O melhor da gastronomia do Rio

Opinião|Mordi a Isca: nova casa de petiscos espanhóis faz sucesso no Rio


Conheça a novidade que é mais uma a movimentar o bairro da Glória, que está na moda

Por Bruno Agostini

Mordi a isca.

Fui fisgado por um bar pequenino na Glória. Chama-se isca e fica logo ao lado da antiga sede da Manchete, na Rua do Russel, não muito longe do Museu da República, no Palácio do Catete, que pode ser um ótimo complemento ao programa, com seus aprazíveis jardins, onde acontecem regularmente feiras gastronômicas das mais legais do Rio, como a Junta Local - como ocorreu no fim de semana passado.

Ao saber da especialidade da casa, os pintxos, eu liguei imediatamente o alerta de interesse.

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Já estava de olho no lugar quando a amiga Isadora Bello Fornari fez o convite para visitar esse boteco que tem nos petiscos tradicionais do País Basco o seu principal, mas não o único, atrativo.

Calfdinho de moqueca de frutos do mar Foto: Bruno Agostini / Estadão

Para quem não sabe, os pinchos, como também são chamados esses canapés turbinados, são um clássico de San Sebastián, Bilbao e arredores.

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São pequenos bocados formados por uma generosa fatia de baguete com as mais diversas coberturas, muitas vezes espetadas com palitos para não desmontarem.

É comum que elas sejam colocadas em vitrines refrigeradas nos balcões dos bares, ou mesmo em redomas de vidro, como se fossem pequenas joias.

Pintxo de salada de ovo com gema curada Foto: Bruno Agostini / Estadão
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Como dizia, mordi as iscas. Comecei com um pintxo de salada de ovo, finalizada com gema curada e nori, um dos mais populares.

Como o cardápio é enxuto, eu pude zerar praticamente tudo o que é servido ali.

Começando pela principal especialidade da casa, fui depois nas montagens de sardinha com chili oil e creme de queijo fresco, na combinação de tataki de atum com maionese de wasabi e cebola roxa marinada na laranja, além das versões de polvo: à galega, com batata frita, aioli e páprica (delícia!); e vinagrete, com molho vierge, receita francesa que combina ervas, tomate, azeite e cítricos. Já ia me esquecendo: também teve de cogumelos com molho picón, e de legumes com queijo de cabra.

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O cardápio tem tortillas e croquetas, de jamón, de cogumelos e de pescado -bem bons, por sinal.

Também destaco, com entusiasmo, a chamada panqueca de milho, viciante preparado, finalizado com maionese de jalapeño e parmesão ralado.

Bocadillo de camarão: imperdível Foto: Bruno Agostini / Estadão
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Mas, se tiver que indicar uma única coisa a se comer ali certamente seria o bocadillo de camarão, um sanduíche de camarões empanados com bacon, servido com kimchi, sweet chili e maionese de sriracha. Sem esquecer der dizer que há caldinhos: no meu dia havia um de moqueca, com polvo e mexilhão, com tempero onde se destacam a pimenta e o gengibre de modo muito agradável, para os que gostam, como eu.

Aliás, me chamou a atenção a excelente construção de sabores que encontramos em casa petisco, com pimenta bem presenta, mas capaz de agradar até quem não curte muito, pois chega na medida exata.

Eu gosto quando é assim: sair do bar com vontade de voltar. Quando mesmo?

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Pintxos de polvo e croquetas, no vitrine aquecida Foto: Bruno Agostini / Estadão

A Glória tá mesmo na moda: ganhou, em um ano, o Labuta Mar, o SuruBar e o Fatchia. Sem falar na praia que, agora com águas limpas depois de muito tempo imprópria para banho, voltou a receber cariocas e turistas, prometendo ser um dos lugares badalados do verão que já chegou, ainda no inverno carioca, que este ano caiu num domingo.

SERVIÇO Isca: Rua do Russel 724, Glória. Instagram: @_iscaisca

 

 

Mordi a isca.

Fui fisgado por um bar pequenino na Glória. Chama-se isca e fica logo ao lado da antiga sede da Manchete, na Rua do Russel, não muito longe do Museu da República, no Palácio do Catete, que pode ser um ótimo complemento ao programa, com seus aprazíveis jardins, onde acontecem regularmente feiras gastronômicas das mais legais do Rio, como a Junta Local - como ocorreu no fim de semana passado.

Ao saber da especialidade da casa, os pintxos, eu liguei imediatamente o alerta de interesse.

Já estava de olho no lugar quando a amiga Isadora Bello Fornari fez o convite para visitar esse boteco que tem nos petiscos tradicionais do País Basco o seu principal, mas não o único, atrativo.

Calfdinho de moqueca de frutos do mar Foto: Bruno Agostini / Estadão

Para quem não sabe, os pinchos, como também são chamados esses canapés turbinados, são um clássico de San Sebastián, Bilbao e arredores.

São pequenos bocados formados por uma generosa fatia de baguete com as mais diversas coberturas, muitas vezes espetadas com palitos para não desmontarem.

É comum que elas sejam colocadas em vitrines refrigeradas nos balcões dos bares, ou mesmo em redomas de vidro, como se fossem pequenas joias.

Pintxo de salada de ovo com gema curada Foto: Bruno Agostini / Estadão

Como dizia, mordi as iscas. Comecei com um pintxo de salada de ovo, finalizada com gema curada e nori, um dos mais populares.

Como o cardápio é enxuto, eu pude zerar praticamente tudo o que é servido ali.

Começando pela principal especialidade da casa, fui depois nas montagens de sardinha com chili oil e creme de queijo fresco, na combinação de tataki de atum com maionese de wasabi e cebola roxa marinada na laranja, além das versões de polvo: à galega, com batata frita, aioli e páprica (delícia!); e vinagrete, com molho vierge, receita francesa que combina ervas, tomate, azeite e cítricos. Já ia me esquecendo: também teve de cogumelos com molho picón, e de legumes com queijo de cabra.

O cardápio tem tortillas e croquetas, de jamón, de cogumelos e de pescado -bem bons, por sinal.

Também destaco, com entusiasmo, a chamada panqueca de milho, viciante preparado, finalizado com maionese de jalapeño e parmesão ralado.

Bocadillo de camarão: imperdível Foto: Bruno Agostini / Estadão

Mas, se tiver que indicar uma única coisa a se comer ali certamente seria o bocadillo de camarão, um sanduíche de camarões empanados com bacon, servido com kimchi, sweet chili e maionese de sriracha. Sem esquecer der dizer que há caldinhos: no meu dia havia um de moqueca, com polvo e mexilhão, com tempero onde se destacam a pimenta e o gengibre de modo muito agradável, para os que gostam, como eu.

Aliás, me chamou a atenção a excelente construção de sabores que encontramos em casa petisco, com pimenta bem presenta, mas capaz de agradar até quem não curte muito, pois chega na medida exata.

Eu gosto quando é assim: sair do bar com vontade de voltar. Quando mesmo?

Pintxos de polvo e croquetas, no vitrine aquecida Foto: Bruno Agostini / Estadão

A Glória tá mesmo na moda: ganhou, em um ano, o Labuta Mar, o SuruBar e o Fatchia. Sem falar na praia que, agora com águas limpas depois de muito tempo imprópria para banho, voltou a receber cariocas e turistas, prometendo ser um dos lugares badalados do verão que já chegou, ainda no inverno carioca, que este ano caiu num domingo.

SERVIÇO Isca: Rua do Russel 724, Glória. Instagram: @_iscaisca

 

 

Mordi a isca.

Fui fisgado por um bar pequenino na Glória. Chama-se isca e fica logo ao lado da antiga sede da Manchete, na Rua do Russel, não muito longe do Museu da República, no Palácio do Catete, que pode ser um ótimo complemento ao programa, com seus aprazíveis jardins, onde acontecem regularmente feiras gastronômicas das mais legais do Rio, como a Junta Local - como ocorreu no fim de semana passado.

Ao saber da especialidade da casa, os pintxos, eu liguei imediatamente o alerta de interesse.

Já estava de olho no lugar quando a amiga Isadora Bello Fornari fez o convite para visitar esse boteco que tem nos petiscos tradicionais do País Basco o seu principal, mas não o único, atrativo.

Calfdinho de moqueca de frutos do mar Foto: Bruno Agostini / Estadão

Para quem não sabe, os pinchos, como também são chamados esses canapés turbinados, são um clássico de San Sebastián, Bilbao e arredores.

São pequenos bocados formados por uma generosa fatia de baguete com as mais diversas coberturas, muitas vezes espetadas com palitos para não desmontarem.

É comum que elas sejam colocadas em vitrines refrigeradas nos balcões dos bares, ou mesmo em redomas de vidro, como se fossem pequenas joias.

Pintxo de salada de ovo com gema curada Foto: Bruno Agostini / Estadão

Como dizia, mordi as iscas. Comecei com um pintxo de salada de ovo, finalizada com gema curada e nori, um dos mais populares.

Como o cardápio é enxuto, eu pude zerar praticamente tudo o que é servido ali.

Começando pela principal especialidade da casa, fui depois nas montagens de sardinha com chili oil e creme de queijo fresco, na combinação de tataki de atum com maionese de wasabi e cebola roxa marinada na laranja, além das versões de polvo: à galega, com batata frita, aioli e páprica (delícia!); e vinagrete, com molho vierge, receita francesa que combina ervas, tomate, azeite e cítricos. Já ia me esquecendo: também teve de cogumelos com molho picón, e de legumes com queijo de cabra.

O cardápio tem tortillas e croquetas, de jamón, de cogumelos e de pescado -bem bons, por sinal.

Também destaco, com entusiasmo, a chamada panqueca de milho, viciante preparado, finalizado com maionese de jalapeño e parmesão ralado.

Bocadillo de camarão: imperdível Foto: Bruno Agostini / Estadão

Mas, se tiver que indicar uma única coisa a se comer ali certamente seria o bocadillo de camarão, um sanduíche de camarões empanados com bacon, servido com kimchi, sweet chili e maionese de sriracha. Sem esquecer der dizer que há caldinhos: no meu dia havia um de moqueca, com polvo e mexilhão, com tempero onde se destacam a pimenta e o gengibre de modo muito agradável, para os que gostam, como eu.

Aliás, me chamou a atenção a excelente construção de sabores que encontramos em casa petisco, com pimenta bem presenta, mas capaz de agradar até quem não curte muito, pois chega na medida exata.

Eu gosto quando é assim: sair do bar com vontade de voltar. Quando mesmo?

Pintxos de polvo e croquetas, no vitrine aquecida Foto: Bruno Agostini / Estadão

A Glória tá mesmo na moda: ganhou, em um ano, o Labuta Mar, o SuruBar e o Fatchia. Sem falar na praia que, agora com águas limpas depois de muito tempo imprópria para banho, voltou a receber cariocas e turistas, prometendo ser um dos lugares badalados do verão que já chegou, ainda no inverno carioca, que este ano caiu num domingo.

SERVIÇO Isca: Rua do Russel 724, Glória. Instagram: @_iscaisca

 

 

Mordi a isca.

Fui fisgado por um bar pequenino na Glória. Chama-se isca e fica logo ao lado da antiga sede da Manchete, na Rua do Russel, não muito longe do Museu da República, no Palácio do Catete, que pode ser um ótimo complemento ao programa, com seus aprazíveis jardins, onde acontecem regularmente feiras gastronômicas das mais legais do Rio, como a Junta Local - como ocorreu no fim de semana passado.

Ao saber da especialidade da casa, os pintxos, eu liguei imediatamente o alerta de interesse.

Já estava de olho no lugar quando a amiga Isadora Bello Fornari fez o convite para visitar esse boteco que tem nos petiscos tradicionais do País Basco o seu principal, mas não o único, atrativo.

Calfdinho de moqueca de frutos do mar Foto: Bruno Agostini / Estadão

Para quem não sabe, os pinchos, como também são chamados esses canapés turbinados, são um clássico de San Sebastián, Bilbao e arredores.

São pequenos bocados formados por uma generosa fatia de baguete com as mais diversas coberturas, muitas vezes espetadas com palitos para não desmontarem.

É comum que elas sejam colocadas em vitrines refrigeradas nos balcões dos bares, ou mesmo em redomas de vidro, como se fossem pequenas joias.

Pintxo de salada de ovo com gema curada Foto: Bruno Agostini / Estadão

Como dizia, mordi as iscas. Comecei com um pintxo de salada de ovo, finalizada com gema curada e nori, um dos mais populares.

Como o cardápio é enxuto, eu pude zerar praticamente tudo o que é servido ali.

Começando pela principal especialidade da casa, fui depois nas montagens de sardinha com chili oil e creme de queijo fresco, na combinação de tataki de atum com maionese de wasabi e cebola roxa marinada na laranja, além das versões de polvo: à galega, com batata frita, aioli e páprica (delícia!); e vinagrete, com molho vierge, receita francesa que combina ervas, tomate, azeite e cítricos. Já ia me esquecendo: também teve de cogumelos com molho picón, e de legumes com queijo de cabra.

O cardápio tem tortillas e croquetas, de jamón, de cogumelos e de pescado -bem bons, por sinal.

Também destaco, com entusiasmo, a chamada panqueca de milho, viciante preparado, finalizado com maionese de jalapeño e parmesão ralado.

Bocadillo de camarão: imperdível Foto: Bruno Agostini / Estadão

Mas, se tiver que indicar uma única coisa a se comer ali certamente seria o bocadillo de camarão, um sanduíche de camarões empanados com bacon, servido com kimchi, sweet chili e maionese de sriracha. Sem esquecer der dizer que há caldinhos: no meu dia havia um de moqueca, com polvo e mexilhão, com tempero onde se destacam a pimenta e o gengibre de modo muito agradável, para os que gostam, como eu.

Aliás, me chamou a atenção a excelente construção de sabores que encontramos em casa petisco, com pimenta bem presenta, mas capaz de agradar até quem não curte muito, pois chega na medida exata.

Eu gosto quando é assim: sair do bar com vontade de voltar. Quando mesmo?

Pintxos de polvo e croquetas, no vitrine aquecida Foto: Bruno Agostini / Estadão

A Glória tá mesmo na moda: ganhou, em um ano, o Labuta Mar, o SuruBar e o Fatchia. Sem falar na praia que, agora com águas limpas depois de muito tempo imprópria para banho, voltou a receber cariocas e turistas, prometendo ser um dos lugares badalados do verão que já chegou, ainda no inverno carioca, que este ano caiu num domingo.

SERVIÇO Isca: Rua do Russel 724, Glória. Instagram: @_iscaisca

 

 

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