Notícias do mundo dos vinhos

Abra-se para os vinhos com tampa de rosca


Não se escolhe um vinho pela rolha e nem se deve descartar um rótulo pela falta dela. A tampa de rosca não é sinal de que um vinho tem qualidade inferior

Por Isabelle Moreira Lima

Todos já devem saber que não se compra livro pela capa nem se julga alguém pela aparência. Pois agora é hora de aprender que também não se escolhe um vinho pela rolha – nem se deve descartar um rótulo pela falta dela. A tampa de rosca, chamada de screw cap, não é sinal de que um vinho tem qualidade inferior e não deve ser “nota de corte” na hora de escolher o que se vai comprar. A qualidade de um vinho vem de sua uva, do manejo do vinhedo e do cuidado na hora da vinificação. Sem esses três elementos, não há rolha que salve.

Tipos de rolhas. Natural, granulada, plástico, de espumante, ranhura, vidro e a screwcap Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É verdade que algumas bebidas se beneficiam do contato com o oxigênio – algo que a cortiça permite gradualmente e bem de leve –, mas são uma minoria, aqueles com potencial de evolução. Para os vinhos mais simples, do dia a dia, feitos para serem bebidos jovens, a screw cap pode até ser uma opção melhor. Ela veda mais, impede que o vinho oxide e evita outros problemas como contaminação. 

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A sommelière Alexandra Corvo, dona da escola Ciclo das Vinhas, conta que em uma viagem à Nova Zelândia provou vinhos de uma mesma safra vedados com rolha e com screw cap. Os primeiros apresentavam notas de evolução interessantes, mas “já caminhavam para a morte”, enquanto os de tampa de rosca estavam fresquíssimos, uma versão jovem do primeiro. Seu conselho? “Se você vai comprar um vinho de R$ 40 e tiver opções de rolha e de screw cap, vá no segundo”, diz.

A vinícola alemã Balthasar Ress, tradicional produtora de Rheingau, foi mais longe. Resolveu há dois anos usar a tampa de rosca para todos os seus rótulos, incluindo os mais especiais e caros, entre eles o delicioso laranja que acaba de chegar ao Brasil.

Em seus testes, percebeu que, nos primeiros meses, os vinhos com a rosca de alumínio maturam mais rápido. A explicação é que o espaço que sobra sem a bebida e é preenchido com oxigênio é maior do que os das garrafas fechadas pela rolha. Porém, depois dessa rápida evolução, se conservam frescos porque a vedação é total, sem a micro-oxidação da rolha. 

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Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 Foto: World Wine

Se quiser testar por si, prove o Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 (R$ 340 na World Wine), um corte de Pinot Blanc e Riesling natural que tem aroma de compota de damasco e, na boca, uma alta salinidade, corpo médio, volume e alto poder de adstringência.

Também vale conhecer mais dois rótulos da casa: o Landwein Rhein Riesling Trocken 2016 (R$ 113), outro lançamento, que é amigável, frutado e floral com discrição, e o Rheingau Riesling Kabinett Trocken 2016 (R$ 168), talvez o melhor custo-beneficio do trio, mineralíssimo, com tudo o que se quer de um Riesling.

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O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER DO MUNDO DO VINHO:

Inglaterra expande território de vinhs plantadas 

Três milhões de vinhas foram plantadas neste ano na Inglaterra e no País de Gales, o dobro de 2018. Ainda é pouco se comparado aos 34 mil hectares de Champagne, mas mostra uma disposição e a expectativa sobre a região tornar-se um importante polo de espumantes. 

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Na Califórnia, produtores mudam para mais próximo do Pacífico 

Produtores da Califórnia estão migrando para regiões cada vez mais próximas do Pacífico e com maior altitude em busca de mais frescor e de fugir do estilo pelo qual ficaram famosos nos anos 1990. Em contrapartida, dizem os especialistas, pode-se esperar mais rusticidade.

Todos já devem saber que não se compra livro pela capa nem se julga alguém pela aparência. Pois agora é hora de aprender que também não se escolhe um vinho pela rolha – nem se deve descartar um rótulo pela falta dela. A tampa de rosca, chamada de screw cap, não é sinal de que um vinho tem qualidade inferior e não deve ser “nota de corte” na hora de escolher o que se vai comprar. A qualidade de um vinho vem de sua uva, do manejo do vinhedo e do cuidado na hora da vinificação. Sem esses três elementos, não há rolha que salve.

Tipos de rolhas. Natural, granulada, plástico, de espumante, ranhura, vidro e a screwcap Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É verdade que algumas bebidas se beneficiam do contato com o oxigênio – algo que a cortiça permite gradualmente e bem de leve –, mas são uma minoria, aqueles com potencial de evolução. Para os vinhos mais simples, do dia a dia, feitos para serem bebidos jovens, a screw cap pode até ser uma opção melhor. Ela veda mais, impede que o vinho oxide e evita outros problemas como contaminação. 

A sommelière Alexandra Corvo, dona da escola Ciclo das Vinhas, conta que em uma viagem à Nova Zelândia provou vinhos de uma mesma safra vedados com rolha e com screw cap. Os primeiros apresentavam notas de evolução interessantes, mas “já caminhavam para a morte”, enquanto os de tampa de rosca estavam fresquíssimos, uma versão jovem do primeiro. Seu conselho? “Se você vai comprar um vinho de R$ 40 e tiver opções de rolha e de screw cap, vá no segundo”, diz.

A vinícola alemã Balthasar Ress, tradicional produtora de Rheingau, foi mais longe. Resolveu há dois anos usar a tampa de rosca para todos os seus rótulos, incluindo os mais especiais e caros, entre eles o delicioso laranja que acaba de chegar ao Brasil.

Em seus testes, percebeu que, nos primeiros meses, os vinhos com a rosca de alumínio maturam mais rápido. A explicação é que o espaço que sobra sem a bebida e é preenchido com oxigênio é maior do que os das garrafas fechadas pela rolha. Porém, depois dessa rápida evolução, se conservam frescos porque a vedação é total, sem a micro-oxidação da rolha. 

Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 Foto: World Wine

Se quiser testar por si, prove o Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 (R$ 340 na World Wine), um corte de Pinot Blanc e Riesling natural que tem aroma de compota de damasco e, na boca, uma alta salinidade, corpo médio, volume e alto poder de adstringência.

Também vale conhecer mais dois rótulos da casa: o Landwein Rhein Riesling Trocken 2016 (R$ 113), outro lançamento, que é amigável, frutado e floral com discrição, e o Rheingau Riesling Kabinett Trocken 2016 (R$ 168), talvez o melhor custo-beneficio do trio, mineralíssimo, com tudo o que se quer de um Riesling.

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Três milhões de vinhas foram plantadas neste ano na Inglaterra e no País de Gales, o dobro de 2018. Ainda é pouco se comparado aos 34 mil hectares de Champagne, mas mostra uma disposição e a expectativa sobre a região tornar-se um importante polo de espumantes. 

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Tipos de rolhas. Natural, granulada, plástico, de espumante, ranhura, vidro e a screwcap Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É verdade que algumas bebidas se beneficiam do contato com o oxigênio – algo que a cortiça permite gradualmente e bem de leve –, mas são uma minoria, aqueles com potencial de evolução. Para os vinhos mais simples, do dia a dia, feitos para serem bebidos jovens, a screw cap pode até ser uma opção melhor. Ela veda mais, impede que o vinho oxide e evita outros problemas como contaminação. 

A sommelière Alexandra Corvo, dona da escola Ciclo das Vinhas, conta que em uma viagem à Nova Zelândia provou vinhos de uma mesma safra vedados com rolha e com screw cap. Os primeiros apresentavam notas de evolução interessantes, mas “já caminhavam para a morte”, enquanto os de tampa de rosca estavam fresquíssimos, uma versão jovem do primeiro. Seu conselho? “Se você vai comprar um vinho de R$ 40 e tiver opções de rolha e de screw cap, vá no segundo”, diz.

A vinícola alemã Balthasar Ress, tradicional produtora de Rheingau, foi mais longe. Resolveu há dois anos usar a tampa de rosca para todos os seus rótulos, incluindo os mais especiais e caros, entre eles o delicioso laranja que acaba de chegar ao Brasil.

Em seus testes, percebeu que, nos primeiros meses, os vinhos com a rosca de alumínio maturam mais rápido. A explicação é que o espaço que sobra sem a bebida e é preenchido com oxigênio é maior do que os das garrafas fechadas pela rolha. Porém, depois dessa rápida evolução, se conservam frescos porque a vedação é total, sem a micro-oxidação da rolha. 

Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 Foto: World Wine

Se quiser testar por si, prove o Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 (R$ 340 na World Wine), um corte de Pinot Blanc e Riesling natural que tem aroma de compota de damasco e, na boca, uma alta salinidade, corpo médio, volume e alto poder de adstringência.

Também vale conhecer mais dois rótulos da casa: o Landwein Rhein Riesling Trocken 2016 (R$ 113), outro lançamento, que é amigável, frutado e floral com discrição, e o Rheingau Riesling Kabinett Trocken 2016 (R$ 168), talvez o melhor custo-beneficio do trio, mineralíssimo, com tudo o que se quer de um Riesling.

O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER DO MUNDO DO VINHO:

Inglaterra expande território de vinhs plantadas 

Três milhões de vinhas foram plantadas neste ano na Inglaterra e no País de Gales, o dobro de 2018. Ainda é pouco se comparado aos 34 mil hectares de Champagne, mas mostra uma disposição e a expectativa sobre a região tornar-se um importante polo de espumantes. 

Na Califórnia, produtores mudam para mais próximo do Pacífico 

Produtores da Califórnia estão migrando para regiões cada vez mais próximas do Pacífico e com maior altitude em busca de mais frescor e de fugir do estilo pelo qual ficaram famosos nos anos 1990. Em contrapartida, dizem os especialistas, pode-se esperar mais rusticidade.

Todos já devem saber que não se compra livro pela capa nem se julga alguém pela aparência. Pois agora é hora de aprender que também não se escolhe um vinho pela rolha – nem se deve descartar um rótulo pela falta dela. A tampa de rosca, chamada de screw cap, não é sinal de que um vinho tem qualidade inferior e não deve ser “nota de corte” na hora de escolher o que se vai comprar. A qualidade de um vinho vem de sua uva, do manejo do vinhedo e do cuidado na hora da vinificação. Sem esses três elementos, não há rolha que salve.

Tipos de rolhas. Natural, granulada, plástico, de espumante, ranhura, vidro e a screwcap Foto: Daniel Teixeira/Estadão

É verdade que algumas bebidas se beneficiam do contato com o oxigênio – algo que a cortiça permite gradualmente e bem de leve –, mas são uma minoria, aqueles com potencial de evolução. Para os vinhos mais simples, do dia a dia, feitos para serem bebidos jovens, a screw cap pode até ser uma opção melhor. Ela veda mais, impede que o vinho oxide e evita outros problemas como contaminação. 

A sommelière Alexandra Corvo, dona da escola Ciclo das Vinhas, conta que em uma viagem à Nova Zelândia provou vinhos de uma mesma safra vedados com rolha e com screw cap. Os primeiros apresentavam notas de evolução interessantes, mas “já caminhavam para a morte”, enquanto os de tampa de rosca estavam fresquíssimos, uma versão jovem do primeiro. Seu conselho? “Se você vai comprar um vinho de R$ 40 e tiver opções de rolha e de screw cap, vá no segundo”, diz.

A vinícola alemã Balthasar Ress, tradicional produtora de Rheingau, foi mais longe. Resolveu há dois anos usar a tampa de rosca para todos os seus rótulos, incluindo os mais especiais e caros, entre eles o delicioso laranja que acaba de chegar ao Brasil.

Em seus testes, percebeu que, nos primeiros meses, os vinhos com a rosca de alumínio maturam mais rápido. A explicação é que o espaço que sobra sem a bebida e é preenchido com oxigênio é maior do que os das garrafas fechadas pela rolha. Porém, depois dessa rápida evolução, se conservam frescos porque a vedação é total, sem a micro-oxidação da rolha. 

Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 Foto: World Wine

Se quiser testar por si, prove o Rheingauer Landwein Orange Trocken 2016 (R$ 340 na World Wine), um corte de Pinot Blanc e Riesling natural que tem aroma de compota de damasco e, na boca, uma alta salinidade, corpo médio, volume e alto poder de adstringência.

Também vale conhecer mais dois rótulos da casa: o Landwein Rhein Riesling Trocken 2016 (R$ 113), outro lançamento, que é amigável, frutado e floral com discrição, e o Rheingau Riesling Kabinett Trocken 2016 (R$ 168), talvez o melhor custo-beneficio do trio, mineralíssimo, com tudo o que se quer de um Riesling.

O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER DO MUNDO DO VINHO:

Inglaterra expande território de vinhs plantadas 

Três milhões de vinhas foram plantadas neste ano na Inglaterra e no País de Gales, o dobro de 2018. Ainda é pouco se comparado aos 34 mil hectares de Champagne, mas mostra uma disposição e a expectativa sobre a região tornar-se um importante polo de espumantes. 

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Produtores da Califórnia estão migrando para regiões cada vez mais próximas do Pacífico e com maior altitude em busca de mais frescor e de fugir do estilo pelo qual ficaram famosos nos anos 1990. Em contrapartida, dizem os especialistas, pode-se esperar mais rusticidade.

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