Notícias do mundo dos vinhos

Um vinho uruguaio feito para arrebatar prêmios (e mercados)


Fruto de um investimento milionário, a vinícola Garzón, na costa sul do Uruguai, tem uma produção de boa relação qualidade e preço

Por Isabelle Moreira Lima

Sabe essa garrafona aí abaixo? É um Tannat uruguaio. Antes de mais nada, não torça o nariz, ele não vai ressecar sua boca tal qual uma banana verde, esse tempo passou. Aquele Tannat cheio de arestas que está na sua cabeça não é mais a regra, e sim a exceção. O vinho do qual falamos aqui, o Garzon Single Vineyard Tannat 2015, é complexo no nariz, com aromas de chocolate, terra molhada, fruta bem madura e suculenta. Na boca, os taninos não assustam graças ao combo sol mais brisa do mar, que garante a maturação fenólica perfeita; são surpreendentemente suaves. O vinho é elegante, equilibrado, tem o álcool integrado, todo correto. E é também um campeão: levou o título de melhor tinto varietal na premiação anual da revista inglesa Decanter. Para muitos, foi uma grande surpresa, um azarão. Mas, se você já ouviu falar da Bodega Garzón, vinícola produtora deste vinho, talvez a surpresa não seja tão grande.

  Foto: Garzón|Divulgação

A bodega fica perto de Punta del Este, em Maldonado, costa sul do Uruguai. É um investimento do argentino Alejandro Bulgheroni, milionário do setor de óleo e gás, que tem à frente um time de peso composto pelo enólogo italiano Alberto Antonini, como consultor; o experiente Christian Wylie, ex-Santa Carolina, como CEO; e o chef-celebridade Francis Mallmann à frente de um luxuoso restaurante. A construção é colossal e ambiciosa, são 220 hectares de terra plantada (em dois anos, serão 300), uma vinícola de ponta avaliada em US$ 83 milhões com 20 tulipas de concreto e oito trocos cônicos, produção de azeite de primeira linha e, futuramente, estrutura de hotel multi-estelar para expandir o já bombado enoturismo local. Em resumo, foi feita para arrebatar prêmios e mercados. A Garzón é gigante, rica, internacional, um conjunto de adjetivos que a distancia do que é tipicamente uruguaio. No país, reinam as vinícolas pequenas e familiares – algumas delas minúsculas butiques.

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Mas, apesar do gigantismo, é possível encontrar nos vinhos algo que os une com seus compatriotas de menor porte, a começar pela acidez, marco do país graças à influência costeira. 

Conheça a Bodega Garzón

1 | 5

A Bodega Garzón

Foto: Garzón/Divulgação
2 | 5

O luxuoso restaurante

Foto: Garzón/Divulgação
3 | 5

Extensão

Foto: Garzón/Divulgação
4 | 5

Semelhanças e diferenças

Foto: Garzón/Divulgação
5 | 5

Safras no Brasil

Foto: Garzón/Divulgação

O engenheiro agrícola Eduardo Félix e o jovem enólogo Germán Bruzzone – cuja família tem produção em Canelones – trabalham em prol dessa identidade. Félix vem da Bouza, localizada em Canelones e conhecida por seu Albariño magistral. Foi o primeiro a apostar que a cepa brilharia em Maldonado, se beneficiando dos ares marítimos. Já Bruzzone diz que trabalha para preservar o que Eduardo alcança nos vinhedos, na mais típica cordialidade local.

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As novas safras da Garzón, incluindo o Tannat Single Vineyard 2015 campeão (R$ 178 na promoção), chegaram há cerca de um mês ao Brasil, pela World Wine. Outros rótulos que merecem atenção são o Albariño Reserva 2016 (R$ 105), que tem aromas de maçã verde e limão, e acidez gritante, e o Albariño Single Vinyeard (R$ 198), bom exemplo para se entender o que é a tal mineralidade; o Garzón Reserva Cabernet Franc 2015 (R$ 105); e o Garzón Estate Pinot Grigio 2016 (R$ 72) para ter uma vertente novo-mundista e muito fresca da cepa queridinha dos americanos.

Sabe essa garrafona aí abaixo? É um Tannat uruguaio. Antes de mais nada, não torça o nariz, ele não vai ressecar sua boca tal qual uma banana verde, esse tempo passou. Aquele Tannat cheio de arestas que está na sua cabeça não é mais a regra, e sim a exceção. O vinho do qual falamos aqui, o Garzon Single Vineyard Tannat 2015, é complexo no nariz, com aromas de chocolate, terra molhada, fruta bem madura e suculenta. Na boca, os taninos não assustam graças ao combo sol mais brisa do mar, que garante a maturação fenólica perfeita; são surpreendentemente suaves. O vinho é elegante, equilibrado, tem o álcool integrado, todo correto. E é também um campeão: levou o título de melhor tinto varietal na premiação anual da revista inglesa Decanter. Para muitos, foi uma grande surpresa, um azarão. Mas, se você já ouviu falar da Bodega Garzón, vinícola produtora deste vinho, talvez a surpresa não seja tão grande.

  Foto: Garzón|Divulgação

A bodega fica perto de Punta del Este, em Maldonado, costa sul do Uruguai. É um investimento do argentino Alejandro Bulgheroni, milionário do setor de óleo e gás, que tem à frente um time de peso composto pelo enólogo italiano Alberto Antonini, como consultor; o experiente Christian Wylie, ex-Santa Carolina, como CEO; e o chef-celebridade Francis Mallmann à frente de um luxuoso restaurante. A construção é colossal e ambiciosa, são 220 hectares de terra plantada (em dois anos, serão 300), uma vinícola de ponta avaliada em US$ 83 milhões com 20 tulipas de concreto e oito trocos cônicos, produção de azeite de primeira linha e, futuramente, estrutura de hotel multi-estelar para expandir o já bombado enoturismo local. Em resumo, foi feita para arrebatar prêmios e mercados. A Garzón é gigante, rica, internacional, um conjunto de adjetivos que a distancia do que é tipicamente uruguaio. No país, reinam as vinícolas pequenas e familiares – algumas delas minúsculas butiques.

Mas, apesar do gigantismo, é possível encontrar nos vinhos algo que os une com seus compatriotas de menor porte, a começar pela acidez, marco do país graças à influência costeira. 

Conheça a Bodega Garzón

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A Bodega Garzón

Foto: Garzón/Divulgação
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O luxuoso restaurante

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Extensão

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Semelhanças e diferenças

Foto: Garzón/Divulgação
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Safras no Brasil

Foto: Garzón/Divulgação

O engenheiro agrícola Eduardo Félix e o jovem enólogo Germán Bruzzone – cuja família tem produção em Canelones – trabalham em prol dessa identidade. Félix vem da Bouza, localizada em Canelones e conhecida por seu Albariño magistral. Foi o primeiro a apostar que a cepa brilharia em Maldonado, se beneficiando dos ares marítimos. Já Bruzzone diz que trabalha para preservar o que Eduardo alcança nos vinhedos, na mais típica cordialidade local.

As novas safras da Garzón, incluindo o Tannat Single Vineyard 2015 campeão (R$ 178 na promoção), chegaram há cerca de um mês ao Brasil, pela World Wine. Outros rótulos que merecem atenção são o Albariño Reserva 2016 (R$ 105), que tem aromas de maçã verde e limão, e acidez gritante, e o Albariño Single Vinyeard (R$ 198), bom exemplo para se entender o que é a tal mineralidade; o Garzón Reserva Cabernet Franc 2015 (R$ 105); e o Garzón Estate Pinot Grigio 2016 (R$ 72) para ter uma vertente novo-mundista e muito fresca da cepa queridinha dos americanos.

Sabe essa garrafona aí abaixo? É um Tannat uruguaio. Antes de mais nada, não torça o nariz, ele não vai ressecar sua boca tal qual uma banana verde, esse tempo passou. Aquele Tannat cheio de arestas que está na sua cabeça não é mais a regra, e sim a exceção. O vinho do qual falamos aqui, o Garzon Single Vineyard Tannat 2015, é complexo no nariz, com aromas de chocolate, terra molhada, fruta bem madura e suculenta. Na boca, os taninos não assustam graças ao combo sol mais brisa do mar, que garante a maturação fenólica perfeita; são surpreendentemente suaves. O vinho é elegante, equilibrado, tem o álcool integrado, todo correto. E é também um campeão: levou o título de melhor tinto varietal na premiação anual da revista inglesa Decanter. Para muitos, foi uma grande surpresa, um azarão. Mas, se você já ouviu falar da Bodega Garzón, vinícola produtora deste vinho, talvez a surpresa não seja tão grande.

  Foto: Garzón|Divulgação

A bodega fica perto de Punta del Este, em Maldonado, costa sul do Uruguai. É um investimento do argentino Alejandro Bulgheroni, milionário do setor de óleo e gás, que tem à frente um time de peso composto pelo enólogo italiano Alberto Antonini, como consultor; o experiente Christian Wylie, ex-Santa Carolina, como CEO; e o chef-celebridade Francis Mallmann à frente de um luxuoso restaurante. A construção é colossal e ambiciosa, são 220 hectares de terra plantada (em dois anos, serão 300), uma vinícola de ponta avaliada em US$ 83 milhões com 20 tulipas de concreto e oito trocos cônicos, produção de azeite de primeira linha e, futuramente, estrutura de hotel multi-estelar para expandir o já bombado enoturismo local. Em resumo, foi feita para arrebatar prêmios e mercados. A Garzón é gigante, rica, internacional, um conjunto de adjetivos que a distancia do que é tipicamente uruguaio. No país, reinam as vinícolas pequenas e familiares – algumas delas minúsculas butiques.

Mas, apesar do gigantismo, é possível encontrar nos vinhos algo que os une com seus compatriotas de menor porte, a começar pela acidez, marco do país graças à influência costeira. 

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A Bodega Garzón

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O luxuoso restaurante

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Extensão

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Semelhanças e diferenças

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Safras no Brasil

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O engenheiro agrícola Eduardo Félix e o jovem enólogo Germán Bruzzone – cuja família tem produção em Canelones – trabalham em prol dessa identidade. Félix vem da Bouza, localizada em Canelones e conhecida por seu Albariño magistral. Foi o primeiro a apostar que a cepa brilharia em Maldonado, se beneficiando dos ares marítimos. Já Bruzzone diz que trabalha para preservar o que Eduardo alcança nos vinhedos, na mais típica cordialidade local.

As novas safras da Garzón, incluindo o Tannat Single Vineyard 2015 campeão (R$ 178 na promoção), chegaram há cerca de um mês ao Brasil, pela World Wine. Outros rótulos que merecem atenção são o Albariño Reserva 2016 (R$ 105), que tem aromas de maçã verde e limão, e acidez gritante, e o Albariño Single Vinyeard (R$ 198), bom exemplo para se entender o que é a tal mineralidade; o Garzón Reserva Cabernet Franc 2015 (R$ 105); e o Garzón Estate Pinot Grigio 2016 (R$ 72) para ter uma vertente novo-mundista e muito fresca da cepa queridinha dos americanos.

Sabe essa garrafona aí abaixo? É um Tannat uruguaio. Antes de mais nada, não torça o nariz, ele não vai ressecar sua boca tal qual uma banana verde, esse tempo passou. Aquele Tannat cheio de arestas que está na sua cabeça não é mais a regra, e sim a exceção. O vinho do qual falamos aqui, o Garzon Single Vineyard Tannat 2015, é complexo no nariz, com aromas de chocolate, terra molhada, fruta bem madura e suculenta. Na boca, os taninos não assustam graças ao combo sol mais brisa do mar, que garante a maturação fenólica perfeita; são surpreendentemente suaves. O vinho é elegante, equilibrado, tem o álcool integrado, todo correto. E é também um campeão: levou o título de melhor tinto varietal na premiação anual da revista inglesa Decanter. Para muitos, foi uma grande surpresa, um azarão. Mas, se você já ouviu falar da Bodega Garzón, vinícola produtora deste vinho, talvez a surpresa não seja tão grande.

  Foto: Garzón|Divulgação

A bodega fica perto de Punta del Este, em Maldonado, costa sul do Uruguai. É um investimento do argentino Alejandro Bulgheroni, milionário do setor de óleo e gás, que tem à frente um time de peso composto pelo enólogo italiano Alberto Antonini, como consultor; o experiente Christian Wylie, ex-Santa Carolina, como CEO; e o chef-celebridade Francis Mallmann à frente de um luxuoso restaurante. A construção é colossal e ambiciosa, são 220 hectares de terra plantada (em dois anos, serão 300), uma vinícola de ponta avaliada em US$ 83 milhões com 20 tulipas de concreto e oito trocos cônicos, produção de azeite de primeira linha e, futuramente, estrutura de hotel multi-estelar para expandir o já bombado enoturismo local. Em resumo, foi feita para arrebatar prêmios e mercados. A Garzón é gigante, rica, internacional, um conjunto de adjetivos que a distancia do que é tipicamente uruguaio. No país, reinam as vinícolas pequenas e familiares – algumas delas minúsculas butiques.

Mas, apesar do gigantismo, é possível encontrar nos vinhos algo que os une com seus compatriotas de menor porte, a começar pela acidez, marco do país graças à influência costeira. 

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Semelhanças e diferenças

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Safras no Brasil

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O engenheiro agrícola Eduardo Félix e o jovem enólogo Germán Bruzzone – cuja família tem produção em Canelones – trabalham em prol dessa identidade. Félix vem da Bouza, localizada em Canelones e conhecida por seu Albariño magistral. Foi o primeiro a apostar que a cepa brilharia em Maldonado, se beneficiando dos ares marítimos. Já Bruzzone diz que trabalha para preservar o que Eduardo alcança nos vinhedos, na mais típica cordialidade local.

As novas safras da Garzón, incluindo o Tannat Single Vineyard 2015 campeão (R$ 178 na promoção), chegaram há cerca de um mês ao Brasil, pela World Wine. Outros rótulos que merecem atenção são o Albariño Reserva 2016 (R$ 105), que tem aromas de maçã verde e limão, e acidez gritante, e o Albariño Single Vinyeard (R$ 198), bom exemplo para se entender o que é a tal mineralidade; o Garzón Reserva Cabernet Franc 2015 (R$ 105); e o Garzón Estate Pinot Grigio 2016 (R$ 72) para ter uma vertente novo-mundista e muito fresca da cepa queridinha dos americanos.

Sabe essa garrafona aí abaixo? É um Tannat uruguaio. Antes de mais nada, não torça o nariz, ele não vai ressecar sua boca tal qual uma banana verde, esse tempo passou. Aquele Tannat cheio de arestas que está na sua cabeça não é mais a regra, e sim a exceção. O vinho do qual falamos aqui, o Garzon Single Vineyard Tannat 2015, é complexo no nariz, com aromas de chocolate, terra molhada, fruta bem madura e suculenta. Na boca, os taninos não assustam graças ao combo sol mais brisa do mar, que garante a maturação fenólica perfeita; são surpreendentemente suaves. O vinho é elegante, equilibrado, tem o álcool integrado, todo correto. E é também um campeão: levou o título de melhor tinto varietal na premiação anual da revista inglesa Decanter. Para muitos, foi uma grande surpresa, um azarão. Mas, se você já ouviu falar da Bodega Garzón, vinícola produtora deste vinho, talvez a surpresa não seja tão grande.

  Foto: Garzón|Divulgação

A bodega fica perto de Punta del Este, em Maldonado, costa sul do Uruguai. É um investimento do argentino Alejandro Bulgheroni, milionário do setor de óleo e gás, que tem à frente um time de peso composto pelo enólogo italiano Alberto Antonini, como consultor; o experiente Christian Wylie, ex-Santa Carolina, como CEO; e o chef-celebridade Francis Mallmann à frente de um luxuoso restaurante. A construção é colossal e ambiciosa, são 220 hectares de terra plantada (em dois anos, serão 300), uma vinícola de ponta avaliada em US$ 83 milhões com 20 tulipas de concreto e oito trocos cônicos, produção de azeite de primeira linha e, futuramente, estrutura de hotel multi-estelar para expandir o já bombado enoturismo local. Em resumo, foi feita para arrebatar prêmios e mercados. A Garzón é gigante, rica, internacional, um conjunto de adjetivos que a distancia do que é tipicamente uruguaio. No país, reinam as vinícolas pequenas e familiares – algumas delas minúsculas butiques.

Mas, apesar do gigantismo, é possível encontrar nos vinhos algo que os une com seus compatriotas de menor porte, a começar pela acidez, marco do país graças à influência costeira. 

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A Bodega Garzón

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O luxuoso restaurante

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Extensão

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Semelhanças e diferenças

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Safras no Brasil

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O engenheiro agrícola Eduardo Félix e o jovem enólogo Germán Bruzzone – cuja família tem produção em Canelones – trabalham em prol dessa identidade. Félix vem da Bouza, localizada em Canelones e conhecida por seu Albariño magistral. Foi o primeiro a apostar que a cepa brilharia em Maldonado, se beneficiando dos ares marítimos. Já Bruzzone diz que trabalha para preservar o que Eduardo alcança nos vinhedos, na mais típica cordialidade local.

As novas safras da Garzón, incluindo o Tannat Single Vineyard 2015 campeão (R$ 178 na promoção), chegaram há cerca de um mês ao Brasil, pela World Wine. Outros rótulos que merecem atenção são o Albariño Reserva 2016 (R$ 105), que tem aromas de maçã verde e limão, e acidez gritante, e o Albariño Single Vinyeard (R$ 198), bom exemplo para se entender o que é a tal mineralidade; o Garzón Reserva Cabernet Franc 2015 (R$ 105); e o Garzón Estate Pinot Grigio 2016 (R$ 72) para ter uma vertente novo-mundista e muito fresca da cepa queridinha dos americanos.

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