Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Opinião|Para mais emoção, fuja do queijo padrão


Ideias de queijos super criativos para brindar seu paladar com novos sabores no ano novo

Por Débora Pereira
Atualização:

Desde 2017, quando comecei a escrever este blog e a dar cursos e consultorias para produtores de queijo no Brasil, o que mais me emociona é vê-los criarem novas receitas. Mas ainda melhor é ver os consumidores prontos a pagar mais para experimentarem novas sensações. É a coroação do final do ciclo: o prazer no paladar do cliente vai melhorar a qualidade de vida até das vacas no pasto.

A criatividade é algo que nasce da necessidade. Tanto na França quanto no Brasil, eu vejo que produtores que estão em regiões queijeiras tradicionais, como a Serra da Canastra em Minas, são mais acomodados nas suas antigas receitas. Mas quem não tem tradição busca se diferenciar de outra forma e então nascem queijos lindos.

É fora das regiões tradicionais queijeiras que vemos as maiores novidades. Abaixo algumas boas ideias.

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De Caçapava-SP, o queijo rubi, da Estância Silvania: em formato de coração, feito de leite cru A2A2, sua casca é lavada em licor de beterraba e depois o mofo branco cobre tudo, dando esses tons de rubi. O desafio da sua cridora, Camila Almeida, é manter a maciez da massa.

Rubi, da Estância Silvania Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

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De Santana do Livramento-RS, o queijo doble chapa, da Terroir da Vigia: feito na fronteira do Brasil com Uruguai, ele é uma junção de duas massas, de ovelha e vaca. São duas texturas e dois sabores diferentes que se misturam na boca, formando uma terceira combinação de notas delicadas.

Doble chapa, metade vaca, metade ovelha Foto: Marta Huerta/Terroir da Vigia

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De Petrolina-PE, os queijos da Revivas: a fazenda tem mais de 20 queijos diferentes, em formatos e texturas, dos mais ácidos e frescos aos mais curados. Com destaque para o menir, um queijo mofado lático, enformado em um pano, que fica com aparência de pedra mas é super macio por dentro.

Em formato de pedra, o menir é o queijo no topo da pilha à esquerda Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

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Sapo não pula por boniteza, mas por precisão

É o caso da francesa Cornélia Fricker, 2ª geração da fazenda Cabriole fundada em 1995 na vila de Saint-Félix-Lauragais, na Occitanie. "O fato de não estarmos em uma zona de denominação de origem dá  uma grande liberdade de criação. Temos 11 variedades de queijos de cabra, 14 queijos de vaca, cinco queijos feitos com dois leites e ainda compramos leite do vizinho para uma coleção de queijos de ovelha," disse ela, tudo de leite cru.

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Para completar a renda, ela recebe turistas para ver as ordenhas, passear na fazenda e ver a fabricação através de grande janelas de vidro.

Desde 2017, quando comecei a escrever este blog e a dar cursos e consultorias para produtores de queijo no Brasil, o que mais me emociona é vê-los criarem novas receitas. Mas ainda melhor é ver os consumidores prontos a pagar mais para experimentarem novas sensações. É a coroação do final do ciclo: o prazer no paladar do cliente vai melhorar a qualidade de vida até das vacas no pasto.

A criatividade é algo que nasce da necessidade. Tanto na França quanto no Brasil, eu vejo que produtores que estão em regiões queijeiras tradicionais, como a Serra da Canastra em Minas, são mais acomodados nas suas antigas receitas. Mas quem não tem tradição busca se diferenciar de outra forma e então nascem queijos lindos.

É fora das regiões tradicionais queijeiras que vemos as maiores novidades. Abaixo algumas boas ideias.

De Caçapava-SP, o queijo rubi, da Estância Silvania: em formato de coração, feito de leite cru A2A2, sua casca é lavada em licor de beterraba e depois o mofo branco cobre tudo, dando esses tons de rubi. O desafio da sua cridora, Camila Almeida, é manter a maciez da massa.

Rubi, da Estância Silvania Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

De Santana do Livramento-RS, o queijo doble chapa, da Terroir da Vigia: feito na fronteira do Brasil com Uruguai, ele é uma junção de duas massas, de ovelha e vaca. São duas texturas e dois sabores diferentes que se misturam na boca, formando uma terceira combinação de notas delicadas.

Doble chapa, metade vaca, metade ovelha Foto: Marta Huerta/Terroir da Vigia

De Petrolina-PE, os queijos da Revivas: a fazenda tem mais de 20 queijos diferentes, em formatos e texturas, dos mais ácidos e frescos aos mais curados. Com destaque para o menir, um queijo mofado lático, enformado em um pano, que fica com aparência de pedra mas é super macio por dentro.

Em formato de pedra, o menir é o queijo no topo da pilha à esquerda Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

Sapo não pula por boniteza, mas por precisão

É o caso da francesa Cornélia Fricker, 2ª geração da fazenda Cabriole fundada em 1995 na vila de Saint-Félix-Lauragais, na Occitanie. "O fato de não estarmos em uma zona de denominação de origem dá  uma grande liberdade de criação. Temos 11 variedades de queijos de cabra, 14 queijos de vaca, cinco queijos feitos com dois leites e ainda compramos leite do vizinho para uma coleção de queijos de ovelha," disse ela, tudo de leite cru.

Para completar a renda, ela recebe turistas para ver as ordenhas, passear na fazenda e ver a fabricação através de grande janelas de vidro.

Desde 2017, quando comecei a escrever este blog e a dar cursos e consultorias para produtores de queijo no Brasil, o que mais me emociona é vê-los criarem novas receitas. Mas ainda melhor é ver os consumidores prontos a pagar mais para experimentarem novas sensações. É a coroação do final do ciclo: o prazer no paladar do cliente vai melhorar a qualidade de vida até das vacas no pasto.

A criatividade é algo que nasce da necessidade. Tanto na França quanto no Brasil, eu vejo que produtores que estão em regiões queijeiras tradicionais, como a Serra da Canastra em Minas, são mais acomodados nas suas antigas receitas. Mas quem não tem tradição busca se diferenciar de outra forma e então nascem queijos lindos.

É fora das regiões tradicionais queijeiras que vemos as maiores novidades. Abaixo algumas boas ideias.

De Caçapava-SP, o queijo rubi, da Estância Silvania: em formato de coração, feito de leite cru A2A2, sua casca é lavada em licor de beterraba e depois o mofo branco cobre tudo, dando esses tons de rubi. O desafio da sua cridora, Camila Almeida, é manter a maciez da massa.

Rubi, da Estância Silvania Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

De Santana do Livramento-RS, o queijo doble chapa, da Terroir da Vigia: feito na fronteira do Brasil com Uruguai, ele é uma junção de duas massas, de ovelha e vaca. São duas texturas e dois sabores diferentes que se misturam na boca, formando uma terceira combinação de notas delicadas.

Doble chapa, metade vaca, metade ovelha Foto: Marta Huerta/Terroir da Vigia

De Petrolina-PE, os queijos da Revivas: a fazenda tem mais de 20 queijos diferentes, em formatos e texturas, dos mais ácidos e frescos aos mais curados. Com destaque para o menir, um queijo mofado lático, enformado em um pano, que fica com aparência de pedra mas é super macio por dentro.

Em formato de pedra, o menir é o queijo no topo da pilha à esquerda Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

Sapo não pula por boniteza, mas por precisão

É o caso da francesa Cornélia Fricker, 2ª geração da fazenda Cabriole fundada em 1995 na vila de Saint-Félix-Lauragais, na Occitanie. "O fato de não estarmos em uma zona de denominação de origem dá  uma grande liberdade de criação. Temos 11 variedades de queijos de cabra, 14 queijos de vaca, cinco queijos feitos com dois leites e ainda compramos leite do vizinho para uma coleção de queijos de ovelha," disse ela, tudo de leite cru.

Para completar a renda, ela recebe turistas para ver as ordenhas, passear na fazenda e ver a fabricação através de grande janelas de vidro.

Desde 2017, quando comecei a escrever este blog e a dar cursos e consultorias para produtores de queijo no Brasil, o que mais me emociona é vê-los criarem novas receitas. Mas ainda melhor é ver os consumidores prontos a pagar mais para experimentarem novas sensações. É a coroação do final do ciclo: o prazer no paladar do cliente vai melhorar a qualidade de vida até das vacas no pasto.

A criatividade é algo que nasce da necessidade. Tanto na França quanto no Brasil, eu vejo que produtores que estão em regiões queijeiras tradicionais, como a Serra da Canastra em Minas, são mais acomodados nas suas antigas receitas. Mas quem não tem tradição busca se diferenciar de outra forma e então nascem queijos lindos.

É fora das regiões tradicionais queijeiras que vemos as maiores novidades. Abaixo algumas boas ideias.

De Caçapava-SP, o queijo rubi, da Estância Silvania: em formato de coração, feito de leite cru A2A2, sua casca é lavada em licor de beterraba e depois o mofo branco cobre tudo, dando esses tons de rubi. O desafio da sua cridora, Camila Almeida, é manter a maciez da massa.

Rubi, da Estância Silvania Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

De Santana do Livramento-RS, o queijo doble chapa, da Terroir da Vigia: feito na fronteira do Brasil com Uruguai, ele é uma junção de duas massas, de ovelha e vaca. São duas texturas e dois sabores diferentes que se misturam na boca, formando uma terceira combinação de notas delicadas.

Doble chapa, metade vaca, metade ovelha Foto: Marta Huerta/Terroir da Vigia

De Petrolina-PE, os queijos da Revivas: a fazenda tem mais de 20 queijos diferentes, em formatos e texturas, dos mais ácidos e frescos aos mais curados. Com destaque para o menir, um queijo mofado lático, enformado em um pano, que fica com aparência de pedra mas é super macio por dentro.

Em formato de pedra, o menir é o queijo no topo da pilha à esquerda Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

Sapo não pula por boniteza, mas por precisão

É o caso da francesa Cornélia Fricker, 2ª geração da fazenda Cabriole fundada em 1995 na vila de Saint-Félix-Lauragais, na Occitanie. "O fato de não estarmos em uma zona de denominação de origem dá  uma grande liberdade de criação. Temos 11 variedades de queijos de cabra, 14 queijos de vaca, cinco queijos feitos com dois leites e ainda compramos leite do vizinho para uma coleção de queijos de ovelha," disse ela, tudo de leite cru.

Para completar a renda, ela recebe turistas para ver as ordenhas, passear na fazenda e ver a fabricação através de grande janelas de vidro.

Desde 2017, quando comecei a escrever este blog e a dar cursos e consultorias para produtores de queijo no Brasil, o que mais me emociona é vê-los criarem novas receitas. Mas ainda melhor é ver os consumidores prontos a pagar mais para experimentarem novas sensações. É a coroação do final do ciclo: o prazer no paladar do cliente vai melhorar a qualidade de vida até das vacas no pasto.

A criatividade é algo que nasce da necessidade. Tanto na França quanto no Brasil, eu vejo que produtores que estão em regiões queijeiras tradicionais, como a Serra da Canastra em Minas, são mais acomodados nas suas antigas receitas. Mas quem não tem tradição busca se diferenciar de outra forma e então nascem queijos lindos.

É fora das regiões tradicionais queijeiras que vemos as maiores novidades. Abaixo algumas boas ideias.

De Caçapava-SP, o queijo rubi, da Estância Silvania: em formato de coração, feito de leite cru A2A2, sua casca é lavada em licor de beterraba e depois o mofo branco cobre tudo, dando esses tons de rubi. O desafio da sua cridora, Camila Almeida, é manter a maciez da massa.

Rubi, da Estância Silvania Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

De Santana do Livramento-RS, o queijo doble chapa, da Terroir da Vigia: feito na fronteira do Brasil com Uruguai, ele é uma junção de duas massas, de ovelha e vaca. São duas texturas e dois sabores diferentes que se misturam na boca, formando uma terceira combinação de notas delicadas.

Doble chapa, metade vaca, metade ovelha Foto: Marta Huerta/Terroir da Vigia

De Petrolina-PE, os queijos da Revivas: a fazenda tem mais de 20 queijos diferentes, em formatos e texturas, dos mais ácidos e frescos aos mais curados. Com destaque para o menir, um queijo mofado lático, enformado em um pano, que fica com aparência de pedra mas é super macio por dentro.

Em formato de pedra, o menir é o queijo no topo da pilha à esquerda Foto: Débora Pereira/Revista Profissão Queijeira

Sapo não pula por boniteza, mas por precisão

É o caso da francesa Cornélia Fricker, 2ª geração da fazenda Cabriole fundada em 1995 na vila de Saint-Félix-Lauragais, na Occitanie. "O fato de não estarmos em uma zona de denominação de origem dá  uma grande liberdade de criação. Temos 11 variedades de queijos de cabra, 14 queijos de vaca, cinco queijos feitos com dois leites e ainda compramos leite do vizinho para uma coleção de queijos de ovelha," disse ela, tudo de leite cru.

Para completar a renda, ela recebe turistas para ver as ordenhas, passear na fazenda e ver a fabricação através de grande janelas de vidro.

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