Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Opinião|Brasil bate recorde no Mundial do Queijo da França


Conquistamos 81 medalhas para queijos brasileiros: 17 de ouro, 23 de prata e 41 de bronze.

Por Débora Pereira
Atualização:

Na 6ª edição do concurso de queijos e produtos lácteos do Mundial do Queijo de Tours, na França, os brasileiros ganharam 81 medalhas entre as mais de 900 anunciadas pela organização. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras. Em 2021 foram 57 medalhas.

Nesta competição, 250 jurados analisaram 1640 queijos, sendo 288 queijos brasileiros de Minas, Bahia, Pará, Ceará, Goias, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras

O concurso avalia os queijos nos quesitos aparência, aromas, sabores, textura e equilíbrio. Os 12 melhores queijos do concurso serão julgados novamente por doze jurados supremos, para escolher o melhor queijo, na manhã da terça feira dia 12 de setembro.

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O Mundial do Queijo de Tours é o grande salão internacional do queijo na França que acontece a cada dois anos. É o único concurso francês que aceita queijos de outros países, ao contrário do Salão de Agricultura de Paris, que julga somente queijos franceses. Os brasileiros têm concorrido desde 2015.

Holorico Soares, da fazenda Serra Mons, na Canastra, que participou como jurado Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

"A medalha francesa que ganhamos em 2021 salvou nossa fazenda. Eu tinha uma grande dívida no banco e o sucesso da medalha me fez buscar mais conhecimento, melhorar meus queijos, ganhar mais, hoje transformo 600 litros por dia," disse Leomar Martins, agricultor que veio do Paraná com sua esposa Marisa na primeira viagem internacional dos dois. Eles foram jurados do concurso, junto com outros 55 brasileiros.

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As professoras de queijo paranaenses Fabiana Picinin e Andrea Badaró e o casal Marisa e Leomar Martins Foto: Renato Lobato/SerTãoBras

Viagem queijeira

Todos os 91 produtores inscritos são da SerTãoBras, uma associação brasileira de agricultores, curadores, queijistas (lojistas) e pesquisadores especializados em queijos que tem um stand no evento com degustação de queijo, pão de queijo e especialidades brasileiras.

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Hervé Mons, queijeiro francês que recebeu os brasileiros na sua queijaria em Sauvain, na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

Para o evento, foi organizada uma missão técnica para 35 pessoas que vai percorrer mais de mil quilômetros de ônibus para conhecer nove regiões queijeiras de denominações de origem protegida, do sul ao norte, de Roquefort à Tours.

Participantes da missão técnica queijeira da SerTãoBras Foto: Rosana Radecki/SerTãoBras
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"Essa viagem mudou muito a minha cabeça sobre politicas publicas para queijos, queria ter conhecido isso tudo bem antes" disse Marinalva Martins, extensionista rural que acaba de se aposentar da Emater-MG. Ela é esposa do deputado Zé Silva, autor da lei do queijo artesanal.

Deputado Zé Silva e o queijo que fez em oficina na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

"Quero realizar um seminário em Brasilia para compartilhar esses conhecimentos e debater politicas publicas para valorizar e preservar mais nossos terroirs queijeiros. A presença do Brasil aqui na França mostra que a lei tem dado resultados," disse ele.

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Também participaram da viagem fiscais da inspeção agropecuária de Minas Gerais e Rio Grande do Norte, gestores do Sebrae e representantes da Federação de Agricultores de Minas Gerais.

André Duch, gerente de inspeção do Instituto Mineiro de Agropecuária de Minas Gerais sentindo os aromas de um queijo com ácaros Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

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"É importante a participação do Instituto Mineiro de Agropecuária nessa missão na França, estamos tendo a oportunidade de conhecer diversos aspectos técnicos e sanitários da produção de queijos de leite cru, desde a forma de criação e produção de leite, fabricação, maturação até o comércio. Esperamos voltar e compartilhar o conhecimento com os órgãos vinculados a Secretária de Agricultura de Minas Gerais e desenvolver políticas públicas para o setor queijeiro mineiro, criar políticas de extensão, pesquisa, fiscalização, educação sanitária e sustentabilidade," disse Guilherme Negro, diretor técnico do IMA.

Melhor Queijista do Mundo

A comitiva brasileira se prepara também para torcer para Marina Cavechia, queijista do Teta Cheese Bar de Brasilia que concorre amanhã no concurso de Melhor Queijista do Mundo.

Marina, do Teta Cheese Bar de Brasilia Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

Hoje aconteceu também o concurso de melhor queijista da França categoria jovem, com candidatos franceses de até 21 anos.

Candidatos do concurso de queijista categoria jovem Foto: Isabela Vidal/Profession Fromager

Na 6ª edição do concurso de queijos e produtos lácteos do Mundial do Queijo de Tours, na França, os brasileiros ganharam 81 medalhas entre as mais de 900 anunciadas pela organização. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras. Em 2021 foram 57 medalhas.

Nesta competição, 250 jurados analisaram 1640 queijos, sendo 288 queijos brasileiros de Minas, Bahia, Pará, Ceará, Goias, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras

O concurso avalia os queijos nos quesitos aparência, aromas, sabores, textura e equilíbrio. Os 12 melhores queijos do concurso serão julgados novamente por doze jurados supremos, para escolher o melhor queijo, na manhã da terça feira dia 12 de setembro.

O Mundial do Queijo de Tours é o grande salão internacional do queijo na França que acontece a cada dois anos. É o único concurso francês que aceita queijos de outros países, ao contrário do Salão de Agricultura de Paris, que julga somente queijos franceses. Os brasileiros têm concorrido desde 2015.

Holorico Soares, da fazenda Serra Mons, na Canastra, que participou como jurado Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

"A medalha francesa que ganhamos em 2021 salvou nossa fazenda. Eu tinha uma grande dívida no banco e o sucesso da medalha me fez buscar mais conhecimento, melhorar meus queijos, ganhar mais, hoje transformo 600 litros por dia," disse Leomar Martins, agricultor que veio do Paraná com sua esposa Marisa na primeira viagem internacional dos dois. Eles foram jurados do concurso, junto com outros 55 brasileiros.

As professoras de queijo paranaenses Fabiana Picinin e Andrea Badaró e o casal Marisa e Leomar Martins Foto: Renato Lobato/SerTãoBras

Viagem queijeira

Todos os 91 produtores inscritos são da SerTãoBras, uma associação brasileira de agricultores, curadores, queijistas (lojistas) e pesquisadores especializados em queijos que tem um stand no evento com degustação de queijo, pão de queijo e especialidades brasileiras.

Hervé Mons, queijeiro francês que recebeu os brasileiros na sua queijaria em Sauvain, na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

Para o evento, foi organizada uma missão técnica para 35 pessoas que vai percorrer mais de mil quilômetros de ônibus para conhecer nove regiões queijeiras de denominações de origem protegida, do sul ao norte, de Roquefort à Tours.

Participantes da missão técnica queijeira da SerTãoBras Foto: Rosana Radecki/SerTãoBras

"Essa viagem mudou muito a minha cabeça sobre politicas publicas para queijos, queria ter conhecido isso tudo bem antes" disse Marinalva Martins, extensionista rural que acaba de se aposentar da Emater-MG. Ela é esposa do deputado Zé Silva, autor da lei do queijo artesanal.

Deputado Zé Silva e o queijo que fez em oficina na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

"Quero realizar um seminário em Brasilia para compartilhar esses conhecimentos e debater politicas publicas para valorizar e preservar mais nossos terroirs queijeiros. A presença do Brasil aqui na França mostra que a lei tem dado resultados," disse ele.

Também participaram da viagem fiscais da inspeção agropecuária de Minas Gerais e Rio Grande do Norte, gestores do Sebrae e representantes da Federação de Agricultores de Minas Gerais.

André Duch, gerente de inspeção do Instituto Mineiro de Agropecuária de Minas Gerais sentindo os aromas de um queijo com ácaros Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

"É importante a participação do Instituto Mineiro de Agropecuária nessa missão na França, estamos tendo a oportunidade de conhecer diversos aspectos técnicos e sanitários da produção de queijos de leite cru, desde a forma de criação e produção de leite, fabricação, maturação até o comércio. Esperamos voltar e compartilhar o conhecimento com os órgãos vinculados a Secretária de Agricultura de Minas Gerais e desenvolver políticas públicas para o setor queijeiro mineiro, criar políticas de extensão, pesquisa, fiscalização, educação sanitária e sustentabilidade," disse Guilherme Negro, diretor técnico do IMA.

Melhor Queijista do Mundo

A comitiva brasileira se prepara também para torcer para Marina Cavechia, queijista do Teta Cheese Bar de Brasilia que concorre amanhã no concurso de Melhor Queijista do Mundo.

Marina, do Teta Cheese Bar de Brasilia Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

Hoje aconteceu também o concurso de melhor queijista da França categoria jovem, com candidatos franceses de até 21 anos.

Candidatos do concurso de queijista categoria jovem Foto: Isabela Vidal/Profession Fromager

Na 6ª edição do concurso de queijos e produtos lácteos do Mundial do Queijo de Tours, na França, os brasileiros ganharam 81 medalhas entre as mais de 900 anunciadas pela organização. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras. Em 2021 foram 57 medalhas.

Nesta competição, 250 jurados analisaram 1640 queijos, sendo 288 queijos brasileiros de Minas, Bahia, Pará, Ceará, Goias, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Veja a lista completa no site da Associação SerTãoBras

O concurso avalia os queijos nos quesitos aparência, aromas, sabores, textura e equilíbrio. Os 12 melhores queijos do concurso serão julgados novamente por doze jurados supremos, para escolher o melhor queijo, na manhã da terça feira dia 12 de setembro.

O Mundial do Queijo de Tours é o grande salão internacional do queijo na França que acontece a cada dois anos. É o único concurso francês que aceita queijos de outros países, ao contrário do Salão de Agricultura de Paris, que julga somente queijos franceses. Os brasileiros têm concorrido desde 2015.

Holorico Soares, da fazenda Serra Mons, na Canastra, que participou como jurado Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

"A medalha francesa que ganhamos em 2021 salvou nossa fazenda. Eu tinha uma grande dívida no banco e o sucesso da medalha me fez buscar mais conhecimento, melhorar meus queijos, ganhar mais, hoje transformo 600 litros por dia," disse Leomar Martins, agricultor que veio do Paraná com sua esposa Marisa na primeira viagem internacional dos dois. Eles foram jurados do concurso, junto com outros 55 brasileiros.

As professoras de queijo paranaenses Fabiana Picinin e Andrea Badaró e o casal Marisa e Leomar Martins Foto: Renato Lobato/SerTãoBras

Viagem queijeira

Todos os 91 produtores inscritos são da SerTãoBras, uma associação brasileira de agricultores, curadores, queijistas (lojistas) e pesquisadores especializados em queijos que tem um stand no evento com degustação de queijo, pão de queijo e especialidades brasileiras.

Hervé Mons, queijeiro francês que recebeu os brasileiros na sua queijaria em Sauvain, na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

Para o evento, foi organizada uma missão técnica para 35 pessoas que vai percorrer mais de mil quilômetros de ônibus para conhecer nove regiões queijeiras de denominações de origem protegida, do sul ao norte, de Roquefort à Tours.

Participantes da missão técnica queijeira da SerTãoBras Foto: Rosana Radecki/SerTãoBras

"Essa viagem mudou muito a minha cabeça sobre politicas publicas para queijos, queria ter conhecido isso tudo bem antes" disse Marinalva Martins, extensionista rural que acaba de se aposentar da Emater-MG. Ela é esposa do deputado Zé Silva, autor da lei do queijo artesanal.

Deputado Zé Silva e o queijo que fez em oficina na França Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

"Quero realizar um seminário em Brasilia para compartilhar esses conhecimentos e debater politicas publicas para valorizar e preservar mais nossos terroirs queijeiros. A presença do Brasil aqui na França mostra que a lei tem dado resultados," disse ele.

Também participaram da viagem fiscais da inspeção agropecuária de Minas Gerais e Rio Grande do Norte, gestores do Sebrae e representantes da Federação de Agricultores de Minas Gerais.

André Duch, gerente de inspeção do Instituto Mineiro de Agropecuária de Minas Gerais sentindo os aromas de um queijo com ácaros Foto: Débora Pereira/Profissão Queijeira

"É importante a participação do Instituto Mineiro de Agropecuária nessa missão na França, estamos tendo a oportunidade de conhecer diversos aspectos técnicos e sanitários da produção de queijos de leite cru, desde a forma de criação e produção de leite, fabricação, maturação até o comércio. Esperamos voltar e compartilhar o conhecimento com os órgãos vinculados a Secretária de Agricultura de Minas Gerais e desenvolver políticas públicas para o setor queijeiro mineiro, criar políticas de extensão, pesquisa, fiscalização, educação sanitária e sustentabilidade," disse Guilherme Negro, diretor técnico do IMA.

Melhor Queijista do Mundo

A comitiva brasileira se prepara também para torcer para Marina Cavechia, queijista do Teta Cheese Bar de Brasilia que concorre amanhã no concurso de Melhor Queijista do Mundo.

Marina, do Teta Cheese Bar de Brasilia Foto: Arnaud Sperat Czar/Profession Fromager

Hoje aconteceu também o concurso de melhor queijista da França categoria jovem, com candidatos franceses de até 21 anos.

Candidatos do concurso de queijista categoria jovem Foto: Isabela Vidal/Profession Fromager
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