Notícias do mundo dos vinhos

Zalto, a taça de vinho que é um microscópio


Produzida na Áustria, a taça segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com cristal livre de chumbo e evidencia as características do vinho

Por Isabelle Moreira Lima
Atualização:

No mundo das taças, assim como no mundo dos vinhos, há heróis ou vilões a depender da década. Há alguns anos, a flûte, criada para salvar as borbulhas que rapidamente se dispersavam na sua antecessora Maria Antonieta, virou a maior vilã do mundo do vinho, acusada de aprisionar aromas.

Agora é a vez de se exaltar uma heroína, a Zalto. Uma busca rápida pelo nome Zalto na internet leva a vídeos que ensinam como poli-las e até um testemunho de Jancis Robinson sobre como é sua taça preferida – isso, claro, antes da crítica inglesa lançar seu próprio modelo. 

A taça é produzida na Áustria, na cidade de Neunagelberg, e segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com material especialíssimo – cristal livre de chumbo, com alta resistência ao embaçamento –, e soprada uma a uma. Para completar a lista de benesses, é levíssima e vai à máquina lava-louças.

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Isso faz com que seja caríssima: o modelo universal, vai de R$ 273 a R$ 359 a depender da importadora. Ainda assim, não há para quem quer; como são justamente sopradas uma a uma, os estoques acabam rápido.

A opinião dos sommeliers ouvidos pela coluna é unânime: a taça não melhora o vinho, mas funciona como um microscópio e melhora a experiência de bebê-lo ao conseguir mostrar claramente suas virtudes – e defeitos. “Você consegue sentir até a viscosidade do vinho através da taça”, afirma Felipe Barreto, sommelier do Maní, que usa Zalto na casa.

No Brasil, a taça chegou em setembro de 2017 e hoje é vendida pela De la Croix e pela Clarets com uma variedade de nove modelos. Os principais clientes são pessoas físicas – alguns, de tão viciados, levam suas taças ao restaurante – e a demanda reprimida é grande, segundo o diretor da Clarets, Luciano Koyashiki.

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“Na primeira remessa vendemos aproximadamente 3 mil taças em um mês. E sem a quantidade necessária para atender a demanda global não conseguimos ainda atender lojas e restaurantes.” 

Entre os poucos restaurantes que usam a taça está o carioca Oteque. O sommelier da casa, Leonardo Silveira, afirma que muitos clientes habituados a levar suas taças para restaurantes viraram habitués do Oteque. Segundo ele, outros pagam taxa de rolha para beber seus rótulos na Zalto.

Agora dureza é quando o comensal se empolga e quebra a taça. No Oteque já ocorreu duas vezes. “Elas são delicadas, o cliente pegou com um pouco mais de vigor e quebrou”, conta Leonardo, para quem a fragilidade e o preço são os únicos defeitos das Zalto. “Antes da Zalto, a melhor taça para restaurantes era a Riedel Borgonha, que saia a R$ 60 para um restaurante.

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Outras marcas mais simples custam R$ 30. A Zalto custa R$ 300. É uma diferença considerável, dez vezes o preço das comuns”, afirma.

Há quem veja explicação: “Não é uma simples taça, é arte. E não se precifica essas coisas”, diz Gabriel Raele, do Fleming’s. 

No mundo das taças, assim como no mundo dos vinhos, há heróis ou vilões a depender da década. Há alguns anos, a flûte, criada para salvar as borbulhas que rapidamente se dispersavam na sua antecessora Maria Antonieta, virou a maior vilã do mundo do vinho, acusada de aprisionar aromas.

Agora é a vez de se exaltar uma heroína, a Zalto. Uma busca rápida pelo nome Zalto na internet leva a vídeos que ensinam como poli-las e até um testemunho de Jancis Robinson sobre como é sua taça preferida – isso, claro, antes da crítica inglesa lançar seu próprio modelo. 

A taça é produzida na Áustria, na cidade de Neunagelberg, e segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com material especialíssimo – cristal livre de chumbo, com alta resistência ao embaçamento –, e soprada uma a uma. Para completar a lista de benesses, é levíssima e vai à máquina lava-louças.

Isso faz com que seja caríssima: o modelo universal, vai de R$ 273 a R$ 359 a depender da importadora. Ainda assim, não há para quem quer; como são justamente sopradas uma a uma, os estoques acabam rápido.

A opinião dos sommeliers ouvidos pela coluna é unânime: a taça não melhora o vinho, mas funciona como um microscópio e melhora a experiência de bebê-lo ao conseguir mostrar claramente suas virtudes – e defeitos. “Você consegue sentir até a viscosidade do vinho através da taça”, afirma Felipe Barreto, sommelier do Maní, que usa Zalto na casa.

No Brasil, a taça chegou em setembro de 2017 e hoje é vendida pela De la Croix e pela Clarets com uma variedade de nove modelos. Os principais clientes são pessoas físicas – alguns, de tão viciados, levam suas taças ao restaurante – e a demanda reprimida é grande, segundo o diretor da Clarets, Luciano Koyashiki.

“Na primeira remessa vendemos aproximadamente 3 mil taças em um mês. E sem a quantidade necessária para atender a demanda global não conseguimos ainda atender lojas e restaurantes.” 

Entre os poucos restaurantes que usam a taça está o carioca Oteque. O sommelier da casa, Leonardo Silveira, afirma que muitos clientes habituados a levar suas taças para restaurantes viraram habitués do Oteque. Segundo ele, outros pagam taxa de rolha para beber seus rótulos na Zalto.

Agora dureza é quando o comensal se empolga e quebra a taça. No Oteque já ocorreu duas vezes. “Elas são delicadas, o cliente pegou com um pouco mais de vigor e quebrou”, conta Leonardo, para quem a fragilidade e o preço são os únicos defeitos das Zalto. “Antes da Zalto, a melhor taça para restaurantes era a Riedel Borgonha, que saia a R$ 60 para um restaurante.

Outras marcas mais simples custam R$ 30. A Zalto custa R$ 300. É uma diferença considerável, dez vezes o preço das comuns”, afirma.

Há quem veja explicação: “Não é uma simples taça, é arte. E não se precifica essas coisas”, diz Gabriel Raele, do Fleming’s. 

No mundo das taças, assim como no mundo dos vinhos, há heróis ou vilões a depender da década. Há alguns anos, a flûte, criada para salvar as borbulhas que rapidamente se dispersavam na sua antecessora Maria Antonieta, virou a maior vilã do mundo do vinho, acusada de aprisionar aromas.

Agora é a vez de se exaltar uma heroína, a Zalto. Uma busca rápida pelo nome Zalto na internet leva a vídeos que ensinam como poli-las e até um testemunho de Jancis Robinson sobre como é sua taça preferida – isso, claro, antes da crítica inglesa lançar seu próprio modelo. 

A taça é produzida na Áustria, na cidade de Neunagelberg, e segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com material especialíssimo – cristal livre de chumbo, com alta resistência ao embaçamento –, e soprada uma a uma. Para completar a lista de benesses, é levíssima e vai à máquina lava-louças.

Isso faz com que seja caríssima: o modelo universal, vai de R$ 273 a R$ 359 a depender da importadora. Ainda assim, não há para quem quer; como são justamente sopradas uma a uma, os estoques acabam rápido.

A opinião dos sommeliers ouvidos pela coluna é unânime: a taça não melhora o vinho, mas funciona como um microscópio e melhora a experiência de bebê-lo ao conseguir mostrar claramente suas virtudes – e defeitos. “Você consegue sentir até a viscosidade do vinho através da taça”, afirma Felipe Barreto, sommelier do Maní, que usa Zalto na casa.

No Brasil, a taça chegou em setembro de 2017 e hoje é vendida pela De la Croix e pela Clarets com uma variedade de nove modelos. Os principais clientes são pessoas físicas – alguns, de tão viciados, levam suas taças ao restaurante – e a demanda reprimida é grande, segundo o diretor da Clarets, Luciano Koyashiki.

“Na primeira remessa vendemos aproximadamente 3 mil taças em um mês. E sem a quantidade necessária para atender a demanda global não conseguimos ainda atender lojas e restaurantes.” 

Entre os poucos restaurantes que usam a taça está o carioca Oteque. O sommelier da casa, Leonardo Silveira, afirma que muitos clientes habituados a levar suas taças para restaurantes viraram habitués do Oteque. Segundo ele, outros pagam taxa de rolha para beber seus rótulos na Zalto.

Agora dureza é quando o comensal se empolga e quebra a taça. No Oteque já ocorreu duas vezes. “Elas são delicadas, o cliente pegou com um pouco mais de vigor e quebrou”, conta Leonardo, para quem a fragilidade e o preço são os únicos defeitos das Zalto. “Antes da Zalto, a melhor taça para restaurantes era a Riedel Borgonha, que saia a R$ 60 para um restaurante.

Outras marcas mais simples custam R$ 30. A Zalto custa R$ 300. É uma diferença considerável, dez vezes o preço das comuns”, afirma.

Há quem veja explicação: “Não é uma simples taça, é arte. E não se precifica essas coisas”, diz Gabriel Raele, do Fleming’s. 

No mundo das taças, assim como no mundo dos vinhos, há heróis ou vilões a depender da década. Há alguns anos, a flûte, criada para salvar as borbulhas que rapidamente se dispersavam na sua antecessora Maria Antonieta, virou a maior vilã do mundo do vinho, acusada de aprisionar aromas.

Agora é a vez de se exaltar uma heroína, a Zalto. Uma busca rápida pelo nome Zalto na internet leva a vídeos que ensinam como poli-las e até um testemunho de Jancis Robinson sobre como é sua taça preferida – isso, claro, antes da crítica inglesa lançar seu próprio modelo. 

A taça é produzida na Áustria, na cidade de Neunagelberg, e segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com material especialíssimo – cristal livre de chumbo, com alta resistência ao embaçamento –, e soprada uma a uma. Para completar a lista de benesses, é levíssima e vai à máquina lava-louças.

Isso faz com que seja caríssima: o modelo universal, vai de R$ 273 a R$ 359 a depender da importadora. Ainda assim, não há para quem quer; como são justamente sopradas uma a uma, os estoques acabam rápido.

A opinião dos sommeliers ouvidos pela coluna é unânime: a taça não melhora o vinho, mas funciona como um microscópio e melhora a experiência de bebê-lo ao conseguir mostrar claramente suas virtudes – e defeitos. “Você consegue sentir até a viscosidade do vinho através da taça”, afirma Felipe Barreto, sommelier do Maní, que usa Zalto na casa.

No Brasil, a taça chegou em setembro de 2017 e hoje é vendida pela De la Croix e pela Clarets com uma variedade de nove modelos. Os principais clientes são pessoas físicas – alguns, de tão viciados, levam suas taças ao restaurante – e a demanda reprimida é grande, segundo o diretor da Clarets, Luciano Koyashiki.

“Na primeira remessa vendemos aproximadamente 3 mil taças em um mês. E sem a quantidade necessária para atender a demanda global não conseguimos ainda atender lojas e restaurantes.” 

Entre os poucos restaurantes que usam a taça está o carioca Oteque. O sommelier da casa, Leonardo Silveira, afirma que muitos clientes habituados a levar suas taças para restaurantes viraram habitués do Oteque. Segundo ele, outros pagam taxa de rolha para beber seus rótulos na Zalto.

Agora dureza é quando o comensal se empolga e quebra a taça. No Oteque já ocorreu duas vezes. “Elas são delicadas, o cliente pegou com um pouco mais de vigor e quebrou”, conta Leonardo, para quem a fragilidade e o preço são os únicos defeitos das Zalto. “Antes da Zalto, a melhor taça para restaurantes era a Riedel Borgonha, que saia a R$ 60 para um restaurante.

Outras marcas mais simples custam R$ 30. A Zalto custa R$ 300. É uma diferença considerável, dez vezes o preço das comuns”, afirma.

Há quem veja explicação: “Não é uma simples taça, é arte. E não se precifica essas coisas”, diz Gabriel Raele, do Fleming’s. 

No mundo das taças, assim como no mundo dos vinhos, há heróis ou vilões a depender da década. Há alguns anos, a flûte, criada para salvar as borbulhas que rapidamente se dispersavam na sua antecessora Maria Antonieta, virou a maior vilã do mundo do vinho, acusada de aprisionar aromas.

Agora é a vez de se exaltar uma heroína, a Zalto. Uma busca rápida pelo nome Zalto na internet leva a vídeos que ensinam como poli-las e até um testemunho de Jancis Robinson sobre como é sua taça preferida – isso, claro, antes da crítica inglesa lançar seu próprio modelo. 

A taça é produzida na Áustria, na cidade de Neunagelberg, e segue a tendência mundial do apreço pelo que é artesanal: é feita à mão, com material especialíssimo – cristal livre de chumbo, com alta resistência ao embaçamento –, e soprada uma a uma. Para completar a lista de benesses, é levíssima e vai à máquina lava-louças.

Isso faz com que seja caríssima: o modelo universal, vai de R$ 273 a R$ 359 a depender da importadora. Ainda assim, não há para quem quer; como são justamente sopradas uma a uma, os estoques acabam rápido.

A opinião dos sommeliers ouvidos pela coluna é unânime: a taça não melhora o vinho, mas funciona como um microscópio e melhora a experiência de bebê-lo ao conseguir mostrar claramente suas virtudes – e defeitos. “Você consegue sentir até a viscosidade do vinho através da taça”, afirma Felipe Barreto, sommelier do Maní, que usa Zalto na casa.

No Brasil, a taça chegou em setembro de 2017 e hoje é vendida pela De la Croix e pela Clarets com uma variedade de nove modelos. Os principais clientes são pessoas físicas – alguns, de tão viciados, levam suas taças ao restaurante – e a demanda reprimida é grande, segundo o diretor da Clarets, Luciano Koyashiki.

“Na primeira remessa vendemos aproximadamente 3 mil taças em um mês. E sem a quantidade necessária para atender a demanda global não conseguimos ainda atender lojas e restaurantes.” 

Entre os poucos restaurantes que usam a taça está o carioca Oteque. O sommelier da casa, Leonardo Silveira, afirma que muitos clientes habituados a levar suas taças para restaurantes viraram habitués do Oteque. Segundo ele, outros pagam taxa de rolha para beber seus rótulos na Zalto.

Agora dureza é quando o comensal se empolga e quebra a taça. No Oteque já ocorreu duas vezes. “Elas são delicadas, o cliente pegou com um pouco mais de vigor e quebrou”, conta Leonardo, para quem a fragilidade e o preço são os únicos defeitos das Zalto. “Antes da Zalto, a melhor taça para restaurantes era a Riedel Borgonha, que saia a R$ 60 para um restaurante.

Outras marcas mais simples custam R$ 30. A Zalto custa R$ 300. É uma diferença considerável, dez vezes o preço das comuns”, afirma.

Há quem veja explicação: “Não é uma simples taça, é arte. E não se precifica essas coisas”, diz Gabriel Raele, do Fleming’s. 

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