Saiba como foi o jantar de Roberta Sudbrack com o cozinheiro preferido dos chefs argentinos


No último sábado, a chef cozinhou com Mariano Ramón, do Gran Dabbang, em seu restaurante no Rio

Por Fernanda Meneguetti
Atualização:

Não foram quatro. Foram 14 as mãos que fizeram a noite do último sábado especial no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Porém, por trás de tantos dedos foram imprescindíveis as duas mentes que afinaram especiarias e memórias, acidez e dulçor. Roberta Sudback, do Sud, o pássaro verde, e Mariano Ramón, do Gran Dabbang de Buenos Aires, regeram uma sinfonia de referências e sabores.

A partitura alternou gougère, o pão de queijo francês feito com brasileiríssimos queijos mineiros, e a pizza de aliche, quitute tradicional dos estádios portenhos de futebol, em livre interpretação indiana, para ser chuchada em água de tomates fermentados e ervas; curry de quiabo com pargo e tamarindo e almofadada costelinha de porco. Em vez de música, poderia ter sido um jantar esquizofrênico. Não foi.

De um lado, Roberta abriu as portas da casa e os braços; do outro, Mariano mostrou que, além de ser o chef preferido dos chefs argentinos, é tão bom hóspede que até parecia anfitrião. Mais do que portunhol, os cozinheiros dialogaram na linguagem da cozinha – a mais universal de todas.

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De cara, o encontro não parecia dos mais promissores. Ela com sua cozinha familiar, ele com suas pegadas sul-asiáticas. Como elo, o convite da Luigi Bosca, uma vinícola histórica de Mendoza. No entanto, como a produtora de vinhos, que respeita o passado e se fixa no menos é mais, ambos sintonizaram marinadas, panelas e forno a lenha.

Assada a lenha, a costelinha de porco desmanchante foi servida com aligot, o purê francês com queijo brasileiro Foto: Francisco Carneiro

A coisa fluiu num equilíbrio tão perfeito entre untuosidade e frescor que, ora pendia para um lado, ora ao outro, apenas para a harmonia se concretizar. “Gosto dessas receitas que passam a noite absorvendo os temperos, para depois serem preparadas com técnicas ancestrais de cozimento, por longas horas”, confessou a mais carioca das chefs gaúchas.

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Mariano, por sua vez, debutou em restaurante de Francis Mallmann, sob a batuta de Paola Carosella. Assim aprendeu a respeitar o fogo. Depois, nas andanças pela Ásia, educou-se na associação dos sabores.

“O Rio de Janeiro me lembrou Mumbai na vibração. Depois, na praia, as dezenas de bolas de futebol voavam como as pipas de lá. Conhecendo a cidade, o menu fez automaticamente sentido na minha cabeça”, observou o cozinheiro fanático pelo River Plate.

Afora os pratos mencionados, o cardápio contou ainda com mandioquinha assada, lardo e pimentas; acompanhamentos como arroz de coco fresco e aligot bem amalgamado com raclette nacional e se encerrou com um clafoutis (doçura entre flan e bolo de origem francesa) de cardamomo e pistache.

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A harmonização contou com um branco, três tintos, muita elegância e um vinho de sobremesa, de maneira que os 50 comensais pareceram satisfeitos com o investimento de R$ 450. Ok, talvez comida feita com afeto não tenha preço, mas que é bom viajar para tantos lados numa noite de sábado, conhecendo qual será a fatura do cartão, isso é.

Vale dizer que ainda não se sabe quando, nem onde no Brasil, o evento gastronômico apelidado de cocina de inspiración terá a próxima edição. Contudo, a vinícola argentina Luigi Bosca garante que não tardará.

Não foram quatro. Foram 14 as mãos que fizeram a noite do último sábado especial no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Porém, por trás de tantos dedos foram imprescindíveis as duas mentes que afinaram especiarias e memórias, acidez e dulçor. Roberta Sudback, do Sud, o pássaro verde, e Mariano Ramón, do Gran Dabbang de Buenos Aires, regeram uma sinfonia de referências e sabores.

A partitura alternou gougère, o pão de queijo francês feito com brasileiríssimos queijos mineiros, e a pizza de aliche, quitute tradicional dos estádios portenhos de futebol, em livre interpretação indiana, para ser chuchada em água de tomates fermentados e ervas; curry de quiabo com pargo e tamarindo e almofadada costelinha de porco. Em vez de música, poderia ter sido um jantar esquizofrênico. Não foi.

De um lado, Roberta abriu as portas da casa e os braços; do outro, Mariano mostrou que, além de ser o chef preferido dos chefs argentinos, é tão bom hóspede que até parecia anfitrião. Mais do que portunhol, os cozinheiros dialogaram na linguagem da cozinha – a mais universal de todas.

De cara, o encontro não parecia dos mais promissores. Ela com sua cozinha familiar, ele com suas pegadas sul-asiáticas. Como elo, o convite da Luigi Bosca, uma vinícola histórica de Mendoza. No entanto, como a produtora de vinhos, que respeita o passado e se fixa no menos é mais, ambos sintonizaram marinadas, panelas e forno a lenha.

Assada a lenha, a costelinha de porco desmanchante foi servida com aligot, o purê francês com queijo brasileiro Foto: Francisco Carneiro

A coisa fluiu num equilíbrio tão perfeito entre untuosidade e frescor que, ora pendia para um lado, ora ao outro, apenas para a harmonia se concretizar. “Gosto dessas receitas que passam a noite absorvendo os temperos, para depois serem preparadas com técnicas ancestrais de cozimento, por longas horas”, confessou a mais carioca das chefs gaúchas.

Mariano, por sua vez, debutou em restaurante de Francis Mallmann, sob a batuta de Paola Carosella. Assim aprendeu a respeitar o fogo. Depois, nas andanças pela Ásia, educou-se na associação dos sabores.

“O Rio de Janeiro me lembrou Mumbai na vibração. Depois, na praia, as dezenas de bolas de futebol voavam como as pipas de lá. Conhecendo a cidade, o menu fez automaticamente sentido na minha cabeça”, observou o cozinheiro fanático pelo River Plate.

Afora os pratos mencionados, o cardápio contou ainda com mandioquinha assada, lardo e pimentas; acompanhamentos como arroz de coco fresco e aligot bem amalgamado com raclette nacional e se encerrou com um clafoutis (doçura entre flan e bolo de origem francesa) de cardamomo e pistache.

A harmonização contou com um branco, três tintos, muita elegância e um vinho de sobremesa, de maneira que os 50 comensais pareceram satisfeitos com o investimento de R$ 450. Ok, talvez comida feita com afeto não tenha preço, mas que é bom viajar para tantos lados numa noite de sábado, conhecendo qual será a fatura do cartão, isso é.

Vale dizer que ainda não se sabe quando, nem onde no Brasil, o evento gastronômico apelidado de cocina de inspiración terá a próxima edição. Contudo, a vinícola argentina Luigi Bosca garante que não tardará.

Não foram quatro. Foram 14 as mãos que fizeram a noite do último sábado especial no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Porém, por trás de tantos dedos foram imprescindíveis as duas mentes que afinaram especiarias e memórias, acidez e dulçor. Roberta Sudback, do Sud, o pássaro verde, e Mariano Ramón, do Gran Dabbang de Buenos Aires, regeram uma sinfonia de referências e sabores.

A partitura alternou gougère, o pão de queijo francês feito com brasileiríssimos queijos mineiros, e a pizza de aliche, quitute tradicional dos estádios portenhos de futebol, em livre interpretação indiana, para ser chuchada em água de tomates fermentados e ervas; curry de quiabo com pargo e tamarindo e almofadada costelinha de porco. Em vez de música, poderia ter sido um jantar esquizofrênico. Não foi.

De um lado, Roberta abriu as portas da casa e os braços; do outro, Mariano mostrou que, além de ser o chef preferido dos chefs argentinos, é tão bom hóspede que até parecia anfitrião. Mais do que portunhol, os cozinheiros dialogaram na linguagem da cozinha – a mais universal de todas.

De cara, o encontro não parecia dos mais promissores. Ela com sua cozinha familiar, ele com suas pegadas sul-asiáticas. Como elo, o convite da Luigi Bosca, uma vinícola histórica de Mendoza. No entanto, como a produtora de vinhos, que respeita o passado e se fixa no menos é mais, ambos sintonizaram marinadas, panelas e forno a lenha.

Assada a lenha, a costelinha de porco desmanchante foi servida com aligot, o purê francês com queijo brasileiro Foto: Francisco Carneiro

A coisa fluiu num equilíbrio tão perfeito entre untuosidade e frescor que, ora pendia para um lado, ora ao outro, apenas para a harmonia se concretizar. “Gosto dessas receitas que passam a noite absorvendo os temperos, para depois serem preparadas com técnicas ancestrais de cozimento, por longas horas”, confessou a mais carioca das chefs gaúchas.

Mariano, por sua vez, debutou em restaurante de Francis Mallmann, sob a batuta de Paola Carosella. Assim aprendeu a respeitar o fogo. Depois, nas andanças pela Ásia, educou-se na associação dos sabores.

“O Rio de Janeiro me lembrou Mumbai na vibração. Depois, na praia, as dezenas de bolas de futebol voavam como as pipas de lá. Conhecendo a cidade, o menu fez automaticamente sentido na minha cabeça”, observou o cozinheiro fanático pelo River Plate.

Afora os pratos mencionados, o cardápio contou ainda com mandioquinha assada, lardo e pimentas; acompanhamentos como arroz de coco fresco e aligot bem amalgamado com raclette nacional e se encerrou com um clafoutis (doçura entre flan e bolo de origem francesa) de cardamomo e pistache.

A harmonização contou com um branco, três tintos, muita elegância e um vinho de sobremesa, de maneira que os 50 comensais pareceram satisfeitos com o investimento de R$ 450. Ok, talvez comida feita com afeto não tenha preço, mas que é bom viajar para tantos lados numa noite de sábado, conhecendo qual será a fatura do cartão, isso é.

Vale dizer que ainda não se sabe quando, nem onde no Brasil, o evento gastronômico apelidado de cocina de inspiración terá a próxima edição. Contudo, a vinícola argentina Luigi Bosca garante que não tardará.

Não foram quatro. Foram 14 as mãos que fizeram a noite do último sábado especial no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Porém, por trás de tantos dedos foram imprescindíveis as duas mentes que afinaram especiarias e memórias, acidez e dulçor. Roberta Sudback, do Sud, o pássaro verde, e Mariano Ramón, do Gran Dabbang de Buenos Aires, regeram uma sinfonia de referências e sabores.

A partitura alternou gougère, o pão de queijo francês feito com brasileiríssimos queijos mineiros, e a pizza de aliche, quitute tradicional dos estádios portenhos de futebol, em livre interpretação indiana, para ser chuchada em água de tomates fermentados e ervas; curry de quiabo com pargo e tamarindo e almofadada costelinha de porco. Em vez de música, poderia ter sido um jantar esquizofrênico. Não foi.

De um lado, Roberta abriu as portas da casa e os braços; do outro, Mariano mostrou que, além de ser o chef preferido dos chefs argentinos, é tão bom hóspede que até parecia anfitrião. Mais do que portunhol, os cozinheiros dialogaram na linguagem da cozinha – a mais universal de todas.

De cara, o encontro não parecia dos mais promissores. Ela com sua cozinha familiar, ele com suas pegadas sul-asiáticas. Como elo, o convite da Luigi Bosca, uma vinícola histórica de Mendoza. No entanto, como a produtora de vinhos, que respeita o passado e se fixa no menos é mais, ambos sintonizaram marinadas, panelas e forno a lenha.

Assada a lenha, a costelinha de porco desmanchante foi servida com aligot, o purê francês com queijo brasileiro Foto: Francisco Carneiro

A coisa fluiu num equilíbrio tão perfeito entre untuosidade e frescor que, ora pendia para um lado, ora ao outro, apenas para a harmonia se concretizar. “Gosto dessas receitas que passam a noite absorvendo os temperos, para depois serem preparadas com técnicas ancestrais de cozimento, por longas horas”, confessou a mais carioca das chefs gaúchas.

Mariano, por sua vez, debutou em restaurante de Francis Mallmann, sob a batuta de Paola Carosella. Assim aprendeu a respeitar o fogo. Depois, nas andanças pela Ásia, educou-se na associação dos sabores.

“O Rio de Janeiro me lembrou Mumbai na vibração. Depois, na praia, as dezenas de bolas de futebol voavam como as pipas de lá. Conhecendo a cidade, o menu fez automaticamente sentido na minha cabeça”, observou o cozinheiro fanático pelo River Plate.

Afora os pratos mencionados, o cardápio contou ainda com mandioquinha assada, lardo e pimentas; acompanhamentos como arroz de coco fresco e aligot bem amalgamado com raclette nacional e se encerrou com um clafoutis (doçura entre flan e bolo de origem francesa) de cardamomo e pistache.

A harmonização contou com um branco, três tintos, muita elegância e um vinho de sobremesa, de maneira que os 50 comensais pareceram satisfeitos com o investimento de R$ 450. Ok, talvez comida feita com afeto não tenha preço, mas que é bom viajar para tantos lados numa noite de sábado, conhecendo qual será a fatura do cartão, isso é.

Vale dizer que ainda não se sabe quando, nem onde no Brasil, o evento gastronômico apelidado de cocina de inspiración terá a próxima edição. Contudo, a vinícola argentina Luigi Bosca garante que não tardará.

Não foram quatro. Foram 14 as mãos que fizeram a noite do último sábado especial no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Porém, por trás de tantos dedos foram imprescindíveis as duas mentes que afinaram especiarias e memórias, acidez e dulçor. Roberta Sudback, do Sud, o pássaro verde, e Mariano Ramón, do Gran Dabbang de Buenos Aires, regeram uma sinfonia de referências e sabores.

A partitura alternou gougère, o pão de queijo francês feito com brasileiríssimos queijos mineiros, e a pizza de aliche, quitute tradicional dos estádios portenhos de futebol, em livre interpretação indiana, para ser chuchada em água de tomates fermentados e ervas; curry de quiabo com pargo e tamarindo e almofadada costelinha de porco. Em vez de música, poderia ter sido um jantar esquizofrênico. Não foi.

De um lado, Roberta abriu as portas da casa e os braços; do outro, Mariano mostrou que, além de ser o chef preferido dos chefs argentinos, é tão bom hóspede que até parecia anfitrião. Mais do que portunhol, os cozinheiros dialogaram na linguagem da cozinha – a mais universal de todas.

De cara, o encontro não parecia dos mais promissores. Ela com sua cozinha familiar, ele com suas pegadas sul-asiáticas. Como elo, o convite da Luigi Bosca, uma vinícola histórica de Mendoza. No entanto, como a produtora de vinhos, que respeita o passado e se fixa no menos é mais, ambos sintonizaram marinadas, panelas e forno a lenha.

Assada a lenha, a costelinha de porco desmanchante foi servida com aligot, o purê francês com queijo brasileiro Foto: Francisco Carneiro

A coisa fluiu num equilíbrio tão perfeito entre untuosidade e frescor que, ora pendia para um lado, ora ao outro, apenas para a harmonia se concretizar. “Gosto dessas receitas que passam a noite absorvendo os temperos, para depois serem preparadas com técnicas ancestrais de cozimento, por longas horas”, confessou a mais carioca das chefs gaúchas.

Mariano, por sua vez, debutou em restaurante de Francis Mallmann, sob a batuta de Paola Carosella. Assim aprendeu a respeitar o fogo. Depois, nas andanças pela Ásia, educou-se na associação dos sabores.

“O Rio de Janeiro me lembrou Mumbai na vibração. Depois, na praia, as dezenas de bolas de futebol voavam como as pipas de lá. Conhecendo a cidade, o menu fez automaticamente sentido na minha cabeça”, observou o cozinheiro fanático pelo River Plate.

Afora os pratos mencionados, o cardápio contou ainda com mandioquinha assada, lardo e pimentas; acompanhamentos como arroz de coco fresco e aligot bem amalgamado com raclette nacional e se encerrou com um clafoutis (doçura entre flan e bolo de origem francesa) de cardamomo e pistache.

A harmonização contou com um branco, três tintos, muita elegância e um vinho de sobremesa, de maneira que os 50 comensais pareceram satisfeitos com o investimento de R$ 450. Ok, talvez comida feita com afeto não tenha preço, mas que é bom viajar para tantos lados numa noite de sábado, conhecendo qual será a fatura do cartão, isso é.

Vale dizer que ainda não se sabe quando, nem onde no Brasil, o evento gastronômico apelidado de cocina de inspiración terá a próxima edição. Contudo, a vinícola argentina Luigi Bosca garante que não tardará.

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