Um restaurante com o dom do udon


Por Míriam Castro

É estranho um lugar chamado Meu Gohan servir apenas udon. A palavra gohan representa o arroz branco tão tradicional na comida japonesa. Mas o termo também significa refeição – poderia ser aplicado a qualquer alimento nipônico.

 
 
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Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 
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Quando abriu seu negócio, em setembro, Yoshio Anderson Mizumoto queria mudar o cardápio semanalmente. Mas o sucesso do udon fez que ele optasse só pelo macarrão, tão popular do outro lado do mundo quanto o sobá, mas ainda incomum no Brasil. Enquanto o sobá é fino e tem como base trigo-sarraceno, o udon tem diâmetro maior e é de trigo comum.

Artesanal. Mizumoto sentiu falta do macarrão que comia em Tóquio e decidiu reproduzi-lo aqui. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão Foto:

“É raro achar opções baratas e fiéis ao original”, diz o cozinheiro, que nasceu em São Paulo e morou 19 anos no Japão. Quando voltou, em abril deste ano, sentiu falta da comida das pequenas casas de Tóquio e decidiu reproduzir as receitas.

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Mizumoto faz a massa artesanalmente. Como a farinha brasileira tem textura diferente da japonesa, misturou várias marcas nacionais até conseguir um resultado aceitável. Agora, não conta a fórmula a ninguém. Por enquanto, o Meu Gohan funciona só nos fins de semana. Mizumoto aluga o espaço do bar Okinawa, que pertence à cunhada. E aí, os universitários costumeiros dão lugar a famílias orientais.

Uma placa (em japonês) indica o cardápio do dia. São cinco tipos de macarrão. Um ovo de gema mole fica no topo do kamatama udon, temperado na própria mesa com o molho dashi-joyu (mistura de shoyu com dashi, caldo de peixe que é base da comida japonesa). O kake udon é o mais popular no Japão e a versão mais encontrada no Brasil. Leva kakejiru, molho com shoyu suave.

O kamaage udon vem com molho à parte – deve ser levado com os hashis até outro pote, temperado e levado à boca. Esta versão é feita com um molho de shoyu mais escuro chamado tsukejiru. O caldo é servido com mais dois pratos: o zaru udon, levado frio e al dente à mesa, e o bukkake udon, que Mizumoto recomenda para os dias quentes. “Fica muito bom com limão”, afirma.

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Enquanto espera pelo macarrão, o cliente pode acrescentar ao pedido porções de tempurá variadas. Ingredientes extras são dispostos no balcão, como limão, cebolinha e kakiage (massa de tempurá frita). Custam em torno de R$ 18. Mas para saborear o udon do Meu Gohan é preciso ir cedo. Mizumoto faz só 60 porções de macarrão por dia.

SERVIÇO | Meu GohanOnde: R. Dr. Bacelar, 1.231, V. ClementinoTel.: 94737-0100.Quando: Sáb. e dom., das 11h30 às 15h

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 20/11/2014

É estranho um lugar chamado Meu Gohan servir apenas udon. A palavra gohan representa o arroz branco tão tradicional na comida japonesa. Mas o termo também significa refeição – poderia ser aplicado a qualquer alimento nipônico.

 
 
 
 
Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 

Quando abriu seu negócio, em setembro, Yoshio Anderson Mizumoto queria mudar o cardápio semanalmente. Mas o sucesso do udon fez que ele optasse só pelo macarrão, tão popular do outro lado do mundo quanto o sobá, mas ainda incomum no Brasil. Enquanto o sobá é fino e tem como base trigo-sarraceno, o udon tem diâmetro maior e é de trigo comum.

Artesanal. Mizumoto sentiu falta do macarrão que comia em Tóquio e decidiu reproduzi-lo aqui. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão Foto:

“É raro achar opções baratas e fiéis ao original”, diz o cozinheiro, que nasceu em São Paulo e morou 19 anos no Japão. Quando voltou, em abril deste ano, sentiu falta da comida das pequenas casas de Tóquio e decidiu reproduzir as receitas.

Mizumoto faz a massa artesanalmente. Como a farinha brasileira tem textura diferente da japonesa, misturou várias marcas nacionais até conseguir um resultado aceitável. Agora, não conta a fórmula a ninguém. Por enquanto, o Meu Gohan funciona só nos fins de semana. Mizumoto aluga o espaço do bar Okinawa, que pertence à cunhada. E aí, os universitários costumeiros dão lugar a famílias orientais.

Uma placa (em japonês) indica o cardápio do dia. São cinco tipos de macarrão. Um ovo de gema mole fica no topo do kamatama udon, temperado na própria mesa com o molho dashi-joyu (mistura de shoyu com dashi, caldo de peixe que é base da comida japonesa). O kake udon é o mais popular no Japão e a versão mais encontrada no Brasil. Leva kakejiru, molho com shoyu suave.

O kamaage udon vem com molho à parte – deve ser levado com os hashis até outro pote, temperado e levado à boca. Esta versão é feita com um molho de shoyu mais escuro chamado tsukejiru. O caldo é servido com mais dois pratos: o zaru udon, levado frio e al dente à mesa, e o bukkake udon, que Mizumoto recomenda para os dias quentes. “Fica muito bom com limão”, afirma.

Enquanto espera pelo macarrão, o cliente pode acrescentar ao pedido porções de tempurá variadas. Ingredientes extras são dispostos no balcão, como limão, cebolinha e kakiage (massa de tempurá frita). Custam em torno de R$ 18. Mas para saborear o udon do Meu Gohan é preciso ir cedo. Mizumoto faz só 60 porções de macarrão por dia.

SERVIÇO | Meu GohanOnde: R. Dr. Bacelar, 1.231, V. ClementinoTel.: 94737-0100.Quando: Sáb. e dom., das 11h30 às 15h

>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 20/11/2014

É estranho um lugar chamado Meu Gohan servir apenas udon. A palavra gohan representa o arroz branco tão tradicional na comida japonesa. Mas o termo também significa refeição – poderia ser aplicado a qualquer alimento nipônico.

 
 
 
 
Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 

Quando abriu seu negócio, em setembro, Yoshio Anderson Mizumoto queria mudar o cardápio semanalmente. Mas o sucesso do udon fez que ele optasse só pelo macarrão, tão popular do outro lado do mundo quanto o sobá, mas ainda incomum no Brasil. Enquanto o sobá é fino e tem como base trigo-sarraceno, o udon tem diâmetro maior e é de trigo comum.

Artesanal. Mizumoto sentiu falta do macarrão que comia em Tóquio e decidiu reproduzi-lo aqui. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão Foto:

“É raro achar opções baratas e fiéis ao original”, diz o cozinheiro, que nasceu em São Paulo e morou 19 anos no Japão. Quando voltou, em abril deste ano, sentiu falta da comida das pequenas casas de Tóquio e decidiu reproduzir as receitas.

Mizumoto faz a massa artesanalmente. Como a farinha brasileira tem textura diferente da japonesa, misturou várias marcas nacionais até conseguir um resultado aceitável. Agora, não conta a fórmula a ninguém. Por enquanto, o Meu Gohan funciona só nos fins de semana. Mizumoto aluga o espaço do bar Okinawa, que pertence à cunhada. E aí, os universitários costumeiros dão lugar a famílias orientais.

Uma placa (em japonês) indica o cardápio do dia. São cinco tipos de macarrão. Um ovo de gema mole fica no topo do kamatama udon, temperado na própria mesa com o molho dashi-joyu (mistura de shoyu com dashi, caldo de peixe que é base da comida japonesa). O kake udon é o mais popular no Japão e a versão mais encontrada no Brasil. Leva kakejiru, molho com shoyu suave.

O kamaage udon vem com molho à parte – deve ser levado com os hashis até outro pote, temperado e levado à boca. Esta versão é feita com um molho de shoyu mais escuro chamado tsukejiru. O caldo é servido com mais dois pratos: o zaru udon, levado frio e al dente à mesa, e o bukkake udon, que Mizumoto recomenda para os dias quentes. “Fica muito bom com limão”, afirma.

Enquanto espera pelo macarrão, o cliente pode acrescentar ao pedido porções de tempurá variadas. Ingredientes extras são dispostos no balcão, como limão, cebolinha e kakiage (massa de tempurá frita). Custam em torno de R$ 18. Mas para saborear o udon do Meu Gohan é preciso ir cedo. Mizumoto faz só 60 porções de macarrão por dia.

SERVIÇO | Meu GohanOnde: R. Dr. Bacelar, 1.231, V. ClementinoTel.: 94737-0100.Quando: Sáb. e dom., das 11h30 às 15h

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É estranho um lugar chamado Meu Gohan servir apenas udon. A palavra gohan representa o arroz branco tão tradicional na comida japonesa. Mas o termo também significa refeição – poderia ser aplicado a qualquer alimento nipônico.

 
 
 
 
Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 

Quando abriu seu negócio, em setembro, Yoshio Anderson Mizumoto queria mudar o cardápio semanalmente. Mas o sucesso do udon fez que ele optasse só pelo macarrão, tão popular do outro lado do mundo quanto o sobá, mas ainda incomum no Brasil. Enquanto o sobá é fino e tem como base trigo-sarraceno, o udon tem diâmetro maior e é de trigo comum.

Artesanal. Mizumoto sentiu falta do macarrão que comia em Tóquio e decidiu reproduzi-lo aqui. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão Foto:

“É raro achar opções baratas e fiéis ao original”, diz o cozinheiro, que nasceu em São Paulo e morou 19 anos no Japão. Quando voltou, em abril deste ano, sentiu falta da comida das pequenas casas de Tóquio e decidiu reproduzir as receitas.

Mizumoto faz a massa artesanalmente. Como a farinha brasileira tem textura diferente da japonesa, misturou várias marcas nacionais até conseguir um resultado aceitável. Agora, não conta a fórmula a ninguém. Por enquanto, o Meu Gohan funciona só nos fins de semana. Mizumoto aluga o espaço do bar Okinawa, que pertence à cunhada. E aí, os universitários costumeiros dão lugar a famílias orientais.

Uma placa (em japonês) indica o cardápio do dia. São cinco tipos de macarrão. Um ovo de gema mole fica no topo do kamatama udon, temperado na própria mesa com o molho dashi-joyu (mistura de shoyu com dashi, caldo de peixe que é base da comida japonesa). O kake udon é o mais popular no Japão e a versão mais encontrada no Brasil. Leva kakejiru, molho com shoyu suave.

O kamaage udon vem com molho à parte – deve ser levado com os hashis até outro pote, temperado e levado à boca. Esta versão é feita com um molho de shoyu mais escuro chamado tsukejiru. O caldo é servido com mais dois pratos: o zaru udon, levado frio e al dente à mesa, e o bukkake udon, que Mizumoto recomenda para os dias quentes. “Fica muito bom com limão”, afirma.

Enquanto espera pelo macarrão, o cliente pode acrescentar ao pedido porções de tempurá variadas. Ingredientes extras são dispostos no balcão, como limão, cebolinha e kakiage (massa de tempurá frita). Custam em torno de R$ 18. Mas para saborear o udon do Meu Gohan é preciso ir cedo. Mizumoto faz só 60 porções de macarrão por dia.

SERVIÇO | Meu GohanOnde: R. Dr. Bacelar, 1.231, V. ClementinoTel.: 94737-0100.Quando: Sáb. e dom., das 11h30 às 15h

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É estranho um lugar chamado Meu Gohan servir apenas udon. A palavra gohan representa o arroz branco tão tradicional na comida japonesa. Mas o termo também significa refeição – poderia ser aplicado a qualquer alimento nipônico.

 
 
 
 
Alguma vez na vida você deve ter tomado um drinque com cerveja. Se esqueceu é porque talvez ele tenha sido bebido naquele momento da empolgação, quando alguém sugeriu fazer um submarino, famoso “embriagador” preparado com a cerveja que está à mão e o Jägermeister da prateleira. Essa história mudou. Coquetéis com cerveja estão na moda e evoluíram da empolgação sem juízo para receitas criadas por barmen mundo afora. 

Quando abriu seu negócio, em setembro, Yoshio Anderson Mizumoto queria mudar o cardápio semanalmente. Mas o sucesso do udon fez que ele optasse só pelo macarrão, tão popular do outro lado do mundo quanto o sobá, mas ainda incomum no Brasil. Enquanto o sobá é fino e tem como base trigo-sarraceno, o udon tem diâmetro maior e é de trigo comum.

Artesanal. Mizumoto sentiu falta do macarrão que comia em Tóquio e decidiu reproduzi-lo aqui. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão Foto:

“É raro achar opções baratas e fiéis ao original”, diz o cozinheiro, que nasceu em São Paulo e morou 19 anos no Japão. Quando voltou, em abril deste ano, sentiu falta da comida das pequenas casas de Tóquio e decidiu reproduzir as receitas.

Mizumoto faz a massa artesanalmente. Como a farinha brasileira tem textura diferente da japonesa, misturou várias marcas nacionais até conseguir um resultado aceitável. Agora, não conta a fórmula a ninguém. Por enquanto, o Meu Gohan funciona só nos fins de semana. Mizumoto aluga o espaço do bar Okinawa, que pertence à cunhada. E aí, os universitários costumeiros dão lugar a famílias orientais.

Uma placa (em japonês) indica o cardápio do dia. São cinco tipos de macarrão. Um ovo de gema mole fica no topo do kamatama udon, temperado na própria mesa com o molho dashi-joyu (mistura de shoyu com dashi, caldo de peixe que é base da comida japonesa). O kake udon é o mais popular no Japão e a versão mais encontrada no Brasil. Leva kakejiru, molho com shoyu suave.

O kamaage udon vem com molho à parte – deve ser levado com os hashis até outro pote, temperado e levado à boca. Esta versão é feita com um molho de shoyu mais escuro chamado tsukejiru. O caldo é servido com mais dois pratos: o zaru udon, levado frio e al dente à mesa, e o bukkake udon, que Mizumoto recomenda para os dias quentes. “Fica muito bom com limão”, afirma.

Enquanto espera pelo macarrão, o cliente pode acrescentar ao pedido porções de tempurá variadas. Ingredientes extras são dispostos no balcão, como limão, cebolinha e kakiage (massa de tempurá frita). Custam em torno de R$ 18. Mas para saborear o udon do Meu Gohan é preciso ir cedo. Mizumoto faz só 60 porções de macarrão por dia.

SERVIÇO | Meu GohanOnde: R. Dr. Bacelar, 1.231, V. ClementinoTel.: 94737-0100.Quando: Sáb. e dom., das 11h30 às 15h

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