Vamos beber e falar sobre cerveja

A colheita mais importante do mundo cervejeiro


No vale da Yakima, no Estado de Washington, é cultivado o lúpulo responsável pela criação das IPAs explosivas americanas e que ditou a revolução cervejeira no fim dos anos 70

Por Heloisa Lupinacci
Atualização:

Assim como o mundo do vinho acompanha os boletins de colheita das uvas em Bordeaux, na França, o da cerveja segue as notícias da safra de lúpulo no vale de Yakima, no Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos, a região chamada de Pacific Northwest. As variações em Yakima ditam o que você e eu vamos beber. E isso é assim desde que a revolução cervejeira começou.

O cultivo de lúpulo nessa região do Pacific Northwest levou lúpulo fresco às panelas de onde saíram as IPAs explosivas que abriram a revolução, no fim dos anos 1970. E os lúpulos de Yakima impactaram as variedades do mundo inteiro. Tem tudo a ver com clima. Nesse vale, as flores começaram a mostrar uma exuberância aromática própria, com notas cítricas e de frutas. Ali surgiram varietais novos, conhecidos de todo fã de IPA (citra, amarillo, centennial, por exemplo).

Lúpulo. O vale de Yakima, que define o que vamos beber Foto: Ruth Fremson|NYT
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Essa busca por aromas cada vez mais exuberantes das flores de Yakima, causou escassez – a demanda aumentou tanto que a produção ficou insuficiente. Resultado: entraram no mapa outros produtores e, no vocabulário de cervejeiros, outros nomes. Motueka e nelson sauvin, da Nova Zelândia; galaxy e ella, da Austrália, são exemplos.

Também na esteira dessa explosão de demanda, tradicionais produtores foram perdendo espaço. Caso da Alemanha, que foi ultrapassada pelos EUA como maior produtor de lúpulo do mundo em 2015. A reação, foi buscar o novo perfil, daí nasceu o mandarina na Alemanha, com marcantes notas de tangerina, vindo de um país que era famoso pela produção de flores austeras, elegantes, distantes do perfil frutado e cítrico norte-americano.

Sorte a nossa. Os ecos dessas mudanças todas levaram a uma oferta cada vez mais ampla, pesquisas cada vez mais intensas e a aromas cada vez mais variados em cada gole de cerveja. Nessa temporada em Yakima, espera-se colher quase 30 mil toneladas de lúpulo, 10% a mais do que no ano passado, de 50 diferentes variedades.

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Amantes das cervejas bem lupuladas podem colocar no calendário o festival anual Fresh Hop Ale, que acontece no fim de setembro (neste ano, no dia 30, ingresso a US$ 45) e é considerado um dos melhores festivais cervejeiros dos EUA. A grande atração: cervejas preparadas com lúpulo fresquíssimo (em menos de 24 horas, vai do pé para a panela).

MAIS PERTO 

Amantes de IPA que não conseguem embarcar rumo a Yakima podem alterar a rota para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, palco do IPA Day. No festival, em 11 de novembro, será anunciada a melhor IPA brasileira do ano. Ingresso: R$ 165. Informações: www.sympla.com.br/ipa-day-brasil-2017__120937.

Assim como o mundo do vinho acompanha os boletins de colheita das uvas em Bordeaux, na França, o da cerveja segue as notícias da safra de lúpulo no vale de Yakima, no Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos, a região chamada de Pacific Northwest. As variações em Yakima ditam o que você e eu vamos beber. E isso é assim desde que a revolução cervejeira começou.

O cultivo de lúpulo nessa região do Pacific Northwest levou lúpulo fresco às panelas de onde saíram as IPAs explosivas que abriram a revolução, no fim dos anos 1970. E os lúpulos de Yakima impactaram as variedades do mundo inteiro. Tem tudo a ver com clima. Nesse vale, as flores começaram a mostrar uma exuberância aromática própria, com notas cítricas e de frutas. Ali surgiram varietais novos, conhecidos de todo fã de IPA (citra, amarillo, centennial, por exemplo).

Lúpulo. O vale de Yakima, que define o que vamos beber Foto: Ruth Fremson|NYT

Essa busca por aromas cada vez mais exuberantes das flores de Yakima, causou escassez – a demanda aumentou tanto que a produção ficou insuficiente. Resultado: entraram no mapa outros produtores e, no vocabulário de cervejeiros, outros nomes. Motueka e nelson sauvin, da Nova Zelândia; galaxy e ella, da Austrália, são exemplos.

Também na esteira dessa explosão de demanda, tradicionais produtores foram perdendo espaço. Caso da Alemanha, que foi ultrapassada pelos EUA como maior produtor de lúpulo do mundo em 2015. A reação, foi buscar o novo perfil, daí nasceu o mandarina na Alemanha, com marcantes notas de tangerina, vindo de um país que era famoso pela produção de flores austeras, elegantes, distantes do perfil frutado e cítrico norte-americano.

Sorte a nossa. Os ecos dessas mudanças todas levaram a uma oferta cada vez mais ampla, pesquisas cada vez mais intensas e a aromas cada vez mais variados em cada gole de cerveja. Nessa temporada em Yakima, espera-se colher quase 30 mil toneladas de lúpulo, 10% a mais do que no ano passado, de 50 diferentes variedades.

Amantes das cervejas bem lupuladas podem colocar no calendário o festival anual Fresh Hop Ale, que acontece no fim de setembro (neste ano, no dia 30, ingresso a US$ 45) e é considerado um dos melhores festivais cervejeiros dos EUA. A grande atração: cervejas preparadas com lúpulo fresquíssimo (em menos de 24 horas, vai do pé para a panela).

MAIS PERTO 

Amantes de IPA que não conseguem embarcar rumo a Yakima podem alterar a rota para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, palco do IPA Day. No festival, em 11 de novembro, será anunciada a melhor IPA brasileira do ano. Ingresso: R$ 165. Informações: www.sympla.com.br/ipa-day-brasil-2017__120937.

Assim como o mundo do vinho acompanha os boletins de colheita das uvas em Bordeaux, na França, o da cerveja segue as notícias da safra de lúpulo no vale de Yakima, no Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos, a região chamada de Pacific Northwest. As variações em Yakima ditam o que você e eu vamos beber. E isso é assim desde que a revolução cervejeira começou.

O cultivo de lúpulo nessa região do Pacific Northwest levou lúpulo fresco às panelas de onde saíram as IPAs explosivas que abriram a revolução, no fim dos anos 1970. E os lúpulos de Yakima impactaram as variedades do mundo inteiro. Tem tudo a ver com clima. Nesse vale, as flores começaram a mostrar uma exuberância aromática própria, com notas cítricas e de frutas. Ali surgiram varietais novos, conhecidos de todo fã de IPA (citra, amarillo, centennial, por exemplo).

Lúpulo. O vale de Yakima, que define o que vamos beber Foto: Ruth Fremson|NYT

Essa busca por aromas cada vez mais exuberantes das flores de Yakima, causou escassez – a demanda aumentou tanto que a produção ficou insuficiente. Resultado: entraram no mapa outros produtores e, no vocabulário de cervejeiros, outros nomes. Motueka e nelson sauvin, da Nova Zelândia; galaxy e ella, da Austrália, são exemplos.

Também na esteira dessa explosão de demanda, tradicionais produtores foram perdendo espaço. Caso da Alemanha, que foi ultrapassada pelos EUA como maior produtor de lúpulo do mundo em 2015. A reação, foi buscar o novo perfil, daí nasceu o mandarina na Alemanha, com marcantes notas de tangerina, vindo de um país que era famoso pela produção de flores austeras, elegantes, distantes do perfil frutado e cítrico norte-americano.

Sorte a nossa. Os ecos dessas mudanças todas levaram a uma oferta cada vez mais ampla, pesquisas cada vez mais intensas e a aromas cada vez mais variados em cada gole de cerveja. Nessa temporada em Yakima, espera-se colher quase 30 mil toneladas de lúpulo, 10% a mais do que no ano passado, de 50 diferentes variedades.

Amantes das cervejas bem lupuladas podem colocar no calendário o festival anual Fresh Hop Ale, que acontece no fim de setembro (neste ano, no dia 30, ingresso a US$ 45) e é considerado um dos melhores festivais cervejeiros dos EUA. A grande atração: cervejas preparadas com lúpulo fresquíssimo (em menos de 24 horas, vai do pé para a panela).

MAIS PERTO 

Amantes de IPA que não conseguem embarcar rumo a Yakima podem alterar a rota para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, palco do IPA Day. No festival, em 11 de novembro, será anunciada a melhor IPA brasileira do ano. Ingresso: R$ 165. Informações: www.sympla.com.br/ipa-day-brasil-2017__120937.

Assim como o mundo do vinho acompanha os boletins de colheita das uvas em Bordeaux, na França, o da cerveja segue as notícias da safra de lúpulo no vale de Yakima, no Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos, a região chamada de Pacific Northwest. As variações em Yakima ditam o que você e eu vamos beber. E isso é assim desde que a revolução cervejeira começou.

O cultivo de lúpulo nessa região do Pacific Northwest levou lúpulo fresco às panelas de onde saíram as IPAs explosivas que abriram a revolução, no fim dos anos 1970. E os lúpulos de Yakima impactaram as variedades do mundo inteiro. Tem tudo a ver com clima. Nesse vale, as flores começaram a mostrar uma exuberância aromática própria, com notas cítricas e de frutas. Ali surgiram varietais novos, conhecidos de todo fã de IPA (citra, amarillo, centennial, por exemplo).

Lúpulo. O vale de Yakima, que define o que vamos beber Foto: Ruth Fremson|NYT

Essa busca por aromas cada vez mais exuberantes das flores de Yakima, causou escassez – a demanda aumentou tanto que a produção ficou insuficiente. Resultado: entraram no mapa outros produtores e, no vocabulário de cervejeiros, outros nomes. Motueka e nelson sauvin, da Nova Zelândia; galaxy e ella, da Austrália, são exemplos.

Também na esteira dessa explosão de demanda, tradicionais produtores foram perdendo espaço. Caso da Alemanha, que foi ultrapassada pelos EUA como maior produtor de lúpulo do mundo em 2015. A reação, foi buscar o novo perfil, daí nasceu o mandarina na Alemanha, com marcantes notas de tangerina, vindo de um país que era famoso pela produção de flores austeras, elegantes, distantes do perfil frutado e cítrico norte-americano.

Sorte a nossa. Os ecos dessas mudanças todas levaram a uma oferta cada vez mais ampla, pesquisas cada vez mais intensas e a aromas cada vez mais variados em cada gole de cerveja. Nessa temporada em Yakima, espera-se colher quase 30 mil toneladas de lúpulo, 10% a mais do que no ano passado, de 50 diferentes variedades.

Amantes das cervejas bem lupuladas podem colocar no calendário o festival anual Fresh Hop Ale, que acontece no fim de setembro (neste ano, no dia 30, ingresso a US$ 45) e é considerado um dos melhores festivais cervejeiros dos EUA. A grande atração: cervejas preparadas com lúpulo fresquíssimo (em menos de 24 horas, vai do pé para a panela).

MAIS PERTO 

Amantes de IPA que não conseguem embarcar rumo a Yakima podem alterar a rota para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, palco do IPA Day. No festival, em 11 de novembro, será anunciada a melhor IPA brasileira do ano. Ingresso: R$ 165. Informações: www.sympla.com.br/ipa-day-brasil-2017__120937.

Assim como o mundo do vinho acompanha os boletins de colheita das uvas em Bordeaux, na França, o da cerveja segue as notícias da safra de lúpulo no vale de Yakima, no Estado de Washington, costa Oeste dos Estados Unidos, a região chamada de Pacific Northwest. As variações em Yakima ditam o que você e eu vamos beber. E isso é assim desde que a revolução cervejeira começou.

O cultivo de lúpulo nessa região do Pacific Northwest levou lúpulo fresco às panelas de onde saíram as IPAs explosivas que abriram a revolução, no fim dos anos 1970. E os lúpulos de Yakima impactaram as variedades do mundo inteiro. Tem tudo a ver com clima. Nesse vale, as flores começaram a mostrar uma exuberância aromática própria, com notas cítricas e de frutas. Ali surgiram varietais novos, conhecidos de todo fã de IPA (citra, amarillo, centennial, por exemplo).

Lúpulo. O vale de Yakima, que define o que vamos beber Foto: Ruth Fremson|NYT

Essa busca por aromas cada vez mais exuberantes das flores de Yakima, causou escassez – a demanda aumentou tanto que a produção ficou insuficiente. Resultado: entraram no mapa outros produtores e, no vocabulário de cervejeiros, outros nomes. Motueka e nelson sauvin, da Nova Zelândia; galaxy e ella, da Austrália, são exemplos.

Também na esteira dessa explosão de demanda, tradicionais produtores foram perdendo espaço. Caso da Alemanha, que foi ultrapassada pelos EUA como maior produtor de lúpulo do mundo em 2015. A reação, foi buscar o novo perfil, daí nasceu o mandarina na Alemanha, com marcantes notas de tangerina, vindo de um país que era famoso pela produção de flores austeras, elegantes, distantes do perfil frutado e cítrico norte-americano.

Sorte a nossa. Os ecos dessas mudanças todas levaram a uma oferta cada vez mais ampla, pesquisas cada vez mais intensas e a aromas cada vez mais variados em cada gole de cerveja. Nessa temporada em Yakima, espera-se colher quase 30 mil toneladas de lúpulo, 10% a mais do que no ano passado, de 50 diferentes variedades.

Amantes das cervejas bem lupuladas podem colocar no calendário o festival anual Fresh Hop Ale, que acontece no fim de setembro (neste ano, no dia 30, ingresso a US$ 45) e é considerado um dos melhores festivais cervejeiros dos EUA. A grande atração: cervejas preparadas com lúpulo fresquíssimo (em menos de 24 horas, vai do pé para a panela).

MAIS PERTO 

Amantes de IPA que não conseguem embarcar rumo a Yakima podem alterar a rota para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, palco do IPA Day. No festival, em 11 de novembro, será anunciada a melhor IPA brasileira do ano. Ingresso: R$ 165. Informações: www.sympla.com.br/ipa-day-brasil-2017__120937.

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