Vamos beber e falar sobre cerveja

Wai-iti? Rakau! E outros lúpulos neozelandeses


País do Pacífico coleciona variedades da flor que dá amargor e aroma à cerveja

Por Heloisa Lupinacci

Dos insumos cervejeiros, o mais divertido é o lúpulo. As quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja fazem pensar em cartas Pokémon: você tem seus favoritos, sabe que uns são melhores do que outros, mas no fundo quer colecionar todos.

Aumentei minha coleção de lúpulos neozelandeses em uma visita recente ao remoto país no Pacífico. Lá, fui visitar a 8 Wired, cervejaria fundada por um sueco, em uma cidade minúscula (menos de 5 mil habitantes) e que só faz cerveja boa, pelo menos a contar das que eu provei, primeiro na curta importação para o Brasil, entre 2013 e 2015, depois in loco.

Lúpulo. São quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja Foto: Jim Wilson/NYT
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A Hopwired é uma das mais conhecidas e trata-se de uma New Zealand IPA, ou seja, uma IPA que leva apenas lúpulos neo-zelandeses. Os lúpulos neo-zelandeses são super festejados no mundo todo. Frutados, viraram queridinhos da onda IPAs mais exuberantes do que amargas.

A Hopwired leva Pacific Jade, Nelson Sauvin, Motueka e Riwaka. O legal de conhecer melhor as variedades neo-zelandesas é que você também vai treinando maori, idioma usado em grande parte dos nomes das variedades do país.

Outra coisa legal: como esses lúpulos são cada vez mais usados, dá, claro, para provar por aqui, por exemplo na Dogma Nêmesis, que leva o americano Citra e os neo-zelandeses Moutere, Wai-ti e Riwaka.

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Lúpulos da Nova Zelândia: 

Nelson Sauvin - o mais famoso, faz lembrar vinho, tem alguma coisa de uva e é bem frutado. Pra mim, é motivo para comprar a cerveja.

Pacific Jade - uma mistura de limão com pimenta-do-reino.

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Motueka - veio do Saaz (variedade tradicional tcheca), mas é mais tropical e frutado. 

Rakau - vale como lúpulo de amargor e de aroma, com notas de maracujá e pêssego.

Moutere - frutas tropicais, como maracujá.

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Wai-iti - Imagine que você pegou um pêssego bem maduro e espremeu um limãozinho em cima.

Riwaka - também derivado do Saaz, mas mais cítrico.

Dogma Nêmesis

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R$ 49,90 (473 ml, no clubedomalte.com.br)

A IPA com um lúpulo americano (Citra) e três neo-zelandeses (Moutere, Wai-ti e Riwaka) tem 6,6% de teor alcoólico e é amarga. É para quem gosta de IPA e é uma excelente IPA. A textura é cremosa e os aromas são explosivos. Notas cítricas bem óbvias (grapefruit) vêm seguidas de todo o desfile tropical que todo mundo ama: maracujá, manga, pêssego.

Dogma Nêmesis Foto: Dogma
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Leitura

Falando em lúpulo, na semana passada, a Brewers Association, que reúne os cervejeiros independentes nos Estados Unidos, publicou em seu site um texto excelente chamado The Hop Pendulum. Escrito pelo economista Bart Watson (aproveite para seguir o cara no Twitter: @BrewerStats), o texto dá um panorama geral de como o mercado do lúpulo mudou totalmente – e várias vezes – nos últimos 20 anos. Vale a leitura. 

Dos insumos cervejeiros, o mais divertido é o lúpulo. As quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja fazem pensar em cartas Pokémon: você tem seus favoritos, sabe que uns são melhores do que outros, mas no fundo quer colecionar todos.

Aumentei minha coleção de lúpulos neozelandeses em uma visita recente ao remoto país no Pacífico. Lá, fui visitar a 8 Wired, cervejaria fundada por um sueco, em uma cidade minúscula (menos de 5 mil habitantes) e que só faz cerveja boa, pelo menos a contar das que eu provei, primeiro na curta importação para o Brasil, entre 2013 e 2015, depois in loco.

Lúpulo. São quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja Foto: Jim Wilson/NYT

A Hopwired é uma das mais conhecidas e trata-se de uma New Zealand IPA, ou seja, uma IPA que leva apenas lúpulos neo-zelandeses. Os lúpulos neo-zelandeses são super festejados no mundo todo. Frutados, viraram queridinhos da onda IPAs mais exuberantes do que amargas.

A Hopwired leva Pacific Jade, Nelson Sauvin, Motueka e Riwaka. O legal de conhecer melhor as variedades neo-zelandesas é que você também vai treinando maori, idioma usado em grande parte dos nomes das variedades do país.

Outra coisa legal: como esses lúpulos são cada vez mais usados, dá, claro, para provar por aqui, por exemplo na Dogma Nêmesis, que leva o americano Citra e os neo-zelandeses Moutere, Wai-ti e Riwaka.

Lúpulos da Nova Zelândia: 

Nelson Sauvin - o mais famoso, faz lembrar vinho, tem alguma coisa de uva e é bem frutado. Pra mim, é motivo para comprar a cerveja.

Pacific Jade - uma mistura de limão com pimenta-do-reino.

Motueka - veio do Saaz (variedade tradicional tcheca), mas é mais tropical e frutado. 

Rakau - vale como lúpulo de amargor e de aroma, com notas de maracujá e pêssego.

Moutere - frutas tropicais, como maracujá.

Wai-iti - Imagine que você pegou um pêssego bem maduro e espremeu um limãozinho em cima.

Riwaka - também derivado do Saaz, mas mais cítrico.

Dogma Nêmesis

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A IPA com um lúpulo americano (Citra) e três neo-zelandeses (Moutere, Wai-ti e Riwaka) tem 6,6% de teor alcoólico e é amarga. É para quem gosta de IPA e é uma excelente IPA. A textura é cremosa e os aromas são explosivos. Notas cítricas bem óbvias (grapefruit) vêm seguidas de todo o desfile tropical que todo mundo ama: maracujá, manga, pêssego.

Dogma Nêmesis Foto: Dogma

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Falando em lúpulo, na semana passada, a Brewers Association, que reúne os cervejeiros independentes nos Estados Unidos, publicou em seu site um texto excelente chamado The Hop Pendulum. Escrito pelo economista Bart Watson (aproveite para seguir o cara no Twitter: @BrewerStats), o texto dá um panorama geral de como o mercado do lúpulo mudou totalmente – e várias vezes – nos últimos 20 anos. Vale a leitura. 

Dos insumos cervejeiros, o mais divertido é o lúpulo. As quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja fazem pensar em cartas Pokémon: você tem seus favoritos, sabe que uns são melhores do que outros, mas no fundo quer colecionar todos.

Aumentei minha coleção de lúpulos neozelandeses em uma visita recente ao remoto país no Pacífico. Lá, fui visitar a 8 Wired, cervejaria fundada por um sueco, em uma cidade minúscula (menos de 5 mil habitantes) e que só faz cerveja boa, pelo menos a contar das que eu provei, primeiro na curta importação para o Brasil, entre 2013 e 2015, depois in loco.

Lúpulo. São quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja Foto: Jim Wilson/NYT

A Hopwired é uma das mais conhecidas e trata-se de uma New Zealand IPA, ou seja, uma IPA que leva apenas lúpulos neo-zelandeses. Os lúpulos neo-zelandeses são super festejados no mundo todo. Frutados, viraram queridinhos da onda IPAs mais exuberantes do que amargas.

A Hopwired leva Pacific Jade, Nelson Sauvin, Motueka e Riwaka. O legal de conhecer melhor as variedades neo-zelandesas é que você também vai treinando maori, idioma usado em grande parte dos nomes das variedades do país.

Outra coisa legal: como esses lúpulos são cada vez mais usados, dá, claro, para provar por aqui, por exemplo na Dogma Nêmesis, que leva o americano Citra e os neo-zelandeses Moutere, Wai-ti e Riwaka.

Lúpulos da Nova Zelândia: 

Nelson Sauvin - o mais famoso, faz lembrar vinho, tem alguma coisa de uva e é bem frutado. Pra mim, é motivo para comprar a cerveja.

Pacific Jade - uma mistura de limão com pimenta-do-reino.

Motueka - veio do Saaz (variedade tradicional tcheca), mas é mais tropical e frutado. 

Rakau - vale como lúpulo de amargor e de aroma, com notas de maracujá e pêssego.

Moutere - frutas tropicais, como maracujá.

Wai-iti - Imagine que você pegou um pêssego bem maduro e espremeu um limãozinho em cima.

Riwaka - também derivado do Saaz, mas mais cítrico.

Dogma Nêmesis

R$ 49,90 (473 ml, no clubedomalte.com.br)

A IPA com um lúpulo americano (Citra) e três neo-zelandeses (Moutere, Wai-ti e Riwaka) tem 6,6% de teor alcoólico e é amarga. É para quem gosta de IPA e é uma excelente IPA. A textura é cremosa e os aromas são explosivos. Notas cítricas bem óbvias (grapefruit) vêm seguidas de todo o desfile tropical que todo mundo ama: maracujá, manga, pêssego.

Dogma Nêmesis Foto: Dogma

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Falando em lúpulo, na semana passada, a Brewers Association, que reúne os cervejeiros independentes nos Estados Unidos, publicou em seu site um texto excelente chamado The Hop Pendulum. Escrito pelo economista Bart Watson (aproveite para seguir o cara no Twitter: @BrewerStats), o texto dá um panorama geral de como o mercado do lúpulo mudou totalmente – e várias vezes – nos últimos 20 anos. Vale a leitura. 

Dos insumos cervejeiros, o mais divertido é o lúpulo. As quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja fazem pensar em cartas Pokémon: você tem seus favoritos, sabe que uns são melhores do que outros, mas no fundo quer colecionar todos.

Aumentei minha coleção de lúpulos neozelandeses em uma visita recente ao remoto país no Pacífico. Lá, fui visitar a 8 Wired, cervejaria fundada por um sueco, em uma cidade minúscula (menos de 5 mil habitantes) e que só faz cerveja boa, pelo menos a contar das que eu provei, primeiro na curta importação para o Brasil, entre 2013 e 2015, depois in loco.

Lúpulo. São quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja Foto: Jim Wilson/NYT

A Hopwired é uma das mais conhecidas e trata-se de uma New Zealand IPA, ou seja, uma IPA que leva apenas lúpulos neo-zelandeses. Os lúpulos neo-zelandeses são super festejados no mundo todo. Frutados, viraram queridinhos da onda IPAs mais exuberantes do que amargas.

A Hopwired leva Pacific Jade, Nelson Sauvin, Motueka e Riwaka. O legal de conhecer melhor as variedades neo-zelandesas é que você também vai treinando maori, idioma usado em grande parte dos nomes das variedades do país.

Outra coisa legal: como esses lúpulos são cada vez mais usados, dá, claro, para provar por aqui, por exemplo na Dogma Nêmesis, que leva o americano Citra e os neo-zelandeses Moutere, Wai-ti e Riwaka.

Lúpulos da Nova Zelândia: 

Nelson Sauvin - o mais famoso, faz lembrar vinho, tem alguma coisa de uva e é bem frutado. Pra mim, é motivo para comprar a cerveja.

Pacific Jade - uma mistura de limão com pimenta-do-reino.

Motueka - veio do Saaz (variedade tradicional tcheca), mas é mais tropical e frutado. 

Rakau - vale como lúpulo de amargor e de aroma, com notas de maracujá e pêssego.

Moutere - frutas tropicais, como maracujá.

Wai-iti - Imagine que você pegou um pêssego bem maduro e espremeu um limãozinho em cima.

Riwaka - também derivado do Saaz, mas mais cítrico.

Dogma Nêmesis

R$ 49,90 (473 ml, no clubedomalte.com.br)

A IPA com um lúpulo americano (Citra) e três neo-zelandeses (Moutere, Wai-ti e Riwaka) tem 6,6% de teor alcoólico e é amarga. É para quem gosta de IPA e é uma excelente IPA. A textura é cremosa e os aromas são explosivos. Notas cítricas bem óbvias (grapefruit) vêm seguidas de todo o desfile tropical que todo mundo ama: maracujá, manga, pêssego.

Dogma Nêmesis Foto: Dogma

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Falando em lúpulo, na semana passada, a Brewers Association, que reúne os cervejeiros independentes nos Estados Unidos, publicou em seu site um texto excelente chamado The Hop Pendulum. Escrito pelo economista Bart Watson (aproveite para seguir o cara no Twitter: @BrewerStats), o texto dá um panorama geral de como o mercado do lúpulo mudou totalmente – e várias vezes – nos últimos 20 anos. Vale a leitura. 

Dos insumos cervejeiros, o mais divertido é o lúpulo. As quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja fazem pensar em cartas Pokémon: você tem seus favoritos, sabe que uns são melhores do que outros, mas no fundo quer colecionar todos.

Aumentei minha coleção de lúpulos neozelandeses em uma visita recente ao remoto país no Pacífico. Lá, fui visitar a 8 Wired, cervejaria fundada por um sueco, em uma cidade minúscula (menos de 5 mil habitantes) e que só faz cerveja boa, pelo menos a contar das que eu provei, primeiro na curta importação para o Brasil, entre 2013 e 2015, depois in loco.

Lúpulo. São quase 300 variedades diferentes da flor que dá amargor e aroma à cerveja Foto: Jim Wilson/NYT

A Hopwired é uma das mais conhecidas e trata-se de uma New Zealand IPA, ou seja, uma IPA que leva apenas lúpulos neo-zelandeses. Os lúpulos neo-zelandeses são super festejados no mundo todo. Frutados, viraram queridinhos da onda IPAs mais exuberantes do que amargas.

A Hopwired leva Pacific Jade, Nelson Sauvin, Motueka e Riwaka. O legal de conhecer melhor as variedades neo-zelandesas é que você também vai treinando maori, idioma usado em grande parte dos nomes das variedades do país.

Outra coisa legal: como esses lúpulos são cada vez mais usados, dá, claro, para provar por aqui, por exemplo na Dogma Nêmesis, que leva o americano Citra e os neo-zelandeses Moutere, Wai-ti e Riwaka.

Lúpulos da Nova Zelândia: 

Nelson Sauvin - o mais famoso, faz lembrar vinho, tem alguma coisa de uva e é bem frutado. Pra mim, é motivo para comprar a cerveja.

Pacific Jade - uma mistura de limão com pimenta-do-reino.

Motueka - veio do Saaz (variedade tradicional tcheca), mas é mais tropical e frutado. 

Rakau - vale como lúpulo de amargor e de aroma, com notas de maracujá e pêssego.

Moutere - frutas tropicais, como maracujá.

Wai-iti - Imagine que você pegou um pêssego bem maduro e espremeu um limãozinho em cima.

Riwaka - também derivado do Saaz, mas mais cítrico.

Dogma Nêmesis

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A IPA com um lúpulo americano (Citra) e três neo-zelandeses (Moutere, Wai-ti e Riwaka) tem 6,6% de teor alcoólico e é amarga. É para quem gosta de IPA e é uma excelente IPA. A textura é cremosa e os aromas são explosivos. Notas cítricas bem óbvias (grapefruit) vêm seguidas de todo o desfile tropical que todo mundo ama: maracujá, manga, pêssego.

Dogma Nêmesis Foto: Dogma

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Falando em lúpulo, na semana passada, a Brewers Association, que reúne os cervejeiros independentes nos Estados Unidos, publicou em seu site um texto excelente chamado The Hop Pendulum. Escrito pelo economista Bart Watson (aproveite para seguir o cara no Twitter: @BrewerStats), o texto dá um panorama geral de como o mercado do lúpulo mudou totalmente – e várias vezes – nos últimos 20 anos. Vale a leitura. 

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