Vamos beber e falar sobre cerveja

Cervejas do Monty Python serão relançadas para comemorar os 50 anos do grupo


Três rótulos da cervejaria inglesa Black Sheep Brewery voltarão ao mercado em garrafas e barris para celebrar a data

Por Heloisa Lupinacci
Atualização:

Novo objeto de desejo: tomar a linha de cervejas que a inglesa Black Sheep Brewery vem criando há 20 anos em parceria com a trupe do Monty Python, referência máxima do humor inglês que comemora 50 anos no mês que vem. Para celebrar o marco, os três rótulos vão ser relançados em garrafas e barris. 

Quem tem viagem programada para o Reino Unido pode acrescentar ao roteiro a busca por esse cálice sagrado. Ah, sim, a primeira cerveja da parceria faz referência ao clássico filme de 1975, Em Busca do Cálice Sagrado

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Holy Grail é uma golden ale, com 4% de teor alcoólico e o lúpulo principal é WGV, bem inglês, com notas florais e terrosas. Lançada em 1999, no aniversário de 30 anos da trupe, virou rótulo de linha da cervejaria e pode ser encontrada no Reino Unido e nos EUA.

No ano passado, a parceria rendeu seu segundo rótulo, lançado como sazonal de Natal, Brian é uma "very naughty pale ale" de 3,9% de teor alcoólico, levinha como o "bright side of life".

A terceira cerveja, também lançada em 2018, é a Flying Circus (nome da série transmitida pela BBC de 1969 a 1974; hoje disponível na Netflix), uma IPA de 4,5%, cor levemente avermelhada, com centeio na base de grãos e lúpulos First Gold, Galena e Amarillo.

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O brilho dessas cervejas – que devem ser leves e, aposto, primar por aquele equilíbrio malte-lúpulo tão característico da escola inglesa – não está todo dentro do copo. Está na combinação de cerveja e humor. 

Essa associação maravilhosa é onipresente e pode ser perigosa. É terreno minado – pense em todas as propagandas engraçadinhas com mulheres no papel de objeto sexual – e coalhado de um mau gosto quase folclórico – a referência aqui é a coleção de placas de madeira com frases de bêbado à venda em toda beira de estrada. Por outro lado, quase todo mundo fica mais engraçado depois de um pint e o ruído de um bar cervejeiro é costurado de risadas altas. Humor combina com cerveja e, assim como a cerveja, fica melhor ainda se for de boa qualidade.

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Escolhi um rótulo da cervejaria brasileira que, para mim, melhor conjuga os dois mundos e deixo uma dica amiga para quem adora contar piada. Confira abaixo.

Linha de cervejas da inglesa Black Sheep Brewery, criadaem parceria com a trupe do Monty Python. Foto: Black Sheep Brewery

Juan Caloto Deseos Prohibidos

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Preço: R$ 35,40 (473 ml, no hoppi.com.br) Há cinco anos, caubóis, larápios e outros habitantes das fronteiras frequentam os rótulos da cervejaria com mais cara de história em quadrinhos que qualquer nerd possa desejar. Entrar no universo da Juan Caloto inclui tomar cervejas muy intensas e ficar fluente no portunhol para ler nos rótulos as descrições hilárias e sagas impensáveis ambientadas num faroeste caboclo. A Deseos Prohibidos é uma neIPA com maracujá e manga, carregada na fruta, no lúpulo (Citra, Galaxy, Mosaic e Amarillo) e no teor alcoólico (7%). É bem intensa, fuerte e muy divertida.

Juan Caloto Deseos Prohibidos. Foto: Hoppi

Dica amiga

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Preciso te dizer uma coisa: tomou uma cerveja e bateu aquela vontade de contar uma piada? Legal. Mas é o seguinte, se a piada tiver cerveja e mulher no texto, pare para pensar. Se a palavra mulher aparecer seguida dos adjetivos bonita ou feia em algum momento da piada, faça um favor para você mesmo, para seus companheiros de mesa e especialmente para o futuro da nossa sociedade: não conte a piada, delete, esqueça. 

Existem muitas formas de fazer humor cervejeiro sem ser sexista. Pode acreditar. Assim como existe cerveja boa e cerveja ruim, existe piada boa e piada ruim.

Novo objeto de desejo: tomar a linha de cervejas que a inglesa Black Sheep Brewery vem criando há 20 anos em parceria com a trupe do Monty Python, referência máxima do humor inglês que comemora 50 anos no mês que vem. Para celebrar o marco, os três rótulos vão ser relançados em garrafas e barris. 

Quem tem viagem programada para o Reino Unido pode acrescentar ao roteiro a busca por esse cálice sagrado. Ah, sim, a primeira cerveja da parceria faz referência ao clássico filme de 1975, Em Busca do Cálice Sagrado

Holy Grail é uma golden ale, com 4% de teor alcoólico e o lúpulo principal é WGV, bem inglês, com notas florais e terrosas. Lançada em 1999, no aniversário de 30 anos da trupe, virou rótulo de linha da cervejaria e pode ser encontrada no Reino Unido e nos EUA.

No ano passado, a parceria rendeu seu segundo rótulo, lançado como sazonal de Natal, Brian é uma "very naughty pale ale" de 3,9% de teor alcoólico, levinha como o "bright side of life".

A terceira cerveja, também lançada em 2018, é a Flying Circus (nome da série transmitida pela BBC de 1969 a 1974; hoje disponível na Netflix), uma IPA de 4,5%, cor levemente avermelhada, com centeio na base de grãos e lúpulos First Gold, Galena e Amarillo.

O brilho dessas cervejas – que devem ser leves e, aposto, primar por aquele equilíbrio malte-lúpulo tão característico da escola inglesa – não está todo dentro do copo. Está na combinação de cerveja e humor. 

Essa associação maravilhosa é onipresente e pode ser perigosa. É terreno minado – pense em todas as propagandas engraçadinhas com mulheres no papel de objeto sexual – e coalhado de um mau gosto quase folclórico – a referência aqui é a coleção de placas de madeira com frases de bêbado à venda em toda beira de estrada. Por outro lado, quase todo mundo fica mais engraçado depois de um pint e o ruído de um bar cervejeiro é costurado de risadas altas. Humor combina com cerveja e, assim como a cerveja, fica melhor ainda se for de boa qualidade.

Escolhi um rótulo da cervejaria brasileira que, para mim, melhor conjuga os dois mundos e deixo uma dica amiga para quem adora contar piada. Confira abaixo.

Linha de cervejas da inglesa Black Sheep Brewery, criadaem parceria com a trupe do Monty Python. Foto: Black Sheep Brewery

Juan Caloto Deseos Prohibidos

Preço: R$ 35,40 (473 ml, no hoppi.com.br) Há cinco anos, caubóis, larápios e outros habitantes das fronteiras frequentam os rótulos da cervejaria com mais cara de história em quadrinhos que qualquer nerd possa desejar. Entrar no universo da Juan Caloto inclui tomar cervejas muy intensas e ficar fluente no portunhol para ler nos rótulos as descrições hilárias e sagas impensáveis ambientadas num faroeste caboclo. A Deseos Prohibidos é uma neIPA com maracujá e manga, carregada na fruta, no lúpulo (Citra, Galaxy, Mosaic e Amarillo) e no teor alcoólico (7%). É bem intensa, fuerte e muy divertida.

Juan Caloto Deseos Prohibidos. Foto: Hoppi

Dica amiga

Preciso te dizer uma coisa: tomou uma cerveja e bateu aquela vontade de contar uma piada? Legal. Mas é o seguinte, se a piada tiver cerveja e mulher no texto, pare para pensar. Se a palavra mulher aparecer seguida dos adjetivos bonita ou feia em algum momento da piada, faça um favor para você mesmo, para seus companheiros de mesa e especialmente para o futuro da nossa sociedade: não conte a piada, delete, esqueça. 

Existem muitas formas de fazer humor cervejeiro sem ser sexista. Pode acreditar. Assim como existe cerveja boa e cerveja ruim, existe piada boa e piada ruim.

Novo objeto de desejo: tomar a linha de cervejas que a inglesa Black Sheep Brewery vem criando há 20 anos em parceria com a trupe do Monty Python, referência máxima do humor inglês que comemora 50 anos no mês que vem. Para celebrar o marco, os três rótulos vão ser relançados em garrafas e barris. 

Quem tem viagem programada para o Reino Unido pode acrescentar ao roteiro a busca por esse cálice sagrado. Ah, sim, a primeira cerveja da parceria faz referência ao clássico filme de 1975, Em Busca do Cálice Sagrado

Holy Grail é uma golden ale, com 4% de teor alcoólico e o lúpulo principal é WGV, bem inglês, com notas florais e terrosas. Lançada em 1999, no aniversário de 30 anos da trupe, virou rótulo de linha da cervejaria e pode ser encontrada no Reino Unido e nos EUA.

No ano passado, a parceria rendeu seu segundo rótulo, lançado como sazonal de Natal, Brian é uma "very naughty pale ale" de 3,9% de teor alcoólico, levinha como o "bright side of life".

A terceira cerveja, também lançada em 2018, é a Flying Circus (nome da série transmitida pela BBC de 1969 a 1974; hoje disponível na Netflix), uma IPA de 4,5%, cor levemente avermelhada, com centeio na base de grãos e lúpulos First Gold, Galena e Amarillo.

O brilho dessas cervejas – que devem ser leves e, aposto, primar por aquele equilíbrio malte-lúpulo tão característico da escola inglesa – não está todo dentro do copo. Está na combinação de cerveja e humor. 

Essa associação maravilhosa é onipresente e pode ser perigosa. É terreno minado – pense em todas as propagandas engraçadinhas com mulheres no papel de objeto sexual – e coalhado de um mau gosto quase folclórico – a referência aqui é a coleção de placas de madeira com frases de bêbado à venda em toda beira de estrada. Por outro lado, quase todo mundo fica mais engraçado depois de um pint e o ruído de um bar cervejeiro é costurado de risadas altas. Humor combina com cerveja e, assim como a cerveja, fica melhor ainda se for de boa qualidade.

Escolhi um rótulo da cervejaria brasileira que, para mim, melhor conjuga os dois mundos e deixo uma dica amiga para quem adora contar piada. Confira abaixo.

Linha de cervejas da inglesa Black Sheep Brewery, criadaem parceria com a trupe do Monty Python. Foto: Black Sheep Brewery

Juan Caloto Deseos Prohibidos

Preço: R$ 35,40 (473 ml, no hoppi.com.br) Há cinco anos, caubóis, larápios e outros habitantes das fronteiras frequentam os rótulos da cervejaria com mais cara de história em quadrinhos que qualquer nerd possa desejar. Entrar no universo da Juan Caloto inclui tomar cervejas muy intensas e ficar fluente no portunhol para ler nos rótulos as descrições hilárias e sagas impensáveis ambientadas num faroeste caboclo. A Deseos Prohibidos é uma neIPA com maracujá e manga, carregada na fruta, no lúpulo (Citra, Galaxy, Mosaic e Amarillo) e no teor alcoólico (7%). É bem intensa, fuerte e muy divertida.

Juan Caloto Deseos Prohibidos. Foto: Hoppi

Dica amiga

Preciso te dizer uma coisa: tomou uma cerveja e bateu aquela vontade de contar uma piada? Legal. Mas é o seguinte, se a piada tiver cerveja e mulher no texto, pare para pensar. Se a palavra mulher aparecer seguida dos adjetivos bonita ou feia em algum momento da piada, faça um favor para você mesmo, para seus companheiros de mesa e especialmente para o futuro da nossa sociedade: não conte a piada, delete, esqueça. 

Existem muitas formas de fazer humor cervejeiro sem ser sexista. Pode acreditar. Assim como existe cerveja boa e cerveja ruim, existe piada boa e piada ruim.

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