Vamos beber e falar sobre cerveja

Abra uma cerveja – e entre no banho


O hábito deve ser uma das grandes tendências de 2018, segundo a principal publicação da área nos EUA

Por Heloisa Lupinacci
Atualização:

Em suas previsões de tendências para 2018, o BeerAdvocate, mais importante site internacional sobre cerveja, vaticina: as hazy IPAs, cervejas turvas, com aroma explosivo e tropical, mais conhecidas por aqui como New England IPA (Neipa), vão continuar em alta, e quem souber fazer esse estilo direitinho vai ganhar muito dinheiro; as IPAs vão continuar sendo o estilo mais importante (mas eles torcem para que as lagers ganhem mais terreno); o termo artesanal vai deixar de ser usado para que seja adotado o termo independente – que tem a vantagem de não poder ser apropriado pela grande indústria. Nos EUA, o preço da cerveja terá de começar a cair e o número de festivais, eles apostam, terá de baixar também.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas é no fim da lista e em tom de brincadeira que vem a previsão mais intrigante: “a arte da cerveja no banho vai finalmente receber o valor que merece”. Pois é hábito entre apreciadores de cerveja abrir uma para o banho. O fenômeno é grande nos EUA e tem seus adeptos no Brasil. Para mim, ganhou contorno de inviável desde a crise hídrica – quando ficou claro que o banho deve ser objetivo, não momento de relaxamento ou reflexão. Em todo caso, fiz o teste e durante dias abri uma cerveja para tomar banho (quase todas permaneceram quase cheias). 

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Como a investigação era da ocasião, apostei em direções bem opostas, da cerveja convencional às mais intensas, passando por ácidas, amargas, claras, escuras, vibrantes, introspectivas. 

+ Três cervejarias que você precisa conhecer+ Sede 261 serve vinho na garagem ao som de hip hop

Concluí que funciona melhor beber cerveja depois do banho, mas, se for para abrir uma durante, a escolha é pela textura. As cervejas muito vivas remetem à espuma do xampu. Melhor as bem cremosas, como a Maniacs Nitro Stout (R$ 22; 350 ml, na CervejaStore), excelente escolha de stout aliás, aveludada e fácil de beber, com as notas tostadas bem arredondadas, como manda o figurino. Dá para encontrar até em supermercados, como por exemplo o Zaffari em São Paulo. 

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CERVEJAS QUE VALEM POR UM BANHO DE SOL

A Brooklyn Summer Ale, uma delícia ensolarada sazonal e enlatada, vai voltar às prateleiras brasileiras em breve. Pale ale delicada e sorridente, é perfeita para os dias de calor. Para quem ainda está suando atrás dos blocos e precisa de cervejas assim, a baixo tem duas boas novidades plugadas nos bares cervejeiros.

  Foto: Brooklyn
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CARAVAN SUMMER ALE Preço: R$ 23 (355 ml, no Empório Alto dos Pinheiros) O foco aqui é drinkability. Cerveja leve, com amargor delicado – vão dois lúpulos alemães, o mandarina bavaria e o hallertau blanc, e um americano, o cascade – é refrescante e fácil. Ideal para uma pausa entre um bloco e outro, já que neste fim de semana ainda tem folia.

  Foto: Caravan

CROMA EASY APA Preço: R$ 28 (400 ml, só chope, no Empório Alto dos Pinheiros) American Pale Ale com adição de pitanga e mangaba. Equivale a uma tarde no pomar em pleno calorão. A textura é impressionante, parece macia. E o encontro das frutas com o lúpulo é muito feliz. 

Em suas previsões de tendências para 2018, o BeerAdvocate, mais importante site internacional sobre cerveja, vaticina: as hazy IPAs, cervejas turvas, com aroma explosivo e tropical, mais conhecidas por aqui como New England IPA (Neipa), vão continuar em alta, e quem souber fazer esse estilo direitinho vai ganhar muito dinheiro; as IPAs vão continuar sendo o estilo mais importante (mas eles torcem para que as lagers ganhem mais terreno); o termo artesanal vai deixar de ser usado para que seja adotado o termo independente – que tem a vantagem de não poder ser apropriado pela grande indústria. Nos EUA, o preço da cerveja terá de começar a cair e o número de festivais, eles apostam, terá de baixar também.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas é no fim da lista e em tom de brincadeira que vem a previsão mais intrigante: “a arte da cerveja no banho vai finalmente receber o valor que merece”. Pois é hábito entre apreciadores de cerveja abrir uma para o banho. O fenômeno é grande nos EUA e tem seus adeptos no Brasil. Para mim, ganhou contorno de inviável desde a crise hídrica – quando ficou claro que o banho deve ser objetivo, não momento de relaxamento ou reflexão. Em todo caso, fiz o teste e durante dias abri uma cerveja para tomar banho (quase todas permaneceram quase cheias). 

Como a investigação era da ocasião, apostei em direções bem opostas, da cerveja convencional às mais intensas, passando por ácidas, amargas, claras, escuras, vibrantes, introspectivas. 

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Concluí que funciona melhor beber cerveja depois do banho, mas, se for para abrir uma durante, a escolha é pela textura. As cervejas muito vivas remetem à espuma do xampu. Melhor as bem cremosas, como a Maniacs Nitro Stout (R$ 22; 350 ml, na CervejaStore), excelente escolha de stout aliás, aveludada e fácil de beber, com as notas tostadas bem arredondadas, como manda o figurino. Dá para encontrar até em supermercados, como por exemplo o Zaffari em São Paulo. 

CERVEJAS QUE VALEM POR UM BANHO DE SOL

A Brooklyn Summer Ale, uma delícia ensolarada sazonal e enlatada, vai voltar às prateleiras brasileiras em breve. Pale ale delicada e sorridente, é perfeita para os dias de calor. Para quem ainda está suando atrás dos blocos e precisa de cervejas assim, a baixo tem duas boas novidades plugadas nos bares cervejeiros.

  Foto: Brooklyn

CARAVAN SUMMER ALE Preço: R$ 23 (355 ml, no Empório Alto dos Pinheiros) O foco aqui é drinkability. Cerveja leve, com amargor delicado – vão dois lúpulos alemães, o mandarina bavaria e o hallertau blanc, e um americano, o cascade – é refrescante e fácil. Ideal para uma pausa entre um bloco e outro, já que neste fim de semana ainda tem folia.

  Foto: Caravan

CROMA EASY APA Preço: R$ 28 (400 ml, só chope, no Empório Alto dos Pinheiros) American Pale Ale com adição de pitanga e mangaba. Equivale a uma tarde no pomar em pleno calorão. A textura é impressionante, parece macia. E o encontro das frutas com o lúpulo é muito feliz. 

Em suas previsões de tendências para 2018, o BeerAdvocate, mais importante site internacional sobre cerveja, vaticina: as hazy IPAs, cervejas turvas, com aroma explosivo e tropical, mais conhecidas por aqui como New England IPA (Neipa), vão continuar em alta, e quem souber fazer esse estilo direitinho vai ganhar muito dinheiro; as IPAs vão continuar sendo o estilo mais importante (mas eles torcem para que as lagers ganhem mais terreno); o termo artesanal vai deixar de ser usado para que seja adotado o termo independente – que tem a vantagem de não poder ser apropriado pela grande indústria. Nos EUA, o preço da cerveja terá de começar a cair e o número de festivais, eles apostam, terá de baixar também.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas é no fim da lista e em tom de brincadeira que vem a previsão mais intrigante: “a arte da cerveja no banho vai finalmente receber o valor que merece”. Pois é hábito entre apreciadores de cerveja abrir uma para o banho. O fenômeno é grande nos EUA e tem seus adeptos no Brasil. Para mim, ganhou contorno de inviável desde a crise hídrica – quando ficou claro que o banho deve ser objetivo, não momento de relaxamento ou reflexão. Em todo caso, fiz o teste e durante dias abri uma cerveja para tomar banho (quase todas permaneceram quase cheias). 

Como a investigação era da ocasião, apostei em direções bem opostas, da cerveja convencional às mais intensas, passando por ácidas, amargas, claras, escuras, vibrantes, introspectivas. 

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Concluí que funciona melhor beber cerveja depois do banho, mas, se for para abrir uma durante, a escolha é pela textura. As cervejas muito vivas remetem à espuma do xampu. Melhor as bem cremosas, como a Maniacs Nitro Stout (R$ 22; 350 ml, na CervejaStore), excelente escolha de stout aliás, aveludada e fácil de beber, com as notas tostadas bem arredondadas, como manda o figurino. Dá para encontrar até em supermercados, como por exemplo o Zaffari em São Paulo. 

CERVEJAS QUE VALEM POR UM BANHO DE SOL

A Brooklyn Summer Ale, uma delícia ensolarada sazonal e enlatada, vai voltar às prateleiras brasileiras em breve. Pale ale delicada e sorridente, é perfeita para os dias de calor. Para quem ainda está suando atrás dos blocos e precisa de cervejas assim, a baixo tem duas boas novidades plugadas nos bares cervejeiros.

  Foto: Brooklyn

CARAVAN SUMMER ALE Preço: R$ 23 (355 ml, no Empório Alto dos Pinheiros) O foco aqui é drinkability. Cerveja leve, com amargor delicado – vão dois lúpulos alemães, o mandarina bavaria e o hallertau blanc, e um americano, o cascade – é refrescante e fácil. Ideal para uma pausa entre um bloco e outro, já que neste fim de semana ainda tem folia.

  Foto: Caravan

CROMA EASY APA Preço: R$ 28 (400 ml, só chope, no Empório Alto dos Pinheiros) American Pale Ale com adição de pitanga e mangaba. Equivale a uma tarde no pomar em pleno calorão. A textura é impressionante, parece macia. E o encontro das frutas com o lúpulo é muito feliz. 

Em suas previsões de tendências para 2018, o BeerAdvocate, mais importante site internacional sobre cerveja, vaticina: as hazy IPAs, cervejas turvas, com aroma explosivo e tropical, mais conhecidas por aqui como New England IPA (Neipa), vão continuar em alta, e quem souber fazer esse estilo direitinho vai ganhar muito dinheiro; as IPAs vão continuar sendo o estilo mais importante (mas eles torcem para que as lagers ganhem mais terreno); o termo artesanal vai deixar de ser usado para que seja adotado o termo independente – que tem a vantagem de não poder ser apropriado pela grande indústria. Nos EUA, o preço da cerveja terá de começar a cair e o número de festivais, eles apostam, terá de baixar também.

  Foto: Fernando Sciarra|Estadão

Mas é no fim da lista e em tom de brincadeira que vem a previsão mais intrigante: “a arte da cerveja no banho vai finalmente receber o valor que merece”. Pois é hábito entre apreciadores de cerveja abrir uma para o banho. O fenômeno é grande nos EUA e tem seus adeptos no Brasil. Para mim, ganhou contorno de inviável desde a crise hídrica – quando ficou claro que o banho deve ser objetivo, não momento de relaxamento ou reflexão. Em todo caso, fiz o teste e durante dias abri uma cerveja para tomar banho (quase todas permaneceram quase cheias). 

Como a investigação era da ocasião, apostei em direções bem opostas, da cerveja convencional às mais intensas, passando por ácidas, amargas, claras, escuras, vibrantes, introspectivas. 

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Concluí que funciona melhor beber cerveja depois do banho, mas, se for para abrir uma durante, a escolha é pela textura. As cervejas muito vivas remetem à espuma do xampu. Melhor as bem cremosas, como a Maniacs Nitro Stout (R$ 22; 350 ml, na CervejaStore), excelente escolha de stout aliás, aveludada e fácil de beber, com as notas tostadas bem arredondadas, como manda o figurino. Dá para encontrar até em supermercados, como por exemplo o Zaffari em São Paulo. 

CERVEJAS QUE VALEM POR UM BANHO DE SOL

A Brooklyn Summer Ale, uma delícia ensolarada sazonal e enlatada, vai voltar às prateleiras brasileiras em breve. Pale ale delicada e sorridente, é perfeita para os dias de calor. Para quem ainda está suando atrás dos blocos e precisa de cervejas assim, a baixo tem duas boas novidades plugadas nos bares cervejeiros.

  Foto: Brooklyn

CARAVAN SUMMER ALE Preço: R$ 23 (355 ml, no Empório Alto dos Pinheiros) O foco aqui é drinkability. Cerveja leve, com amargor delicado – vão dois lúpulos alemães, o mandarina bavaria e o hallertau blanc, e um americano, o cascade – é refrescante e fácil. Ideal para uma pausa entre um bloco e outro, já que neste fim de semana ainda tem folia.

  Foto: Caravan

CROMA EASY APA Preço: R$ 28 (400 ml, só chope, no Empório Alto dos Pinheiros) American Pale Ale com adição de pitanga e mangaba. Equivale a uma tarde no pomar em pleno calorão. A textura é impressionante, parece macia. E o encontro das frutas com o lúpulo é muito feliz. 

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