A refeição vai chegando ao fim, chega a pergunta derradeira: quem quer um cafezinho? Alguém topa uma sobremesa? As notas amargas e bem doces são combinação perfeita para fechar o jantar.
Opa, amarga e doce? Quem disse que precisa ser pudim e expresso? Prefiro a minha cota em russian imperial stout maturada com nozes! Pois é, algumas cervejas são a perfeita combinação dessas características e parecem feitas para encerrar a noite, para ocupar o lugar da tacinha de Porto ou um copo de single malt (ouvi Laphroaig?).
Nessa rodada, escolhi cervejas ideiais para esse momento.
Cervejas para o fim da refeição
RIS, a nova gíria
Todas as cervejas dessa rodada são stouts; três, das quatro, são russian imperial stouts. O estilo – cerveja escura, bem preta, feita com maltes tostados em carga total, é perfeito para estágios em barris e adição de ingredientes potentes, como baunilha, coco, cacau… Essas notas, aliás, costumam reforçar os sabores que vêm da madeira (dependendo do tipo de tosta pelo qual o barril de carvalho passou, ele traz notas de baunilha, coco, cacau). Agora, de uns tempos para cá, por algum desses motivos difíceis de explicar, os cervejeiros passaram a chamar as russian imperial stous de ris. Ris, tipo tu ris. Então quando alguém perguntar se você gosta de ris, são grandes as chances de estar se referindo a uma bela cerveja.