (R$ 15), com pesto de salsinha e coalhada da casa, e o de cogumelos com emulsão de manteiga (R$ 17). A vagem assada com molho de mostarda, coulis de azeitona prato, castanha de caju caramelizada e queijo (R$ 12) também vale a pedida.

Os vegetais, repare, têm boa presença na cozinha de Giovanna, mas o peixe do dia, no caso um prejereba, servido em ponto perfeito com creme de abóbora assada, manteiga noisette, demi glace e coentro, não deixa a desejar – pelo contrário. Idem para a costelinha de pacu frita com pesto de salsinha e emulsão de alho (R$ 25).

Polvo. Grelhado com purê de batata doce e chips Foto: Alex Silva/Estadão

Na ala doce, chama a atenção a espuma de pudim com crocante de limão e calda de caramelo (R$ 12). Trata-se de “um pudim que deu errado”, segundo a chef, cujo creme foi parar no sifão. Fique com o brioche selado na manteiga chega à mesa acompanhado de creme inglês com discreto toque de aridan (fava brasileira) e pêssego fermentado (R$ 17).

SERVIÇO

Animus

R. Vupabussu, 347, Pinheiros Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/23h (6ª e sáb., 12h/16h e 19h/23h30; dom., até 17h). 

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