Histórias e experiências sobre o café

Opinião|A vez dos cafés superconcentrados


Segmento de cafés superconcentrados ganha a atenção das grandes empresas.

Por Ensei Neto

O cold brew é um preparo que vem se popularizando em todo o mundo, inclusive por aqui no Brasil, tornando-se, inicialmente, símbolo do verão no Hemisfério Norte.

Preparo de Cold Brew. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Existem diversas receitas para preparar o cold brew, desde longas horas em infusão dentro de geladeira, com temperaturas variando entre 8ºC e 12ºC, e até um sistema com ares laboratoriais de empresas japonesas, que fazem a extração muito lentamente, gota a gota, num perfeito exercício de paciência.

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Um pouco antes da pandemia do Covid-19, começou de forma tímida a trajetória de um produto que tinha uma proposta diferente: era o café superconcentrado, que algumas startups da California, USA, apostavam em sua praticidade no preparo de bebidas geladas com café.

Trata-se de um extrato de café que pode ter concentração equivalente de 15 a 20 vezes em relação à uma extração normal, a depender do fabricante e tecnologia adotada. Basta adicionar uma dose do extrato num copo e completar com água ou gelo a gosto para a bebida ficar pronta!

Concentrated Coffee OneBy. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal
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Seu processo de produção envolve basicamente a concentração de café por meio de um método de desidratação. O maior desafio é manter toda a paleta de aromas e sabores originais, que por razão de sua volatilidade, podem ser perdidas durante o processo industrial. É nesse momento que o domínio de tecnologias industriais define toda a diferença sensorial do produto. A apresentação em garrafas de 250ml, por exemplo, com quantidade suficiente para preparar café para muita gente ou diversas vezes é o pilar fundamental do produto.

Coincidentemente, também tive a oportunidade de desenvolver naquela época um superconcentrado para uma empresa européia e posso adiantar que o produto realmente fica muito interessante.

Nesta semana, a suiça Nestlé apresentou, pela sua divisão Nescafé, o Nescafé Espresso Concentrate, num nítido movimento que aponta para a consolidação da categoria de superconcentrados.

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Nescafé Espresso Concentrate. Foto: Nestlé/Divulgação.

São os primeiros frutos a partir de sua pesquisa de mercado, onde alguns países apontam consumo de preparações de café frios da ordem de 32% entre o público jovem, mantendo crescimento expressivo desde 2019. São duas versões com blends diferentes, o Black e o Sweet Vanilla, presentes, inicialmente, na Austrália, no formato garrafa, e na China, em cápsulas para doses individuais exclusivamente pelo comércio eletrônico.

Imagino que versões brasileiras em breve estarão pipocando para facilitar a vida dos coffee lovers.

O cold brew é um preparo que vem se popularizando em todo o mundo, inclusive por aqui no Brasil, tornando-se, inicialmente, símbolo do verão no Hemisfério Norte.

Preparo de Cold Brew. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Existem diversas receitas para preparar o cold brew, desde longas horas em infusão dentro de geladeira, com temperaturas variando entre 8ºC e 12ºC, e até um sistema com ares laboratoriais de empresas japonesas, que fazem a extração muito lentamente, gota a gota, num perfeito exercício de paciência.

Um pouco antes da pandemia do Covid-19, começou de forma tímida a trajetória de um produto que tinha uma proposta diferente: era o café superconcentrado, que algumas startups da California, USA, apostavam em sua praticidade no preparo de bebidas geladas com café.

Trata-se de um extrato de café que pode ter concentração equivalente de 15 a 20 vezes em relação à uma extração normal, a depender do fabricante e tecnologia adotada. Basta adicionar uma dose do extrato num copo e completar com água ou gelo a gosto para a bebida ficar pronta!

Concentrated Coffee OneBy. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Seu processo de produção envolve basicamente a concentração de café por meio de um método de desidratação. O maior desafio é manter toda a paleta de aromas e sabores originais, que por razão de sua volatilidade, podem ser perdidas durante o processo industrial. É nesse momento que o domínio de tecnologias industriais define toda a diferença sensorial do produto. A apresentação em garrafas de 250ml, por exemplo, com quantidade suficiente para preparar café para muita gente ou diversas vezes é o pilar fundamental do produto.

Coincidentemente, também tive a oportunidade de desenvolver naquela época um superconcentrado para uma empresa européia e posso adiantar que o produto realmente fica muito interessante.

Nesta semana, a suiça Nestlé apresentou, pela sua divisão Nescafé, o Nescafé Espresso Concentrate, num nítido movimento que aponta para a consolidação da categoria de superconcentrados.

Nescafé Espresso Concentrate. Foto: Nestlé/Divulgação.

São os primeiros frutos a partir de sua pesquisa de mercado, onde alguns países apontam consumo de preparações de café frios da ordem de 32% entre o público jovem, mantendo crescimento expressivo desde 2019. São duas versões com blends diferentes, o Black e o Sweet Vanilla, presentes, inicialmente, na Austrália, no formato garrafa, e na China, em cápsulas para doses individuais exclusivamente pelo comércio eletrônico.

Imagino que versões brasileiras em breve estarão pipocando para facilitar a vida dos coffee lovers.

O cold brew é um preparo que vem se popularizando em todo o mundo, inclusive por aqui no Brasil, tornando-se, inicialmente, símbolo do verão no Hemisfério Norte.

Preparo de Cold Brew. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Existem diversas receitas para preparar o cold brew, desde longas horas em infusão dentro de geladeira, com temperaturas variando entre 8ºC e 12ºC, e até um sistema com ares laboratoriais de empresas japonesas, que fazem a extração muito lentamente, gota a gota, num perfeito exercício de paciência.

Um pouco antes da pandemia do Covid-19, começou de forma tímida a trajetória de um produto que tinha uma proposta diferente: era o café superconcentrado, que algumas startups da California, USA, apostavam em sua praticidade no preparo de bebidas geladas com café.

Trata-se de um extrato de café que pode ter concentração equivalente de 15 a 20 vezes em relação à uma extração normal, a depender do fabricante e tecnologia adotada. Basta adicionar uma dose do extrato num copo e completar com água ou gelo a gosto para a bebida ficar pronta!

Concentrated Coffee OneBy. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Seu processo de produção envolve basicamente a concentração de café por meio de um método de desidratação. O maior desafio é manter toda a paleta de aromas e sabores originais, que por razão de sua volatilidade, podem ser perdidas durante o processo industrial. É nesse momento que o domínio de tecnologias industriais define toda a diferença sensorial do produto. A apresentação em garrafas de 250ml, por exemplo, com quantidade suficiente para preparar café para muita gente ou diversas vezes é o pilar fundamental do produto.

Coincidentemente, também tive a oportunidade de desenvolver naquela época um superconcentrado para uma empresa européia e posso adiantar que o produto realmente fica muito interessante.

Nesta semana, a suiça Nestlé apresentou, pela sua divisão Nescafé, o Nescafé Espresso Concentrate, num nítido movimento que aponta para a consolidação da categoria de superconcentrados.

Nescafé Espresso Concentrate. Foto: Nestlé/Divulgação.

São os primeiros frutos a partir de sua pesquisa de mercado, onde alguns países apontam consumo de preparações de café frios da ordem de 32% entre o público jovem, mantendo crescimento expressivo desde 2019. São duas versões com blends diferentes, o Black e o Sweet Vanilla, presentes, inicialmente, na Austrália, no formato garrafa, e na China, em cápsulas para doses individuais exclusivamente pelo comércio eletrônico.

Imagino que versões brasileiras em breve estarão pipocando para facilitar a vida dos coffee lovers.

Opinião por Ensei Neto

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