Novo restaurante Naia traz a brisa do mar para São Paulo


Do chef Tuca Mezzomo e do bartender Jean Ponce, casa destaca frescor de peixes, frutos do mar e drinques

Por Danielle Nagase
Atualização:

Uma parceria um tanto inusitada deu origem ao Naia, restaurante que abriu as portas nesta terça-feira (22), em Cerqueira César, sob a batuta do chef Tuca Mezzomo e do bartender Jean Ponce (do Guartita). Para quem não sabe, eles já eram amigos antes do negócio; na nova casa, a parceira se mostra afinada. 

Salão do novo restaurante Naia. Foto: Brejo

Naia, na língua basca, quer dizer espuma do mar - nome feminino que tem tudo a ver com a casa que traz para São Paulo o frescor dos peixes e dos frutos do mar recém-pescados, alguns ainda vivos, mantidos no aquário abastecido com água salgada até o momento do pedido. Na carta de drinques, Jean segue a mesma linha praiana, com pedidas menos alcoólicas, mais cítricas e um tanto salgadinhas.

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Antes de começar a falar sobre o cardápio, aqui vale um comentário: incrível como o chef consegue se desvencilhar da pegada sulista do Charco, seu restaurante primogênito, e criar receitas completamente diferentes. Os pratos se dividem em quatro partes: “do aquário”, “para beliscar”, “da grelha” e principais. Não ouse queimar a largada e ir direto para o prato principal. Vale, e muito, passear pelas porções de entrada e pedir pelo menos uma amostra de cada seção. Faça um pot-pourri de pequenos pratos, compartilhe, e você sairá feliz. Se não sobrar apetite para o ótimo arroz pegado de polvo, saborosíssimo, ou para o peixe do dia com gremolata e saladinha de folhas, compartilhe um deles também (ou volte outro dia).

Do aquário: ostras e salada de caranguejo são destaques nessa seção. Foto: Brejo

Do aquário, peça as ostras de Santa Catarina (R$ 44) e as de Cananéia (R$ 49) lado a lado para comparar as diferenças de sabor e textura entre o molusco de criação (o primeiro) e o selvagem (do litoral paulista). Tem também o mexilhão à vinagrete (R$ 34), o atum fresco com laranja e pimenta-dedo-moça (R$ 39) e a salada de caranguejo (R$ 46), que lembra um salpicão, só que do mar. Se der sorte, você vai encontrar o ouriço-do-mar com ponzu (R$ 74). A oferta depende do que Tuca recebe de fresco no dia.

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Das opções para beliscar, até o pão de fermentação natural com ricota cremosa (R$ 24) é imperdível - destaque para a bottarga feita na casa, que vem ralada por cima junto com azeite. Entre as friturinhas, o pastel de lagosta (R$ 42) compete com a flor de abobrinha empanada e recheada com camarão rosa (R$ 36). Já a endívia (R$ 32), com creme de vôngole e molica, a couve-flor (R$ 32), com um potente roti de algas e bottarga, e as vieiras (R$ 79), com ervilha fresca e caldo de presunto, são preparadas num yakitori a carvão.

Couve-flor com roti de algas e bottarga. Foto: Brejo

Para acompanhar os pratos, dá para pedir qualquer drinque da carta, todos harmonizam, exceto o Jereza (R$ 40), pensado para encerrar o jantar, juntamente com a sobremesa (um picolé de manga com maracujá; R$ 24). Ele combina jerez, vinho de sobremesa, aguardente e vermute riesling e é guarnecido com castanhas tostadas e nori.

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Jereza, com jerez, vinho de sobremesa, aguardente, vermute riesling, castanhas tostadas e nori. Foto: Brejo

O São Elmo (R$ 38) junta um interessante destilado orgânico de pera, um concentrado de abacaxi, meles de Apis e de uruçu-amarela, gotas de balsâmico e sal negro. Já o Naia (R$ 38), outro destaque, é feito com jerez manzanilla, gim Nordés preparado com uvas alvarinhas, maracujá, água de salsinha e “espuma de água do mar”, que não é literal, claro, mas um toque sour para o drinque. “É aquele salgadinho que vem na boca quando se está na praia”, explica Jean.

O restaurante está em soft-opening até o dia 30 de junho. 

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Serviço

Naia

Onde: R. Dr. Melo Alves, 767, Cerqueira César, tel. 3086-4722 /97323-1187 (WhatsApp)Funcionamento: 17h/21h (dom. 13h/16h; fecha 2ª)

Uma parceria um tanto inusitada deu origem ao Naia, restaurante que abriu as portas nesta terça-feira (22), em Cerqueira César, sob a batuta do chef Tuca Mezzomo e do bartender Jean Ponce (do Guartita). Para quem não sabe, eles já eram amigos antes do negócio; na nova casa, a parceira se mostra afinada. 

Salão do novo restaurante Naia. Foto: Brejo

Naia, na língua basca, quer dizer espuma do mar - nome feminino que tem tudo a ver com a casa que traz para São Paulo o frescor dos peixes e dos frutos do mar recém-pescados, alguns ainda vivos, mantidos no aquário abastecido com água salgada até o momento do pedido. Na carta de drinques, Jean segue a mesma linha praiana, com pedidas menos alcoólicas, mais cítricas e um tanto salgadinhas.

Antes de começar a falar sobre o cardápio, aqui vale um comentário: incrível como o chef consegue se desvencilhar da pegada sulista do Charco, seu restaurante primogênito, e criar receitas completamente diferentes. Os pratos se dividem em quatro partes: “do aquário”, “para beliscar”, “da grelha” e principais. Não ouse queimar a largada e ir direto para o prato principal. Vale, e muito, passear pelas porções de entrada e pedir pelo menos uma amostra de cada seção. Faça um pot-pourri de pequenos pratos, compartilhe, e você sairá feliz. Se não sobrar apetite para o ótimo arroz pegado de polvo, saborosíssimo, ou para o peixe do dia com gremolata e saladinha de folhas, compartilhe um deles também (ou volte outro dia).

Do aquário: ostras e salada de caranguejo são destaques nessa seção. Foto: Brejo

Do aquário, peça as ostras de Santa Catarina (R$ 44) e as de Cananéia (R$ 49) lado a lado para comparar as diferenças de sabor e textura entre o molusco de criação (o primeiro) e o selvagem (do litoral paulista). Tem também o mexilhão à vinagrete (R$ 34), o atum fresco com laranja e pimenta-dedo-moça (R$ 39) e a salada de caranguejo (R$ 46), que lembra um salpicão, só que do mar. Se der sorte, você vai encontrar o ouriço-do-mar com ponzu (R$ 74). A oferta depende do que Tuca recebe de fresco no dia.

Das opções para beliscar, até o pão de fermentação natural com ricota cremosa (R$ 24) é imperdível - destaque para a bottarga feita na casa, que vem ralada por cima junto com azeite. Entre as friturinhas, o pastel de lagosta (R$ 42) compete com a flor de abobrinha empanada e recheada com camarão rosa (R$ 36). Já a endívia (R$ 32), com creme de vôngole e molica, a couve-flor (R$ 32), com um potente roti de algas e bottarga, e as vieiras (R$ 79), com ervilha fresca e caldo de presunto, são preparadas num yakitori a carvão.

Couve-flor com roti de algas e bottarga. Foto: Brejo

Para acompanhar os pratos, dá para pedir qualquer drinque da carta, todos harmonizam, exceto o Jereza (R$ 40), pensado para encerrar o jantar, juntamente com a sobremesa (um picolé de manga com maracujá; R$ 24). Ele combina jerez, vinho de sobremesa, aguardente e vermute riesling e é guarnecido com castanhas tostadas e nori.

Jereza, com jerez, vinho de sobremesa, aguardente, vermute riesling, castanhas tostadas e nori. Foto: Brejo

O São Elmo (R$ 38) junta um interessante destilado orgânico de pera, um concentrado de abacaxi, meles de Apis e de uruçu-amarela, gotas de balsâmico e sal negro. Já o Naia (R$ 38), outro destaque, é feito com jerez manzanilla, gim Nordés preparado com uvas alvarinhas, maracujá, água de salsinha e “espuma de água do mar”, que não é literal, claro, mas um toque sour para o drinque. “É aquele salgadinho que vem na boca quando se está na praia”, explica Jean.

O restaurante está em soft-opening até o dia 30 de junho. 

Serviço

Naia

Onde: R. Dr. Melo Alves, 767, Cerqueira César, tel. 3086-4722 /97323-1187 (WhatsApp)Funcionamento: 17h/21h (dom. 13h/16h; fecha 2ª)

Uma parceria um tanto inusitada deu origem ao Naia, restaurante que abriu as portas nesta terça-feira (22), em Cerqueira César, sob a batuta do chef Tuca Mezzomo e do bartender Jean Ponce (do Guartita). Para quem não sabe, eles já eram amigos antes do negócio; na nova casa, a parceira se mostra afinada. 

Salão do novo restaurante Naia. Foto: Brejo

Naia, na língua basca, quer dizer espuma do mar - nome feminino que tem tudo a ver com a casa que traz para São Paulo o frescor dos peixes e dos frutos do mar recém-pescados, alguns ainda vivos, mantidos no aquário abastecido com água salgada até o momento do pedido. Na carta de drinques, Jean segue a mesma linha praiana, com pedidas menos alcoólicas, mais cítricas e um tanto salgadinhas.

Antes de começar a falar sobre o cardápio, aqui vale um comentário: incrível como o chef consegue se desvencilhar da pegada sulista do Charco, seu restaurante primogênito, e criar receitas completamente diferentes. Os pratos se dividem em quatro partes: “do aquário”, “para beliscar”, “da grelha” e principais. Não ouse queimar a largada e ir direto para o prato principal. Vale, e muito, passear pelas porções de entrada e pedir pelo menos uma amostra de cada seção. Faça um pot-pourri de pequenos pratos, compartilhe, e você sairá feliz. Se não sobrar apetite para o ótimo arroz pegado de polvo, saborosíssimo, ou para o peixe do dia com gremolata e saladinha de folhas, compartilhe um deles também (ou volte outro dia).

Do aquário: ostras e salada de caranguejo são destaques nessa seção. Foto: Brejo

Do aquário, peça as ostras de Santa Catarina (R$ 44) e as de Cananéia (R$ 49) lado a lado para comparar as diferenças de sabor e textura entre o molusco de criação (o primeiro) e o selvagem (do litoral paulista). Tem também o mexilhão à vinagrete (R$ 34), o atum fresco com laranja e pimenta-dedo-moça (R$ 39) e a salada de caranguejo (R$ 46), que lembra um salpicão, só que do mar. Se der sorte, você vai encontrar o ouriço-do-mar com ponzu (R$ 74). A oferta depende do que Tuca recebe de fresco no dia.

Das opções para beliscar, até o pão de fermentação natural com ricota cremosa (R$ 24) é imperdível - destaque para a bottarga feita na casa, que vem ralada por cima junto com azeite. Entre as friturinhas, o pastel de lagosta (R$ 42) compete com a flor de abobrinha empanada e recheada com camarão rosa (R$ 36). Já a endívia (R$ 32), com creme de vôngole e molica, a couve-flor (R$ 32), com um potente roti de algas e bottarga, e as vieiras (R$ 79), com ervilha fresca e caldo de presunto, são preparadas num yakitori a carvão.

Couve-flor com roti de algas e bottarga. Foto: Brejo

Para acompanhar os pratos, dá para pedir qualquer drinque da carta, todos harmonizam, exceto o Jereza (R$ 40), pensado para encerrar o jantar, juntamente com a sobremesa (um picolé de manga com maracujá; R$ 24). Ele combina jerez, vinho de sobremesa, aguardente e vermute riesling e é guarnecido com castanhas tostadas e nori.

Jereza, com jerez, vinho de sobremesa, aguardente, vermute riesling, castanhas tostadas e nori. Foto: Brejo

O São Elmo (R$ 38) junta um interessante destilado orgânico de pera, um concentrado de abacaxi, meles de Apis e de uruçu-amarela, gotas de balsâmico e sal negro. Já o Naia (R$ 38), outro destaque, é feito com jerez manzanilla, gim Nordés preparado com uvas alvarinhas, maracujá, água de salsinha e “espuma de água do mar”, que não é literal, claro, mas um toque sour para o drinque. “É aquele salgadinho que vem na boca quando se está na praia”, explica Jean.

O restaurante está em soft-opening até o dia 30 de junho. 

Serviço

Naia

Onde: R. Dr. Melo Alves, 767, Cerqueira César, tel. 3086-4722 /97323-1187 (WhatsApp)Funcionamento: 17h/21h (dom. 13h/16h; fecha 2ª)

Uma parceria um tanto inusitada deu origem ao Naia, restaurante que abriu as portas nesta terça-feira (22), em Cerqueira César, sob a batuta do chef Tuca Mezzomo e do bartender Jean Ponce (do Guartita). Para quem não sabe, eles já eram amigos antes do negócio; na nova casa, a parceira se mostra afinada. 

Salão do novo restaurante Naia. Foto: Brejo

Naia, na língua basca, quer dizer espuma do mar - nome feminino que tem tudo a ver com a casa que traz para São Paulo o frescor dos peixes e dos frutos do mar recém-pescados, alguns ainda vivos, mantidos no aquário abastecido com água salgada até o momento do pedido. Na carta de drinques, Jean segue a mesma linha praiana, com pedidas menos alcoólicas, mais cítricas e um tanto salgadinhas.

Antes de começar a falar sobre o cardápio, aqui vale um comentário: incrível como o chef consegue se desvencilhar da pegada sulista do Charco, seu restaurante primogênito, e criar receitas completamente diferentes. Os pratos se dividem em quatro partes: “do aquário”, “para beliscar”, “da grelha” e principais. Não ouse queimar a largada e ir direto para o prato principal. Vale, e muito, passear pelas porções de entrada e pedir pelo menos uma amostra de cada seção. Faça um pot-pourri de pequenos pratos, compartilhe, e você sairá feliz. Se não sobrar apetite para o ótimo arroz pegado de polvo, saborosíssimo, ou para o peixe do dia com gremolata e saladinha de folhas, compartilhe um deles também (ou volte outro dia).

Do aquário: ostras e salada de caranguejo são destaques nessa seção. Foto: Brejo

Do aquário, peça as ostras de Santa Catarina (R$ 44) e as de Cananéia (R$ 49) lado a lado para comparar as diferenças de sabor e textura entre o molusco de criação (o primeiro) e o selvagem (do litoral paulista). Tem também o mexilhão à vinagrete (R$ 34), o atum fresco com laranja e pimenta-dedo-moça (R$ 39) e a salada de caranguejo (R$ 46), que lembra um salpicão, só que do mar. Se der sorte, você vai encontrar o ouriço-do-mar com ponzu (R$ 74). A oferta depende do que Tuca recebe de fresco no dia.

Das opções para beliscar, até o pão de fermentação natural com ricota cremosa (R$ 24) é imperdível - destaque para a bottarga feita na casa, que vem ralada por cima junto com azeite. Entre as friturinhas, o pastel de lagosta (R$ 42) compete com a flor de abobrinha empanada e recheada com camarão rosa (R$ 36). Já a endívia (R$ 32), com creme de vôngole e molica, a couve-flor (R$ 32), com um potente roti de algas e bottarga, e as vieiras (R$ 79), com ervilha fresca e caldo de presunto, são preparadas num yakitori a carvão.

Couve-flor com roti de algas e bottarga. Foto: Brejo

Para acompanhar os pratos, dá para pedir qualquer drinque da carta, todos harmonizam, exceto o Jereza (R$ 40), pensado para encerrar o jantar, juntamente com a sobremesa (um picolé de manga com maracujá; R$ 24). Ele combina jerez, vinho de sobremesa, aguardente e vermute riesling e é guarnecido com castanhas tostadas e nori.

Jereza, com jerez, vinho de sobremesa, aguardente, vermute riesling, castanhas tostadas e nori. Foto: Brejo

O São Elmo (R$ 38) junta um interessante destilado orgânico de pera, um concentrado de abacaxi, meles de Apis e de uruçu-amarela, gotas de balsâmico e sal negro. Já o Naia (R$ 38), outro destaque, é feito com jerez manzanilla, gim Nordés preparado com uvas alvarinhas, maracujá, água de salsinha e “espuma de água do mar”, que não é literal, claro, mas um toque sour para o drinque. “É aquele salgadinho que vem na boca quando se está na praia”, explica Jean.

O restaurante está em soft-opening até o dia 30 de junho. 

Serviço

Naia

Onde: R. Dr. Melo Alves, 767, Cerqueira César, tel. 3086-4722 /97323-1187 (WhatsApp)Funcionamento: 17h/21h (dom. 13h/16h; fecha 2ª)

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