Por Aí: Taraz e Le Jardin, os restaurantes do hotel Rosewood


Os preços são astronômicos, mas a comida tem execução impecável, com ótimos ingredientes; ambientes são um caso a parte

Por Patrícia Ferraz
O tal cheeseburguer de R$ 80 do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Quando a gente sai de um jantar e o preço dos pratos é a lembrança mais marcante, há algo de muito errado com o lugar (já topei com vários por aí). Não é o caso dos restaurantes do novo hotel Rosewood, que são caríssimos. Há ali atributos indiscutíveis, que permanecem na memória, a começar pela comida (execução impecável e ingredientes com atestado de bons antecedentes). O hotel, instalado na antiga Maternidade Matarazzo, é um espetáculo que tem início na garagem, em que os carros dividem espaço com estantes de livros e poltronas de couro caramelo. Seguindo o conceito sense of place da marca, o designer francês Philippe Starck garimpou obras de 57 artistas brasileiros, além de pedras, madeiras, tapetes, artesanato indígena…

Burrata com nectarina e amêndoas, do Le Jardin. Foto: Alexander Landau
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Os preços são, de fato, astronômicos (visitei os dois principais restaurantes, são seis ao todo). Um assado de tira de wagyu com batatas ao murro, no Taraz, custa R$ 240. O carré de cordeiro com purê de abóbora do Le Jardin custa R$ 160. Já um bolovo com caviar está por R$ 135 no bar Rabo di Galo, mas desconfio que ele se infiltrou ali só para causar polêmica – qualquer semelhança com a coxinha com caviar do hotel Tangará não é mera coincidência.

O Le Jardin está sob o comando do chef Felipe Rodrigues (ex-Tangará). Tem vista para o jardim de Mata Atlântica e cardápio que reverencia produtos nobres. Se alguém quiser um cheese-burguer? Tem sim, de wagyu com cheddar inglês (R$ 80). Pizza? De trufas com queijo de cabra e avelãs (individual, R$ 85). No almoço, ficaram na memória a burrata com nectarina e amêndoas (R$ 84) e o salmão com trufas, creme de couve-flor e aspargos (R$ 130).

Terraço do Le Jardin, com vista para o jardim de Mata Atlântica. Foto: Alexander Landau
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O Taraz leva a assinatura do chef Felipe Bronze e um toque de brasa em todos os pratos. Só abre à noite, tem menu de sotaque sul-americano, decoração estilosa, com cocares, cestaria e DJ (música no limite de virar balada…). A cozinha está sob o comando da talentosa Carol Albuquerque (ex-Maní). A comida é deliciosa e irreverente. Destaque para o camarão em tempurá com pimenta baniwa e salsa roja (entrada, R$ 100) e as tortillas de banana verde com pato no tucupi e coalhada (R$ 85). A tarte tatin de caju, da Saiko Isawa (melhor chef pâtissier do 50 Best da América Latina em 2017), é uma combinação magnífica que adoça e trava levemente o paladar (R$ 55). As cartas de vinhos têm ótimos rótulos, mas soube de uma mesa de pessoas ricas (ricas de verdade), que se sentiram insultadas pelos preços. Pediram drinques, exceto um deles, que encarou uma taça de tinto a R$ 100 para acompanhar o wagyu…

Serviço

Hotel RosewoodOnde: R. Itapeva, 435, Bela Vista. Le Jardin: 6h30/0h.Taraz: 19h/23:30 (sáb. e dom. 12h/0h)

O tal cheeseburguer de R$ 80 do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Quando a gente sai de um jantar e o preço dos pratos é a lembrança mais marcante, há algo de muito errado com o lugar (já topei com vários por aí). Não é o caso dos restaurantes do novo hotel Rosewood, que são caríssimos. Há ali atributos indiscutíveis, que permanecem na memória, a começar pela comida (execução impecável e ingredientes com atestado de bons antecedentes). O hotel, instalado na antiga Maternidade Matarazzo, é um espetáculo que tem início na garagem, em que os carros dividem espaço com estantes de livros e poltronas de couro caramelo. Seguindo o conceito sense of place da marca, o designer francês Philippe Starck garimpou obras de 57 artistas brasileiros, além de pedras, madeiras, tapetes, artesanato indígena…

Burrata com nectarina e amêndoas, do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Os preços são, de fato, astronômicos (visitei os dois principais restaurantes, são seis ao todo). Um assado de tira de wagyu com batatas ao murro, no Taraz, custa R$ 240. O carré de cordeiro com purê de abóbora do Le Jardin custa R$ 160. Já um bolovo com caviar está por R$ 135 no bar Rabo di Galo, mas desconfio que ele se infiltrou ali só para causar polêmica – qualquer semelhança com a coxinha com caviar do hotel Tangará não é mera coincidência.

O Le Jardin está sob o comando do chef Felipe Rodrigues (ex-Tangará). Tem vista para o jardim de Mata Atlântica e cardápio que reverencia produtos nobres. Se alguém quiser um cheese-burguer? Tem sim, de wagyu com cheddar inglês (R$ 80). Pizza? De trufas com queijo de cabra e avelãs (individual, R$ 85). No almoço, ficaram na memória a burrata com nectarina e amêndoas (R$ 84) e o salmão com trufas, creme de couve-flor e aspargos (R$ 130).

Terraço do Le Jardin, com vista para o jardim de Mata Atlântica. Foto: Alexander Landau

O Taraz leva a assinatura do chef Felipe Bronze e um toque de brasa em todos os pratos. Só abre à noite, tem menu de sotaque sul-americano, decoração estilosa, com cocares, cestaria e DJ (música no limite de virar balada…). A cozinha está sob o comando da talentosa Carol Albuquerque (ex-Maní). A comida é deliciosa e irreverente. Destaque para o camarão em tempurá com pimenta baniwa e salsa roja (entrada, R$ 100) e as tortillas de banana verde com pato no tucupi e coalhada (R$ 85). A tarte tatin de caju, da Saiko Isawa (melhor chef pâtissier do 50 Best da América Latina em 2017), é uma combinação magnífica que adoça e trava levemente o paladar (R$ 55). As cartas de vinhos têm ótimos rótulos, mas soube de uma mesa de pessoas ricas (ricas de verdade), que se sentiram insultadas pelos preços. Pediram drinques, exceto um deles, que encarou uma taça de tinto a R$ 100 para acompanhar o wagyu…

Serviço

Hotel RosewoodOnde: R. Itapeva, 435, Bela Vista. Le Jardin: 6h30/0h.Taraz: 19h/23:30 (sáb. e dom. 12h/0h)

O tal cheeseburguer de R$ 80 do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Quando a gente sai de um jantar e o preço dos pratos é a lembrança mais marcante, há algo de muito errado com o lugar (já topei com vários por aí). Não é o caso dos restaurantes do novo hotel Rosewood, que são caríssimos. Há ali atributos indiscutíveis, que permanecem na memória, a começar pela comida (execução impecável e ingredientes com atestado de bons antecedentes). O hotel, instalado na antiga Maternidade Matarazzo, é um espetáculo que tem início na garagem, em que os carros dividem espaço com estantes de livros e poltronas de couro caramelo. Seguindo o conceito sense of place da marca, o designer francês Philippe Starck garimpou obras de 57 artistas brasileiros, além de pedras, madeiras, tapetes, artesanato indígena…

Burrata com nectarina e amêndoas, do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Os preços são, de fato, astronômicos (visitei os dois principais restaurantes, são seis ao todo). Um assado de tira de wagyu com batatas ao murro, no Taraz, custa R$ 240. O carré de cordeiro com purê de abóbora do Le Jardin custa R$ 160. Já um bolovo com caviar está por R$ 135 no bar Rabo di Galo, mas desconfio que ele se infiltrou ali só para causar polêmica – qualquer semelhança com a coxinha com caviar do hotel Tangará não é mera coincidência.

O Le Jardin está sob o comando do chef Felipe Rodrigues (ex-Tangará). Tem vista para o jardim de Mata Atlântica e cardápio que reverencia produtos nobres. Se alguém quiser um cheese-burguer? Tem sim, de wagyu com cheddar inglês (R$ 80). Pizza? De trufas com queijo de cabra e avelãs (individual, R$ 85). No almoço, ficaram na memória a burrata com nectarina e amêndoas (R$ 84) e o salmão com trufas, creme de couve-flor e aspargos (R$ 130).

Terraço do Le Jardin, com vista para o jardim de Mata Atlântica. Foto: Alexander Landau

O Taraz leva a assinatura do chef Felipe Bronze e um toque de brasa em todos os pratos. Só abre à noite, tem menu de sotaque sul-americano, decoração estilosa, com cocares, cestaria e DJ (música no limite de virar balada…). A cozinha está sob o comando da talentosa Carol Albuquerque (ex-Maní). A comida é deliciosa e irreverente. Destaque para o camarão em tempurá com pimenta baniwa e salsa roja (entrada, R$ 100) e as tortillas de banana verde com pato no tucupi e coalhada (R$ 85). A tarte tatin de caju, da Saiko Isawa (melhor chef pâtissier do 50 Best da América Latina em 2017), é uma combinação magnífica que adoça e trava levemente o paladar (R$ 55). As cartas de vinhos têm ótimos rótulos, mas soube de uma mesa de pessoas ricas (ricas de verdade), que se sentiram insultadas pelos preços. Pediram drinques, exceto um deles, que encarou uma taça de tinto a R$ 100 para acompanhar o wagyu…

Serviço

Hotel RosewoodOnde: R. Itapeva, 435, Bela Vista. Le Jardin: 6h30/0h.Taraz: 19h/23:30 (sáb. e dom. 12h/0h)

O tal cheeseburguer de R$ 80 do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Quando a gente sai de um jantar e o preço dos pratos é a lembrança mais marcante, há algo de muito errado com o lugar (já topei com vários por aí). Não é o caso dos restaurantes do novo hotel Rosewood, que são caríssimos. Há ali atributos indiscutíveis, que permanecem na memória, a começar pela comida (execução impecável e ingredientes com atestado de bons antecedentes). O hotel, instalado na antiga Maternidade Matarazzo, é um espetáculo que tem início na garagem, em que os carros dividem espaço com estantes de livros e poltronas de couro caramelo. Seguindo o conceito sense of place da marca, o designer francês Philippe Starck garimpou obras de 57 artistas brasileiros, além de pedras, madeiras, tapetes, artesanato indígena…

Burrata com nectarina e amêndoas, do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Os preços são, de fato, astronômicos (visitei os dois principais restaurantes, são seis ao todo). Um assado de tira de wagyu com batatas ao murro, no Taraz, custa R$ 240. O carré de cordeiro com purê de abóbora do Le Jardin custa R$ 160. Já um bolovo com caviar está por R$ 135 no bar Rabo di Galo, mas desconfio que ele se infiltrou ali só para causar polêmica – qualquer semelhança com a coxinha com caviar do hotel Tangará não é mera coincidência.

O Le Jardin está sob o comando do chef Felipe Rodrigues (ex-Tangará). Tem vista para o jardim de Mata Atlântica e cardápio que reverencia produtos nobres. Se alguém quiser um cheese-burguer? Tem sim, de wagyu com cheddar inglês (R$ 80). Pizza? De trufas com queijo de cabra e avelãs (individual, R$ 85). No almoço, ficaram na memória a burrata com nectarina e amêndoas (R$ 84) e o salmão com trufas, creme de couve-flor e aspargos (R$ 130).

Terraço do Le Jardin, com vista para o jardim de Mata Atlântica. Foto: Alexander Landau

O Taraz leva a assinatura do chef Felipe Bronze e um toque de brasa em todos os pratos. Só abre à noite, tem menu de sotaque sul-americano, decoração estilosa, com cocares, cestaria e DJ (música no limite de virar balada…). A cozinha está sob o comando da talentosa Carol Albuquerque (ex-Maní). A comida é deliciosa e irreverente. Destaque para o camarão em tempurá com pimenta baniwa e salsa roja (entrada, R$ 100) e as tortillas de banana verde com pato no tucupi e coalhada (R$ 85). A tarte tatin de caju, da Saiko Isawa (melhor chef pâtissier do 50 Best da América Latina em 2017), é uma combinação magnífica que adoça e trava levemente o paladar (R$ 55). As cartas de vinhos têm ótimos rótulos, mas soube de uma mesa de pessoas ricas (ricas de verdade), que se sentiram insultadas pelos preços. Pediram drinques, exceto um deles, que encarou uma taça de tinto a R$ 100 para acompanhar o wagyu…

Serviço

Hotel RosewoodOnde: R. Itapeva, 435, Bela Vista. Le Jardin: 6h30/0h.Taraz: 19h/23:30 (sáb. e dom. 12h/0h)

O tal cheeseburguer de R$ 80 do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Quando a gente sai de um jantar e o preço dos pratos é a lembrança mais marcante, há algo de muito errado com o lugar (já topei com vários por aí). Não é o caso dos restaurantes do novo hotel Rosewood, que são caríssimos. Há ali atributos indiscutíveis, que permanecem na memória, a começar pela comida (execução impecável e ingredientes com atestado de bons antecedentes). O hotel, instalado na antiga Maternidade Matarazzo, é um espetáculo que tem início na garagem, em que os carros dividem espaço com estantes de livros e poltronas de couro caramelo. Seguindo o conceito sense of place da marca, o designer francês Philippe Starck garimpou obras de 57 artistas brasileiros, além de pedras, madeiras, tapetes, artesanato indígena…

Burrata com nectarina e amêndoas, do Le Jardin. Foto: Alexander Landau

Os preços são, de fato, astronômicos (visitei os dois principais restaurantes, são seis ao todo). Um assado de tira de wagyu com batatas ao murro, no Taraz, custa R$ 240. O carré de cordeiro com purê de abóbora do Le Jardin custa R$ 160. Já um bolovo com caviar está por R$ 135 no bar Rabo di Galo, mas desconfio que ele se infiltrou ali só para causar polêmica – qualquer semelhança com a coxinha com caviar do hotel Tangará não é mera coincidência.

O Le Jardin está sob o comando do chef Felipe Rodrigues (ex-Tangará). Tem vista para o jardim de Mata Atlântica e cardápio que reverencia produtos nobres. Se alguém quiser um cheese-burguer? Tem sim, de wagyu com cheddar inglês (R$ 80). Pizza? De trufas com queijo de cabra e avelãs (individual, R$ 85). No almoço, ficaram na memória a burrata com nectarina e amêndoas (R$ 84) e o salmão com trufas, creme de couve-flor e aspargos (R$ 130).

Terraço do Le Jardin, com vista para o jardim de Mata Atlântica. Foto: Alexander Landau

O Taraz leva a assinatura do chef Felipe Bronze e um toque de brasa em todos os pratos. Só abre à noite, tem menu de sotaque sul-americano, decoração estilosa, com cocares, cestaria e DJ (música no limite de virar balada…). A cozinha está sob o comando da talentosa Carol Albuquerque (ex-Maní). A comida é deliciosa e irreverente. Destaque para o camarão em tempurá com pimenta baniwa e salsa roja (entrada, R$ 100) e as tortillas de banana verde com pato no tucupi e coalhada (R$ 85). A tarte tatin de caju, da Saiko Isawa (melhor chef pâtissier do 50 Best da América Latina em 2017), é uma combinação magnífica que adoça e trava levemente o paladar (R$ 55). As cartas de vinhos têm ótimos rótulos, mas soube de uma mesa de pessoas ricas (ricas de verdade), que se sentiram insultadas pelos preços. Pediram drinques, exceto um deles, que encarou uma taça de tinto a R$ 100 para acompanhar o wagyu…

Serviço

Hotel RosewoodOnde: R. Itapeva, 435, Bela Vista. Le Jardin: 6h30/0h.Taraz: 19h/23:30 (sáb. e dom. 12h/0h)

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