O Mundial do Queijo do Brasil est chegando, de 11 a 14 de abril no teatro B32 em São Paulo e um dos assuntos importantes do programa Via Láctea, que reúne conferências e cursos no evento, são os micróbios os que dão gosto e personalidade aos queijos.
Quem ama o assunto não pode perder a palestra A biodiversidade das culturas lácteas na criação de texturas e aromas: uma jornada sensorial ao longo da maturação, que sera feita pelos brasileiros Rodrigo Magalhães e Jansen Torres e o francês Julien Gadbin-Dherbecourt, PhD, especialistas em culturas, fermentos e mofos que dão mais sabor aos queijos. Dura três horas e termina deliciosamente com uma degustação de queijos desenvolvidos por eles.
O tema da microbiodiversidade queijeira vai ser tratado também na palestra Benefícios do leite cru, do francês Arnaud Sperat Czar, presidente da Fondation Lait Cru (fundação leite cru) da França. Ele vai apresentar o resultado que serão publicados em breve na França, em setembro, no Livro Branco do Leite Cru, um conjunto de pesquisas e argumentos que defendem os queijos de leite cru como os alimentos mais cheios de micróbios para sermos pessoas saudáveis e felizes.
Como o assunto dos mofos de queijos esta pegando fogo em Minas Gerais, o Mundial vai ter uma mesa redonda com produtores ícones dos queijos de casca florida na Serra da Canastra: Nilseia Vilela, da fazenda Quintal do Glória, Sérgio Alves, de Piumhi e Ivair de Oliveira, de São Roque de Minas. Junto com eles, dois pesquisadores do assunto: Luis Roberto, professor de microbiologia da Universidade Federal de Lavras e Fabiana Couto, professora no Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Bambuí, Serra da Canastra.