Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Opinião|Azul da Pardinho, novo queijo artesanal paulista


A queijaria que fica em Pardinho, nas escarpas da Cuesta Paulista, também abriu uma loja na fazenda que recebe quem quer degustar os queijos na natureza admirando as vacas pastarem

Por Débora Pereira

Para dar uma pitada de intensidade na sua já intensa linha de queijos de leite cru artesanais, super queridinhos do Brasil, a fazenda lançou o azul de Pardinho, um queijo com mofo azul generoso na massa.

Vanessa Alcoléa com os testes de Azul da Pardinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

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A Pardinho Artesanal já têm o cuesta azul, que é um mofo no interior bem tímido, de propósito: "Porque sabemos que muita gente ainda tem dificuldade de comer mofo azul" explica Vanessa, que começou a produção queijeira em 2015. Mas agora, com a popularização da cultura do queijo artesanal no Brasil, o público parece estar mais animado e a produtora fez vários testes até chegar à receita final desse azul bem mais intenso,  guardando a textura úmida e derretendo na boca.

Um azul mais velho, de cerca de 3 meses, e um mais novo de 60 dias Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

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O lançamento passou por uma fase de mimar os queijistas, quando a fazenda enviou uma caixinha surpresa para vários clientes revendedores provarem o novo azul no Brasil. Ela chegou até à França, onde meu chéri Arnaud Sperat Czar provou e descreveu com precisão: "formato cilíndrico alto, como as chamadas "fourmes" de Ambert ou de Montbrison na França na França, com cerca de 2 kgs. É um queijo que guarda bem sua umidade transformando a textura da massa, ele escorrega na boca, maravilhoso, tem muita personalidade. A casca é natural, com mofos e leveduras que dão o charme do artesanal, sem padrão. Os sabores são amanteigados, o sal é equilibrado, o azul é caprichoso. Tenho um imenso prazer de comer esse queijo generoso, no final ele tem um levíssimo amargor elegante que dá vontade de comer mais," disse Arnaud.

A textura do azul da Pardinho é amanteigada Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

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A fazenda produz atualmente 1.100 l de leite por dia com o leite de 74 vacas Girsey, cruzamento de Gir com Jersey, que comem pasto fresco no verão e feno no inverno, com suplementação seca na ordenha, que é feita com bezerro ao pé da mamãe. "O segredo do nosso queijo vem do bem estar animal" , confessa Vanessa.

O azul de Pardinho representa ainda pouco da gama total da queijaria e é fabricado uma vez por semana. O carro chefe é o mandala, que representa 35% da produção.

Tem também sabores de creme que envolvem o mofinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira
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O horário de funcionamento da nova loja na fazenda é das 9h às 18h, sextas, sábados, domingos e feriados. Endereço: Rodovia Municipal Constantino Pauletti, km 6. Pardinho, São Paulo. Logo após a Tirolesa do Gigante Adormecido.

 

Para dar uma pitada de intensidade na sua já intensa linha de queijos de leite cru artesanais, super queridinhos do Brasil, a fazenda lançou o azul de Pardinho, um queijo com mofo azul generoso na massa.

Vanessa Alcoléa com os testes de Azul da Pardinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

A Pardinho Artesanal já têm o cuesta azul, que é um mofo no interior bem tímido, de propósito: "Porque sabemos que muita gente ainda tem dificuldade de comer mofo azul" explica Vanessa, que começou a produção queijeira em 2015. Mas agora, com a popularização da cultura do queijo artesanal no Brasil, o público parece estar mais animado e a produtora fez vários testes até chegar à receita final desse azul bem mais intenso,  guardando a textura úmida e derretendo na boca.

Um azul mais velho, de cerca de 3 meses, e um mais novo de 60 dias Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

O lançamento passou por uma fase de mimar os queijistas, quando a fazenda enviou uma caixinha surpresa para vários clientes revendedores provarem o novo azul no Brasil. Ela chegou até à França, onde meu chéri Arnaud Sperat Czar provou e descreveu com precisão: "formato cilíndrico alto, como as chamadas "fourmes" de Ambert ou de Montbrison na França na França, com cerca de 2 kgs. É um queijo que guarda bem sua umidade transformando a textura da massa, ele escorrega na boca, maravilhoso, tem muita personalidade. A casca é natural, com mofos e leveduras que dão o charme do artesanal, sem padrão. Os sabores são amanteigados, o sal é equilibrado, o azul é caprichoso. Tenho um imenso prazer de comer esse queijo generoso, no final ele tem um levíssimo amargor elegante que dá vontade de comer mais," disse Arnaud.

A textura do azul da Pardinho é amanteigada Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

A fazenda produz atualmente 1.100 l de leite por dia com o leite de 74 vacas Girsey, cruzamento de Gir com Jersey, que comem pasto fresco no verão e feno no inverno, com suplementação seca na ordenha, que é feita com bezerro ao pé da mamãe. "O segredo do nosso queijo vem do bem estar animal" , confessa Vanessa.

O azul de Pardinho representa ainda pouco da gama total da queijaria e é fabricado uma vez por semana. O carro chefe é o mandala, que representa 35% da produção.

Tem também sabores de creme que envolvem o mofinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

O horário de funcionamento da nova loja na fazenda é das 9h às 18h, sextas, sábados, domingos e feriados. Endereço: Rodovia Municipal Constantino Pauletti, km 6. Pardinho, São Paulo. Logo após a Tirolesa do Gigante Adormecido.

 

Para dar uma pitada de intensidade na sua já intensa linha de queijos de leite cru artesanais, super queridinhos do Brasil, a fazenda lançou o azul de Pardinho, um queijo com mofo azul generoso na massa.

Vanessa Alcoléa com os testes de Azul da Pardinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

A Pardinho Artesanal já têm o cuesta azul, que é um mofo no interior bem tímido, de propósito: "Porque sabemos que muita gente ainda tem dificuldade de comer mofo azul" explica Vanessa, que começou a produção queijeira em 2015. Mas agora, com a popularização da cultura do queijo artesanal no Brasil, o público parece estar mais animado e a produtora fez vários testes até chegar à receita final desse azul bem mais intenso,  guardando a textura úmida e derretendo na boca.

Um azul mais velho, de cerca de 3 meses, e um mais novo de 60 dias Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

O lançamento passou por uma fase de mimar os queijistas, quando a fazenda enviou uma caixinha surpresa para vários clientes revendedores provarem o novo azul no Brasil. Ela chegou até à França, onde meu chéri Arnaud Sperat Czar provou e descreveu com precisão: "formato cilíndrico alto, como as chamadas "fourmes" de Ambert ou de Montbrison na França na França, com cerca de 2 kgs. É um queijo que guarda bem sua umidade transformando a textura da massa, ele escorrega na boca, maravilhoso, tem muita personalidade. A casca é natural, com mofos e leveduras que dão o charme do artesanal, sem padrão. Os sabores são amanteigados, o sal é equilibrado, o azul é caprichoso. Tenho um imenso prazer de comer esse queijo generoso, no final ele tem um levíssimo amargor elegante que dá vontade de comer mais," disse Arnaud.

A textura do azul da Pardinho é amanteigada Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

 

A fazenda produz atualmente 1.100 l de leite por dia com o leite de 74 vacas Girsey, cruzamento de Gir com Jersey, que comem pasto fresco no verão e feno no inverno, com suplementação seca na ordenha, que é feita com bezerro ao pé da mamãe. "O segredo do nosso queijo vem do bem estar animal" , confessa Vanessa.

O azul de Pardinho representa ainda pouco da gama total da queijaria e é fabricado uma vez por semana. O carro chefe é o mandala, que representa 35% da produção.

Tem também sabores de creme que envolvem o mofinho Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

O horário de funcionamento da nova loja na fazenda é das 9h às 18h, sextas, sábados, domingos e feriados. Endereço: Rodovia Municipal Constantino Pauletti, km 6. Pardinho, São Paulo. Logo após a Tirolesa do Gigante Adormecido.

 

Opinião por Débora Pereira

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