Troisgros expandem presença em SP com Le Quartier


Claude e Thomas abrem complexo no Itaim que inclui restaurante de carnes, mediterrâneo e bar de jazz

Por Renata Mesquita
O complexo terá a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos Foto: Victor Ribeiro

A ponte aérea vai ficar ainda mais intensa para Claude e Thomas Troisgros. Pai e filho, donos do Chez Claude, decidiram apostar em não apenas mais um restaurante na capital paulista, mas em um verdadeiro complexo gastronômico: o Le Quartier.

O nome – quarteirão, em francês – já dá pistas da proposta: uma quadra de restaurantes, com bar, assinados pela dupla. Com acesso pelo Chez Claude, o complexo abrigará, além do bistrô contemporâneo, um restaurante de carnes, o Boucherie, um bar de coquetelaria e um restaurante mediterrâneo.

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Mas a história de Claude com a cidade de São Paulo não é tão recente. Pouco após chegar da França, em 1979, o chef inaugurou o Roanne, nos Jardins. No entanto, foi no Rio de Janeiro que ele consolidou sua carreira como um dos principais expoentes da cozinha francesa no Brasil, à frente do Olympe, restaurante que chegou a receber uma estrela Michelin, entre outras casas. Em 2020, Claude, ao lado do filho Thomas, regressou à capital paulista, abrindo o Chez Claude, no Itaim Bibi.

Thomas e ClaudeTroisgros Foto: Victor Ribeiro

O sucesso do bistrô, mesmo em meio à pandemia, incentivou a dupla a concretizar o sonho de se estabelecer de vez na terra da garoa. Ao lado dos sócios, pegaram os pontos vizinhos que pertenciam a outro restaurante. É daí que surge o Le Quartier.

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Aos poucos

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes. Na sexta-feira, 17, foi a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos.

Eles importaram a fórmula de sucesso: o cliente escolhe uma proteína e pode se esbaldar em uma infinidade de acompanhamentos que são oferecidos pelos garçons em travessas na mesa – é uma espécie de rodízio invertido.

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Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes Foto: Victor Ribeiro

A primeira missão é escolher os grelhados. Entre os cortes fixos do menu estão clássicos como picanha (R$ 138), bife de chorizo (R$ 136), escalope de filé-mignon (R$ 98) e galeto recheado com cogumelos e trufas (R$ 88), além dos especiais do dia, que vão variar, como bisteca fiorentina, rib eye, cavaquinha ou carré de porco. Todos chegam à mesa acompanhados de uma panelinha de farofa panko douradinha e outra de chips de batata bem fininha, além do molho à escolha: barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre ou Dijon.

Porém, a grande atração são as guarnições. A vontade é aceitar cada uma das colheradas que são oferecidas (inclusive, é possível ficar apenas nelas, por R$ 74). Tem batatinhas assadas com ervas, legumes, risoto de quinoa, purê de maçã.... Mas alguns imperdíveis, como o chuchu gratinado com queijo gruyère, o quiabo refogado com tomate e o purê de baroa, mais conhecida por aqui como mandioquinha.

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Prato do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros Foto: Victor Ribeiro

Mesmo injuriado, Thomas topou fazer pequenas modificações para agradar ao paladar paulistano: em vez de banana grelhada, aqui ela é servida frita, no arroz biro-biro (que eles chamam de arroz maluco); e o ovo cozido dá lugar ao ovo mexido (que, vamos combinar, é muito mais gostoso).

O cardápio de tira-gostos e das sobremesas segue a mesma proposta, clássicos francesas, como steak tartare (R$ 54) para abrir e mousse de chocolate com creme anglaise (R$ 42) para fechar a refeição.

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Agrande atração do menu do Boucherie são as guarnições Foto: Victor Ribeiro

Informal

Mas parece que a veia francesa do Le Quartier se encerra aí. O Bar du Quatier, que fica bem em frente ao Boucherie e deve abrir as portas oficialmente no próximo mês, vai oferecer espetinhos grelhados no estilo japonês, os hypados yakitoris, mas o cardápio final ainda não foi definido – a grelha feita sob medida ainda não chegou.

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Já os drinques estão sob comando do bartender Estaban Ovalle, que criou uma carta com autorais e clássicos que já podem ser provados por quem espera para sentar no Boucherie ou no Chez Claude. Mas a ideia da dupla é que ele funcione como um espaço independente, um bar ao qual as pessoas vão para beber um drinque despretensiosamente e ouvir música – o espaço ainda conta com um pequeno palco para conjuntos de jazz, que devem se apresentar diariamente por ali.

O complexo ficará completo mais para o fim do ano, quando deve inaugurar o restaurante de cozinha mediterrânea – ainda sem nome e cardápio definidos. Mas Claude conta que quer um ambiente e menu “ensolarado” com opções frescas e foco em peixes e frutos dos mar.

Em tempo: apesar dos menus não cruzarem as fronteiras de cada ambiente, as contas podem ser unificadas. 

Serviço

Le Quartier 

R. Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi. Reservas pelo WhatsApp (11) 3071-44228. Chez Claude e Boucherie. 12h/15h30 e 19h/0h (sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/18h). Bar du Quartier. 12h/15h30 e 19h/0h (6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h18).

O complexo terá a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos Foto: Victor Ribeiro

A ponte aérea vai ficar ainda mais intensa para Claude e Thomas Troisgros. Pai e filho, donos do Chez Claude, decidiram apostar em não apenas mais um restaurante na capital paulista, mas em um verdadeiro complexo gastronômico: o Le Quartier.

O nome – quarteirão, em francês – já dá pistas da proposta: uma quadra de restaurantes, com bar, assinados pela dupla. Com acesso pelo Chez Claude, o complexo abrigará, além do bistrô contemporâneo, um restaurante de carnes, o Boucherie, um bar de coquetelaria e um restaurante mediterrâneo.

Mas a história de Claude com a cidade de São Paulo não é tão recente. Pouco após chegar da França, em 1979, o chef inaugurou o Roanne, nos Jardins. No entanto, foi no Rio de Janeiro que ele consolidou sua carreira como um dos principais expoentes da cozinha francesa no Brasil, à frente do Olympe, restaurante que chegou a receber uma estrela Michelin, entre outras casas. Em 2020, Claude, ao lado do filho Thomas, regressou à capital paulista, abrindo o Chez Claude, no Itaim Bibi.

Thomas e ClaudeTroisgros Foto: Victor Ribeiro

O sucesso do bistrô, mesmo em meio à pandemia, incentivou a dupla a concretizar o sonho de se estabelecer de vez na terra da garoa. Ao lado dos sócios, pegaram os pontos vizinhos que pertenciam a outro restaurante. É daí que surge o Le Quartier.

Aos poucos

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes. Na sexta-feira, 17, foi a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos.

Eles importaram a fórmula de sucesso: o cliente escolhe uma proteína e pode se esbaldar em uma infinidade de acompanhamentos que são oferecidos pelos garçons em travessas na mesa – é uma espécie de rodízio invertido.

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes Foto: Victor Ribeiro

A primeira missão é escolher os grelhados. Entre os cortes fixos do menu estão clássicos como picanha (R$ 138), bife de chorizo (R$ 136), escalope de filé-mignon (R$ 98) e galeto recheado com cogumelos e trufas (R$ 88), além dos especiais do dia, que vão variar, como bisteca fiorentina, rib eye, cavaquinha ou carré de porco. Todos chegam à mesa acompanhados de uma panelinha de farofa panko douradinha e outra de chips de batata bem fininha, além do molho à escolha: barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre ou Dijon.

Porém, a grande atração são as guarnições. A vontade é aceitar cada uma das colheradas que são oferecidas (inclusive, é possível ficar apenas nelas, por R$ 74). Tem batatinhas assadas com ervas, legumes, risoto de quinoa, purê de maçã.... Mas alguns imperdíveis, como o chuchu gratinado com queijo gruyère, o quiabo refogado com tomate e o purê de baroa, mais conhecida por aqui como mandioquinha.

Prato do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros Foto: Victor Ribeiro

Mesmo injuriado, Thomas topou fazer pequenas modificações para agradar ao paladar paulistano: em vez de banana grelhada, aqui ela é servida frita, no arroz biro-biro (que eles chamam de arroz maluco); e o ovo cozido dá lugar ao ovo mexido (que, vamos combinar, é muito mais gostoso).

O cardápio de tira-gostos e das sobremesas segue a mesma proposta, clássicos francesas, como steak tartare (R$ 54) para abrir e mousse de chocolate com creme anglaise (R$ 42) para fechar a refeição.

Agrande atração do menu do Boucherie são as guarnições Foto: Victor Ribeiro

Informal

Mas parece que a veia francesa do Le Quartier se encerra aí. O Bar du Quatier, que fica bem em frente ao Boucherie e deve abrir as portas oficialmente no próximo mês, vai oferecer espetinhos grelhados no estilo japonês, os hypados yakitoris, mas o cardápio final ainda não foi definido – a grelha feita sob medida ainda não chegou.

Já os drinques estão sob comando do bartender Estaban Ovalle, que criou uma carta com autorais e clássicos que já podem ser provados por quem espera para sentar no Boucherie ou no Chez Claude. Mas a ideia da dupla é que ele funcione como um espaço independente, um bar ao qual as pessoas vão para beber um drinque despretensiosamente e ouvir música – o espaço ainda conta com um pequeno palco para conjuntos de jazz, que devem se apresentar diariamente por ali.

O complexo ficará completo mais para o fim do ano, quando deve inaugurar o restaurante de cozinha mediterrânea – ainda sem nome e cardápio definidos. Mas Claude conta que quer um ambiente e menu “ensolarado” com opções frescas e foco em peixes e frutos dos mar.

Em tempo: apesar dos menus não cruzarem as fronteiras de cada ambiente, as contas podem ser unificadas. 

Serviço

Le Quartier 

R. Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi. Reservas pelo WhatsApp (11) 3071-44228. Chez Claude e Boucherie. 12h/15h30 e 19h/0h (sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/18h). Bar du Quartier. 12h/15h30 e 19h/0h (6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h18).

O complexo terá a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos Foto: Victor Ribeiro

A ponte aérea vai ficar ainda mais intensa para Claude e Thomas Troisgros. Pai e filho, donos do Chez Claude, decidiram apostar em não apenas mais um restaurante na capital paulista, mas em um verdadeiro complexo gastronômico: o Le Quartier.

O nome – quarteirão, em francês – já dá pistas da proposta: uma quadra de restaurantes, com bar, assinados pela dupla. Com acesso pelo Chez Claude, o complexo abrigará, além do bistrô contemporâneo, um restaurante de carnes, o Boucherie, um bar de coquetelaria e um restaurante mediterrâneo.

Mas a história de Claude com a cidade de São Paulo não é tão recente. Pouco após chegar da França, em 1979, o chef inaugurou o Roanne, nos Jardins. No entanto, foi no Rio de Janeiro que ele consolidou sua carreira como um dos principais expoentes da cozinha francesa no Brasil, à frente do Olympe, restaurante que chegou a receber uma estrela Michelin, entre outras casas. Em 2020, Claude, ao lado do filho Thomas, regressou à capital paulista, abrindo o Chez Claude, no Itaim Bibi.

Thomas e ClaudeTroisgros Foto: Victor Ribeiro

O sucesso do bistrô, mesmo em meio à pandemia, incentivou a dupla a concretizar o sonho de se estabelecer de vez na terra da garoa. Ao lado dos sócios, pegaram os pontos vizinhos que pertenciam a outro restaurante. É daí que surge o Le Quartier.

Aos poucos

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes. Na sexta-feira, 17, foi a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos.

Eles importaram a fórmula de sucesso: o cliente escolhe uma proteína e pode se esbaldar em uma infinidade de acompanhamentos que são oferecidos pelos garçons em travessas na mesa – é uma espécie de rodízio invertido.

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes Foto: Victor Ribeiro

A primeira missão é escolher os grelhados. Entre os cortes fixos do menu estão clássicos como picanha (R$ 138), bife de chorizo (R$ 136), escalope de filé-mignon (R$ 98) e galeto recheado com cogumelos e trufas (R$ 88), além dos especiais do dia, que vão variar, como bisteca fiorentina, rib eye, cavaquinha ou carré de porco. Todos chegam à mesa acompanhados de uma panelinha de farofa panko douradinha e outra de chips de batata bem fininha, além do molho à escolha: barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre ou Dijon.

Porém, a grande atração são as guarnições. A vontade é aceitar cada uma das colheradas que são oferecidas (inclusive, é possível ficar apenas nelas, por R$ 74). Tem batatinhas assadas com ervas, legumes, risoto de quinoa, purê de maçã.... Mas alguns imperdíveis, como o chuchu gratinado com queijo gruyère, o quiabo refogado com tomate e o purê de baroa, mais conhecida por aqui como mandioquinha.

Prato do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros Foto: Victor Ribeiro

Mesmo injuriado, Thomas topou fazer pequenas modificações para agradar ao paladar paulistano: em vez de banana grelhada, aqui ela é servida frita, no arroz biro-biro (que eles chamam de arroz maluco); e o ovo cozido dá lugar ao ovo mexido (que, vamos combinar, é muito mais gostoso).

O cardápio de tira-gostos e das sobremesas segue a mesma proposta, clássicos francesas, como steak tartare (R$ 54) para abrir e mousse de chocolate com creme anglaise (R$ 42) para fechar a refeição.

Agrande atração do menu do Boucherie são as guarnições Foto: Victor Ribeiro

Informal

Mas parece que a veia francesa do Le Quartier se encerra aí. O Bar du Quatier, que fica bem em frente ao Boucherie e deve abrir as portas oficialmente no próximo mês, vai oferecer espetinhos grelhados no estilo japonês, os hypados yakitoris, mas o cardápio final ainda não foi definido – a grelha feita sob medida ainda não chegou.

Já os drinques estão sob comando do bartender Estaban Ovalle, que criou uma carta com autorais e clássicos que já podem ser provados por quem espera para sentar no Boucherie ou no Chez Claude. Mas a ideia da dupla é que ele funcione como um espaço independente, um bar ao qual as pessoas vão para beber um drinque despretensiosamente e ouvir música – o espaço ainda conta com um pequeno palco para conjuntos de jazz, que devem se apresentar diariamente por ali.

O complexo ficará completo mais para o fim do ano, quando deve inaugurar o restaurante de cozinha mediterrânea – ainda sem nome e cardápio definidos. Mas Claude conta que quer um ambiente e menu “ensolarado” com opções frescas e foco em peixes e frutos dos mar.

Em tempo: apesar dos menus não cruzarem as fronteiras de cada ambiente, as contas podem ser unificadas. 

Serviço

Le Quartier 

R. Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi. Reservas pelo WhatsApp (11) 3071-44228. Chez Claude e Boucherie. 12h/15h30 e 19h/0h (sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/18h). Bar du Quartier. 12h/15h30 e 19h/0h (6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h18).

O complexo terá a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos Foto: Victor Ribeiro

A ponte aérea vai ficar ainda mais intensa para Claude e Thomas Troisgros. Pai e filho, donos do Chez Claude, decidiram apostar em não apenas mais um restaurante na capital paulista, mas em um verdadeiro complexo gastronômico: o Le Quartier.

O nome – quarteirão, em francês – já dá pistas da proposta: uma quadra de restaurantes, com bar, assinados pela dupla. Com acesso pelo Chez Claude, o complexo abrigará, além do bistrô contemporâneo, um restaurante de carnes, o Boucherie, um bar de coquetelaria e um restaurante mediterrâneo.

Mas a história de Claude com a cidade de São Paulo não é tão recente. Pouco após chegar da França, em 1979, o chef inaugurou o Roanne, nos Jardins. No entanto, foi no Rio de Janeiro que ele consolidou sua carreira como um dos principais expoentes da cozinha francesa no Brasil, à frente do Olympe, restaurante que chegou a receber uma estrela Michelin, entre outras casas. Em 2020, Claude, ao lado do filho Thomas, regressou à capital paulista, abrindo o Chez Claude, no Itaim Bibi.

Thomas e ClaudeTroisgros Foto: Victor Ribeiro

O sucesso do bistrô, mesmo em meio à pandemia, incentivou a dupla a concretizar o sonho de se estabelecer de vez na terra da garoa. Ao lado dos sócios, pegaram os pontos vizinhos que pertenciam a outro restaurante. É daí que surge o Le Quartier.

Aos poucos

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes. Na sexta-feira, 17, foi a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos.

Eles importaram a fórmula de sucesso: o cliente escolhe uma proteína e pode se esbaldar em uma infinidade de acompanhamentos que são oferecidos pelos garçons em travessas na mesa – é uma espécie de rodízio invertido.

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes Foto: Victor Ribeiro

A primeira missão é escolher os grelhados. Entre os cortes fixos do menu estão clássicos como picanha (R$ 138), bife de chorizo (R$ 136), escalope de filé-mignon (R$ 98) e galeto recheado com cogumelos e trufas (R$ 88), além dos especiais do dia, que vão variar, como bisteca fiorentina, rib eye, cavaquinha ou carré de porco. Todos chegam à mesa acompanhados de uma panelinha de farofa panko douradinha e outra de chips de batata bem fininha, além do molho à escolha: barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre ou Dijon.

Porém, a grande atração são as guarnições. A vontade é aceitar cada uma das colheradas que são oferecidas (inclusive, é possível ficar apenas nelas, por R$ 74). Tem batatinhas assadas com ervas, legumes, risoto de quinoa, purê de maçã.... Mas alguns imperdíveis, como o chuchu gratinado com queijo gruyère, o quiabo refogado com tomate e o purê de baroa, mais conhecida por aqui como mandioquinha.

Prato do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros Foto: Victor Ribeiro

Mesmo injuriado, Thomas topou fazer pequenas modificações para agradar ao paladar paulistano: em vez de banana grelhada, aqui ela é servida frita, no arroz biro-biro (que eles chamam de arroz maluco); e o ovo cozido dá lugar ao ovo mexido (que, vamos combinar, é muito mais gostoso).

O cardápio de tira-gostos e das sobremesas segue a mesma proposta, clássicos francesas, como steak tartare (R$ 54) para abrir e mousse de chocolate com creme anglaise (R$ 42) para fechar a refeição.

Agrande atração do menu do Boucherie são as guarnições Foto: Victor Ribeiro

Informal

Mas parece que a veia francesa do Le Quartier se encerra aí. O Bar du Quatier, que fica bem em frente ao Boucherie e deve abrir as portas oficialmente no próximo mês, vai oferecer espetinhos grelhados no estilo japonês, os hypados yakitoris, mas o cardápio final ainda não foi definido – a grelha feita sob medida ainda não chegou.

Já os drinques estão sob comando do bartender Estaban Ovalle, que criou uma carta com autorais e clássicos que já podem ser provados por quem espera para sentar no Boucherie ou no Chez Claude. Mas a ideia da dupla é que ele funcione como um espaço independente, um bar ao qual as pessoas vão para beber um drinque despretensiosamente e ouvir música – o espaço ainda conta com um pequeno palco para conjuntos de jazz, que devem se apresentar diariamente por ali.

O complexo ficará completo mais para o fim do ano, quando deve inaugurar o restaurante de cozinha mediterrânea – ainda sem nome e cardápio definidos. Mas Claude conta que quer um ambiente e menu “ensolarado” com opções frescas e foco em peixes e frutos dos mar.

Em tempo: apesar dos menus não cruzarem as fronteiras de cada ambiente, as contas podem ser unificadas. 

Serviço

Le Quartier 

R. Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi. Reservas pelo WhatsApp (11) 3071-44228. Chez Claude e Boucherie. 12h/15h30 e 19h/0h (sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/18h). Bar du Quartier. 12h/15h30 e 19h/0h (6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h18).

O complexo terá a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos Foto: Victor Ribeiro

A ponte aérea vai ficar ainda mais intensa para Claude e Thomas Troisgros. Pai e filho, donos do Chez Claude, decidiram apostar em não apenas mais um restaurante na capital paulista, mas em um verdadeiro complexo gastronômico: o Le Quartier.

O nome – quarteirão, em francês – já dá pistas da proposta: uma quadra de restaurantes, com bar, assinados pela dupla. Com acesso pelo Chez Claude, o complexo abrigará, além do bistrô contemporâneo, um restaurante de carnes, o Boucherie, um bar de coquetelaria e um restaurante mediterrâneo.

Mas a história de Claude com a cidade de São Paulo não é tão recente. Pouco após chegar da França, em 1979, o chef inaugurou o Roanne, nos Jardins. No entanto, foi no Rio de Janeiro que ele consolidou sua carreira como um dos principais expoentes da cozinha francesa no Brasil, à frente do Olympe, restaurante que chegou a receber uma estrela Michelin, entre outras casas. Em 2020, Claude, ao lado do filho Thomas, regressou à capital paulista, abrindo o Chez Claude, no Itaim Bibi.

Thomas e ClaudeTroisgros Foto: Victor Ribeiro

O sucesso do bistrô, mesmo em meio à pandemia, incentivou a dupla a concretizar o sonho de se estabelecer de vez na terra da garoa. Ao lado dos sócios, pegaram os pontos vizinhos que pertenciam a outro restaurante. É daí que surge o Le Quartier.

Aos poucos

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes. Na sexta-feira, 17, foi a estreia do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros, que já faz sucesso no Rio há 12 anos.

Eles importaram a fórmula de sucesso: o cliente escolhe uma proteína e pode se esbaldar em uma infinidade de acompanhamentos que são oferecidos pelos garçons em travessas na mesa – é uma espécie de rodízio invertido.

Apesar do mesmo CEP, os empreendimentos serão abertos aos poucos, cada um com um espaço, menu e decoração diferentes Foto: Victor Ribeiro

A primeira missão é escolher os grelhados. Entre os cortes fixos do menu estão clássicos como picanha (R$ 138), bife de chorizo (R$ 136), escalope de filé-mignon (R$ 98) e galeto recheado com cogumelos e trufas (R$ 88), além dos especiais do dia, que vão variar, como bisteca fiorentina, rib eye, cavaquinha ou carré de porco. Todos chegam à mesa acompanhados de uma panelinha de farofa panko douradinha e outra de chips de batata bem fininha, além do molho à escolha: barbecue, bordelaise, chimichurri, bernaise, ao poivre ou Dijon.

Porém, a grande atração são as guarnições. A vontade é aceitar cada uma das colheradas que são oferecidas (inclusive, é possível ficar apenas nelas, por R$ 74). Tem batatinhas assadas com ervas, legumes, risoto de quinoa, purê de maçã.... Mas alguns imperdíveis, como o chuchu gratinado com queijo gruyère, o quiabo refogado com tomate e o purê de baroa, mais conhecida por aqui como mandioquinha.

Prato do Boucherie, o bistrô de grelhados de Troigros Foto: Victor Ribeiro

Mesmo injuriado, Thomas topou fazer pequenas modificações para agradar ao paladar paulistano: em vez de banana grelhada, aqui ela é servida frita, no arroz biro-biro (que eles chamam de arroz maluco); e o ovo cozido dá lugar ao ovo mexido (que, vamos combinar, é muito mais gostoso).

O cardápio de tira-gostos e das sobremesas segue a mesma proposta, clássicos francesas, como steak tartare (R$ 54) para abrir e mousse de chocolate com creme anglaise (R$ 42) para fechar a refeição.

Agrande atração do menu do Boucherie são as guarnições Foto: Victor Ribeiro

Informal

Mas parece que a veia francesa do Le Quartier se encerra aí. O Bar du Quatier, que fica bem em frente ao Boucherie e deve abrir as portas oficialmente no próximo mês, vai oferecer espetinhos grelhados no estilo japonês, os hypados yakitoris, mas o cardápio final ainda não foi definido – a grelha feita sob medida ainda não chegou.

Já os drinques estão sob comando do bartender Estaban Ovalle, que criou uma carta com autorais e clássicos que já podem ser provados por quem espera para sentar no Boucherie ou no Chez Claude. Mas a ideia da dupla é que ele funcione como um espaço independente, um bar ao qual as pessoas vão para beber um drinque despretensiosamente e ouvir música – o espaço ainda conta com um pequeno palco para conjuntos de jazz, que devem se apresentar diariamente por ali.

O complexo ficará completo mais para o fim do ano, quando deve inaugurar o restaurante de cozinha mediterrânea – ainda sem nome e cardápio definidos. Mas Claude conta que quer um ambiente e menu “ensolarado” com opções frescas e foco em peixes e frutos dos mar.

Em tempo: apesar dos menus não cruzarem as fronteiras de cada ambiente, as contas podem ser unificadas. 

Serviço

Le Quartier 

R. Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi. Reservas pelo WhatsApp (11) 3071-44228. Chez Claude e Boucherie. 12h/15h30 e 19h/0h (sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/18h). Bar du Quartier. 12h/15h30 e 19h/0h (6ª e sáb., 12h/2h; dom., 12h18).

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