Tortilla clássica de batata, ovo e cebola


Entrada - Maripili

Por Redação

Anna Angotti & Demian Takahashi: A tortilla veio alta, gorda, morna. Depois de vencida a casca moreninha, encontramos os ovos ligados intimamente ao amido cremosíssimo da batata. Era uma papinha, no melhor sentido da palavra, que nos fez viajar aos braços da madre española que nunca tivemos. Blog Alho, Passas e Maçãs: Numa cidade em que as tortillas são raras e as boas tortillas, quase inexistentes, a do Maripili mostra qualidade e tem excelente relação custo-benefício. Combina sabor e leveza, integra bem a batata com o ovo e é um petisco muito agradável para acompanhar uma cerveja, digamos, num fim de tarde. Pode não ser a melhor entrada dentre as indicadas para o prêmio, mas que deixa uma bela vontade de voltar a comê-la, lá isso deixa. Braulio Pasmanik: Um prato inexpressivo, que não lembra a tortilla de batata servida na Espanha.É claro que é necessário que haja certo repertório para essa comparação. Mas quem já comeu uma grande tortilla, se decepciona com a do Maripilli. Jacques Trefois: Lugar simpático tipo boteco. Agora a tortilla é seca e sem o menor interesse. Janaina Fidalgo: Alta, bem temperada e cozida, conserva a umidade interior. Ganharia se chegasse à mesa mais quente, feita na hora. Valeu para "descobrir" o Maripili, que guarda outros pratos a serem descobertos. Luiz Américo Camargo: Uma pequena provocação tê-la entre as sugestões. Apesar de não estar tão atraente quanto das duas últimas vezes provadas (ficou mais seca, com a batata menos cremosa), é um prato simples e satisfatório, além de barato. Ir ao Maripili é uma verdadeira escapada - da cidade, do cotidiano. Luiz Horta: Boa tortilla, prefiro mais pesadona, fria e mais espanhola. Estava delicada demais, num estilo abrasileirado de omelete. O lugar é uma delícia, o pa amb tomaquet é perfeito. Neide Rigo: A tortilla tem boa altura, macia por dentro e dourada e crocante por fora. Não tão cozida a ponto de estar ressecada, nem tão cremosa a ponto de parecer crua. Sal no ponto certo. Não é a melhor entrada da disputa, mas será um prato que sempre vou querer repetir neste lugar agradável, que é como um "Mocotó" espanhol. Roberto Smeraldi: Uma tortilla correta e legítima. Tudo no ponto certo: altura, umidade interna, corte e desmanche da batata, frescor dos ovos. Merece o prêmio pela execução, simplicidade e respeito da tradição. Um prato com cara familiar, até para quem nunca comeu tortilla em família. Silvio Giannini: Se você deseja sentir-se conectado "espiritualmente" com a Espanha, vá ao Maripili e peça apenas "un pincho de tortilla", se possível, escoltado por um café expresso. Equivale a pousar no Aeroporto Internacional de Barajas. O pedaço é servido à maneira tradicional e popular daquele país, em prato simples de sobremesa, com garfinho de sobremesa pequeno, guarnecido por fatias de pão. Para ser perfeito, o pão deveria ser mais seco, como produziria uma "panaderia" genuína. A qualidade desta tortilla de batata possui volume, altura, umidade e integridade dignas das melhores cafeterias madrileñas. Batatas finamente cortadas e pré-cozidas, nacos de cebola douradas. Levou o primeiro lugar. Como ex-correspondente de jornal na capital espanhola, fiquei tão feliz pela descoberta do Paladar 2009 que repeti a dose, no mesmo dia. Leitores, acreditem: existe, sim, um cantinho "madrileño" nesta imensa São Paulo!

Anna Angotti & Demian Takahashi: A tortilla veio alta, gorda, morna. Depois de vencida a casca moreninha, encontramos os ovos ligados intimamente ao amido cremosíssimo da batata. Era uma papinha, no melhor sentido da palavra, que nos fez viajar aos braços da madre española que nunca tivemos. Blog Alho, Passas e Maçãs: Numa cidade em que as tortillas são raras e as boas tortillas, quase inexistentes, a do Maripili mostra qualidade e tem excelente relação custo-benefício. Combina sabor e leveza, integra bem a batata com o ovo e é um petisco muito agradável para acompanhar uma cerveja, digamos, num fim de tarde. Pode não ser a melhor entrada dentre as indicadas para o prêmio, mas que deixa uma bela vontade de voltar a comê-la, lá isso deixa. Braulio Pasmanik: Um prato inexpressivo, que não lembra a tortilla de batata servida na Espanha.É claro que é necessário que haja certo repertório para essa comparação. Mas quem já comeu uma grande tortilla, se decepciona com a do Maripilli. Jacques Trefois: Lugar simpático tipo boteco. Agora a tortilla é seca e sem o menor interesse. Janaina Fidalgo: Alta, bem temperada e cozida, conserva a umidade interior. Ganharia se chegasse à mesa mais quente, feita na hora. Valeu para "descobrir" o Maripili, que guarda outros pratos a serem descobertos. Luiz Américo Camargo: Uma pequena provocação tê-la entre as sugestões. Apesar de não estar tão atraente quanto das duas últimas vezes provadas (ficou mais seca, com a batata menos cremosa), é um prato simples e satisfatório, além de barato. Ir ao Maripili é uma verdadeira escapada - da cidade, do cotidiano. Luiz Horta: Boa tortilla, prefiro mais pesadona, fria e mais espanhola. Estava delicada demais, num estilo abrasileirado de omelete. O lugar é uma delícia, o pa amb tomaquet é perfeito. Neide Rigo: A tortilla tem boa altura, macia por dentro e dourada e crocante por fora. Não tão cozida a ponto de estar ressecada, nem tão cremosa a ponto de parecer crua. Sal no ponto certo. Não é a melhor entrada da disputa, mas será um prato que sempre vou querer repetir neste lugar agradável, que é como um "Mocotó" espanhol. Roberto Smeraldi: Uma tortilla correta e legítima. Tudo no ponto certo: altura, umidade interna, corte e desmanche da batata, frescor dos ovos. Merece o prêmio pela execução, simplicidade e respeito da tradição. Um prato com cara familiar, até para quem nunca comeu tortilla em família. Silvio Giannini: Se você deseja sentir-se conectado "espiritualmente" com a Espanha, vá ao Maripili e peça apenas "un pincho de tortilla", se possível, escoltado por um café expresso. Equivale a pousar no Aeroporto Internacional de Barajas. O pedaço é servido à maneira tradicional e popular daquele país, em prato simples de sobremesa, com garfinho de sobremesa pequeno, guarnecido por fatias de pão. Para ser perfeito, o pão deveria ser mais seco, como produziria uma "panaderia" genuína. A qualidade desta tortilla de batata possui volume, altura, umidade e integridade dignas das melhores cafeterias madrileñas. Batatas finamente cortadas e pré-cozidas, nacos de cebola douradas. Levou o primeiro lugar. Como ex-correspondente de jornal na capital espanhola, fiquei tão feliz pela descoberta do Paladar 2009 que repeti a dose, no mesmo dia. Leitores, acreditem: existe, sim, um cantinho "madrileño" nesta imensa São Paulo!

Anna Angotti & Demian Takahashi: A tortilla veio alta, gorda, morna. Depois de vencida a casca moreninha, encontramos os ovos ligados intimamente ao amido cremosíssimo da batata. Era uma papinha, no melhor sentido da palavra, que nos fez viajar aos braços da madre española que nunca tivemos. Blog Alho, Passas e Maçãs: Numa cidade em que as tortillas são raras e as boas tortillas, quase inexistentes, a do Maripili mostra qualidade e tem excelente relação custo-benefício. Combina sabor e leveza, integra bem a batata com o ovo e é um petisco muito agradável para acompanhar uma cerveja, digamos, num fim de tarde. Pode não ser a melhor entrada dentre as indicadas para o prêmio, mas que deixa uma bela vontade de voltar a comê-la, lá isso deixa. Braulio Pasmanik: Um prato inexpressivo, que não lembra a tortilla de batata servida na Espanha.É claro que é necessário que haja certo repertório para essa comparação. Mas quem já comeu uma grande tortilla, se decepciona com a do Maripilli. Jacques Trefois: Lugar simpático tipo boteco. Agora a tortilla é seca e sem o menor interesse. Janaina Fidalgo: Alta, bem temperada e cozida, conserva a umidade interior. Ganharia se chegasse à mesa mais quente, feita na hora. Valeu para "descobrir" o Maripili, que guarda outros pratos a serem descobertos. Luiz Américo Camargo: Uma pequena provocação tê-la entre as sugestões. Apesar de não estar tão atraente quanto das duas últimas vezes provadas (ficou mais seca, com a batata menos cremosa), é um prato simples e satisfatório, além de barato. Ir ao Maripili é uma verdadeira escapada - da cidade, do cotidiano. Luiz Horta: Boa tortilla, prefiro mais pesadona, fria e mais espanhola. Estava delicada demais, num estilo abrasileirado de omelete. O lugar é uma delícia, o pa amb tomaquet é perfeito. Neide Rigo: A tortilla tem boa altura, macia por dentro e dourada e crocante por fora. Não tão cozida a ponto de estar ressecada, nem tão cremosa a ponto de parecer crua. Sal no ponto certo. Não é a melhor entrada da disputa, mas será um prato que sempre vou querer repetir neste lugar agradável, que é como um "Mocotó" espanhol. Roberto Smeraldi: Uma tortilla correta e legítima. Tudo no ponto certo: altura, umidade interna, corte e desmanche da batata, frescor dos ovos. Merece o prêmio pela execução, simplicidade e respeito da tradição. Um prato com cara familiar, até para quem nunca comeu tortilla em família. Silvio Giannini: Se você deseja sentir-se conectado "espiritualmente" com a Espanha, vá ao Maripili e peça apenas "un pincho de tortilla", se possível, escoltado por um café expresso. Equivale a pousar no Aeroporto Internacional de Barajas. O pedaço é servido à maneira tradicional e popular daquele país, em prato simples de sobremesa, com garfinho de sobremesa pequeno, guarnecido por fatias de pão. Para ser perfeito, o pão deveria ser mais seco, como produziria uma "panaderia" genuína. A qualidade desta tortilla de batata possui volume, altura, umidade e integridade dignas das melhores cafeterias madrileñas. Batatas finamente cortadas e pré-cozidas, nacos de cebola douradas. Levou o primeiro lugar. Como ex-correspondente de jornal na capital espanhola, fiquei tão feliz pela descoberta do Paladar 2009 que repeti a dose, no mesmo dia. Leitores, acreditem: existe, sim, um cantinho "madrileño" nesta imensa São Paulo!

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