Aventuras lácteas entre o Brasil e a França

Opinião|Queijo minas artesanal tem tudo para ser o novo patrimônio da Unesco


O queridinho dos mineiros, que já é patrimônio do Brasil, pode ser o primeiro alimento brasileiro eleito como patrimônio imaterial da humanidade

Por Débora Pereira

Como bons mineiros, não estamos falando disso. Mas a reza está forte para o saber-fazer queijo minas artesanal entrar para a nobre família do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

Queijo canastra merendeiro fresco e curado dos produtores Eliane e Otinho, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

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Tudo que podia ser feito de burocracia, dossiês históricos, geográficos, culturais, associando o queijo ao tal do conceito de terroir, tudo foi feito pela Secretaria de Turismo de Minas e já foi enviado ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que promete responder até dezembro.

Família de Jaime Costa, produtores de canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

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Justiça seja feita. O queijo minas artesanal merece. É um dos raros queijos do mundo da categoria "cru-cru", ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos são crus, naturais da fazenda. Significa que quem está estrelando no filme, para dar sabor e aroma ao queijo, são as bactérias nativas dos pastos e da paisagem. São os micróbios genuínos dos montes e sertões das Gerais.

Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz. Cada queijo tem um gosto único, até o queijo feito de manhã pode ser diferente do feito a tarde. Muda com as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Devia ganhar uma "lupa do bem" por ser probiótico, na contramão desse terrível ícone que agora está estampado em todos os alimentos nos supermercados e nos culpabiliza todo dia.

Taninha e José Antonio, curadores de queijo canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras
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Os mineiros souberam proteger a receita e levantaram a bola para o secretário de Turismo de Minas cortar. Leônidas Oliveira  fez a boa política no momento certo, com viagens à Paris, Londres e Marrocos com a mala cheia de queijos para pescar os agentes da Unesco pela boca.

Jadir, Cida e filhos, produtores do canastra J&C Foto: Amanda Pereira/SerTãobras
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Para assegurar o pessoal sanitarista sempre alarmista, foi muito importante a pesquisa que comprova que os mofos dos queijos mineiros são seguros. Depois de poucas reunião "à la mineira", o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural e batizou Qmacfn. A sigla parece nome de vírus, um horror, mas fiscal agropecuário adora dar sigla pra queijo, vê-se que eles não vendem queijo, porque esse termo não ajuda nada como argumento de venda. E o consumidor fica sem entender nada. Não importa, em breve, com a possível resposta positiva da Unesco, o queijo minas artesanal vai ser consagrado rei dos queijos.

Queijos de casca lisa, florida e natural da fazenda Zagaia, na Serra da Canastra Foto: Amanda Pereira/SerTãobras
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Atravessadas todas as dificuldades, vai ser lindo ver o queijo minas artesanal ser o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. Que chegue logo o mês de dezembro!

Queijo canastra raiz nas mãos da produtora Arlene, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras
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Como bons mineiros, não estamos falando disso. Mas a reza está forte para o saber-fazer queijo minas artesanal entrar para a nobre família do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

Queijo canastra merendeiro fresco e curado dos produtores Eliane e Otinho, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Tudo que podia ser feito de burocracia, dossiês históricos, geográficos, culturais, associando o queijo ao tal do conceito de terroir, tudo foi feito pela Secretaria de Turismo de Minas e já foi enviado ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que promete responder até dezembro.

Família de Jaime Costa, produtores de canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Justiça seja feita. O queijo minas artesanal merece. É um dos raros queijos do mundo da categoria "cru-cru", ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos são crus, naturais da fazenda. Significa que quem está estrelando no filme, para dar sabor e aroma ao queijo, são as bactérias nativas dos pastos e da paisagem. São os micróbios genuínos dos montes e sertões das Gerais.

Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz. Cada queijo tem um gosto único, até o queijo feito de manhã pode ser diferente do feito a tarde. Muda com as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Devia ganhar uma "lupa do bem" por ser probiótico, na contramão desse terrível ícone que agora está estampado em todos os alimentos nos supermercados e nos culpabiliza todo dia.

Taninha e José Antonio, curadores de queijo canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Os mineiros souberam proteger a receita e levantaram a bola para o secretário de Turismo de Minas cortar. Leônidas Oliveira  fez a boa política no momento certo, com viagens à Paris, Londres e Marrocos com a mala cheia de queijos para pescar os agentes da Unesco pela boca.

Jadir, Cida e filhos, produtores do canastra J&C Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Para assegurar o pessoal sanitarista sempre alarmista, foi muito importante a pesquisa que comprova que os mofos dos queijos mineiros são seguros. Depois de poucas reunião "à la mineira", o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural e batizou Qmacfn. A sigla parece nome de vírus, um horror, mas fiscal agropecuário adora dar sigla pra queijo, vê-se que eles não vendem queijo, porque esse termo não ajuda nada como argumento de venda. E o consumidor fica sem entender nada. Não importa, em breve, com a possível resposta positiva da Unesco, o queijo minas artesanal vai ser consagrado rei dos queijos.

Queijos de casca lisa, florida e natural da fazenda Zagaia, na Serra da Canastra Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Atravessadas todas as dificuldades, vai ser lindo ver o queijo minas artesanal ser o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. Que chegue logo o mês de dezembro!

Queijo canastra raiz nas mãos da produtora Arlene, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

 

Como bons mineiros, não estamos falando disso. Mas a reza está forte para o saber-fazer queijo minas artesanal entrar para a nobre família do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

Queijo canastra merendeiro fresco e curado dos produtores Eliane e Otinho, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Tudo que podia ser feito de burocracia, dossiês históricos, geográficos, culturais, associando o queijo ao tal do conceito de terroir, tudo foi feito pela Secretaria de Turismo de Minas e já foi enviado ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que promete responder até dezembro.

Família de Jaime Costa, produtores de canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Justiça seja feita. O queijo minas artesanal merece. É um dos raros queijos do mundo da categoria "cru-cru", ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos são crus, naturais da fazenda. Significa que quem está estrelando no filme, para dar sabor e aroma ao queijo, são as bactérias nativas dos pastos e da paisagem. São os micróbios genuínos dos montes e sertões das Gerais.

Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz. Cada queijo tem um gosto único, até o queijo feito de manhã pode ser diferente do feito a tarde. Muda com as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Devia ganhar uma "lupa do bem" por ser probiótico, na contramão desse terrível ícone que agora está estampado em todos os alimentos nos supermercados e nos culpabiliza todo dia.

Taninha e José Antonio, curadores de queijo canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Os mineiros souberam proteger a receita e levantaram a bola para o secretário de Turismo de Minas cortar. Leônidas Oliveira  fez a boa política no momento certo, com viagens à Paris, Londres e Marrocos com a mala cheia de queijos para pescar os agentes da Unesco pela boca.

Jadir, Cida e filhos, produtores do canastra J&C Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Para assegurar o pessoal sanitarista sempre alarmista, foi muito importante a pesquisa que comprova que os mofos dos queijos mineiros são seguros. Depois de poucas reunião "à la mineira", o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural e batizou Qmacfn. A sigla parece nome de vírus, um horror, mas fiscal agropecuário adora dar sigla pra queijo, vê-se que eles não vendem queijo, porque esse termo não ajuda nada como argumento de venda. E o consumidor fica sem entender nada. Não importa, em breve, com a possível resposta positiva da Unesco, o queijo minas artesanal vai ser consagrado rei dos queijos.

Queijos de casca lisa, florida e natural da fazenda Zagaia, na Serra da Canastra Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Atravessadas todas as dificuldades, vai ser lindo ver o queijo minas artesanal ser o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. Que chegue logo o mês de dezembro!

Queijo canastra raiz nas mãos da produtora Arlene, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

 

Como bons mineiros, não estamos falando disso. Mas a reza está forte para o saber-fazer queijo minas artesanal entrar para a nobre família do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

Queijo canastra merendeiro fresco e curado dos produtores Eliane e Otinho, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Tudo que podia ser feito de burocracia, dossiês históricos, geográficos, culturais, associando o queijo ao tal do conceito de terroir, tudo foi feito pela Secretaria de Turismo de Minas e já foi enviado ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que promete responder até dezembro.

Família de Jaime Costa, produtores de canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Justiça seja feita. O queijo minas artesanal merece. É um dos raros queijos do mundo da categoria "cru-cru", ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos são crus, naturais da fazenda. Significa que quem está estrelando no filme, para dar sabor e aroma ao queijo, são as bactérias nativas dos pastos e da paisagem. São os micróbios genuínos dos montes e sertões das Gerais.

Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz. Cada queijo tem um gosto único, até o queijo feito de manhã pode ser diferente do feito a tarde. Muda com as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Devia ganhar uma "lupa do bem" por ser probiótico, na contramão desse terrível ícone que agora está estampado em todos os alimentos nos supermercados e nos culpabiliza todo dia.

Taninha e José Antonio, curadores de queijo canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Os mineiros souberam proteger a receita e levantaram a bola para o secretário de Turismo de Minas cortar. Leônidas Oliveira  fez a boa política no momento certo, com viagens à Paris, Londres e Marrocos com a mala cheia de queijos para pescar os agentes da Unesco pela boca.

Jadir, Cida e filhos, produtores do canastra J&C Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Para assegurar o pessoal sanitarista sempre alarmista, foi muito importante a pesquisa que comprova que os mofos dos queijos mineiros são seguros. Depois de poucas reunião "à la mineira", o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural e batizou Qmacfn. A sigla parece nome de vírus, um horror, mas fiscal agropecuário adora dar sigla pra queijo, vê-se que eles não vendem queijo, porque esse termo não ajuda nada como argumento de venda. E o consumidor fica sem entender nada. Não importa, em breve, com a possível resposta positiva da Unesco, o queijo minas artesanal vai ser consagrado rei dos queijos.

Queijos de casca lisa, florida e natural da fazenda Zagaia, na Serra da Canastra Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Atravessadas todas as dificuldades, vai ser lindo ver o queijo minas artesanal ser o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. Que chegue logo o mês de dezembro!

Queijo canastra raiz nas mãos da produtora Arlene, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

 

Como bons mineiros, não estamos falando disso. Mas a reza está forte para o saber-fazer queijo minas artesanal entrar para a nobre família do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

Queijo canastra merendeiro fresco e curado dos produtores Eliane e Otinho, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Tudo que podia ser feito de burocracia, dossiês históricos, geográficos, culturais, associando o queijo ao tal do conceito de terroir, tudo foi feito pela Secretaria de Turismo de Minas e já foi enviado ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que promete responder até dezembro.

Família de Jaime Costa, produtores de canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Justiça seja feita. O queijo minas artesanal merece. É um dos raros queijos do mundo da categoria "cru-cru", ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos são crus, naturais da fazenda. Significa que quem está estrelando no filme, para dar sabor e aroma ao queijo, são as bactérias nativas dos pastos e da paisagem. São os micróbios genuínos dos montes e sertões das Gerais.

Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz. Cada queijo tem um gosto único, até o queijo feito de manhã pode ser diferente do feito a tarde. Muda com as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Devia ganhar uma "lupa do bem" por ser probiótico, na contramão desse terrível ícone que agora está estampado em todos os alimentos nos supermercados e nos culpabiliza todo dia.

Taninha e José Antonio, curadores de queijo canastra em São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Os mineiros souberam proteger a receita e levantaram a bola para o secretário de Turismo de Minas cortar. Leônidas Oliveira  fez a boa política no momento certo, com viagens à Paris, Londres e Marrocos com a mala cheia de queijos para pescar os agentes da Unesco pela boca.

Jadir, Cida e filhos, produtores do canastra J&C Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Para assegurar o pessoal sanitarista sempre alarmista, foi muito importante a pesquisa que comprova que os mofos dos queijos mineiros são seguros. Depois de poucas reunião "à la mineira", o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural e batizou Qmacfn. A sigla parece nome de vírus, um horror, mas fiscal agropecuário adora dar sigla pra queijo, vê-se que eles não vendem queijo, porque esse termo não ajuda nada como argumento de venda. E o consumidor fica sem entender nada. Não importa, em breve, com a possível resposta positiva da Unesco, o queijo minas artesanal vai ser consagrado rei dos queijos.

Queijos de casca lisa, florida e natural da fazenda Zagaia, na Serra da Canastra Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

Atravessadas todas as dificuldades, vai ser lindo ver o queijo minas artesanal ser o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. Que chegue logo o mês de dezembro!

Queijo canastra raiz nas mãos da produtora Arlene, de São Roque de Minas Foto: Amanda Pereira/SerTãobras

 

 

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