Notícias do mundo dos vinhos

Um vinho por prato ou todos por um?


Harmonize cada receita ou escolha rótulos versáteis que casam bem com toda a ceia

Por Isabelle Moreira Lima
Atualização:

Há alguns caminhos para escolher os vinhos para a ceia. Os mais aplicados podem seguir a linha do quebra-cabeça, elegendo um rótulo por etapa ou prato principal. Assim, para as entradas (e especialmente para o coquetel de camarões acima) um espumante com estrutura é o ideal. O Cava Gramona La Cuvée (R$ 176,90 na Casa Flora), já deixará os convidados animados para o que vem depois.

Saiba como escolher seu vinho para o Natal Foto: Stefano Rellandini

Para o peru, prefira os tintos frutados e frescos, especialmente adequados para o nosso Natal cheio de calor. Algumas ideias: um Pinot Noir, um Garnacha espanhol, ou até um português com alma borgonhesa, como o Sidecar 2014 (R$ 323 na Adega Alentejana), feito por Susana Esteban com Dirk Niepoort. Se você é do time que prefere brancos, os mais untuosos casarão melhor com o peru: vá de Chardonnay com passagem em carvalho, de Viognier ou de Encruzado. Um achado é o Finca Agostino Reserva Chardonnay Viognier 2014 (R$ 98 na Winelovers); outro, celestial, é o Ribeiro Santo Branco 2015 (R$ 86 na Winebrands), corte de Encruzado com a floral Malvasia Fina. Aliás, os dois vão bem com bacalhau, se o pescado estiver no menu. Para um tender mais adocicado, os tintos mais picantes, como Syrah ou Zinfandel, fazem um casamento dos céus. Prove o francês Mas de L’Ecriture Terrases du Larzac 2014 (R$ 187 na Belle Cave), que é elegante e traz muita, muita fruta. Na hora da sobremesa, se o doce inclui castanhas e frutos secos, é Porto na cabeça. O Tawny quase vermelho Quinta do Infantado Reserva (R$ 172,82 na Premium) vai tirar a sobremesa natalina da mesmice, com força, doçura e acidez viva. Sirva frio, não esqueça. Agora, se a sua ideia é andar pela trilha da versatilidade, do menos é mais, vá de borbulhas, sempre o tipo mais amistoso com todo e qualquer prato, além de ser o habitante mais festivo do mundo do vinho. Se não consegue decidir se fará uma harmonização superespecífica ou genérica, um branco gordo, um tinto magro e um espumante servirão bem a ceia. Fique esperto com a temperatura do vinho. Neste calor, o ideal é que eles sejam servidos mais frescos. Uma champanheira com gelo em cima da mesa pode ajudar a manter espumantes, brancos e tintos leves como se gosta (lembrando sempre de não esquecer o tinto lá dentro). E não pire nas taças. Um único modelo, grande, serve para todos.

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Vinho tinto deve ser servido gelado? Qual o melhor saca-rolha? Preciso mesmo deixar a bebida decantar? E as taças, quais usar? O serviço de vinhos é detalhado e pode confundir muita gente. A sommelière Gabriela Monteleone dá 7 passos de como servir bem um vinho - sem estragar as qualidades bebida, nem encher de firulas o jantar

Há alguns caminhos para escolher os vinhos para a ceia. Os mais aplicados podem seguir a linha do quebra-cabeça, elegendo um rótulo por etapa ou prato principal. Assim, para as entradas (e especialmente para o coquetel de camarões acima) um espumante com estrutura é o ideal. O Cava Gramona La Cuvée (R$ 176,90 na Casa Flora), já deixará os convidados animados para o que vem depois.

Saiba como escolher seu vinho para o Natal Foto: Stefano Rellandini

Para o peru, prefira os tintos frutados e frescos, especialmente adequados para o nosso Natal cheio de calor. Algumas ideias: um Pinot Noir, um Garnacha espanhol, ou até um português com alma borgonhesa, como o Sidecar 2014 (R$ 323 na Adega Alentejana), feito por Susana Esteban com Dirk Niepoort. Se você é do time que prefere brancos, os mais untuosos casarão melhor com o peru: vá de Chardonnay com passagem em carvalho, de Viognier ou de Encruzado. Um achado é o Finca Agostino Reserva Chardonnay Viognier 2014 (R$ 98 na Winelovers); outro, celestial, é o Ribeiro Santo Branco 2015 (R$ 86 na Winebrands), corte de Encruzado com a floral Malvasia Fina. Aliás, os dois vão bem com bacalhau, se o pescado estiver no menu. Para um tender mais adocicado, os tintos mais picantes, como Syrah ou Zinfandel, fazem um casamento dos céus. Prove o francês Mas de L’Ecriture Terrases du Larzac 2014 (R$ 187 na Belle Cave), que é elegante e traz muita, muita fruta. Na hora da sobremesa, se o doce inclui castanhas e frutos secos, é Porto na cabeça. O Tawny quase vermelho Quinta do Infantado Reserva (R$ 172,82 na Premium) vai tirar a sobremesa natalina da mesmice, com força, doçura e acidez viva. Sirva frio, não esqueça. Agora, se a sua ideia é andar pela trilha da versatilidade, do menos é mais, vá de borbulhas, sempre o tipo mais amistoso com todo e qualquer prato, além de ser o habitante mais festivo do mundo do vinho. Se não consegue decidir se fará uma harmonização superespecífica ou genérica, um branco gordo, um tinto magro e um espumante servirão bem a ceia. Fique esperto com a temperatura do vinho. Neste calor, o ideal é que eles sejam servidos mais frescos. Uma champanheira com gelo em cima da mesa pode ajudar a manter espumantes, brancos e tintos leves como se gosta (lembrando sempre de não esquecer o tinto lá dentro). E não pire nas taças. Um único modelo, grande, serve para todos.

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Vinho tinto deve ser servido gelado? Qual o melhor saca-rolha? Preciso mesmo deixar a bebida decantar? E as taças, quais usar? O serviço de vinhos é detalhado e pode confundir muita gente. A sommelière Gabriela Monteleone dá 7 passos de como servir bem um vinho - sem estragar as qualidades bebida, nem encher de firulas o jantar

Há alguns caminhos para escolher os vinhos para a ceia. Os mais aplicados podem seguir a linha do quebra-cabeça, elegendo um rótulo por etapa ou prato principal. Assim, para as entradas (e especialmente para o coquetel de camarões acima) um espumante com estrutura é o ideal. O Cava Gramona La Cuvée (R$ 176,90 na Casa Flora), já deixará os convidados animados para o que vem depois.

Saiba como escolher seu vinho para o Natal Foto: Stefano Rellandini

Para o peru, prefira os tintos frutados e frescos, especialmente adequados para o nosso Natal cheio de calor. Algumas ideias: um Pinot Noir, um Garnacha espanhol, ou até um português com alma borgonhesa, como o Sidecar 2014 (R$ 323 na Adega Alentejana), feito por Susana Esteban com Dirk Niepoort. Se você é do time que prefere brancos, os mais untuosos casarão melhor com o peru: vá de Chardonnay com passagem em carvalho, de Viognier ou de Encruzado. Um achado é o Finca Agostino Reserva Chardonnay Viognier 2014 (R$ 98 na Winelovers); outro, celestial, é o Ribeiro Santo Branco 2015 (R$ 86 na Winebrands), corte de Encruzado com a floral Malvasia Fina. Aliás, os dois vão bem com bacalhau, se o pescado estiver no menu. Para um tender mais adocicado, os tintos mais picantes, como Syrah ou Zinfandel, fazem um casamento dos céus. Prove o francês Mas de L’Ecriture Terrases du Larzac 2014 (R$ 187 na Belle Cave), que é elegante e traz muita, muita fruta. Na hora da sobremesa, se o doce inclui castanhas e frutos secos, é Porto na cabeça. O Tawny quase vermelho Quinta do Infantado Reserva (R$ 172,82 na Premium) vai tirar a sobremesa natalina da mesmice, com força, doçura e acidez viva. Sirva frio, não esqueça. Agora, se a sua ideia é andar pela trilha da versatilidade, do menos é mais, vá de borbulhas, sempre o tipo mais amistoso com todo e qualquer prato, além de ser o habitante mais festivo do mundo do vinho. Se não consegue decidir se fará uma harmonização superespecífica ou genérica, um branco gordo, um tinto magro e um espumante servirão bem a ceia. Fique esperto com a temperatura do vinho. Neste calor, o ideal é que eles sejam servidos mais frescos. Uma champanheira com gelo em cima da mesa pode ajudar a manter espumantes, brancos e tintos leves como se gosta (lembrando sempre de não esquecer o tinto lá dentro). E não pire nas taças. Um único modelo, grande, serve para todos.

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