Quanto custa comer nos melhores restaurantes da América Latina?


Top 10 do ranking traz quatro casas peruanas, uma brasileira, uma colombiana, uma mexicana, uma panamense e uma chilena

Por Danielle Nagase
Atualização:

/Colaborou Beatriz Olivetti

A lista de 2022 do Latin America’s 50 Best foi anunciada nesta quarta-feira (16) e trouxe dois restaurantes peruanos no pódio, o Central, na primeira, e o Maido, na terceira colocação. Em segundo lugar, veio o argentino Don Julio, completando a trinta que também foi vencedora em 2020.

No top 10, além d’A Casa do Porco, único brasileiro presente no seleto grupo - entre os 50 melhores restaurantes da América Latina, há outros nove conterrâneos-, figuram outros dois peruanos, um colombiano, um mexicano, um panamense e um chileno.

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Se você está com viagem marcada para algum desses destinos - ou só a título de curiosidade mesmo - confira o roteiro do Paladar para saber quanto custa e o que comer nesses restaurantes. 

1. Central (Lima, Peru)

A casa dos chefs Virgilio Martinez e Pia León (que também está à frente do Kjolle) dá luz aos ingredientes peruanos, a maioria fornecido pela iniciativa Mater - expedições integradas por profissionais de áreas distintas, que saem em busca de produtos nativos por todo o país, do litoral dos Andes a localidades a 4.200 metros de altura. Para explorar essa variedade de ingredientes por altitude, os chefs criaram o Experiencia Territorio en Desnivel, que tem 12 etapas e custa R$ 1.333,31. Já o menu Creatividad Mundo tem 14 etapas e sai por R$ 1.493,31. Não há opção de pratos à la carte.

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Restaurante promoveuma verdadeira viagem pela biodiversidade do país Foto: Mundo Mater

 

2. Don Julio (Buenos Aires, Argentina)

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No ranking mundial do 50 Best, o restaurante de carnes de Pepe Sotelo é considerado o melhor argentino do mundo, na 14ª posição. Antes de irem parar na churrasqueira, os cortes, que vêm de gado das raças aberdeen, angus e hereford, maturam por pelo menos 21 dias em ambiente com temperatura e umidade controladas. Na seção de carnes assada na parrilla, o bife de chorizo sai por R$ 236,29. Não deixe de passar o olho pela seção de salumeria da casa.

Corte de carne do Don Julio. Foto: Don Julio

 

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3. Maido (Lima, Peru)

A cozinha nikkei do chef Mitsuharu Tsumura mescla influências japonesas e peruanas - e é considerada a 11ª primeira melhor do mundo no ranking mundial do 50 Best. Não por acaso: além do talento e da criatividade de Micha, como também é chamado, a afinada equipe de cozinheiros e sushimen tem à mão boa variedade de peixes e frutos do mar fresquíssimos (o restaurante está na costa do Pacífico). A Experiência Nikkei, espécie de menu-degustação, tem 11 passos e custa R$ 748,55, sem harmonização. Há opções à la carte.

4. A Casa do Porco (São Paulo, Brasil)

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Sob a batuta dos chefs Janaina e Jefferson Rueda, o restaurante instalado na região central da capital paulista é o único brasileiro a figurar no top 10 do ranking mundial do 50 Best. O menu da casa é todo dedicado ao porco caipira, que na cozinha dos Rueda é aproveitado de cabo a rabo e apresentado em preparações ousados - pois pense que até sushi de papada, com tucupi negro e nori, e ceviche de pé e orelha, com leche de tigre vegetal, aparecem por ali. O clássico banquete gastronômico (R$ 240) tem nove etapas e termina com o famoso Sanzé, que assado em churrasqueira à vista dos clientes. 

Porco San Zé do A Casa do Porco Foto: Mauro Holanda/ESTADÃO

 

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5. El Chato (Bogotá, Colômbia)

Desde que abriu em restaurante, em 2017, o chef Álvaro Clavijo (que passou por casas como Per Se, L’Atelier de Joël Robuchon e Noma) aplica técnicas globais para resgatar ingredientes locais - seus pratos, diz, são uma homenagem aos pequenos produtos colombianos. O menu-degustação (R$ 420,03), com nove etapas, inclui as ostras com caldo de tamarindo clarificado, pera e alface do mar, e o peixe do dia com limão kaffir, feijões e ervilhas. Dica para quem quer economizar: o menu à la carte também lista pratos que aparecem na degustação.

6. Maito (Cidade do Panamá, Panamá)

A cozinha do chef Mario Castrellón recupera ingredientes típicos daquele País - que foram jogados para escanteio pela chamada cozinha urbana panamenha - e os apresenta de forma criativa, tanto no menu-degustação (R$ 398,98), com 10 ou 12 pratos, a depender da estação, quanto no serviço à la carte. Para se ter uma ideia de preço, o concolón de pollo, que combina arroz com frango, emulsão de alcaparras, coentro e alcaparras fritas, oferecido como opção de prato principal, sai por R$ 101,07. Não deixe de provar o arroz negro Maito (R$ 122,35), um clássico que está há 12 anos em cartaz.

7. Pujol (Cidade do México, México)

Também considerada a 5ª melhor do mundo pelo ranking mundial do 50 Best, a cozinha do chef Enrique Olvera é mais uma que dá luz a ingredientes de seu país - e os pratos são preparados com técnicas tradicionais e contemporâneas. O restaurante trabalha com duas versões de “experiências”, como eles mesmo definem: O Taco Menu (R$ 824,82), servido no balcão do bar, com nove etapas baseadas em tacos e outros derivados do milho, e o Tradicional Menu (R$ 706,40), servido nas mesas, com sete etapas. Em ambas opções, apenas peixes e frutos do mar fazem as vezes da proteína animal.

Restaurante mexicano Pujolreinterpreta clássicos da cozinha mexicana Foto: Aracelli Paz

8. Kjolle (Lima, Peru)

É na cozinha do Kjolle que a chef Pia León se apresenta em carreira solo - já que no Central e no Mil, ela divide a dança das panelas com o marido Virgílio Martinez. A casa, aberta em 2018, também trabalha com ingredientes 100% peruanos, a maioria oferecida pela Iniciativa Mater, mas os apresenta de maneira mais leve e descontraída. Além dos pratos à la carte, a Experiencia Kjolle, com oito etapas, sai por R$ 866,38 sois peruanos. 

9. Mayta (Lima, Peru)

O restaurante de Jaime Pesaque fez sua estreia no 50 Best América Latina em 2019 e, desde então, escala em direção ao topo. Por meio de uma cozinha contemporânea, o chef dá luz aos ingredientes e à cultura culinária locais. O menu-degustação tem 12 passos e custa o equivalente a R$ 845,80. Há também opção de pratos à la carte. 

10. Boragó (Santiago, Chile)

O único chileno entre os 10 melhores restaurantes da América Latina é também considerado o 43º colocado no ranking mundial do 50 Best. Sob a batuta do chef Rodolfo Guzmán, a cozinha do restaurante apresenta ao mundo a variedade e qualidade dos ingredientes locais - a maioria dos vegetais é colhida por pequenos produtores, enquanto os peixes e frutos do mar são comprados diretamente dos pescadores, sem intermediários. Os pratos são apresentados apenas em forma de menu-degustação, que sai por R$ 746,31. Há opção de harmonização com vinhos ou com bebidas não-alcoólicas cobrada à parte.

/Colaborou Beatriz Olivetti

A lista de 2022 do Latin America’s 50 Best foi anunciada nesta quarta-feira (16) e trouxe dois restaurantes peruanos no pódio, o Central, na primeira, e o Maido, na terceira colocação. Em segundo lugar, veio o argentino Don Julio, completando a trinta que também foi vencedora em 2020.

No top 10, além d’A Casa do Porco, único brasileiro presente no seleto grupo - entre os 50 melhores restaurantes da América Latina, há outros nove conterrâneos-, figuram outros dois peruanos, um colombiano, um mexicano, um panamense e um chileno.

Se você está com viagem marcada para algum desses destinos - ou só a título de curiosidade mesmo - confira o roteiro do Paladar para saber quanto custa e o que comer nesses restaurantes. 

1. Central (Lima, Peru)

A casa dos chefs Virgilio Martinez e Pia León (que também está à frente do Kjolle) dá luz aos ingredientes peruanos, a maioria fornecido pela iniciativa Mater - expedições integradas por profissionais de áreas distintas, que saem em busca de produtos nativos por todo o país, do litoral dos Andes a localidades a 4.200 metros de altura. Para explorar essa variedade de ingredientes por altitude, os chefs criaram o Experiencia Territorio en Desnivel, que tem 12 etapas e custa R$ 1.333,31. Já o menu Creatividad Mundo tem 14 etapas e sai por R$ 1.493,31. Não há opção de pratos à la carte.

Restaurante promoveuma verdadeira viagem pela biodiversidade do país Foto: Mundo Mater

 

2. Don Julio (Buenos Aires, Argentina)

No ranking mundial do 50 Best, o restaurante de carnes de Pepe Sotelo é considerado o melhor argentino do mundo, na 14ª posição. Antes de irem parar na churrasqueira, os cortes, que vêm de gado das raças aberdeen, angus e hereford, maturam por pelo menos 21 dias em ambiente com temperatura e umidade controladas. Na seção de carnes assada na parrilla, o bife de chorizo sai por R$ 236,29. Não deixe de passar o olho pela seção de salumeria da casa.

Corte de carne do Don Julio. Foto: Don Julio

 

3. Maido (Lima, Peru)

A cozinha nikkei do chef Mitsuharu Tsumura mescla influências japonesas e peruanas - e é considerada a 11ª primeira melhor do mundo no ranking mundial do 50 Best. Não por acaso: além do talento e da criatividade de Micha, como também é chamado, a afinada equipe de cozinheiros e sushimen tem à mão boa variedade de peixes e frutos do mar fresquíssimos (o restaurante está na costa do Pacífico). A Experiência Nikkei, espécie de menu-degustação, tem 11 passos e custa R$ 748,55, sem harmonização. Há opções à la carte.

4. A Casa do Porco (São Paulo, Brasil)

Sob a batuta dos chefs Janaina e Jefferson Rueda, o restaurante instalado na região central da capital paulista é o único brasileiro a figurar no top 10 do ranking mundial do 50 Best. O menu da casa é todo dedicado ao porco caipira, que na cozinha dos Rueda é aproveitado de cabo a rabo e apresentado em preparações ousados - pois pense que até sushi de papada, com tucupi negro e nori, e ceviche de pé e orelha, com leche de tigre vegetal, aparecem por ali. O clássico banquete gastronômico (R$ 240) tem nove etapas e termina com o famoso Sanzé, que assado em churrasqueira à vista dos clientes. 

Porco San Zé do A Casa do Porco Foto: Mauro Holanda/ESTADÃO

 

5. El Chato (Bogotá, Colômbia)

Desde que abriu em restaurante, em 2017, o chef Álvaro Clavijo (que passou por casas como Per Se, L’Atelier de Joël Robuchon e Noma) aplica técnicas globais para resgatar ingredientes locais - seus pratos, diz, são uma homenagem aos pequenos produtos colombianos. O menu-degustação (R$ 420,03), com nove etapas, inclui as ostras com caldo de tamarindo clarificado, pera e alface do mar, e o peixe do dia com limão kaffir, feijões e ervilhas. Dica para quem quer economizar: o menu à la carte também lista pratos que aparecem na degustação.

6. Maito (Cidade do Panamá, Panamá)

A cozinha do chef Mario Castrellón recupera ingredientes típicos daquele País - que foram jogados para escanteio pela chamada cozinha urbana panamenha - e os apresenta de forma criativa, tanto no menu-degustação (R$ 398,98), com 10 ou 12 pratos, a depender da estação, quanto no serviço à la carte. Para se ter uma ideia de preço, o concolón de pollo, que combina arroz com frango, emulsão de alcaparras, coentro e alcaparras fritas, oferecido como opção de prato principal, sai por R$ 101,07. Não deixe de provar o arroz negro Maito (R$ 122,35), um clássico que está há 12 anos em cartaz.

7. Pujol (Cidade do México, México)

Também considerada a 5ª melhor do mundo pelo ranking mundial do 50 Best, a cozinha do chef Enrique Olvera é mais uma que dá luz a ingredientes de seu país - e os pratos são preparados com técnicas tradicionais e contemporâneas. O restaurante trabalha com duas versões de “experiências”, como eles mesmo definem: O Taco Menu (R$ 824,82), servido no balcão do bar, com nove etapas baseadas em tacos e outros derivados do milho, e o Tradicional Menu (R$ 706,40), servido nas mesas, com sete etapas. Em ambas opções, apenas peixes e frutos do mar fazem as vezes da proteína animal.

Restaurante mexicano Pujolreinterpreta clássicos da cozinha mexicana Foto: Aracelli Paz

8. Kjolle (Lima, Peru)

É na cozinha do Kjolle que a chef Pia León se apresenta em carreira solo - já que no Central e no Mil, ela divide a dança das panelas com o marido Virgílio Martinez. A casa, aberta em 2018, também trabalha com ingredientes 100% peruanos, a maioria oferecida pela Iniciativa Mater, mas os apresenta de maneira mais leve e descontraída. Além dos pratos à la carte, a Experiencia Kjolle, com oito etapas, sai por R$ 866,38 sois peruanos. 

9. Mayta (Lima, Peru)

O restaurante de Jaime Pesaque fez sua estreia no 50 Best América Latina em 2019 e, desde então, escala em direção ao topo. Por meio de uma cozinha contemporânea, o chef dá luz aos ingredientes e à cultura culinária locais. O menu-degustação tem 12 passos e custa o equivalente a R$ 845,80. Há também opção de pratos à la carte. 

10. Boragó (Santiago, Chile)

O único chileno entre os 10 melhores restaurantes da América Latina é também considerado o 43º colocado no ranking mundial do 50 Best. Sob a batuta do chef Rodolfo Guzmán, a cozinha do restaurante apresenta ao mundo a variedade e qualidade dos ingredientes locais - a maioria dos vegetais é colhida por pequenos produtores, enquanto os peixes e frutos do mar são comprados diretamente dos pescadores, sem intermediários. Os pratos são apresentados apenas em forma de menu-degustação, que sai por R$ 746,31. Há opção de harmonização com vinhos ou com bebidas não-alcoólicas cobrada à parte.

/Colaborou Beatriz Olivetti

A lista de 2022 do Latin America’s 50 Best foi anunciada nesta quarta-feira (16) e trouxe dois restaurantes peruanos no pódio, o Central, na primeira, e o Maido, na terceira colocação. Em segundo lugar, veio o argentino Don Julio, completando a trinta que também foi vencedora em 2020.

No top 10, além d’A Casa do Porco, único brasileiro presente no seleto grupo - entre os 50 melhores restaurantes da América Latina, há outros nove conterrâneos-, figuram outros dois peruanos, um colombiano, um mexicano, um panamense e um chileno.

Se você está com viagem marcada para algum desses destinos - ou só a título de curiosidade mesmo - confira o roteiro do Paladar para saber quanto custa e o que comer nesses restaurantes. 

1. Central (Lima, Peru)

A casa dos chefs Virgilio Martinez e Pia León (que também está à frente do Kjolle) dá luz aos ingredientes peruanos, a maioria fornecido pela iniciativa Mater - expedições integradas por profissionais de áreas distintas, que saem em busca de produtos nativos por todo o país, do litoral dos Andes a localidades a 4.200 metros de altura. Para explorar essa variedade de ingredientes por altitude, os chefs criaram o Experiencia Territorio en Desnivel, que tem 12 etapas e custa R$ 1.333,31. Já o menu Creatividad Mundo tem 14 etapas e sai por R$ 1.493,31. Não há opção de pratos à la carte.

Restaurante promoveuma verdadeira viagem pela biodiversidade do país Foto: Mundo Mater

 

2. Don Julio (Buenos Aires, Argentina)

No ranking mundial do 50 Best, o restaurante de carnes de Pepe Sotelo é considerado o melhor argentino do mundo, na 14ª posição. Antes de irem parar na churrasqueira, os cortes, que vêm de gado das raças aberdeen, angus e hereford, maturam por pelo menos 21 dias em ambiente com temperatura e umidade controladas. Na seção de carnes assada na parrilla, o bife de chorizo sai por R$ 236,29. Não deixe de passar o olho pela seção de salumeria da casa.

Corte de carne do Don Julio. Foto: Don Julio

 

3. Maido (Lima, Peru)

A cozinha nikkei do chef Mitsuharu Tsumura mescla influências japonesas e peruanas - e é considerada a 11ª primeira melhor do mundo no ranking mundial do 50 Best. Não por acaso: além do talento e da criatividade de Micha, como também é chamado, a afinada equipe de cozinheiros e sushimen tem à mão boa variedade de peixes e frutos do mar fresquíssimos (o restaurante está na costa do Pacífico). A Experiência Nikkei, espécie de menu-degustação, tem 11 passos e custa R$ 748,55, sem harmonização. Há opções à la carte.

4. A Casa do Porco (São Paulo, Brasil)

Sob a batuta dos chefs Janaina e Jefferson Rueda, o restaurante instalado na região central da capital paulista é o único brasileiro a figurar no top 10 do ranking mundial do 50 Best. O menu da casa é todo dedicado ao porco caipira, que na cozinha dos Rueda é aproveitado de cabo a rabo e apresentado em preparações ousados - pois pense que até sushi de papada, com tucupi negro e nori, e ceviche de pé e orelha, com leche de tigre vegetal, aparecem por ali. O clássico banquete gastronômico (R$ 240) tem nove etapas e termina com o famoso Sanzé, que assado em churrasqueira à vista dos clientes. 

Porco San Zé do A Casa do Porco Foto: Mauro Holanda/ESTADÃO

 

5. El Chato (Bogotá, Colômbia)

Desde que abriu em restaurante, em 2017, o chef Álvaro Clavijo (que passou por casas como Per Se, L’Atelier de Joël Robuchon e Noma) aplica técnicas globais para resgatar ingredientes locais - seus pratos, diz, são uma homenagem aos pequenos produtos colombianos. O menu-degustação (R$ 420,03), com nove etapas, inclui as ostras com caldo de tamarindo clarificado, pera e alface do mar, e o peixe do dia com limão kaffir, feijões e ervilhas. Dica para quem quer economizar: o menu à la carte também lista pratos que aparecem na degustação.

6. Maito (Cidade do Panamá, Panamá)

A cozinha do chef Mario Castrellón recupera ingredientes típicos daquele País - que foram jogados para escanteio pela chamada cozinha urbana panamenha - e os apresenta de forma criativa, tanto no menu-degustação (R$ 398,98), com 10 ou 12 pratos, a depender da estação, quanto no serviço à la carte. Para se ter uma ideia de preço, o concolón de pollo, que combina arroz com frango, emulsão de alcaparras, coentro e alcaparras fritas, oferecido como opção de prato principal, sai por R$ 101,07. Não deixe de provar o arroz negro Maito (R$ 122,35), um clássico que está há 12 anos em cartaz.

7. Pujol (Cidade do México, México)

Também considerada a 5ª melhor do mundo pelo ranking mundial do 50 Best, a cozinha do chef Enrique Olvera é mais uma que dá luz a ingredientes de seu país - e os pratos são preparados com técnicas tradicionais e contemporâneas. O restaurante trabalha com duas versões de “experiências”, como eles mesmo definem: O Taco Menu (R$ 824,82), servido no balcão do bar, com nove etapas baseadas em tacos e outros derivados do milho, e o Tradicional Menu (R$ 706,40), servido nas mesas, com sete etapas. Em ambas opções, apenas peixes e frutos do mar fazem as vezes da proteína animal.

Restaurante mexicano Pujolreinterpreta clássicos da cozinha mexicana Foto: Aracelli Paz

8. Kjolle (Lima, Peru)

É na cozinha do Kjolle que a chef Pia León se apresenta em carreira solo - já que no Central e no Mil, ela divide a dança das panelas com o marido Virgílio Martinez. A casa, aberta em 2018, também trabalha com ingredientes 100% peruanos, a maioria oferecida pela Iniciativa Mater, mas os apresenta de maneira mais leve e descontraída. Além dos pratos à la carte, a Experiencia Kjolle, com oito etapas, sai por R$ 866,38 sois peruanos. 

9. Mayta (Lima, Peru)

O restaurante de Jaime Pesaque fez sua estreia no 50 Best América Latina em 2019 e, desde então, escala em direção ao topo. Por meio de uma cozinha contemporânea, o chef dá luz aos ingredientes e à cultura culinária locais. O menu-degustação tem 12 passos e custa o equivalente a R$ 845,80. Há também opção de pratos à la carte. 

10. Boragó (Santiago, Chile)

O único chileno entre os 10 melhores restaurantes da América Latina é também considerado o 43º colocado no ranking mundial do 50 Best. Sob a batuta do chef Rodolfo Guzmán, a cozinha do restaurante apresenta ao mundo a variedade e qualidade dos ingredientes locais - a maioria dos vegetais é colhida por pequenos produtores, enquanto os peixes e frutos do mar são comprados diretamente dos pescadores, sem intermediários. Os pratos são apresentados apenas em forma de menu-degustação, que sai por R$ 746,31. Há opção de harmonização com vinhos ou com bebidas não-alcoólicas cobrada à parte.

/Colaborou Beatriz Olivetti

A lista de 2022 do Latin America’s 50 Best foi anunciada nesta quarta-feira (16) e trouxe dois restaurantes peruanos no pódio, o Central, na primeira, e o Maido, na terceira colocação. Em segundo lugar, veio o argentino Don Julio, completando a trinta que também foi vencedora em 2020.

No top 10, além d’A Casa do Porco, único brasileiro presente no seleto grupo - entre os 50 melhores restaurantes da América Latina, há outros nove conterrâneos-, figuram outros dois peruanos, um colombiano, um mexicano, um panamense e um chileno.

Se você está com viagem marcada para algum desses destinos - ou só a título de curiosidade mesmo - confira o roteiro do Paladar para saber quanto custa e o que comer nesses restaurantes. 

1. Central (Lima, Peru)

A casa dos chefs Virgilio Martinez e Pia León (que também está à frente do Kjolle) dá luz aos ingredientes peruanos, a maioria fornecido pela iniciativa Mater - expedições integradas por profissionais de áreas distintas, que saem em busca de produtos nativos por todo o país, do litoral dos Andes a localidades a 4.200 metros de altura. Para explorar essa variedade de ingredientes por altitude, os chefs criaram o Experiencia Territorio en Desnivel, que tem 12 etapas e custa R$ 1.333,31. Já o menu Creatividad Mundo tem 14 etapas e sai por R$ 1.493,31. Não há opção de pratos à la carte.

Restaurante promoveuma verdadeira viagem pela biodiversidade do país Foto: Mundo Mater

 

2. Don Julio (Buenos Aires, Argentina)

No ranking mundial do 50 Best, o restaurante de carnes de Pepe Sotelo é considerado o melhor argentino do mundo, na 14ª posição. Antes de irem parar na churrasqueira, os cortes, que vêm de gado das raças aberdeen, angus e hereford, maturam por pelo menos 21 dias em ambiente com temperatura e umidade controladas. Na seção de carnes assada na parrilla, o bife de chorizo sai por R$ 236,29. Não deixe de passar o olho pela seção de salumeria da casa.

Corte de carne do Don Julio. Foto: Don Julio

 

3. Maido (Lima, Peru)

A cozinha nikkei do chef Mitsuharu Tsumura mescla influências japonesas e peruanas - e é considerada a 11ª primeira melhor do mundo no ranking mundial do 50 Best. Não por acaso: além do talento e da criatividade de Micha, como também é chamado, a afinada equipe de cozinheiros e sushimen tem à mão boa variedade de peixes e frutos do mar fresquíssimos (o restaurante está na costa do Pacífico). A Experiência Nikkei, espécie de menu-degustação, tem 11 passos e custa R$ 748,55, sem harmonização. Há opções à la carte.

4. A Casa do Porco (São Paulo, Brasil)

Sob a batuta dos chefs Janaina e Jefferson Rueda, o restaurante instalado na região central da capital paulista é o único brasileiro a figurar no top 10 do ranking mundial do 50 Best. O menu da casa é todo dedicado ao porco caipira, que na cozinha dos Rueda é aproveitado de cabo a rabo e apresentado em preparações ousados - pois pense que até sushi de papada, com tucupi negro e nori, e ceviche de pé e orelha, com leche de tigre vegetal, aparecem por ali. O clássico banquete gastronômico (R$ 240) tem nove etapas e termina com o famoso Sanzé, que assado em churrasqueira à vista dos clientes. 

Porco San Zé do A Casa do Porco Foto: Mauro Holanda/ESTADÃO

 

5. El Chato (Bogotá, Colômbia)

Desde que abriu em restaurante, em 2017, o chef Álvaro Clavijo (que passou por casas como Per Se, L’Atelier de Joël Robuchon e Noma) aplica técnicas globais para resgatar ingredientes locais - seus pratos, diz, são uma homenagem aos pequenos produtos colombianos. O menu-degustação (R$ 420,03), com nove etapas, inclui as ostras com caldo de tamarindo clarificado, pera e alface do mar, e o peixe do dia com limão kaffir, feijões e ervilhas. Dica para quem quer economizar: o menu à la carte também lista pratos que aparecem na degustação.

6. Maito (Cidade do Panamá, Panamá)

A cozinha do chef Mario Castrellón recupera ingredientes típicos daquele País - que foram jogados para escanteio pela chamada cozinha urbana panamenha - e os apresenta de forma criativa, tanto no menu-degustação (R$ 398,98), com 10 ou 12 pratos, a depender da estação, quanto no serviço à la carte. Para se ter uma ideia de preço, o concolón de pollo, que combina arroz com frango, emulsão de alcaparras, coentro e alcaparras fritas, oferecido como opção de prato principal, sai por R$ 101,07. Não deixe de provar o arroz negro Maito (R$ 122,35), um clássico que está há 12 anos em cartaz.

7. Pujol (Cidade do México, México)

Também considerada a 5ª melhor do mundo pelo ranking mundial do 50 Best, a cozinha do chef Enrique Olvera é mais uma que dá luz a ingredientes de seu país - e os pratos são preparados com técnicas tradicionais e contemporâneas. O restaurante trabalha com duas versões de “experiências”, como eles mesmo definem: O Taco Menu (R$ 824,82), servido no balcão do bar, com nove etapas baseadas em tacos e outros derivados do milho, e o Tradicional Menu (R$ 706,40), servido nas mesas, com sete etapas. Em ambas opções, apenas peixes e frutos do mar fazem as vezes da proteína animal.

Restaurante mexicano Pujolreinterpreta clássicos da cozinha mexicana Foto: Aracelli Paz

8. Kjolle (Lima, Peru)

É na cozinha do Kjolle que a chef Pia León se apresenta em carreira solo - já que no Central e no Mil, ela divide a dança das panelas com o marido Virgílio Martinez. A casa, aberta em 2018, também trabalha com ingredientes 100% peruanos, a maioria oferecida pela Iniciativa Mater, mas os apresenta de maneira mais leve e descontraída. Além dos pratos à la carte, a Experiencia Kjolle, com oito etapas, sai por R$ 866,38 sois peruanos. 

9. Mayta (Lima, Peru)

O restaurante de Jaime Pesaque fez sua estreia no 50 Best América Latina em 2019 e, desde então, escala em direção ao topo. Por meio de uma cozinha contemporânea, o chef dá luz aos ingredientes e à cultura culinária locais. O menu-degustação tem 12 passos e custa o equivalente a R$ 845,80. Há também opção de pratos à la carte. 

10. Boragó (Santiago, Chile)

O único chileno entre os 10 melhores restaurantes da América Latina é também considerado o 43º colocado no ranking mundial do 50 Best. Sob a batuta do chef Rodolfo Guzmán, a cozinha do restaurante apresenta ao mundo a variedade e qualidade dos ingredientes locais - a maioria dos vegetais é colhida por pequenos produtores, enquanto os peixes e frutos do mar são comprados diretamente dos pescadores, sem intermediários. Os pratos são apresentados apenas em forma de menu-degustação, que sai por R$ 746,31. Há opção de harmonização com vinhos ou com bebidas não-alcoólicas cobrada à parte.

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