Shoshana Delishop, no Bom Retiro, reabre vibrante, leve e com o espírito do tempo


Restaurante de cozinha judaica, que fechou as portas em 2020 depois de 30 anos de funcionamento, volta com novos donos e receitas revisitadas

Por Patrícia Ferraz
Pratos judaicos de diferentes partes do mundo compõe o cardápio Foto: Lais Acsa

O Shoshana Delishop reabriu, revigorado, e você tem muitos motivos para voltar lá. O primeiro é a bela história que garantiu a continuidade do restaurante de cozinha judaica, que fechou as portas em 2020, na pandemia, depois de 30 anos de funcionamento.

O negócio ia mal e a dona Shoshana perdeu o ânimo de continuar depois da morte do marido, Adi, há alguns meses. Só que um grupo de frequentadores não se conformou com o fim do último restaurante judaico do Bom Retiro e resolveu agir.

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Shoshana Delishop, último restaurante judaico do Bom Retiro, é reaberto Foto: Lais Acsa

Benjamin Seroussi, curador e gestor cultural da Casa do Povo, que fica ali na vizinhança, convocou os amigos Inês Mindlin (que faz projetos comunitários) e Arthur Rirsch (sócio da Carlos Pizza) e eles compraram o restaurante. Tiveram também uma grande ideia para manter o movimento do lugar: ofereceram 22% das ações para um grupo de 22 mini sócios, transformando o negócio em uma espécie de coletivo. Resultado, casa cheia desde o primeiro dia.

O consultor gastronômico Eduardo Scott fez o plano de gestão, o especialista em drinques Günter Sarfert mergulhou na cultura judaica para elaborar os drinques à base de bebidas tradicionais no leste europeu, a dona da grife FIT criou os uniformes…

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Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata Foto: Lais Acsa

A chef e pesquisadora Clarice Reichstul revisou receitas e incorporou pratos judaicos de diferentes partes do mundo ao cardápio. Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata e o pudim de leite, outros foram reeditados. Com tudo isso, o Shoshana reabriu vibrante, leve e com o espírito do tempo.

Patê de fígado de galinha enformado como terrine, servido com torradinhas e ovo perfeito Foto: Lais Acsa
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Enquanto escolhe o que vai comer, peça a pastade abóbora com harissa e limão, receita judaico-tunisiana, uma das melhores coisas do cardápio (R$ 22). Vem com pães variados.

Outra entrada obrigatória é o patê de fígado de galinha, agora enformado como terrine e servido com torradinhas e ovo perfeito (aquele de gema mole, quase gelatinosa), misturado com schmaltz, a gordura de frango. Custa R$ 24 e dá para três ou quatro pessoas.

A salada de batata foi repaginada, à base de maionese vegana e aparece de diferentes formas – a melhor pedida é a que leva arenque, maçã verde, erva doce, dill e creme azedo (R$ 34). Os latkes vêm em porções de tamanhos variados. Ótima opção vegana, o schnitzel de berinjela tem uma crosta crocante feita de gergelim, sumac e tahine (R$ 32).

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Alguns clássicos foram mantidos, como o pudim de leite Foto: Lais Acsa

A sobremesa famosa ali é o pudim de leite, delicioso. Mas minha sugestão é a laranja do kibutz – maçaricada com açúcar de cardamomo, água de flor de laranjeira e farofa de biscoito (R$ 16). 

É comida de iídiche mame, boa, bem servida e com preços razoáveis. Quer mais motivos para incluir o Shoshana no seu roteiro? 

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Serviço

Shoshona Delishop 

R. Correia de Melo206, Bom Retiro. Horário de fucionamento: 11h30/15h (6ª. 11h30/15h e e 17h/23h; sáb., 11h30/23h; dom., 10h/16h; fecha 2ª). 

Pratos judaicos de diferentes partes do mundo compõe o cardápio Foto: Lais Acsa

O Shoshana Delishop reabriu, revigorado, e você tem muitos motivos para voltar lá. O primeiro é a bela história que garantiu a continuidade do restaurante de cozinha judaica, que fechou as portas em 2020, na pandemia, depois de 30 anos de funcionamento.

O negócio ia mal e a dona Shoshana perdeu o ânimo de continuar depois da morte do marido, Adi, há alguns meses. Só que um grupo de frequentadores não se conformou com o fim do último restaurante judaico do Bom Retiro e resolveu agir.

Shoshana Delishop, último restaurante judaico do Bom Retiro, é reaberto Foto: Lais Acsa

Benjamin Seroussi, curador e gestor cultural da Casa do Povo, que fica ali na vizinhança, convocou os amigos Inês Mindlin (que faz projetos comunitários) e Arthur Rirsch (sócio da Carlos Pizza) e eles compraram o restaurante. Tiveram também uma grande ideia para manter o movimento do lugar: ofereceram 22% das ações para um grupo de 22 mini sócios, transformando o negócio em uma espécie de coletivo. Resultado, casa cheia desde o primeiro dia.

O consultor gastronômico Eduardo Scott fez o plano de gestão, o especialista em drinques Günter Sarfert mergulhou na cultura judaica para elaborar os drinques à base de bebidas tradicionais no leste europeu, a dona da grife FIT criou os uniformes…

Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata Foto: Lais Acsa

A chef e pesquisadora Clarice Reichstul revisou receitas e incorporou pratos judaicos de diferentes partes do mundo ao cardápio. Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata e o pudim de leite, outros foram reeditados. Com tudo isso, o Shoshana reabriu vibrante, leve e com o espírito do tempo.

Patê de fígado de galinha enformado como terrine, servido com torradinhas e ovo perfeito Foto: Lais Acsa

Enquanto escolhe o que vai comer, peça a pastade abóbora com harissa e limão, receita judaico-tunisiana, uma das melhores coisas do cardápio (R$ 22). Vem com pães variados.

Outra entrada obrigatória é o patê de fígado de galinha, agora enformado como terrine e servido com torradinhas e ovo perfeito (aquele de gema mole, quase gelatinosa), misturado com schmaltz, a gordura de frango. Custa R$ 24 e dá para três ou quatro pessoas.

A salada de batata foi repaginada, à base de maionese vegana e aparece de diferentes formas – a melhor pedida é a que leva arenque, maçã verde, erva doce, dill e creme azedo (R$ 34). Os latkes vêm em porções de tamanhos variados. Ótima opção vegana, o schnitzel de berinjela tem uma crosta crocante feita de gergelim, sumac e tahine (R$ 32).

Alguns clássicos foram mantidos, como o pudim de leite Foto: Lais Acsa

A sobremesa famosa ali é o pudim de leite, delicioso. Mas minha sugestão é a laranja do kibutz – maçaricada com açúcar de cardamomo, água de flor de laranjeira e farofa de biscoito (R$ 16). 

É comida de iídiche mame, boa, bem servida e com preços razoáveis. Quer mais motivos para incluir o Shoshana no seu roteiro? 

Serviço

Shoshona Delishop 

R. Correia de Melo206, Bom Retiro. Horário de fucionamento: 11h30/15h (6ª. 11h30/15h e e 17h/23h; sáb., 11h30/23h; dom., 10h/16h; fecha 2ª). 

Pratos judaicos de diferentes partes do mundo compõe o cardápio Foto: Lais Acsa

O Shoshana Delishop reabriu, revigorado, e você tem muitos motivos para voltar lá. O primeiro é a bela história que garantiu a continuidade do restaurante de cozinha judaica, que fechou as portas em 2020, na pandemia, depois de 30 anos de funcionamento.

O negócio ia mal e a dona Shoshana perdeu o ânimo de continuar depois da morte do marido, Adi, há alguns meses. Só que um grupo de frequentadores não se conformou com o fim do último restaurante judaico do Bom Retiro e resolveu agir.

Shoshana Delishop, último restaurante judaico do Bom Retiro, é reaberto Foto: Lais Acsa

Benjamin Seroussi, curador e gestor cultural da Casa do Povo, que fica ali na vizinhança, convocou os amigos Inês Mindlin (que faz projetos comunitários) e Arthur Rirsch (sócio da Carlos Pizza) e eles compraram o restaurante. Tiveram também uma grande ideia para manter o movimento do lugar: ofereceram 22% das ações para um grupo de 22 mini sócios, transformando o negócio em uma espécie de coletivo. Resultado, casa cheia desde o primeiro dia.

O consultor gastronômico Eduardo Scott fez o plano de gestão, o especialista em drinques Günter Sarfert mergulhou na cultura judaica para elaborar os drinques à base de bebidas tradicionais no leste europeu, a dona da grife FIT criou os uniformes…

Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata Foto: Lais Acsa

A chef e pesquisadora Clarice Reichstul revisou receitas e incorporou pratos judaicos de diferentes partes do mundo ao cardápio. Alguns clássicos foram mantidos, como a língua da Shoshi com varenikes de batata e o pudim de leite, outros foram reeditados. Com tudo isso, o Shoshana reabriu vibrante, leve e com o espírito do tempo.

Patê de fígado de galinha enformado como terrine, servido com torradinhas e ovo perfeito Foto: Lais Acsa

Enquanto escolhe o que vai comer, peça a pastade abóbora com harissa e limão, receita judaico-tunisiana, uma das melhores coisas do cardápio (R$ 22). Vem com pães variados.

Outra entrada obrigatória é o patê de fígado de galinha, agora enformado como terrine e servido com torradinhas e ovo perfeito (aquele de gema mole, quase gelatinosa), misturado com schmaltz, a gordura de frango. Custa R$ 24 e dá para três ou quatro pessoas.

A salada de batata foi repaginada, à base de maionese vegana e aparece de diferentes formas – a melhor pedida é a que leva arenque, maçã verde, erva doce, dill e creme azedo (R$ 34). Os latkes vêm em porções de tamanhos variados. Ótima opção vegana, o schnitzel de berinjela tem uma crosta crocante feita de gergelim, sumac e tahine (R$ 32).

Alguns clássicos foram mantidos, como o pudim de leite Foto: Lais Acsa

A sobremesa famosa ali é o pudim de leite, delicioso. Mas minha sugestão é a laranja do kibutz – maçaricada com açúcar de cardamomo, água de flor de laranjeira e farofa de biscoito (R$ 16). 

É comida de iídiche mame, boa, bem servida e com preços razoáveis. Quer mais motivos para incluir o Shoshana no seu roteiro? 

Serviço

Shoshona Delishop 

R. Correia de Melo206, Bom Retiro. Horário de fucionamento: 11h30/15h (6ª. 11h30/15h e e 17h/23h; sáb., 11h30/23h; dom., 10h/16h; fecha 2ª). 

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