O melhor da gastronomia do Rio

Opinião|Seleção Carioca: o novo blog do Paladar apresenta o melhor do Rio


O post de apresentação do novo blog do Caderno Paladar, Seleção Carioca, editado pelo jornalista Bruno Agostini. No texto ele relata um pouco de sua trajetória no mundo da gastronomia

Por Bruno Agostini
A esfirra de carne do Baalbeck, em Copcabana Foto: Bruno Agostini/Estadão

Eu devia ter uns 3 ou 4 anos quando descobri que a esfirra do Baalbeck, na Galeria Menescal, era uma delícia. A partir daí, sempre ia feliz ao pediatra que tinha consultório no prédio, porque depois teria parada nesta rotisseria árabe de Copacabana, que até hoje me emociona. Dali em diante a comida passou a ser um dos meus grandes interesses.

Meus pais e avós sempre gostaram de me levar a bares e restaurantes, e desde criança eu sempre comia com atenção. Batia papo com garçons, e no fim estava lá cozinha, batendo papo com a equipe.

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Um pouco mais tarde, com uns 8 ou 9 anos, outro evento marcante na minha vida. Era semana do Natal e a família estava toda reunida na casa de campo, em Teresópolis. Deveríamos ser umas 15 ou 20 pessoas ao todo. Fui para a cozinha pela primeira vez, sem avisar ninguém. Peguei um livro de receita de minha mãe e fiz um rocambole recheado com doce de leite de lata, desses feitos na panela de pressão - que eu havia pedido para alguém preparar para mim junto com o feijão do dia. Quando ficou pronto, levei para a sala o doce, e foi um sucesso total. Ali eu vi que esse negócio de comida é muito legal e que cozinhar para os outros é o maior barato. O rocambole acabou no dia, em pouco tempo, mas o assunto rendeu alguns dias.

Para mim, dura até hoje.

O erstrogonofe do restaurante Dona Irene Foto: Bruno Agostini/Estadão
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Praticamente em todos os fins de semana a gente ia a algum restaurante. Mas havia dias especiais, quando o almoço acontecia, por exemplo, no português Antiquarius, no italiano Satyricon, primeiro em Búzios, e depois em Ipanema, e na Dona Irene, restaurante russo em Teresópolis que está completando 60 anos em 2024, onde uma refeição para mim é sempre uma emoção. Dava para perceber o que era bom, o que era muito bom e o que era excelente, em todos os aspectos: ambiente, serviço, e a própria comida, obviamente.

Na adolescência eu era o churrasqueiro da galera, e gostava de cozinhar para os amigos. E as viagens sempre passaram a ter os bares e restaurantes como pontos importantes. Nos anos 1990 não era tão popular assim a gastronomia entre os jovens. Nem entre os mais velhos. Não havia tantos programas de TV, festivais e prêmios como vemos hoje. Chefs não eram celebridade. Era outro mundo.

Fui fazer jornalismo, ainda muito interessado em viagens e comidas. Porque uma coisa leva a outra. Mas, trabalhar na área não era um desejo muito viável, havia muito pouco conteúdo a respeito nos veículos. Imagine, por exemplo, que o Paladar, suplemento de gastronomia pioneiro no Brasil, foi lançado em 2005.

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Sem ter muita noção do caminho a seguir na profissão, fui fazer Jornalismo. Acabei, em 2001, contratado como estagiário do Jornal do Brasil para trabalhar na editoria de automóveis, que também compreendia o suplemento de turismo. Foi a minha sorte, e o que me trouxe até aqui, junto com a esfirra do Baalbeck, com o rocambole pra família e com as visitas a restaurantes - foi uma cadeia de acontecimentos.

Logo o editor viu que eu gostava de viagens, e já tinha um bom acervo de reportagens na manga, a respeito de alguns roteiros recentes, pelo interior do Rio, Minas Gerais e Bahia. Assim, comecei a escrever meus primeiros textos de turismo, sempre tendo a gastronomia como norte, como assunto principal.

Penso que a comida é o melhor caminho para se perceber um lugar, para entender as pessoas e sua cultura. Além da mais divertida e naturalmente, saborosa. As pessoas sempre viajaram para comer e beber, mas nunca como agora. Para muita gente, hoje, os mais importantes pontos turísticos de um lugar são seus restaurantes e bares, suas vinícolas e cervejarias, e os produtores de alimentos e bebidas, de modo geral. E não mais seus monumentos e museus, suas praias etc.

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Sou desses.

Pudera: não há meio melhor de entender um destino do que através da comida e da bebida locais. Seus bares e restaurantes contam mais sobre uma cidade do que qualquer outra coisa, é o que eu acredito.

Gastronomia com vista no restaurante Xian Foto: Bruno Agostini/Estadão
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E é por isso que eu estou aqui. Começando hoje a conversar com vocês neste blog, Seleção Carioca, uma expressão que uso há algum tempo, direto do Rio de Janeiro.

Nesta página, farei exatamente o que o nome sugere: elencar o que há de melhor no Rio de Janeiro quando o assunto é comer e beber. Muitas fotos, crônicas sobre bares e restaurantes da cidade, apresentando novidades, revisitando os clássicos, montando listas, trazendo convidados. Um espaço de compartilhamento de informações, de troca, de relacionamento.

Muito feliz e honrado com o convite, venho a partir de hoje ocupar esse nobre espaço dentro do Paladar com a missão de mandar notícias gastronômicas do Rio de Janeiro e também das viagens que faço.

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Perguntas e comentários serão sempre muito bem-vindos.

Vamos juntos! Grato desde já pela companhia.

 

A esfirra de carne do Baalbeck, em Copcabana Foto: Bruno Agostini/Estadão

Eu devia ter uns 3 ou 4 anos quando descobri que a esfirra do Baalbeck, na Galeria Menescal, era uma delícia. A partir daí, sempre ia feliz ao pediatra que tinha consultório no prédio, porque depois teria parada nesta rotisseria árabe de Copacabana, que até hoje me emociona. Dali em diante a comida passou a ser um dos meus grandes interesses.

Meus pais e avós sempre gostaram de me levar a bares e restaurantes, e desde criança eu sempre comia com atenção. Batia papo com garçons, e no fim estava lá cozinha, batendo papo com a equipe.

Um pouco mais tarde, com uns 8 ou 9 anos, outro evento marcante na minha vida. Era semana do Natal e a família estava toda reunida na casa de campo, em Teresópolis. Deveríamos ser umas 15 ou 20 pessoas ao todo. Fui para a cozinha pela primeira vez, sem avisar ninguém. Peguei um livro de receita de minha mãe e fiz um rocambole recheado com doce de leite de lata, desses feitos na panela de pressão - que eu havia pedido para alguém preparar para mim junto com o feijão do dia. Quando ficou pronto, levei para a sala o doce, e foi um sucesso total. Ali eu vi que esse negócio de comida é muito legal e que cozinhar para os outros é o maior barato. O rocambole acabou no dia, em pouco tempo, mas o assunto rendeu alguns dias.

Para mim, dura até hoje.

O erstrogonofe do restaurante Dona Irene Foto: Bruno Agostini/Estadão

Praticamente em todos os fins de semana a gente ia a algum restaurante. Mas havia dias especiais, quando o almoço acontecia, por exemplo, no português Antiquarius, no italiano Satyricon, primeiro em Búzios, e depois em Ipanema, e na Dona Irene, restaurante russo em Teresópolis que está completando 60 anos em 2024, onde uma refeição para mim é sempre uma emoção. Dava para perceber o que era bom, o que era muito bom e o que era excelente, em todos os aspectos: ambiente, serviço, e a própria comida, obviamente.

Na adolescência eu era o churrasqueiro da galera, e gostava de cozinhar para os amigos. E as viagens sempre passaram a ter os bares e restaurantes como pontos importantes. Nos anos 1990 não era tão popular assim a gastronomia entre os jovens. Nem entre os mais velhos. Não havia tantos programas de TV, festivais e prêmios como vemos hoje. Chefs não eram celebridade. Era outro mundo.

Fui fazer jornalismo, ainda muito interessado em viagens e comidas. Porque uma coisa leva a outra. Mas, trabalhar na área não era um desejo muito viável, havia muito pouco conteúdo a respeito nos veículos. Imagine, por exemplo, que o Paladar, suplemento de gastronomia pioneiro no Brasil, foi lançado em 2005.

Sem ter muita noção do caminho a seguir na profissão, fui fazer Jornalismo. Acabei, em 2001, contratado como estagiário do Jornal do Brasil para trabalhar na editoria de automóveis, que também compreendia o suplemento de turismo. Foi a minha sorte, e o que me trouxe até aqui, junto com a esfirra do Baalbeck, com o rocambole pra família e com as visitas a restaurantes - foi uma cadeia de acontecimentos.

Logo o editor viu que eu gostava de viagens, e já tinha um bom acervo de reportagens na manga, a respeito de alguns roteiros recentes, pelo interior do Rio, Minas Gerais e Bahia. Assim, comecei a escrever meus primeiros textos de turismo, sempre tendo a gastronomia como norte, como assunto principal.

Penso que a comida é o melhor caminho para se perceber um lugar, para entender as pessoas e sua cultura. Além da mais divertida e naturalmente, saborosa. As pessoas sempre viajaram para comer e beber, mas nunca como agora. Para muita gente, hoje, os mais importantes pontos turísticos de um lugar são seus restaurantes e bares, suas vinícolas e cervejarias, e os produtores de alimentos e bebidas, de modo geral. E não mais seus monumentos e museus, suas praias etc.

Sou desses.

Pudera: não há meio melhor de entender um destino do que através da comida e da bebida locais. Seus bares e restaurantes contam mais sobre uma cidade do que qualquer outra coisa, é o que eu acredito.

Gastronomia com vista no restaurante Xian Foto: Bruno Agostini/Estadão

E é por isso que eu estou aqui. Começando hoje a conversar com vocês neste blog, Seleção Carioca, uma expressão que uso há algum tempo, direto do Rio de Janeiro.

Nesta página, farei exatamente o que o nome sugere: elencar o que há de melhor no Rio de Janeiro quando o assunto é comer e beber. Muitas fotos, crônicas sobre bares e restaurantes da cidade, apresentando novidades, revisitando os clássicos, montando listas, trazendo convidados. Um espaço de compartilhamento de informações, de troca, de relacionamento.

Muito feliz e honrado com o convite, venho a partir de hoje ocupar esse nobre espaço dentro do Paladar com a missão de mandar notícias gastronômicas do Rio de Janeiro e também das viagens que faço.

Perguntas e comentários serão sempre muito bem-vindos.

Vamos juntos! Grato desde já pela companhia.

 

A esfirra de carne do Baalbeck, em Copcabana Foto: Bruno Agostini/Estadão

Eu devia ter uns 3 ou 4 anos quando descobri que a esfirra do Baalbeck, na Galeria Menescal, era uma delícia. A partir daí, sempre ia feliz ao pediatra que tinha consultório no prédio, porque depois teria parada nesta rotisseria árabe de Copacabana, que até hoje me emociona. Dali em diante a comida passou a ser um dos meus grandes interesses.

Meus pais e avós sempre gostaram de me levar a bares e restaurantes, e desde criança eu sempre comia com atenção. Batia papo com garçons, e no fim estava lá cozinha, batendo papo com a equipe.

Um pouco mais tarde, com uns 8 ou 9 anos, outro evento marcante na minha vida. Era semana do Natal e a família estava toda reunida na casa de campo, em Teresópolis. Deveríamos ser umas 15 ou 20 pessoas ao todo. Fui para a cozinha pela primeira vez, sem avisar ninguém. Peguei um livro de receita de minha mãe e fiz um rocambole recheado com doce de leite de lata, desses feitos na panela de pressão - que eu havia pedido para alguém preparar para mim junto com o feijão do dia. Quando ficou pronto, levei para a sala o doce, e foi um sucesso total. Ali eu vi que esse negócio de comida é muito legal e que cozinhar para os outros é o maior barato. O rocambole acabou no dia, em pouco tempo, mas o assunto rendeu alguns dias.

Para mim, dura até hoje.

O erstrogonofe do restaurante Dona Irene Foto: Bruno Agostini/Estadão

Praticamente em todos os fins de semana a gente ia a algum restaurante. Mas havia dias especiais, quando o almoço acontecia, por exemplo, no português Antiquarius, no italiano Satyricon, primeiro em Búzios, e depois em Ipanema, e na Dona Irene, restaurante russo em Teresópolis que está completando 60 anos em 2024, onde uma refeição para mim é sempre uma emoção. Dava para perceber o que era bom, o que era muito bom e o que era excelente, em todos os aspectos: ambiente, serviço, e a própria comida, obviamente.

Na adolescência eu era o churrasqueiro da galera, e gostava de cozinhar para os amigos. E as viagens sempre passaram a ter os bares e restaurantes como pontos importantes. Nos anos 1990 não era tão popular assim a gastronomia entre os jovens. Nem entre os mais velhos. Não havia tantos programas de TV, festivais e prêmios como vemos hoje. Chefs não eram celebridade. Era outro mundo.

Fui fazer jornalismo, ainda muito interessado em viagens e comidas. Porque uma coisa leva a outra. Mas, trabalhar na área não era um desejo muito viável, havia muito pouco conteúdo a respeito nos veículos. Imagine, por exemplo, que o Paladar, suplemento de gastronomia pioneiro no Brasil, foi lançado em 2005.

Sem ter muita noção do caminho a seguir na profissão, fui fazer Jornalismo. Acabei, em 2001, contratado como estagiário do Jornal do Brasil para trabalhar na editoria de automóveis, que também compreendia o suplemento de turismo. Foi a minha sorte, e o que me trouxe até aqui, junto com a esfirra do Baalbeck, com o rocambole pra família e com as visitas a restaurantes - foi uma cadeia de acontecimentos.

Logo o editor viu que eu gostava de viagens, e já tinha um bom acervo de reportagens na manga, a respeito de alguns roteiros recentes, pelo interior do Rio, Minas Gerais e Bahia. Assim, comecei a escrever meus primeiros textos de turismo, sempre tendo a gastronomia como norte, como assunto principal.

Penso que a comida é o melhor caminho para se perceber um lugar, para entender as pessoas e sua cultura. Além da mais divertida e naturalmente, saborosa. As pessoas sempre viajaram para comer e beber, mas nunca como agora. Para muita gente, hoje, os mais importantes pontos turísticos de um lugar são seus restaurantes e bares, suas vinícolas e cervejarias, e os produtores de alimentos e bebidas, de modo geral. E não mais seus monumentos e museus, suas praias etc.

Sou desses.

Pudera: não há meio melhor de entender um destino do que através da comida e da bebida locais. Seus bares e restaurantes contam mais sobre uma cidade do que qualquer outra coisa, é o que eu acredito.

Gastronomia com vista no restaurante Xian Foto: Bruno Agostini/Estadão

E é por isso que eu estou aqui. Começando hoje a conversar com vocês neste blog, Seleção Carioca, uma expressão que uso há algum tempo, direto do Rio de Janeiro.

Nesta página, farei exatamente o que o nome sugere: elencar o que há de melhor no Rio de Janeiro quando o assunto é comer e beber. Muitas fotos, crônicas sobre bares e restaurantes da cidade, apresentando novidades, revisitando os clássicos, montando listas, trazendo convidados. Um espaço de compartilhamento de informações, de troca, de relacionamento.

Muito feliz e honrado com o convite, venho a partir de hoje ocupar esse nobre espaço dentro do Paladar com a missão de mandar notícias gastronômicas do Rio de Janeiro e também das viagens que faço.

Perguntas e comentários serão sempre muito bem-vindos.

Vamos juntos! Grato desde já pela companhia.

 

A esfirra de carne do Baalbeck, em Copcabana Foto: Bruno Agostini/Estadão

Eu devia ter uns 3 ou 4 anos quando descobri que a esfirra do Baalbeck, na Galeria Menescal, era uma delícia. A partir daí, sempre ia feliz ao pediatra que tinha consultório no prédio, porque depois teria parada nesta rotisseria árabe de Copacabana, que até hoje me emociona. Dali em diante a comida passou a ser um dos meus grandes interesses.

Meus pais e avós sempre gostaram de me levar a bares e restaurantes, e desde criança eu sempre comia com atenção. Batia papo com garçons, e no fim estava lá cozinha, batendo papo com a equipe.

Um pouco mais tarde, com uns 8 ou 9 anos, outro evento marcante na minha vida. Era semana do Natal e a família estava toda reunida na casa de campo, em Teresópolis. Deveríamos ser umas 15 ou 20 pessoas ao todo. Fui para a cozinha pela primeira vez, sem avisar ninguém. Peguei um livro de receita de minha mãe e fiz um rocambole recheado com doce de leite de lata, desses feitos na panela de pressão - que eu havia pedido para alguém preparar para mim junto com o feijão do dia. Quando ficou pronto, levei para a sala o doce, e foi um sucesso total. Ali eu vi que esse negócio de comida é muito legal e que cozinhar para os outros é o maior barato. O rocambole acabou no dia, em pouco tempo, mas o assunto rendeu alguns dias.

Para mim, dura até hoje.

O erstrogonofe do restaurante Dona Irene Foto: Bruno Agostini/Estadão

Praticamente em todos os fins de semana a gente ia a algum restaurante. Mas havia dias especiais, quando o almoço acontecia, por exemplo, no português Antiquarius, no italiano Satyricon, primeiro em Búzios, e depois em Ipanema, e na Dona Irene, restaurante russo em Teresópolis que está completando 60 anos em 2024, onde uma refeição para mim é sempre uma emoção. Dava para perceber o que era bom, o que era muito bom e o que era excelente, em todos os aspectos: ambiente, serviço, e a própria comida, obviamente.

Na adolescência eu era o churrasqueiro da galera, e gostava de cozinhar para os amigos. E as viagens sempre passaram a ter os bares e restaurantes como pontos importantes. Nos anos 1990 não era tão popular assim a gastronomia entre os jovens. Nem entre os mais velhos. Não havia tantos programas de TV, festivais e prêmios como vemos hoje. Chefs não eram celebridade. Era outro mundo.

Fui fazer jornalismo, ainda muito interessado em viagens e comidas. Porque uma coisa leva a outra. Mas, trabalhar na área não era um desejo muito viável, havia muito pouco conteúdo a respeito nos veículos. Imagine, por exemplo, que o Paladar, suplemento de gastronomia pioneiro no Brasil, foi lançado em 2005.

Sem ter muita noção do caminho a seguir na profissão, fui fazer Jornalismo. Acabei, em 2001, contratado como estagiário do Jornal do Brasil para trabalhar na editoria de automóveis, que também compreendia o suplemento de turismo. Foi a minha sorte, e o que me trouxe até aqui, junto com a esfirra do Baalbeck, com o rocambole pra família e com as visitas a restaurantes - foi uma cadeia de acontecimentos.

Logo o editor viu que eu gostava de viagens, e já tinha um bom acervo de reportagens na manga, a respeito de alguns roteiros recentes, pelo interior do Rio, Minas Gerais e Bahia. Assim, comecei a escrever meus primeiros textos de turismo, sempre tendo a gastronomia como norte, como assunto principal.

Penso que a comida é o melhor caminho para se perceber um lugar, para entender as pessoas e sua cultura. Além da mais divertida e naturalmente, saborosa. As pessoas sempre viajaram para comer e beber, mas nunca como agora. Para muita gente, hoje, os mais importantes pontos turísticos de um lugar são seus restaurantes e bares, suas vinícolas e cervejarias, e os produtores de alimentos e bebidas, de modo geral. E não mais seus monumentos e museus, suas praias etc.

Sou desses.

Pudera: não há meio melhor de entender um destino do que através da comida e da bebida locais. Seus bares e restaurantes contam mais sobre uma cidade do que qualquer outra coisa, é o que eu acredito.

Gastronomia com vista no restaurante Xian Foto: Bruno Agostini/Estadão

E é por isso que eu estou aqui. Começando hoje a conversar com vocês neste blog, Seleção Carioca, uma expressão que uso há algum tempo, direto do Rio de Janeiro.

Nesta página, farei exatamente o que o nome sugere: elencar o que há de melhor no Rio de Janeiro quando o assunto é comer e beber. Muitas fotos, crônicas sobre bares e restaurantes da cidade, apresentando novidades, revisitando os clássicos, montando listas, trazendo convidados. Um espaço de compartilhamento de informações, de troca, de relacionamento.

Muito feliz e honrado com o convite, venho a partir de hoje ocupar esse nobre espaço dentro do Paladar com a missão de mandar notícias gastronômicas do Rio de Janeiro e também das viagens que faço.

Perguntas e comentários serão sempre muito bem-vindos.

Vamos juntos! Grato desde já pela companhia.

 

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