Notícias do mundo dos vinhos

Cervejas e vinhos para acompanhar bem mexilhões e fritas


Painel de harmonização testou oito rótulos; veja o resultado e outras dicas de harmonização com o tradicional prato belga moules et frites

Por Isabelle Moreira Lima

Sorte do mundo que um dia um belga resolveu preparar uma panela de mexilhões e servi-los com batatas fritas à perfeição. Conhecido hoje no mundo inteiro como moules et frites (mexilhões e batatas fritas) este prato, que é um exercício de hedonismo para os aficionados da cozinha do mar, é par fácil para cervejas e vinhos. 

Do mar. As moules do Ici, cobertas de cebola e salsão Foto: Bruno Geraldi

Para alguns especialistas, o que deve definir quem casa melhor é a própria receita: se os mexilhões forem cozidos no vinho, vá de vinho; se levar cerveja, vá de cerveja – e prefira as de estilo belga, para fazer uma harmonização cultural. (Mas neste painel você vai ver que descumprimos a regra e fomos muito felizes.)

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Além da bebida usada no cozimento, outros ingredientes devem ser levados em consideração: para as clássicas moules marinières, que levam creme de leite, opte por brancos secos como Muscadet ou Rieslings; se entrar curry ou açafrão na jogada, prefira os brancos amadeirados; se o prato for preparado no estilo tailandês, com leite de coco, limão e coentro, o casamento com witbier ou com brancos como Grüner Veltliner, Pinot Gris ou um Sauvignon Blanc mais herbáceo é o desejado. Moules et frites com cobertura de farofa de pão e alho pedem Pinot Grigio ou outros brancos italianos; o prato preparado com linguiça, à moda do sul da França, casa bem com tintos, seja um Languedoc de preço bom, um francês do sul mais potente ou um rosé espanhol. Para um preparo mais suave tente ainda cepas como Albariño, Chardonnay, Sémillon e Viognier.

Foi o caso deste painel. Elegemos as moules et frites do Ici Bistrô, caprichadas na cebola, no salsão e no tomilho, levam boa dose de manteiga e são cozidas no vinho branco. O resultado é amanteigado e suave, sem os arroubos do curry ou do creme de leite.

+ RECEITA: Moules et frites do Ici Bistrô 

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Participaram os sommeliers Alexandra Corvo e Rene Aduan Jr., além desta que vos escreve, e reunimos vinhos (um fortificado, dois brancos e um tinto surpreendente) e cervejas – a maioria belga e uma brasileira bem ácida, estranha no ninho, que divertiu. 

O resultado foi positivo acima do esperado, cada par com seu prazer. E os comentários dos degustadores você lê abaixo. 

Vinhos e cervejas para beber com moules et frites

1 | 3

HIEDLER GRÜNER VELTLINER LÖSS

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
2 | 3

LEYDA SINGLE VINEYARD NEBLINA RIESLING 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 3

MUSITA NERO D'AVOLA SICILIA IGP 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Sorte do mundo que um dia um belga resolveu preparar uma panela de mexilhões e servi-los com batatas fritas à perfeição. Conhecido hoje no mundo inteiro como moules et frites (mexilhões e batatas fritas) este prato, que é um exercício de hedonismo para os aficionados da cozinha do mar, é par fácil para cervejas e vinhos. 

Do mar. As moules do Ici, cobertas de cebola e salsão Foto: Bruno Geraldi

Para alguns especialistas, o que deve definir quem casa melhor é a própria receita: se os mexilhões forem cozidos no vinho, vá de vinho; se levar cerveja, vá de cerveja – e prefira as de estilo belga, para fazer uma harmonização cultural. (Mas neste painel você vai ver que descumprimos a regra e fomos muito felizes.)

Além da bebida usada no cozimento, outros ingredientes devem ser levados em consideração: para as clássicas moules marinières, que levam creme de leite, opte por brancos secos como Muscadet ou Rieslings; se entrar curry ou açafrão na jogada, prefira os brancos amadeirados; se o prato for preparado no estilo tailandês, com leite de coco, limão e coentro, o casamento com witbier ou com brancos como Grüner Veltliner, Pinot Gris ou um Sauvignon Blanc mais herbáceo é o desejado. Moules et frites com cobertura de farofa de pão e alho pedem Pinot Grigio ou outros brancos italianos; o prato preparado com linguiça, à moda do sul da França, casa bem com tintos, seja um Languedoc de preço bom, um francês do sul mais potente ou um rosé espanhol. Para um preparo mais suave tente ainda cepas como Albariño, Chardonnay, Sémillon e Viognier.

Foi o caso deste painel. Elegemos as moules et frites do Ici Bistrô, caprichadas na cebola, no salsão e no tomilho, levam boa dose de manteiga e são cozidas no vinho branco. O resultado é amanteigado e suave, sem os arroubos do curry ou do creme de leite.

+ RECEITA: Moules et frites do Ici Bistrô 

Participaram os sommeliers Alexandra Corvo e Rene Aduan Jr., além desta que vos escreve, e reunimos vinhos (um fortificado, dois brancos e um tinto surpreendente) e cervejas – a maioria belga e uma brasileira bem ácida, estranha no ninho, que divertiu. 

O resultado foi positivo acima do esperado, cada par com seu prazer. E os comentários dos degustadores você lê abaixo. 

Vinhos e cervejas para beber com moules et frites

1 | 3

HIEDLER GRÜNER VELTLINER LÖSS

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
2 | 3

LEYDA SINGLE VINEYARD NEBLINA RIESLING 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 3

MUSITA NERO D'AVOLA SICILIA IGP 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Sorte do mundo que um dia um belga resolveu preparar uma panela de mexilhões e servi-los com batatas fritas à perfeição. Conhecido hoje no mundo inteiro como moules et frites (mexilhões e batatas fritas) este prato, que é um exercício de hedonismo para os aficionados da cozinha do mar, é par fácil para cervejas e vinhos. 

Do mar. As moules do Ici, cobertas de cebola e salsão Foto: Bruno Geraldi

Para alguns especialistas, o que deve definir quem casa melhor é a própria receita: se os mexilhões forem cozidos no vinho, vá de vinho; se levar cerveja, vá de cerveja – e prefira as de estilo belga, para fazer uma harmonização cultural. (Mas neste painel você vai ver que descumprimos a regra e fomos muito felizes.)

Além da bebida usada no cozimento, outros ingredientes devem ser levados em consideração: para as clássicas moules marinières, que levam creme de leite, opte por brancos secos como Muscadet ou Rieslings; se entrar curry ou açafrão na jogada, prefira os brancos amadeirados; se o prato for preparado no estilo tailandês, com leite de coco, limão e coentro, o casamento com witbier ou com brancos como Grüner Veltliner, Pinot Gris ou um Sauvignon Blanc mais herbáceo é o desejado. Moules et frites com cobertura de farofa de pão e alho pedem Pinot Grigio ou outros brancos italianos; o prato preparado com linguiça, à moda do sul da França, casa bem com tintos, seja um Languedoc de preço bom, um francês do sul mais potente ou um rosé espanhol. Para um preparo mais suave tente ainda cepas como Albariño, Chardonnay, Sémillon e Viognier.

Foi o caso deste painel. Elegemos as moules et frites do Ici Bistrô, caprichadas na cebola, no salsão e no tomilho, levam boa dose de manteiga e são cozidas no vinho branco. O resultado é amanteigado e suave, sem os arroubos do curry ou do creme de leite.

+ RECEITA: Moules et frites do Ici Bistrô 

Participaram os sommeliers Alexandra Corvo e Rene Aduan Jr., além desta que vos escreve, e reunimos vinhos (um fortificado, dois brancos e um tinto surpreendente) e cervejas – a maioria belga e uma brasileira bem ácida, estranha no ninho, que divertiu. 

O resultado foi positivo acima do esperado, cada par com seu prazer. E os comentários dos degustadores você lê abaixo. 

Vinhos e cervejas para beber com moules et frites

1 | 3

HIEDLER GRÜNER VELTLINER LÖSS

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
2 | 3

LEYDA SINGLE VINEYARD NEBLINA RIESLING 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 3

MUSITA NERO D'AVOLA SICILIA IGP 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Sorte do mundo que um dia um belga resolveu preparar uma panela de mexilhões e servi-los com batatas fritas à perfeição. Conhecido hoje no mundo inteiro como moules et frites (mexilhões e batatas fritas) este prato, que é um exercício de hedonismo para os aficionados da cozinha do mar, é par fácil para cervejas e vinhos. 

Do mar. As moules do Ici, cobertas de cebola e salsão Foto: Bruno Geraldi

Para alguns especialistas, o que deve definir quem casa melhor é a própria receita: se os mexilhões forem cozidos no vinho, vá de vinho; se levar cerveja, vá de cerveja – e prefira as de estilo belga, para fazer uma harmonização cultural. (Mas neste painel você vai ver que descumprimos a regra e fomos muito felizes.)

Além da bebida usada no cozimento, outros ingredientes devem ser levados em consideração: para as clássicas moules marinières, que levam creme de leite, opte por brancos secos como Muscadet ou Rieslings; se entrar curry ou açafrão na jogada, prefira os brancos amadeirados; se o prato for preparado no estilo tailandês, com leite de coco, limão e coentro, o casamento com witbier ou com brancos como Grüner Veltliner, Pinot Gris ou um Sauvignon Blanc mais herbáceo é o desejado. Moules et frites com cobertura de farofa de pão e alho pedem Pinot Grigio ou outros brancos italianos; o prato preparado com linguiça, à moda do sul da França, casa bem com tintos, seja um Languedoc de preço bom, um francês do sul mais potente ou um rosé espanhol. Para um preparo mais suave tente ainda cepas como Albariño, Chardonnay, Sémillon e Viognier.

Foi o caso deste painel. Elegemos as moules et frites do Ici Bistrô, caprichadas na cebola, no salsão e no tomilho, levam boa dose de manteiga e são cozidas no vinho branco. O resultado é amanteigado e suave, sem os arroubos do curry ou do creme de leite.

+ RECEITA: Moules et frites do Ici Bistrô 

Participaram os sommeliers Alexandra Corvo e Rene Aduan Jr., além desta que vos escreve, e reunimos vinhos (um fortificado, dois brancos e um tinto surpreendente) e cervejas – a maioria belga e uma brasileira bem ácida, estranha no ninho, que divertiu. 

O resultado foi positivo acima do esperado, cada par com seu prazer. E os comentários dos degustadores você lê abaixo. 

Vinhos e cervejas para beber com moules et frites

1 | 3

HIEDLER GRÜNER VELTLINER LÖSS

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
2 | 3

LEYDA SINGLE VINEYARD NEBLINA RIESLING 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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MUSITA NERO D'AVOLA SICILIA IGP 2013

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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