Osteria Nonna Rosa é estreia do chef Rodolfo De Santis nos Jardins


Novo restaurante tem cozinha italiana bem feita e descomplicada. Casa marca a chegada do chef, que comanda diversas cozinhas no Itaim, ao bairro

Por Patrícia Ferraz

Ele jura que depois do fim deste ano vai parar de abrir restaurantes. Inaugurou o Giulietta em maio, o La Barra, em agosto, e o Peppino Cantina, em setembro (já tinha o Nino Cucina, o Salumeria e o Da Marino).

Mas o ano ainda não acabou e enquanto isso Rodolfo De Santis vai aumentando seus domínios, apoiado por diferentes sócios investidores – em dezembro vai inaugurar a padaria Forno de Pino, no Itaim. E acaba de abrir a Osteria Nonna Rosa, nos Jardins, batizada em homenagem à mãe, Rosana, e a avó, Rosalba. 

Acolhedor. Salão com referências à nonna do chef Foto: Alex Silva/Estadão
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O restaurante está funcionando há uma semana, sem alarde, mas já tem fila de espera (discreta, para os padrões do chef). É a sétima casa do cozinheiro romano de 31 anos, de família simples que chegou ao Brasil, sem nada, há sete anos. Deu sorte? Sem dúvida. Mas Rodolfo trabalha intensamente, tem talento para cozinhar e o dom de entender o que as pessoas querem de um restaurante.

Carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas Foto: Alex Silva/Estadão

Como em seus outros endereços, a Osteria Nonna Rosa tem a assinatura do chef na decoração, ele adora essa parte. Escolhe móveis, louças, cores das paredes. Conta que desde menino sonhava estudar arquitetura, mas a família não podia pagar os estudos e ele foi trabalhar em um restaurante. No Nonna Rosa, criou um clima retrô à base de paredes salmão, almofadas floridas, lareira com poltronas e malas de viagem. Fez um ambiente acolhedor, com personalidade própria e distinta de suas outras casas.

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O cardápio mantém o estilo do chef, cozinha italiana bem feita e descomplicada. Massas frescas são feitas na casa – mais exatamente em uma cozinha central no Itaim, de onde saem também molhos, ragus e até a burrata de produção própria, que está em todas as casas de Rodolfo. No Nonna Rosa, ela vem acompanhada de legumes grelhados, como antepasto (R$ 28).

Boa maneira de abrir os trabalhos. Crostini com ragu de costela e queijo pecorino Foto: Alex Silva/Estadão

Outra boa maneira de abrir os trabalhos ali é com a carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas (R$ 30). Tem também crostini com ragu de costela e queijo pecorino, que vale a pedida (R$ 15, a porção com seis). 

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Ragu é especialidade ali, o molho de longo cozimento vem em perfeito equilíbrio de proporção e textura com o fettuccinne fresco, servido macio e firme. Difícil escolher entre o ragu de coelho, com vinho branco e bastante pimenta (R$ 58), e o de costela longamente assada e desfiada (R$ 52). Na sobremesa tem tiramisú (R$ 26). 

Pasta com ragu de costela Foto: Alex Silva/Estadão

Defeitos? O salão é muito escuro, Rodolfo! Vai ver que dei azar na localização, mas foi difícil ler o cardápio e enxergar o que tinha nos pratos. Ah, dá um trato na acústica, vai facilitar a conversa e o serviço no salão.

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SERVIÇO

Osteria Nonna Rosa

R. Padre João Manuel, 950, Jardins Tel.: 2369-5542. Horário de funcionamento: 19h/0h (6ª e sáb., até 1h; dom., 12h/17h; fecha 2ª). 

Ele jura que depois do fim deste ano vai parar de abrir restaurantes. Inaugurou o Giulietta em maio, o La Barra, em agosto, e o Peppino Cantina, em setembro (já tinha o Nino Cucina, o Salumeria e o Da Marino).

Mas o ano ainda não acabou e enquanto isso Rodolfo De Santis vai aumentando seus domínios, apoiado por diferentes sócios investidores – em dezembro vai inaugurar a padaria Forno de Pino, no Itaim. E acaba de abrir a Osteria Nonna Rosa, nos Jardins, batizada em homenagem à mãe, Rosana, e a avó, Rosalba. 

Acolhedor. Salão com referências à nonna do chef Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante está funcionando há uma semana, sem alarde, mas já tem fila de espera (discreta, para os padrões do chef). É a sétima casa do cozinheiro romano de 31 anos, de família simples que chegou ao Brasil, sem nada, há sete anos. Deu sorte? Sem dúvida. Mas Rodolfo trabalha intensamente, tem talento para cozinhar e o dom de entender o que as pessoas querem de um restaurante.

Carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas Foto: Alex Silva/Estadão

Como em seus outros endereços, a Osteria Nonna Rosa tem a assinatura do chef na decoração, ele adora essa parte. Escolhe móveis, louças, cores das paredes. Conta que desde menino sonhava estudar arquitetura, mas a família não podia pagar os estudos e ele foi trabalhar em um restaurante. No Nonna Rosa, criou um clima retrô à base de paredes salmão, almofadas floridas, lareira com poltronas e malas de viagem. Fez um ambiente acolhedor, com personalidade própria e distinta de suas outras casas.

O cardápio mantém o estilo do chef, cozinha italiana bem feita e descomplicada. Massas frescas são feitas na casa – mais exatamente em uma cozinha central no Itaim, de onde saem também molhos, ragus e até a burrata de produção própria, que está em todas as casas de Rodolfo. No Nonna Rosa, ela vem acompanhada de legumes grelhados, como antepasto (R$ 28).

Boa maneira de abrir os trabalhos. Crostini com ragu de costela e queijo pecorino Foto: Alex Silva/Estadão

Outra boa maneira de abrir os trabalhos ali é com a carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas (R$ 30). Tem também crostini com ragu de costela e queijo pecorino, que vale a pedida (R$ 15, a porção com seis). 

Ragu é especialidade ali, o molho de longo cozimento vem em perfeito equilíbrio de proporção e textura com o fettuccinne fresco, servido macio e firme. Difícil escolher entre o ragu de coelho, com vinho branco e bastante pimenta (R$ 58), e o de costela longamente assada e desfiada (R$ 52). Na sobremesa tem tiramisú (R$ 26). 

Pasta com ragu de costela Foto: Alex Silva/Estadão

Defeitos? O salão é muito escuro, Rodolfo! Vai ver que dei azar na localização, mas foi difícil ler o cardápio e enxergar o que tinha nos pratos. Ah, dá um trato na acústica, vai facilitar a conversa e o serviço no salão.

SERVIÇO

Osteria Nonna Rosa

R. Padre João Manuel, 950, Jardins Tel.: 2369-5542. Horário de funcionamento: 19h/0h (6ª e sáb., até 1h; dom., 12h/17h; fecha 2ª). 

Ele jura que depois do fim deste ano vai parar de abrir restaurantes. Inaugurou o Giulietta em maio, o La Barra, em agosto, e o Peppino Cantina, em setembro (já tinha o Nino Cucina, o Salumeria e o Da Marino).

Mas o ano ainda não acabou e enquanto isso Rodolfo De Santis vai aumentando seus domínios, apoiado por diferentes sócios investidores – em dezembro vai inaugurar a padaria Forno de Pino, no Itaim. E acaba de abrir a Osteria Nonna Rosa, nos Jardins, batizada em homenagem à mãe, Rosana, e a avó, Rosalba. 

Acolhedor. Salão com referências à nonna do chef Foto: Alex Silva/Estadão

O restaurante está funcionando há uma semana, sem alarde, mas já tem fila de espera (discreta, para os padrões do chef). É a sétima casa do cozinheiro romano de 31 anos, de família simples que chegou ao Brasil, sem nada, há sete anos. Deu sorte? Sem dúvida. Mas Rodolfo trabalha intensamente, tem talento para cozinhar e o dom de entender o que as pessoas querem de um restaurante.

Carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas Foto: Alex Silva/Estadão

Como em seus outros endereços, a Osteria Nonna Rosa tem a assinatura do chef na decoração, ele adora essa parte. Escolhe móveis, louças, cores das paredes. Conta que desde menino sonhava estudar arquitetura, mas a família não podia pagar os estudos e ele foi trabalhar em um restaurante. No Nonna Rosa, criou um clima retrô à base de paredes salmão, almofadas floridas, lareira com poltronas e malas de viagem. Fez um ambiente acolhedor, com personalidade própria e distinta de suas outras casas.

O cardápio mantém o estilo do chef, cozinha italiana bem feita e descomplicada. Massas frescas são feitas na casa – mais exatamente em uma cozinha central no Itaim, de onde saem também molhos, ragus e até a burrata de produção própria, que está em todas as casas de Rodolfo. No Nonna Rosa, ela vem acompanhada de legumes grelhados, como antepasto (R$ 28).

Boa maneira de abrir os trabalhos. Crostini com ragu de costela e queijo pecorino Foto: Alex Silva/Estadão

Outra boa maneira de abrir os trabalhos ali é com a carne cruda servida com gema crua no centro e avelãs tostadas (R$ 30). Tem também crostini com ragu de costela e queijo pecorino, que vale a pedida (R$ 15, a porção com seis). 

Ragu é especialidade ali, o molho de longo cozimento vem em perfeito equilíbrio de proporção e textura com o fettuccinne fresco, servido macio e firme. Difícil escolher entre o ragu de coelho, com vinho branco e bastante pimenta (R$ 58), e o de costela longamente assada e desfiada (R$ 52). Na sobremesa tem tiramisú (R$ 26). 

Pasta com ragu de costela Foto: Alex Silva/Estadão

Defeitos? O salão é muito escuro, Rodolfo! Vai ver que dei azar na localização, mas foi difícil ler o cardápio e enxergar o que tinha nos pratos. Ah, dá um trato na acústica, vai facilitar a conversa e o serviço no salão.

SERVIÇO

Osteria Nonna Rosa

R. Padre João Manuel, 950, Jardins Tel.: 2369-5542. Horário de funcionamento: 19h/0h (6ª e sáb., até 1h; dom., 12h/17h; fecha 2ª). 

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