Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Opinião|Jeito mais gostoso de ajudar o Rio Grande do Sul: comendo seu queijo artesanal


Veja lista de lojas e restaurantes que estão vendendo queijos de uma operação especial para ajudar produtores gaúchos da agricultura familiar, em São Paulo e outros Estados

Por Débora Pereira

Uma compra coletiva para escoar a produção de queijos artesanais do estado foi organizada para desafogar as queijarias do Rio Grande do Sul, que estimam perdas de 50% a 90% do faturamento do mês de maio. "Em uma semana de divulgação, 63 lojas compraram 2,5 toneladas de 19 produtores, sendo 16 que fazem queijo e 3 que fazem de doce de leite," explicou Juliana Cavalcante, queijista da Lá do Interior  que ajudou a organizar as encomendas junto com Tiago Pascoal, da loja Ao Queijo. Os dois são membros da Comerqueijo, associação dos queijistas do Brasil e contaram com o apoio fundamental da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL). Veja  abaixo a lista por estado e faça sua parte, comprando esses queijos na loja mais perto de você.

Queijos Liberdade, Igualdade e Humanidade, com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, da queijaria gaúcha Sitio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

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A saída legal dos queijos do Rio Grande do Sul foi possível graças a Portaria SDA/MAPA 1.114 de 15 de Maio de 2024, provisória, já que muitos só têm autorização para vender na sua própria cidade. Ela autoriza a comercialização não só de queijos, mas de todos os produtos de origem animal gaúchos em caráter emergencial por 90 dias.

Uma das queijarias beneficiadas é a da produtora Sandra Piovezan, do sítio Esperança, da cidade de Barão de Cotegipe, Norte do RS. Ela ficou em 3° lugar no concurso de Melhor Queijeiro do Brasil em São Paulo no mês passado e mal pôde curtir as glórias do seu troféu. "Coletamos queijos de produtores vizinhos e levamos mais de 18 horas para entregar no ponto de coleta em Gravataí," contou Sandra. A Biotech logística não cobrou o frete e os queijos serão hoje enviados à Florianópolis, Curitiba, São Paulo capital ou Belo Horizonte, e de lá serão despachados para lojas de outras cidades.

Além de ajudar os produtores, será uma oportunidade para os consumidores comerem esses queijos da agricultura familiar que normalmente não podem sair dos seus municípios. Segundo Danilo Cavalcanti Gomes, diretor técnico da AGL, a ação "visa defender nosso patrimônio, cultura, identidade, nosso território e principalmente nossa soberania alimentar".

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Sandra Piovesan, produtora do sítio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

As dificuldades são muitas, segundo testemunha Sandra: "estamos há mais de dez dias sem produzir, não temos insumos como coalho e fermentos. Estamos entregando para cooperativa, mas as vacas diminuíram muito o leite com toda a chuva. Com o trator abrimos muitas valas para escoar a água e não inundar a queijaria. Mas sei de pessoas que perderam o rebanho inteiro afogado, perderam todas as culturas plantadas, a enxurrada lavou os silos de um ano de alimentação para os rebanhos, assim como comerciantes  tiveram seus estoques inteiros debaixo d'água em Porto Alegre." Veja abaixo por Estado as lojas que vão vender os queijos dessa primeira operação, começando por São Paulo.

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Onde comprar queijos gaúchos

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  • São Paulo, interior

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Outros Estados:

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Lista das queijarias que enviaram queijos

Uma compra coletiva para escoar a produção de queijos artesanais do estado foi organizada para desafogar as queijarias do Rio Grande do Sul, que estimam perdas de 50% a 90% do faturamento do mês de maio. "Em uma semana de divulgação, 63 lojas compraram 2,5 toneladas de 19 produtores, sendo 16 que fazem queijo e 3 que fazem de doce de leite," explicou Juliana Cavalcante, queijista da Lá do Interior  que ajudou a organizar as encomendas junto com Tiago Pascoal, da loja Ao Queijo. Os dois são membros da Comerqueijo, associação dos queijistas do Brasil e contaram com o apoio fundamental da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL). Veja  abaixo a lista por estado e faça sua parte, comprando esses queijos na loja mais perto de você.

Queijos Liberdade, Igualdade e Humanidade, com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, da queijaria gaúcha Sitio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

A saída legal dos queijos do Rio Grande do Sul foi possível graças a Portaria SDA/MAPA 1.114 de 15 de Maio de 2024, provisória, já que muitos só têm autorização para vender na sua própria cidade. Ela autoriza a comercialização não só de queijos, mas de todos os produtos de origem animal gaúchos em caráter emergencial por 90 dias.

Uma das queijarias beneficiadas é a da produtora Sandra Piovezan, do sítio Esperança, da cidade de Barão de Cotegipe, Norte do RS. Ela ficou em 3° lugar no concurso de Melhor Queijeiro do Brasil em São Paulo no mês passado e mal pôde curtir as glórias do seu troféu. "Coletamos queijos de produtores vizinhos e levamos mais de 18 horas para entregar no ponto de coleta em Gravataí," contou Sandra. A Biotech logística não cobrou o frete e os queijos serão hoje enviados à Florianópolis, Curitiba, São Paulo capital ou Belo Horizonte, e de lá serão despachados para lojas de outras cidades.

Além de ajudar os produtores, será uma oportunidade para os consumidores comerem esses queijos da agricultura familiar que normalmente não podem sair dos seus municípios. Segundo Danilo Cavalcanti Gomes, diretor técnico da AGL, a ação "visa defender nosso patrimônio, cultura, identidade, nosso território e principalmente nossa soberania alimentar".

Sandra Piovesan, produtora do sítio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

As dificuldades são muitas, segundo testemunha Sandra: "estamos há mais de dez dias sem produzir, não temos insumos como coalho e fermentos. Estamos entregando para cooperativa, mas as vacas diminuíram muito o leite com toda a chuva. Com o trator abrimos muitas valas para escoar a água e não inundar a queijaria. Mas sei de pessoas que perderam o rebanho inteiro afogado, perderam todas as culturas plantadas, a enxurrada lavou os silos de um ano de alimentação para os rebanhos, assim como comerciantes  tiveram seus estoques inteiros debaixo d'água em Porto Alegre." Veja abaixo por Estado as lojas que vão vender os queijos dessa primeira operação, começando por São Paulo.

 

Onde comprar queijos gaúchos

 

  • São Paulo, interior

Outros Estados:

Lista das queijarias que enviaram queijos

Uma compra coletiva para escoar a produção de queijos artesanais do estado foi organizada para desafogar as queijarias do Rio Grande do Sul, que estimam perdas de 50% a 90% do faturamento do mês de maio. "Em uma semana de divulgação, 63 lojas compraram 2,5 toneladas de 19 produtores, sendo 16 que fazem queijo e 3 que fazem de doce de leite," explicou Juliana Cavalcante, queijista da Lá do Interior  que ajudou a organizar as encomendas junto com Tiago Pascoal, da loja Ao Queijo. Os dois são membros da Comerqueijo, associação dos queijistas do Brasil e contaram com o apoio fundamental da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL). Veja  abaixo a lista por estado e faça sua parte, comprando esses queijos na loja mais perto de você.

Queijos Liberdade, Igualdade e Humanidade, com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, da queijaria gaúcha Sitio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

A saída legal dos queijos do Rio Grande do Sul foi possível graças a Portaria SDA/MAPA 1.114 de 15 de Maio de 2024, provisória, já que muitos só têm autorização para vender na sua própria cidade. Ela autoriza a comercialização não só de queijos, mas de todos os produtos de origem animal gaúchos em caráter emergencial por 90 dias.

Uma das queijarias beneficiadas é a da produtora Sandra Piovezan, do sítio Esperança, da cidade de Barão de Cotegipe, Norte do RS. Ela ficou em 3° lugar no concurso de Melhor Queijeiro do Brasil em São Paulo no mês passado e mal pôde curtir as glórias do seu troféu. "Coletamos queijos de produtores vizinhos e levamos mais de 18 horas para entregar no ponto de coleta em Gravataí," contou Sandra. A Biotech logística não cobrou o frete e os queijos serão hoje enviados à Florianópolis, Curitiba, São Paulo capital ou Belo Horizonte, e de lá serão despachados para lojas de outras cidades.

Além de ajudar os produtores, será uma oportunidade para os consumidores comerem esses queijos da agricultura familiar que normalmente não podem sair dos seus municípios. Segundo Danilo Cavalcanti Gomes, diretor técnico da AGL, a ação "visa defender nosso patrimônio, cultura, identidade, nosso território e principalmente nossa soberania alimentar".

Sandra Piovesan, produtora do sítio Esperança Foto: Sandra Piovesan/Acervo Pessoal

 

As dificuldades são muitas, segundo testemunha Sandra: "estamos há mais de dez dias sem produzir, não temos insumos como coalho e fermentos. Estamos entregando para cooperativa, mas as vacas diminuíram muito o leite com toda a chuva. Com o trator abrimos muitas valas para escoar a água e não inundar a queijaria. Mas sei de pessoas que perderam o rebanho inteiro afogado, perderam todas as culturas plantadas, a enxurrada lavou os silos de um ano de alimentação para os rebanhos, assim como comerciantes  tiveram seus estoques inteiros debaixo d'água em Porto Alegre." Veja abaixo por Estado as lojas que vão vender os queijos dessa primeira operação, começando por São Paulo.

 

Onde comprar queijos gaúchos

 

  • São Paulo, interior

Outros Estados:

Lista das queijarias que enviaram queijos

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