Onde comer e beber na Barra Funda


Dicas de restaurantes, bares, padarias e empórios na região que está cada vez mais gastronômica

Por Redação Paladar
Atualização:

A Barra Funda entrou de vez no roteiro de quem gosta de comer e beber bem - o Paladar cantou essa bola lá em 2017.

Hoje, o bairro, que vai do terminal da Barra Funda ao Minhocão, chegando até uma das margens do Rio Tietê, já conta com opções para todos os gostos, desde bares despretensiosos e restaurantes autorais, até uma pizzaria rodízio que serve pizzas napolitanas de fermentação natural. 

Só em agosto foram duas boas inaugurações (Laskarina Bouboulina e Bocada's). Por isso, para quem já conhece, vale a pena revisitar o bairro. Para os que ainda não se aventuram, seguem 14 dicas de endereços que valem a visita: 

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Laskarina Bouboulina

Instalado em uma casa de esquina, numa rua pacata, o recém-inaugurado Laskarina Bouboulina é uma simpática taberna que faz comida com influência mediterrânea, turca e também brasileira. Boa parte dos pratos do menu da chef Daniela França Pinto são para compartilhar e passam pelo forno a lenha instalado bem na entrada do pequeno salão. Ah, e o nome é uma homenagem a uma pirata grega que lutou contra os otomanos - ela era responsável por abastecer os soldados com munição e alimentos com seu navio, o maior da época.ONDE: R. Souza Lima, 67, Barra Funda

Descontração. Boa comida em esquina da Barra Funda Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Mescla

Segunda empreitada do chef Checho Gonzales na cidade, o restaurante inaugurado em maio deste ano é bem diferente do seu Comedoria Gonzalez, de cozinha latina no Mercado de Pinheiros. No Mescla, ele faz comida caseira e rústica, com toque autoral. Da cozinha saem pratos como o peixe vermelho com camarões e corações de galinha e outros guisados servidos em panelinhas de ágata. A casa é a cara do bairro, um lugar moderno, com ambiente despojado, mesas comunitárias e balcão. O cardápio é curto, nada convencional, e a ideia é compartilhar os pratos.ONDE: R. Souza Lima, 305, Barra Funda, 3661-1149

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Na panelinha.Conchas, paio, frango e legumes Foto: Gabriela Biló/Estadão

Komah 

Eis um ponto alto do bairro: o restaurante coreano do chef Paulo Shin, com pratos tradicionais tratados com leveza e apuro. O ambiente é moderno, o serviço é informal, as filas são longas e a comida, intrigante. O restaurante já figurou duas vezes entre os 100 melhores pratos da cidade eleitos pelo Paladar: com o kimchi bokumbap (arroz em caldo suíno com cremoso omelete por cima) e o yukhoe (steak tartare coreano). No início do ano, a casa passou a abrir para o almoço durante a semana, com sistema de menu executivo, sempre com três opções de pratos principais. ONDE: R. Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda

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Yukhoe,steak tartare coreano do Komah. Foto: Codo Meletti|Estadão

A Baianeira 

O restaurante nasceu como uma pequena portinha que levava o nome "Quem Quer Pão 75" e logo ficou famoso pelos pães de queijo (ainda vendidos para comer na hora ou congelados). Mas a cozinha "baianeira" - que mistura elementos da culinária baiana e da mineira - da chef Manuelle Ferraz (nascida no Vale do Jequitinhonha) foi ganhando corpo e espaço no cenário gastronômico da cidade. O restaurante foi ampliado, mudou de nome, e agora vive cheio. Serve PFs durante a semana, além de quitutes e café da manhã. É comida trivial feita com excelência.ONDE: R. Dona Elisa, 117, Barra Funda, 2538-0844

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Costelinha com creme de abóbora Foto: Matilda e Tari Azevedo|Estúdio Coma|Divulgação

Bocada's

A pizzaria dos mesmos donos do Capivara (leia abaixo) – fica no imóvel vizinho - ainda está funcionando em sistema soft opening (apenas de terça a quinta), mas já anda recebendo muitos elogios pela ótima pizza. Ela tem massa fina com bordas altas, crocante e levíssima. Ela é aberta à mão, em tamanho individual – alla napolitana. Por cima da massa, um molho de tomate suave e sabores que variam a cada noite. O serviço é em forma de rodízio – a pizza chega num prato, cortada em quatro fatias, fica na mesa e cada um se serve, tudo por R$ 45. Precisa reservar pelo Instagram (@bocada_s) ou WhatsApp (95177-3061). Saiba mais. ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 167, Barra Funda 

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Campeã. Pizza alla marinara, molho suave, alici e alho crocante Foto: Renata Mesquita/Estadão

Capivara Bar

Um restaurante super descolado e totalmente dedicado a peixes e frutos do mar, fresquíssimos. A oferta do cardápio varia dia a dia, conforme a sazonalidade dos pescados e dos ingredientes. A carta de vinhos, enxuta, mas interessante, é outro atrativo. Lembre-se de chegar cedo, o lugar é pequeno e lota com facilidade.ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 157, Barra Funda

Peixe do dia, do Capivara Bar. Foto: Carla Peralva|Estadão

A Dama e os Vagabundos 

O bar tem cara de boteco rock n’roll e uma ótima trilha sonora. Os drinques da casa são simples e certeiros - vale experimentar o rabo de galo. A estrela é a churrasqueira. De lá, saem os melhores cortes de carne, sanduíches e legumes. O bar é frequentado por um público moderno, mas sem muita afetação. Como fecha relativamente cedo, A Dama e os Vagabundos também funciona como um esquenta pré-balada.  ONDE: R. Souza Lima, 43, Barra Funda

reference

 

Bacalhau, Vinho e Cia.

Um restaurante tradicional, com pratos tamanho família, salão espaçoso e serviço gentil. As especialidades, como já denuncia o nome, são o bacalhau e os vinhos das várias regiões lusas, além dos docinhos portugueses. São 16 opções de pratos com bacalhau, sendo oito bacalhoadas e oito pratos com o peixe servido em posta. Saiba mais.ONDE: R. Barra Funda, 1.067, Barra Funda, 3826-7634

O bacalhau ao murro, do Bacalhau, Vinho e Cia., na Barra Funda, em São Paulo Foto: Hilton de Souza

Dali Daqui 

A inspiração do nome vem do pintor espanhol Salvador Dalí, que aparece em vários dos lambe-lambes que decoram esse bar de esquina. Caixas de cervejas, cadeiras de escritório e mesas na rua completam o ambiente. Para comer, petiscos de inspiração brasileira e espanhola, como as batatas bravas, servidas com alecrim e molho rústico picante. Para beber, além de cervejas, vinhos, drinques e os chupitos, shots de 50 ou 100 ml.ONDE: Rua Vitorino Camilo, 1.093 (Esquina com Rua Conselheiro Brotero, 71), Barra Funda, 2387-8123

Batatas bravasdo Dali Daqui. Foto: Leo Martins

Scar 

O Scar aposta no estilo "dive bar", a versão americana do boteco pé-sujo, para atrair os jovens para a região. A trilha sonora é essencialmente rockeira e o ambiente é tomado por referências ao mundo do skate. Os clientes se acomodam no balcão ou nas poltronas para beber cervejas e drinques e comer porções e sanduíches, que levam diversos ingredientes feitos na própria casa, como o pão e a mussarela.ONDE: R. Margarida, 30, Barra Funda 

Na caixa de som do Scar, punk rock. Na decoração, elementos do mundo do skate. Foto: Fábio Ayrosa

Brioche Brasil 

Meio escondido embaixo do Minhocão, na altura da avenida Pacaembu, está o Brioche Brasil. Lá, o francês Christophe Guillard, especializado em viennoiserie (a arte dos folhados), faz pães, doces e salgados sob encomenda. Os produtos já saem gratinados e depois basta esquentar. As escolhas principais são o croissant, o pain au chocolat, o croque monsieur e a "francesinha",  uma versão portuguesa do croque monsieur que leva linguiça e tomates.ONDE: R. das Perdizes, 25, Barra Funda, 98115-0834

Assadeira de folhados, como pain au chocolat e croissant Foto: Amanda Perobelli|Estadão

Lá da Vendinha

De marmitas a geleias, nessa formosa vendinha é possível encontrar todos os quitutes de Heloisa Bacellar - inclusive os bolos e pães de queijo, grandes especialidades da chef. A casa funciona como loja de fábrica do Lá da Venda e abastece os restaurantes da Vila Madalena e do Shopping JK - por isso, ali na Barra Funda, os produtos são vendidos a preços um pouco mais baixos. São duas opções de PF por dia, uma vegetariana e uma com carne. Tudo pode ser comprado para levar ou consumido no local. Há ainda, misturas para bolos feitas pela chef, panos de pratos e outros utensílios.ONDE: R. Lopes Chaves, 402A, Barra Funda, 3868-1407

Pão de queijo Canastra, do Lá da Vendinha. Foto: Marcela Scavone

Memorial da América Latina

Além de espaço para exposições, shows e debates culturais, o Memorial da América Latina também costuma receber festivais gastronômicos. Já rolaram por lá festival de comida caipira, japonesa, de churros e até de de camarão. ONDE: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda 

Memorial da América Latina: o complexo cultural foi inaugurado em 1989. Foto: Clayton de Souza/Estadão

Feira de orgânicos no Parque da Água Branca 

O parque fica bem às margens do bairro, mas merece estar nesta lista por conta de sua tradicional feira de produtos orgânicos, às terças (das 7h às 12h e das 16h às 20h), sábados e domingos (das 7h às 12h). Além de vegetais, legumes e hortaliças, também há mel, pão, cereais e outros produtos de certificação orgânica. Nos mesmos dias da feira, também há um café da manhã orgânico, servidos entre as árvores do parque.ONDE: Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca

Vegetais orgânicos comprados na feira do Parque da Água Branca. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

* Publicado em 23 de outubro de 2018 e atualizado pela última vez em 14 de setembro de 2019.

A Barra Funda entrou de vez no roteiro de quem gosta de comer e beber bem - o Paladar cantou essa bola lá em 2017.

Hoje, o bairro, que vai do terminal da Barra Funda ao Minhocão, chegando até uma das margens do Rio Tietê, já conta com opções para todos os gostos, desde bares despretensiosos e restaurantes autorais, até uma pizzaria rodízio que serve pizzas napolitanas de fermentação natural. 

Só em agosto foram duas boas inaugurações (Laskarina Bouboulina e Bocada's). Por isso, para quem já conhece, vale a pena revisitar o bairro. Para os que ainda não se aventuram, seguem 14 dicas de endereços que valem a visita: 

Laskarina Bouboulina

Instalado em uma casa de esquina, numa rua pacata, o recém-inaugurado Laskarina Bouboulina é uma simpática taberna que faz comida com influência mediterrânea, turca e também brasileira. Boa parte dos pratos do menu da chef Daniela França Pinto são para compartilhar e passam pelo forno a lenha instalado bem na entrada do pequeno salão. Ah, e o nome é uma homenagem a uma pirata grega que lutou contra os otomanos - ela era responsável por abastecer os soldados com munição e alimentos com seu navio, o maior da época.ONDE: R. Souza Lima, 67, Barra Funda

Descontração. Boa comida em esquina da Barra Funda Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

Mescla

Segunda empreitada do chef Checho Gonzales na cidade, o restaurante inaugurado em maio deste ano é bem diferente do seu Comedoria Gonzalez, de cozinha latina no Mercado de Pinheiros. No Mescla, ele faz comida caseira e rústica, com toque autoral. Da cozinha saem pratos como o peixe vermelho com camarões e corações de galinha e outros guisados servidos em panelinhas de ágata. A casa é a cara do bairro, um lugar moderno, com ambiente despojado, mesas comunitárias e balcão. O cardápio é curto, nada convencional, e a ideia é compartilhar os pratos.ONDE: R. Souza Lima, 305, Barra Funda, 3661-1149

Na panelinha.Conchas, paio, frango e legumes Foto: Gabriela Biló/Estadão

Komah 

Eis um ponto alto do bairro: o restaurante coreano do chef Paulo Shin, com pratos tradicionais tratados com leveza e apuro. O ambiente é moderno, o serviço é informal, as filas são longas e a comida, intrigante. O restaurante já figurou duas vezes entre os 100 melhores pratos da cidade eleitos pelo Paladar: com o kimchi bokumbap (arroz em caldo suíno com cremoso omelete por cima) e o yukhoe (steak tartare coreano). No início do ano, a casa passou a abrir para o almoço durante a semana, com sistema de menu executivo, sempre com três opções de pratos principais. ONDE: R. Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda

Yukhoe,steak tartare coreano do Komah. Foto: Codo Meletti|Estadão

A Baianeira 

O restaurante nasceu como uma pequena portinha que levava o nome "Quem Quer Pão 75" e logo ficou famoso pelos pães de queijo (ainda vendidos para comer na hora ou congelados). Mas a cozinha "baianeira" - que mistura elementos da culinária baiana e da mineira - da chef Manuelle Ferraz (nascida no Vale do Jequitinhonha) foi ganhando corpo e espaço no cenário gastronômico da cidade. O restaurante foi ampliado, mudou de nome, e agora vive cheio. Serve PFs durante a semana, além de quitutes e café da manhã. É comida trivial feita com excelência.ONDE: R. Dona Elisa, 117, Barra Funda, 2538-0844

Costelinha com creme de abóbora Foto: Matilda e Tari Azevedo|Estúdio Coma|Divulgação

Bocada's

A pizzaria dos mesmos donos do Capivara (leia abaixo) – fica no imóvel vizinho - ainda está funcionando em sistema soft opening (apenas de terça a quinta), mas já anda recebendo muitos elogios pela ótima pizza. Ela tem massa fina com bordas altas, crocante e levíssima. Ela é aberta à mão, em tamanho individual – alla napolitana. Por cima da massa, um molho de tomate suave e sabores que variam a cada noite. O serviço é em forma de rodízio – a pizza chega num prato, cortada em quatro fatias, fica na mesa e cada um se serve, tudo por R$ 45. Precisa reservar pelo Instagram (@bocada_s) ou WhatsApp (95177-3061). Saiba mais. ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 167, Barra Funda 

Campeã. Pizza alla marinara, molho suave, alici e alho crocante Foto: Renata Mesquita/Estadão

Capivara Bar

Um restaurante super descolado e totalmente dedicado a peixes e frutos do mar, fresquíssimos. A oferta do cardápio varia dia a dia, conforme a sazonalidade dos pescados e dos ingredientes. A carta de vinhos, enxuta, mas interessante, é outro atrativo. Lembre-se de chegar cedo, o lugar é pequeno e lota com facilidade.ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 157, Barra Funda

Peixe do dia, do Capivara Bar. Foto: Carla Peralva|Estadão

A Dama e os Vagabundos 

O bar tem cara de boteco rock n’roll e uma ótima trilha sonora. Os drinques da casa são simples e certeiros - vale experimentar o rabo de galo. A estrela é a churrasqueira. De lá, saem os melhores cortes de carne, sanduíches e legumes. O bar é frequentado por um público moderno, mas sem muita afetação. Como fecha relativamente cedo, A Dama e os Vagabundos também funciona como um esquenta pré-balada.  ONDE: R. Souza Lima, 43, Barra Funda

reference

 

Bacalhau, Vinho e Cia.

Um restaurante tradicional, com pratos tamanho família, salão espaçoso e serviço gentil. As especialidades, como já denuncia o nome, são o bacalhau e os vinhos das várias regiões lusas, além dos docinhos portugueses. São 16 opções de pratos com bacalhau, sendo oito bacalhoadas e oito pratos com o peixe servido em posta. Saiba mais.ONDE: R. Barra Funda, 1.067, Barra Funda, 3826-7634

O bacalhau ao murro, do Bacalhau, Vinho e Cia., na Barra Funda, em São Paulo Foto: Hilton de Souza

Dali Daqui 

A inspiração do nome vem do pintor espanhol Salvador Dalí, que aparece em vários dos lambe-lambes que decoram esse bar de esquina. Caixas de cervejas, cadeiras de escritório e mesas na rua completam o ambiente. Para comer, petiscos de inspiração brasileira e espanhola, como as batatas bravas, servidas com alecrim e molho rústico picante. Para beber, além de cervejas, vinhos, drinques e os chupitos, shots de 50 ou 100 ml.ONDE: Rua Vitorino Camilo, 1.093 (Esquina com Rua Conselheiro Brotero, 71), Barra Funda, 2387-8123

Batatas bravasdo Dali Daqui. Foto: Leo Martins

Scar 

O Scar aposta no estilo "dive bar", a versão americana do boteco pé-sujo, para atrair os jovens para a região. A trilha sonora é essencialmente rockeira e o ambiente é tomado por referências ao mundo do skate. Os clientes se acomodam no balcão ou nas poltronas para beber cervejas e drinques e comer porções e sanduíches, que levam diversos ingredientes feitos na própria casa, como o pão e a mussarela.ONDE: R. Margarida, 30, Barra Funda 

Na caixa de som do Scar, punk rock. Na decoração, elementos do mundo do skate. Foto: Fábio Ayrosa

Brioche Brasil 

Meio escondido embaixo do Minhocão, na altura da avenida Pacaembu, está o Brioche Brasil. Lá, o francês Christophe Guillard, especializado em viennoiserie (a arte dos folhados), faz pães, doces e salgados sob encomenda. Os produtos já saem gratinados e depois basta esquentar. As escolhas principais são o croissant, o pain au chocolat, o croque monsieur e a "francesinha",  uma versão portuguesa do croque monsieur que leva linguiça e tomates.ONDE: R. das Perdizes, 25, Barra Funda, 98115-0834

Assadeira de folhados, como pain au chocolat e croissant Foto: Amanda Perobelli|Estadão

Lá da Vendinha

De marmitas a geleias, nessa formosa vendinha é possível encontrar todos os quitutes de Heloisa Bacellar - inclusive os bolos e pães de queijo, grandes especialidades da chef. A casa funciona como loja de fábrica do Lá da Venda e abastece os restaurantes da Vila Madalena e do Shopping JK - por isso, ali na Barra Funda, os produtos são vendidos a preços um pouco mais baixos. São duas opções de PF por dia, uma vegetariana e uma com carne. Tudo pode ser comprado para levar ou consumido no local. Há ainda, misturas para bolos feitas pela chef, panos de pratos e outros utensílios.ONDE: R. Lopes Chaves, 402A, Barra Funda, 3868-1407

Pão de queijo Canastra, do Lá da Vendinha. Foto: Marcela Scavone

Memorial da América Latina

Além de espaço para exposições, shows e debates culturais, o Memorial da América Latina também costuma receber festivais gastronômicos. Já rolaram por lá festival de comida caipira, japonesa, de churros e até de de camarão. ONDE: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda 

Memorial da América Latina: o complexo cultural foi inaugurado em 1989. Foto: Clayton de Souza/Estadão

Feira de orgânicos no Parque da Água Branca 

O parque fica bem às margens do bairro, mas merece estar nesta lista por conta de sua tradicional feira de produtos orgânicos, às terças (das 7h às 12h e das 16h às 20h), sábados e domingos (das 7h às 12h). Além de vegetais, legumes e hortaliças, também há mel, pão, cereais e outros produtos de certificação orgânica. Nos mesmos dias da feira, também há um café da manhã orgânico, servidos entre as árvores do parque.ONDE: Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca

Vegetais orgânicos comprados na feira do Parque da Água Branca. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

* Publicado em 23 de outubro de 2018 e atualizado pela última vez em 14 de setembro de 2019.

A Barra Funda entrou de vez no roteiro de quem gosta de comer e beber bem - o Paladar cantou essa bola lá em 2017.

Hoje, o bairro, que vai do terminal da Barra Funda ao Minhocão, chegando até uma das margens do Rio Tietê, já conta com opções para todos os gostos, desde bares despretensiosos e restaurantes autorais, até uma pizzaria rodízio que serve pizzas napolitanas de fermentação natural. 

Só em agosto foram duas boas inaugurações (Laskarina Bouboulina e Bocada's). Por isso, para quem já conhece, vale a pena revisitar o bairro. Para os que ainda não se aventuram, seguem 14 dicas de endereços que valem a visita: 

Laskarina Bouboulina

Instalado em uma casa de esquina, numa rua pacata, o recém-inaugurado Laskarina Bouboulina é uma simpática taberna que faz comida com influência mediterrânea, turca e também brasileira. Boa parte dos pratos do menu da chef Daniela França Pinto são para compartilhar e passam pelo forno a lenha instalado bem na entrada do pequeno salão. Ah, e o nome é uma homenagem a uma pirata grega que lutou contra os otomanos - ela era responsável por abastecer os soldados com munição e alimentos com seu navio, o maior da época.ONDE: R. Souza Lima, 67, Barra Funda

Descontração. Boa comida em esquina da Barra Funda Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

Mescla

Segunda empreitada do chef Checho Gonzales na cidade, o restaurante inaugurado em maio deste ano é bem diferente do seu Comedoria Gonzalez, de cozinha latina no Mercado de Pinheiros. No Mescla, ele faz comida caseira e rústica, com toque autoral. Da cozinha saem pratos como o peixe vermelho com camarões e corações de galinha e outros guisados servidos em panelinhas de ágata. A casa é a cara do bairro, um lugar moderno, com ambiente despojado, mesas comunitárias e balcão. O cardápio é curto, nada convencional, e a ideia é compartilhar os pratos.ONDE: R. Souza Lima, 305, Barra Funda, 3661-1149

Na panelinha.Conchas, paio, frango e legumes Foto: Gabriela Biló/Estadão

Komah 

Eis um ponto alto do bairro: o restaurante coreano do chef Paulo Shin, com pratos tradicionais tratados com leveza e apuro. O ambiente é moderno, o serviço é informal, as filas são longas e a comida, intrigante. O restaurante já figurou duas vezes entre os 100 melhores pratos da cidade eleitos pelo Paladar: com o kimchi bokumbap (arroz em caldo suíno com cremoso omelete por cima) e o yukhoe (steak tartare coreano). No início do ano, a casa passou a abrir para o almoço durante a semana, com sistema de menu executivo, sempre com três opções de pratos principais. ONDE: R. Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda

Yukhoe,steak tartare coreano do Komah. Foto: Codo Meletti|Estadão

A Baianeira 

O restaurante nasceu como uma pequena portinha que levava o nome "Quem Quer Pão 75" e logo ficou famoso pelos pães de queijo (ainda vendidos para comer na hora ou congelados). Mas a cozinha "baianeira" - que mistura elementos da culinária baiana e da mineira - da chef Manuelle Ferraz (nascida no Vale do Jequitinhonha) foi ganhando corpo e espaço no cenário gastronômico da cidade. O restaurante foi ampliado, mudou de nome, e agora vive cheio. Serve PFs durante a semana, além de quitutes e café da manhã. É comida trivial feita com excelência.ONDE: R. Dona Elisa, 117, Barra Funda, 2538-0844

Costelinha com creme de abóbora Foto: Matilda e Tari Azevedo|Estúdio Coma|Divulgação

Bocada's

A pizzaria dos mesmos donos do Capivara (leia abaixo) – fica no imóvel vizinho - ainda está funcionando em sistema soft opening (apenas de terça a quinta), mas já anda recebendo muitos elogios pela ótima pizza. Ela tem massa fina com bordas altas, crocante e levíssima. Ela é aberta à mão, em tamanho individual – alla napolitana. Por cima da massa, um molho de tomate suave e sabores que variam a cada noite. O serviço é em forma de rodízio – a pizza chega num prato, cortada em quatro fatias, fica na mesa e cada um se serve, tudo por R$ 45. Precisa reservar pelo Instagram (@bocada_s) ou WhatsApp (95177-3061). Saiba mais. ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 167, Barra Funda 

Campeã. Pizza alla marinara, molho suave, alici e alho crocante Foto: Renata Mesquita/Estadão

Capivara Bar

Um restaurante super descolado e totalmente dedicado a peixes e frutos do mar, fresquíssimos. A oferta do cardápio varia dia a dia, conforme a sazonalidade dos pescados e dos ingredientes. A carta de vinhos, enxuta, mas interessante, é outro atrativo. Lembre-se de chegar cedo, o lugar é pequeno e lota com facilidade.ONDE: R. Dr. Ribeiro de Almeida, 157, Barra Funda

Peixe do dia, do Capivara Bar. Foto: Carla Peralva|Estadão

A Dama e os Vagabundos 

O bar tem cara de boteco rock n’roll e uma ótima trilha sonora. Os drinques da casa são simples e certeiros - vale experimentar o rabo de galo. A estrela é a churrasqueira. De lá, saem os melhores cortes de carne, sanduíches e legumes. O bar é frequentado por um público moderno, mas sem muita afetação. Como fecha relativamente cedo, A Dama e os Vagabundos também funciona como um esquenta pré-balada.  ONDE: R. Souza Lima, 43, Barra Funda

reference

 

Bacalhau, Vinho e Cia.

Um restaurante tradicional, com pratos tamanho família, salão espaçoso e serviço gentil. As especialidades, como já denuncia o nome, são o bacalhau e os vinhos das várias regiões lusas, além dos docinhos portugueses. São 16 opções de pratos com bacalhau, sendo oito bacalhoadas e oito pratos com o peixe servido em posta. Saiba mais.ONDE: R. Barra Funda, 1.067, Barra Funda, 3826-7634

O bacalhau ao murro, do Bacalhau, Vinho e Cia., na Barra Funda, em São Paulo Foto: Hilton de Souza

Dali Daqui 

A inspiração do nome vem do pintor espanhol Salvador Dalí, que aparece em vários dos lambe-lambes que decoram esse bar de esquina. Caixas de cervejas, cadeiras de escritório e mesas na rua completam o ambiente. Para comer, petiscos de inspiração brasileira e espanhola, como as batatas bravas, servidas com alecrim e molho rústico picante. Para beber, além de cervejas, vinhos, drinques e os chupitos, shots de 50 ou 100 ml.ONDE: Rua Vitorino Camilo, 1.093 (Esquina com Rua Conselheiro Brotero, 71), Barra Funda, 2387-8123

Batatas bravasdo Dali Daqui. Foto: Leo Martins

Scar 

O Scar aposta no estilo "dive bar", a versão americana do boteco pé-sujo, para atrair os jovens para a região. A trilha sonora é essencialmente rockeira e o ambiente é tomado por referências ao mundo do skate. Os clientes se acomodam no balcão ou nas poltronas para beber cervejas e drinques e comer porções e sanduíches, que levam diversos ingredientes feitos na própria casa, como o pão e a mussarela.ONDE: R. Margarida, 30, Barra Funda 

Na caixa de som do Scar, punk rock. Na decoração, elementos do mundo do skate. Foto: Fábio Ayrosa

Brioche Brasil 

Meio escondido embaixo do Minhocão, na altura da avenida Pacaembu, está o Brioche Brasil. Lá, o francês Christophe Guillard, especializado em viennoiserie (a arte dos folhados), faz pães, doces e salgados sob encomenda. Os produtos já saem gratinados e depois basta esquentar. As escolhas principais são o croissant, o pain au chocolat, o croque monsieur e a "francesinha",  uma versão portuguesa do croque monsieur que leva linguiça e tomates.ONDE: R. das Perdizes, 25, Barra Funda, 98115-0834

Assadeira de folhados, como pain au chocolat e croissant Foto: Amanda Perobelli|Estadão

Lá da Vendinha

De marmitas a geleias, nessa formosa vendinha é possível encontrar todos os quitutes de Heloisa Bacellar - inclusive os bolos e pães de queijo, grandes especialidades da chef. A casa funciona como loja de fábrica do Lá da Venda e abastece os restaurantes da Vila Madalena e do Shopping JK - por isso, ali na Barra Funda, os produtos são vendidos a preços um pouco mais baixos. São duas opções de PF por dia, uma vegetariana e uma com carne. Tudo pode ser comprado para levar ou consumido no local. Há ainda, misturas para bolos feitas pela chef, panos de pratos e outros utensílios.ONDE: R. Lopes Chaves, 402A, Barra Funda, 3868-1407

Pão de queijo Canastra, do Lá da Vendinha. Foto: Marcela Scavone

Memorial da América Latina

Além de espaço para exposições, shows e debates culturais, o Memorial da América Latina também costuma receber festivais gastronômicos. Já rolaram por lá festival de comida caipira, japonesa, de churros e até de de camarão. ONDE: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda 

Memorial da América Latina: o complexo cultural foi inaugurado em 1989. Foto: Clayton de Souza/Estadão

Feira de orgânicos no Parque da Água Branca 

O parque fica bem às margens do bairro, mas merece estar nesta lista por conta de sua tradicional feira de produtos orgânicos, às terças (das 7h às 12h e das 16h às 20h), sábados e domingos (das 7h às 12h). Além de vegetais, legumes e hortaliças, também há mel, pão, cereais e outros produtos de certificação orgânica. Nos mesmos dias da feira, também há um café da manhã orgânico, servidos entre as árvores do parque.ONDE: Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca

Vegetais orgânicos comprados na feira do Parque da Água Branca. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

* Publicado em 23 de outubro de 2018 e atualizado pela última vez em 14 de setembro de 2019.

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