Vamos beber e falar sobre cerveja

Três cervejarias que você precisa conhecer


Elas não são exatamente novas, mas podem ter se perdido em meio a um mar de lançamentos. Prove seus rótulos e, quem sabe, encontre sua nova cerveja-conforto

Por Heloisa Lupinacci
Atualização:

Se você acompanha a cena cervejeira, aposto que tem a impressão de que a cada semana surgem novas cervejarias. Daí passa um mês e já tem mais uma pilha de novidades para experimentar. Chega ao bar, vê aquela lista de chopes, dá vontade de ficar em posição fetal e pedir a favorita de sempre, aquela cerveja-conforto, que você sabe que vai dar certo. Na coluna de hoje, dou uma força pra organizar essa história, ainda um pouco no clima do começo do ano (Qual o prazo máximo para dar feliz Ano Novo? Adoro essa polêmica). Separei três cervejarias que você tem que conhecer.

Narcose

Quando o último ano estava quase acabando, pintaram em São Paulo as latas da Narcose, cervejaria gaúcha recém-nascida. São três os rótulos disponíveis: Table Sous La Mer (session APA), Whale-Tail Pale Ale (APA), Mora Mora (dark lager com arroz, coco e baunilha). As cervejas impressionam. Talvez por a fábrica ficar na praia, parecem feitas para serem tomadas com o pé na areia. Especialmente a Table Sous La Mer, refrescante, fácil, cítrica, uma delícia. A APA é mais normal – mas é uma bela APA. E a Mora Mora é intrigante: tem notas associadas a estilos pesados, como o coco e a baunilha, mas é do tipo que dá para tomar várias. É uma estreia promissora, vale a pena acompanhar.

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Você pode ver mais sobre a Narcose nas redes sociais: @cervejarianarcose no Instagram e

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no Facebook.

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Cervejaria Narcose Foto: Narcose

​Ruradélica

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Ano passado, no Cateto, o Márcio Tirico, um dos donos, interrompeu a conversa para me apresentar ao Maurício, um cara miúdo e com cara de nerd. Não era paquera, era cerveja: eles lançavam ali a sazonal Crocodilo Double IPA. Desde então a gaúcha Ruradélica (ruradelicaales.com.br) entrou para o meu radar. A Crocodilo era uma IPA intensa, alcoólica, mas equilibrada, nada cansativa, e superexpressiva. São três cervejas de linha: a Jungle (APA), a Wild (IPA) e a Bloom (american blonde). 

Latas da Ruradélica Foto: Ruradélica

Tito

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Sempre vi a Tito por aí, desde quando era vendida só no bazar divulgado por e-mail. Tomei uma Trotski aqui, uma Marx ali, simpatizava com a temática política e boa. Mas no finzinho do ano passado, fui ao Tito Bier Garden para uma conversa mais longa com Vini Marson e Claus Lehmann, os sócios da cervejaria. Provei todas as cervejas da marca e concluí que a proposta deles é totalmente alinhada com o que eu mais sinto falta no cenário: cerveja fácil mas bem feita, não muito cara, mas muito bem cuidada. E, acima de tudo, refrescante, leve. Minhas favoritas foram as mais alemãs, a Goethe (kölsch, absoluta favorita e supercandidata a ser minha cerveja-conforto) e a Rosa (altbier). Mas as americanas Marx (IPA) e Trótski (Red Ale, leve para o churrasco, sério) também seguem o perfil tranquila sem ser simplinha. É fácil de encontrar, tem lista de pontos de venda no site. Mas o mais legal é ir no Titobiergarten conhecer a cerveja, os cervejeiros e suas experiências (tônica artesanal, gim da casa). Titobier.com.br 

Rótulos Rosa, Marx e Trotsky, da Tito Foto: Tito

Se você acompanha a cena cervejeira, aposto que tem a impressão de que a cada semana surgem novas cervejarias. Daí passa um mês e já tem mais uma pilha de novidades para experimentar. Chega ao bar, vê aquela lista de chopes, dá vontade de ficar em posição fetal e pedir a favorita de sempre, aquela cerveja-conforto, que você sabe que vai dar certo. Na coluna de hoje, dou uma força pra organizar essa história, ainda um pouco no clima do começo do ano (Qual o prazo máximo para dar feliz Ano Novo? Adoro essa polêmica). Separei três cervejarias que você tem que conhecer.

Narcose

Quando o último ano estava quase acabando, pintaram em São Paulo as latas da Narcose, cervejaria gaúcha recém-nascida. São três os rótulos disponíveis: Table Sous La Mer (session APA), Whale-Tail Pale Ale (APA), Mora Mora (dark lager com arroz, coco e baunilha). As cervejas impressionam. Talvez por a fábrica ficar na praia, parecem feitas para serem tomadas com o pé na areia. Especialmente a Table Sous La Mer, refrescante, fácil, cítrica, uma delícia. A APA é mais normal – mas é uma bela APA. E a Mora Mora é intrigante: tem notas associadas a estilos pesados, como o coco e a baunilha, mas é do tipo que dá para tomar várias. É uma estreia promissora, vale a pena acompanhar.

Você pode ver mais sobre a Narcose nas redes sociais: @cervejarianarcose no Instagram e

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no Facebook.

Cervejaria Narcose Foto: Narcose

​Ruradélica

Ano passado, no Cateto, o Márcio Tirico, um dos donos, interrompeu a conversa para me apresentar ao Maurício, um cara miúdo e com cara de nerd. Não era paquera, era cerveja: eles lançavam ali a sazonal Crocodilo Double IPA. Desde então a gaúcha Ruradélica (ruradelicaales.com.br) entrou para o meu radar. A Crocodilo era uma IPA intensa, alcoólica, mas equilibrada, nada cansativa, e superexpressiva. São três cervejas de linha: a Jungle (APA), a Wild (IPA) e a Bloom (american blonde). 

Latas da Ruradélica Foto: Ruradélica

Tito

Sempre vi a Tito por aí, desde quando era vendida só no bazar divulgado por e-mail. Tomei uma Trotski aqui, uma Marx ali, simpatizava com a temática política e boa. Mas no finzinho do ano passado, fui ao Tito Bier Garden para uma conversa mais longa com Vini Marson e Claus Lehmann, os sócios da cervejaria. Provei todas as cervejas da marca e concluí que a proposta deles é totalmente alinhada com o que eu mais sinto falta no cenário: cerveja fácil mas bem feita, não muito cara, mas muito bem cuidada. E, acima de tudo, refrescante, leve. Minhas favoritas foram as mais alemãs, a Goethe (kölsch, absoluta favorita e supercandidata a ser minha cerveja-conforto) e a Rosa (altbier). Mas as americanas Marx (IPA) e Trótski (Red Ale, leve para o churrasco, sério) também seguem o perfil tranquila sem ser simplinha. É fácil de encontrar, tem lista de pontos de venda no site. Mas o mais legal é ir no Titobiergarten conhecer a cerveja, os cervejeiros e suas experiências (tônica artesanal, gim da casa). Titobier.com.br 

Rótulos Rosa, Marx e Trotsky, da Tito Foto: Tito

Se você acompanha a cena cervejeira, aposto que tem a impressão de que a cada semana surgem novas cervejarias. Daí passa um mês e já tem mais uma pilha de novidades para experimentar. Chega ao bar, vê aquela lista de chopes, dá vontade de ficar em posição fetal e pedir a favorita de sempre, aquela cerveja-conforto, que você sabe que vai dar certo. Na coluna de hoje, dou uma força pra organizar essa história, ainda um pouco no clima do começo do ano (Qual o prazo máximo para dar feliz Ano Novo? Adoro essa polêmica). Separei três cervejarias que você tem que conhecer.

Narcose

Quando o último ano estava quase acabando, pintaram em São Paulo as latas da Narcose, cervejaria gaúcha recém-nascida. São três os rótulos disponíveis: Table Sous La Mer (session APA), Whale-Tail Pale Ale (APA), Mora Mora (dark lager com arroz, coco e baunilha). As cervejas impressionam. Talvez por a fábrica ficar na praia, parecem feitas para serem tomadas com o pé na areia. Especialmente a Table Sous La Mer, refrescante, fácil, cítrica, uma delícia. A APA é mais normal – mas é uma bela APA. E a Mora Mora é intrigante: tem notas associadas a estilos pesados, como o coco e a baunilha, mas é do tipo que dá para tomar várias. É uma estreia promissora, vale a pena acompanhar.

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Cervejaria Narcose Foto: Narcose

​Ruradélica

Ano passado, no Cateto, o Márcio Tirico, um dos donos, interrompeu a conversa para me apresentar ao Maurício, um cara miúdo e com cara de nerd. Não era paquera, era cerveja: eles lançavam ali a sazonal Crocodilo Double IPA. Desde então a gaúcha Ruradélica (ruradelicaales.com.br) entrou para o meu radar. A Crocodilo era uma IPA intensa, alcoólica, mas equilibrada, nada cansativa, e superexpressiva. São três cervejas de linha: a Jungle (APA), a Wild (IPA) e a Bloom (american blonde). 

Latas da Ruradélica Foto: Ruradélica

Tito

Sempre vi a Tito por aí, desde quando era vendida só no bazar divulgado por e-mail. Tomei uma Trotski aqui, uma Marx ali, simpatizava com a temática política e boa. Mas no finzinho do ano passado, fui ao Tito Bier Garden para uma conversa mais longa com Vini Marson e Claus Lehmann, os sócios da cervejaria. Provei todas as cervejas da marca e concluí que a proposta deles é totalmente alinhada com o que eu mais sinto falta no cenário: cerveja fácil mas bem feita, não muito cara, mas muito bem cuidada. E, acima de tudo, refrescante, leve. Minhas favoritas foram as mais alemãs, a Goethe (kölsch, absoluta favorita e supercandidata a ser minha cerveja-conforto) e a Rosa (altbier). Mas as americanas Marx (IPA) e Trótski (Red Ale, leve para o churrasco, sério) também seguem o perfil tranquila sem ser simplinha. É fácil de encontrar, tem lista de pontos de venda no site. Mas o mais legal é ir no Titobiergarten conhecer a cerveja, os cervejeiros e suas experiências (tônica artesanal, gim da casa). Titobier.com.br 

Rótulos Rosa, Marx e Trotsky, da Tito Foto: Tito

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