Vinhos Nacionais - Santa Catarina


Por Jamil Chade

Por enquanto, eles ainda são poucos, mas os tintos produzidos em zonas altas de Santa Catarina já estão entre os melhores do país, como estes feitos com cortes nos quais participam com destaque as uvas originárias de Bordeaux - notadamente Cabernet Sauvignon e Merlot. O estado é o segundo maior produtor de vinhos, mas a imensa maioria é de produtos comuns, feitos com uvas não viníferas, notadamente no Vale do Rio do Paixe. Há pouco tempo, um grupo de empresários, entre os quais se destaca o visionário Dilor de Freitas, começou a plantar uvas e a produzir vinhos nas zonas mais altas e frias - entre 850 e 1.450 metros acima do nível do mar - principalmente na de São Joaquim. Dilor de Freitas construiu ainda uma vinícola espetacular, linda e funcional em São Joaquim. Infelizmente, ele não chegou a ver o desenvolvimento da empresa e de seus vinhos - Vila Francioni. Outros o seguiram em outra zonas altas do estado, sempre frias e nas quais a colheita é relativamente tardia. Nas regiões vinícolas tradicionais do Rio Grande do Sul, a colheita muitas vezes coincide com a época das chuvas, o que não é nada bom. Nos municípios de altitude de Santa Catarina ela acontece normalmente mais tarde, depois desse período chuvoso, o que e é um dos grandes trunfos desses vinhos. Os vinhateiros estão reunidos na Associação Catarinense de Produtores de Vinhos de Altitude - Acavitis - presidida por Paulo Borges de Freitas, filho do pioneiro Dilor. São 85 produtores de 43 empresas, com 300 hectares plantados, dos quais 120 em produção. A Cabernet Sauvignon domina amplamente (90% do total), mas a qualidade dos feitos com a Pinot Noir, que gosta de frio, já vem chamando a atenção. O da Quinta das Neves é um destaque. Também plantações de Merlot, Cabernet Franc e Malbe. Entre as brancas, Chardonnay e Sauvignon, que pode ter futuro. O Sauvignon Blanc da Vila Francioni chegou a entusiasmar. As principais vinícolas da Acvitis: Vila Francioni, Quinta da Neve, Agro Comercial Suzim, Vinhedos Terras Altas, Quinta Santa Maria, Cooperativa Sanjo e Villaggio Grando. Joaquim Onde encontrar: Kylix Vinhos ? Telefone: (11) 3825-4422. Preço: R$ 56 Cotação: 85/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho mais popular da ótima vinícola Villa Francioni. Feito com bastante capricho. Um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot que passou 10 meses em barricas de carvalho. Segundo o rótulo, produção bastante limitada dos vinhedos: 28 hectolitros por hectare. Uvas dos vinhedos de São Joaquim e Bom Retiro. O aroma é o seu ponto mais forte. Um aroma potente, com evidentes, mas não predominantes sinais de madeira. Fruta também bastante sensível. Toques tostados. Na boca, até que começa bem, mas vai caindo. Uma acidez quase agressiva. Taninos rústicos. Pouca concentração de sabor, meio magro. No final, um amargor bastante sensível. Depois de um tempo no copo, ficou melhor no aroma, mas ainda agressivo na boca. 13,6% de álcool. Suzin Cabernet 2006 Onde encontrar: Vinícola Suzin - Telefone: (49) 3233-1038. Preço: R$ 40 Cotação: 88/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho de São Joaquim. O rótulo informa que a vinícola foi pioneira na plantação de uvas viníferas na região e que o vinho foi feito pela Villa Francioni. Vinhedos a 1.200 metros acima do nível do mar. Um vinho muito gostoso, charmoso, fácil de tomar e que foi melhorando consideravelmente durante o almoço. Aroma dominado pelas frutas, com aspectos florais e de especiarias. Um ótimo e potente aroma. Frutas, algo de canela. Na boca, redondo, sedoso, com ótima acidez. O tipo de vinho frutado, que agrada e pede sempre mais. Leve, não tânico. Vinho leve, gostoso, que agrada e dá vontade de continuar bebendo. Ligeiro amargor ao final de boca, que não chegou a prejudicar o resultado total final. Potente, mas não se percebia o álcool. Pela facilidade de beber e não por suas características de aroma e sabor, me lembrou um bom Beaujolais, ou um Pinot Noir. Novo, mas mais do que pronto. 14% de álcool. Villa Francioni Francesco 2005 Onde encontrar: Bacco´s ? Telefone: (11) 3825-2302. Preço: R$ 85,70 Cotação: 87/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um "segundo" vinho da monumental Villa Francioni, feito com todo cuidado com uvas dos vinhedos de São Joaquim (vizinhos à adega) e de Bom Retiro. Onze meses em barricas novas. Um corte de Merlot (38%), Cabernet Sauvignon (31%), Cabernet Franc (13%) e Syrah (6%). Aroma, mais uma vez o ponto forte. Intenso e com toques tostados, de café torrado, de bala de café. Também frutas ao fundo, Bom ataque na boca. Um vinho com bom corpo, com aspectos de torrefação também na boca. Um tinto austero, um pouco tânico. Final meio rústico. Algo de madeira, talvez cedro, na boca.Álcool muito bem comportado. 13,6% de álcool. Inominabile II Onde encontrar: Empório Santa Giulia - Telefone: (11) 3473-7891. Preço: R$ 69 Cotação: 90/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um tinto que foge dos padrões, feito pela Villaggio Grando em Herciliópolis, na zona de Caçador. Vinhedos a 1.300 metros de altitude. Utiliza uvas de duas safras, 2005 e 2006 e de várias cepas: Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Seis meses em barricas de carvalho, que aparece na medida certa, sem exageros. O toque de carvalho está presente no aroma, mas o que domina são os aspectos florais, de violeta. Aroma realmente elegante e muito agradável. Um tinto gostoso, que não cansa e com o álcool muito bem comportado. Mais do que pronto para o copo. Redondo, elegante e macio. Apenas o final é um pouquinho rústico, meio tânico. 14% de álcool. Villa Francioni 2004 Onde encontrar: Casa Santa Luzia - Telefone: (11) 3897-5000. Preço: R$ 103 Cotação: 91/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. O vinho de elite da magnífica vinícola que fica pertinho de São Joaquim. Caro, mas sempre entre os melhores do Brasil. Os produtores são mesmo caprichosos. Um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Passou 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Um luxo. Bom do começo ao fim. Aroma potente, elegante, com aspectos evidentes, mas não exagerados de madeira, deixando entrever também as frutas. O caráter floral também emerge claramente. Na boca, equilibrado, macio e com concentração de sabor. Um vinho que enche a boca, dá sensação de peso. Potente, mas longe de se alcoólico e muito macio. Já tem alguns anos e está mais do que pronto para o consumo. 13,3% de álcool.

Por enquanto, eles ainda são poucos, mas os tintos produzidos em zonas altas de Santa Catarina já estão entre os melhores do país, como estes feitos com cortes nos quais participam com destaque as uvas originárias de Bordeaux - notadamente Cabernet Sauvignon e Merlot. O estado é o segundo maior produtor de vinhos, mas a imensa maioria é de produtos comuns, feitos com uvas não viníferas, notadamente no Vale do Rio do Paixe. Há pouco tempo, um grupo de empresários, entre os quais se destaca o visionário Dilor de Freitas, começou a plantar uvas e a produzir vinhos nas zonas mais altas e frias - entre 850 e 1.450 metros acima do nível do mar - principalmente na de São Joaquim. Dilor de Freitas construiu ainda uma vinícola espetacular, linda e funcional em São Joaquim. Infelizmente, ele não chegou a ver o desenvolvimento da empresa e de seus vinhos - Vila Francioni. Outros o seguiram em outra zonas altas do estado, sempre frias e nas quais a colheita é relativamente tardia. Nas regiões vinícolas tradicionais do Rio Grande do Sul, a colheita muitas vezes coincide com a época das chuvas, o que não é nada bom. Nos municípios de altitude de Santa Catarina ela acontece normalmente mais tarde, depois desse período chuvoso, o que e é um dos grandes trunfos desses vinhos. Os vinhateiros estão reunidos na Associação Catarinense de Produtores de Vinhos de Altitude - Acavitis - presidida por Paulo Borges de Freitas, filho do pioneiro Dilor. São 85 produtores de 43 empresas, com 300 hectares plantados, dos quais 120 em produção. A Cabernet Sauvignon domina amplamente (90% do total), mas a qualidade dos feitos com a Pinot Noir, que gosta de frio, já vem chamando a atenção. O da Quinta das Neves é um destaque. Também plantações de Merlot, Cabernet Franc e Malbe. Entre as brancas, Chardonnay e Sauvignon, que pode ter futuro. O Sauvignon Blanc da Vila Francioni chegou a entusiasmar. As principais vinícolas da Acvitis: Vila Francioni, Quinta da Neve, Agro Comercial Suzim, Vinhedos Terras Altas, Quinta Santa Maria, Cooperativa Sanjo e Villaggio Grando. Joaquim Onde encontrar: Kylix Vinhos ? Telefone: (11) 3825-4422. Preço: R$ 56 Cotação: 85/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho mais popular da ótima vinícola Villa Francioni. Feito com bastante capricho. Um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot que passou 10 meses em barricas de carvalho. Segundo o rótulo, produção bastante limitada dos vinhedos: 28 hectolitros por hectare. Uvas dos vinhedos de São Joaquim e Bom Retiro. O aroma é o seu ponto mais forte. Um aroma potente, com evidentes, mas não predominantes sinais de madeira. Fruta também bastante sensível. Toques tostados. Na boca, até que começa bem, mas vai caindo. Uma acidez quase agressiva. Taninos rústicos. Pouca concentração de sabor, meio magro. No final, um amargor bastante sensível. Depois de um tempo no copo, ficou melhor no aroma, mas ainda agressivo na boca. 13,6% de álcool. Suzin Cabernet 2006 Onde encontrar: Vinícola Suzin - Telefone: (49) 3233-1038. Preço: R$ 40 Cotação: 88/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho de São Joaquim. O rótulo informa que a vinícola foi pioneira na plantação de uvas viníferas na região e que o vinho foi feito pela Villa Francioni. Vinhedos a 1.200 metros acima do nível do mar. Um vinho muito gostoso, charmoso, fácil de tomar e que foi melhorando consideravelmente durante o almoço. Aroma dominado pelas frutas, com aspectos florais e de especiarias. Um ótimo e potente aroma. Frutas, algo de canela. Na boca, redondo, sedoso, com ótima acidez. O tipo de vinho frutado, que agrada e pede sempre mais. Leve, não tânico. Vinho leve, gostoso, que agrada e dá vontade de continuar bebendo. Ligeiro amargor ao final de boca, que não chegou a prejudicar o resultado total final. Potente, mas não se percebia o álcool. Pela facilidade de beber e não por suas características de aroma e sabor, me lembrou um bom Beaujolais, ou um Pinot Noir. Novo, mas mais do que pronto. 14% de álcool. Villa Francioni Francesco 2005 Onde encontrar: Bacco´s ? Telefone: (11) 3825-2302. Preço: R$ 85,70 Cotação: 87/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um "segundo" vinho da monumental Villa Francioni, feito com todo cuidado com uvas dos vinhedos de São Joaquim (vizinhos à adega) e de Bom Retiro. Onze meses em barricas novas. Um corte de Merlot (38%), Cabernet Sauvignon (31%), Cabernet Franc (13%) e Syrah (6%). Aroma, mais uma vez o ponto forte. Intenso e com toques tostados, de café torrado, de bala de café. Também frutas ao fundo, Bom ataque na boca. Um vinho com bom corpo, com aspectos de torrefação também na boca. Um tinto austero, um pouco tânico. Final meio rústico. Algo de madeira, talvez cedro, na boca.Álcool muito bem comportado. 13,6% de álcool. Inominabile II Onde encontrar: Empório Santa Giulia - Telefone: (11) 3473-7891. Preço: R$ 69 Cotação: 90/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um tinto que foge dos padrões, feito pela Villaggio Grando em Herciliópolis, na zona de Caçador. Vinhedos a 1.300 metros de altitude. Utiliza uvas de duas safras, 2005 e 2006 e de várias cepas: Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Seis meses em barricas de carvalho, que aparece na medida certa, sem exageros. O toque de carvalho está presente no aroma, mas o que domina são os aspectos florais, de violeta. Aroma realmente elegante e muito agradável. Um tinto gostoso, que não cansa e com o álcool muito bem comportado. Mais do que pronto para o copo. Redondo, elegante e macio. Apenas o final é um pouquinho rústico, meio tânico. 14% de álcool. Villa Francioni 2004 Onde encontrar: Casa Santa Luzia - Telefone: (11) 3897-5000. Preço: R$ 103 Cotação: 91/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. O vinho de elite da magnífica vinícola que fica pertinho de São Joaquim. Caro, mas sempre entre os melhores do Brasil. Os produtores são mesmo caprichosos. Um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Passou 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Um luxo. Bom do começo ao fim. Aroma potente, elegante, com aspectos evidentes, mas não exagerados de madeira, deixando entrever também as frutas. O caráter floral também emerge claramente. Na boca, equilibrado, macio e com concentração de sabor. Um vinho que enche a boca, dá sensação de peso. Potente, mas longe de se alcoólico e muito macio. Já tem alguns anos e está mais do que pronto para o consumo. 13,3% de álcool.

Por enquanto, eles ainda são poucos, mas os tintos produzidos em zonas altas de Santa Catarina já estão entre os melhores do país, como estes feitos com cortes nos quais participam com destaque as uvas originárias de Bordeaux - notadamente Cabernet Sauvignon e Merlot. O estado é o segundo maior produtor de vinhos, mas a imensa maioria é de produtos comuns, feitos com uvas não viníferas, notadamente no Vale do Rio do Paixe. Há pouco tempo, um grupo de empresários, entre os quais se destaca o visionário Dilor de Freitas, começou a plantar uvas e a produzir vinhos nas zonas mais altas e frias - entre 850 e 1.450 metros acima do nível do mar - principalmente na de São Joaquim. Dilor de Freitas construiu ainda uma vinícola espetacular, linda e funcional em São Joaquim. Infelizmente, ele não chegou a ver o desenvolvimento da empresa e de seus vinhos - Vila Francioni. Outros o seguiram em outra zonas altas do estado, sempre frias e nas quais a colheita é relativamente tardia. Nas regiões vinícolas tradicionais do Rio Grande do Sul, a colheita muitas vezes coincide com a época das chuvas, o que não é nada bom. Nos municípios de altitude de Santa Catarina ela acontece normalmente mais tarde, depois desse período chuvoso, o que e é um dos grandes trunfos desses vinhos. Os vinhateiros estão reunidos na Associação Catarinense de Produtores de Vinhos de Altitude - Acavitis - presidida por Paulo Borges de Freitas, filho do pioneiro Dilor. São 85 produtores de 43 empresas, com 300 hectares plantados, dos quais 120 em produção. A Cabernet Sauvignon domina amplamente (90% do total), mas a qualidade dos feitos com a Pinot Noir, que gosta de frio, já vem chamando a atenção. O da Quinta das Neves é um destaque. Também plantações de Merlot, Cabernet Franc e Malbe. Entre as brancas, Chardonnay e Sauvignon, que pode ter futuro. O Sauvignon Blanc da Vila Francioni chegou a entusiasmar. As principais vinícolas da Acvitis: Vila Francioni, Quinta da Neve, Agro Comercial Suzim, Vinhedos Terras Altas, Quinta Santa Maria, Cooperativa Sanjo e Villaggio Grando. Joaquim Onde encontrar: Kylix Vinhos ? Telefone: (11) 3825-4422. Preço: R$ 56 Cotação: 85/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho mais popular da ótima vinícola Villa Francioni. Feito com bastante capricho. Um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot que passou 10 meses em barricas de carvalho. Segundo o rótulo, produção bastante limitada dos vinhedos: 28 hectolitros por hectare. Uvas dos vinhedos de São Joaquim e Bom Retiro. O aroma é o seu ponto mais forte. Um aroma potente, com evidentes, mas não predominantes sinais de madeira. Fruta também bastante sensível. Toques tostados. Na boca, até que começa bem, mas vai caindo. Uma acidez quase agressiva. Taninos rústicos. Pouca concentração de sabor, meio magro. No final, um amargor bastante sensível. Depois de um tempo no copo, ficou melhor no aroma, mas ainda agressivo na boca. 13,6% de álcool. Suzin Cabernet 2006 Onde encontrar: Vinícola Suzin - Telefone: (49) 3233-1038. Preço: R$ 40 Cotação: 88/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um vinho de São Joaquim. O rótulo informa que a vinícola foi pioneira na plantação de uvas viníferas na região e que o vinho foi feito pela Villa Francioni. Vinhedos a 1.200 metros acima do nível do mar. Um vinho muito gostoso, charmoso, fácil de tomar e que foi melhorando consideravelmente durante o almoço. Aroma dominado pelas frutas, com aspectos florais e de especiarias. Um ótimo e potente aroma. Frutas, algo de canela. Na boca, redondo, sedoso, com ótima acidez. O tipo de vinho frutado, que agrada e pede sempre mais. Leve, não tânico. Vinho leve, gostoso, que agrada e dá vontade de continuar bebendo. Ligeiro amargor ao final de boca, que não chegou a prejudicar o resultado total final. Potente, mas não se percebia o álcool. Pela facilidade de beber e não por suas características de aroma e sabor, me lembrou um bom Beaujolais, ou um Pinot Noir. Novo, mas mais do que pronto. 14% de álcool. Villa Francioni Francesco 2005 Onde encontrar: Bacco´s ? Telefone: (11) 3825-2302. Preço: R$ 85,70 Cotação: 87/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um "segundo" vinho da monumental Villa Francioni, feito com todo cuidado com uvas dos vinhedos de São Joaquim (vizinhos à adega) e de Bom Retiro. Onze meses em barricas novas. Um corte de Merlot (38%), Cabernet Sauvignon (31%), Cabernet Franc (13%) e Syrah (6%). Aroma, mais uma vez o ponto forte. Intenso e com toques tostados, de café torrado, de bala de café. Também frutas ao fundo, Bom ataque na boca. Um vinho com bom corpo, com aspectos de torrefação também na boca. Um tinto austero, um pouco tânico. Final meio rústico. Algo de madeira, talvez cedro, na boca.Álcool muito bem comportado. 13,6% de álcool. Inominabile II Onde encontrar: Empório Santa Giulia - Telefone: (11) 3473-7891. Preço: R$ 69 Cotação: 90/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. Um tinto que foge dos padrões, feito pela Villaggio Grando em Herciliópolis, na zona de Caçador. Vinhedos a 1.300 metros de altitude. Utiliza uvas de duas safras, 2005 e 2006 e de várias cepas: Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Seis meses em barricas de carvalho, que aparece na medida certa, sem exageros. O toque de carvalho está presente no aroma, mas o que domina são os aspectos florais, de violeta. Aroma realmente elegante e muito agradável. Um tinto gostoso, que não cansa e com o álcool muito bem comportado. Mais do que pronto para o copo. Redondo, elegante e macio. Apenas o final é um pouquinho rústico, meio tânico. 14% de álcool. Villa Francioni 2004 Onde encontrar: Casa Santa Luzia - Telefone: (11) 3897-5000. Preço: R$ 103 Cotação: 91/100 pontos. Provado para a coluna Tintos e Brancos, publicada em junho no suplemento Paladar, do Estadão. Os preços e a disponibilidade são da época da publicação. O vinho de elite da magnífica vinícola que fica pertinho de São Joaquim. Caro, mas sempre entre os melhores do Brasil. Os produtores são mesmo caprichosos. Um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Passou 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Um luxo. Bom do começo ao fim. Aroma potente, elegante, com aspectos evidentes, mas não exagerados de madeira, deixando entrever também as frutas. O caráter floral também emerge claramente. Na boca, equilibrado, macio e com concentração de sabor. Um vinho que enche a boca, dá sensação de peso. Potente, mas longe de se alcoólico e muito macio. Já tem alguns anos e está mais do que pronto para o consumo. 13,3% de álcool.

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