Histórias e experiências sobre o café

Opinião|O café e a cafeína


Você sabia que preparar um café nada mais é do que extrair cafeína?

Por Ensei Neto

"O café é o ouro da pessoa comum, e como o ouro, dá a cada uma o sentimento de luxo e nobreza." Abd-al-Kadir, "Louvor ao Café", 1587.

A expressão "sentimento de luxo e nobreza" certamente está ligada à sobriedade que a cafeína confere a quem bebe o café, ao tornar a pessoa mais desperta, esperta e focada em razão do estímulo criado por essa incrível molécula.

Naqueles tempos, as cidades não possuíam saneamento básico como hoje, de forma que rios e poços eram bastante contaminados por vírus e bactérias nocivas.

continua após a publicidade

Sim, era uma época em que a melhor possibilidade de se manter saudável era consumir bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho ao invés da água. O café mudou esse cenário ao trazer a possibilidade das pessoas se manterem lúcidas e precisas.

Percolação. FOTO: Ensei Neto/Arquivo Pessoal Foto: Estadão
continua após a publicidade

Preparar café é, cientificamente, nada mais nada menos que extrair a cafeína da semente torrada e moída do cafeeiro. Essa hoje venerada substância é a droga estimulante mais consumida no mundo, produzindo, desde que consumida sem exageros, efeitos benéficos em nossa saúde.

É aí que reside a diferença entre uma substância ser um veneno ou um santo remédio: a dosagem.

A cafeína é uma substância classificada como alcalóide, sendo, portanto, fatal caso sua dose for excessiva.

continua após a publicidade

A conta aproximada que se faz para saber o quanto de cafeína uma pessoa deve consumir para ir a um encontro com São Pedro para um cafezinho é a de se multiplicar 200 mg de cafeína pelo seu peso. Ou seja, uma pessoa que pesa, digamos, 70 kg, teria de consumir algo como 14 g de cafeína para conhecer o Paraíso de Adão e Eva.

Porém, não se preocupe, pois essa quantidade de cafeína é estupidamente grande, equivalendo a quase 100 doses de um clássico expresso.

Se você quiser saber mais sobre a cafeína, recomendo a leitura do livro Caffeine, de Gene A. Spiller, pela CRC Press.

"O café é o ouro da pessoa comum, e como o ouro, dá a cada uma o sentimento de luxo e nobreza." Abd-al-Kadir, "Louvor ao Café", 1587.

A expressão "sentimento de luxo e nobreza" certamente está ligada à sobriedade que a cafeína confere a quem bebe o café, ao tornar a pessoa mais desperta, esperta e focada em razão do estímulo criado por essa incrível molécula.

Naqueles tempos, as cidades não possuíam saneamento básico como hoje, de forma que rios e poços eram bastante contaminados por vírus e bactérias nocivas.

Sim, era uma época em que a melhor possibilidade de se manter saudável era consumir bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho ao invés da água. O café mudou esse cenário ao trazer a possibilidade das pessoas se manterem lúcidas e precisas.

Percolação. FOTO: Ensei Neto/Arquivo Pessoal Foto: Estadão

Preparar café é, cientificamente, nada mais nada menos que extrair a cafeína da semente torrada e moída do cafeeiro. Essa hoje venerada substância é a droga estimulante mais consumida no mundo, produzindo, desde que consumida sem exageros, efeitos benéficos em nossa saúde.

É aí que reside a diferença entre uma substância ser um veneno ou um santo remédio: a dosagem.

A cafeína é uma substância classificada como alcalóide, sendo, portanto, fatal caso sua dose for excessiva.

A conta aproximada que se faz para saber o quanto de cafeína uma pessoa deve consumir para ir a um encontro com São Pedro para um cafezinho é a de se multiplicar 200 mg de cafeína pelo seu peso. Ou seja, uma pessoa que pesa, digamos, 70 kg, teria de consumir algo como 14 g de cafeína para conhecer o Paraíso de Adão e Eva.

Porém, não se preocupe, pois essa quantidade de cafeína é estupidamente grande, equivalendo a quase 100 doses de um clássico expresso.

Se você quiser saber mais sobre a cafeína, recomendo a leitura do livro Caffeine, de Gene A. Spiller, pela CRC Press.

"O café é o ouro da pessoa comum, e como o ouro, dá a cada uma o sentimento de luxo e nobreza." Abd-al-Kadir, "Louvor ao Café", 1587.

A expressão "sentimento de luxo e nobreza" certamente está ligada à sobriedade que a cafeína confere a quem bebe o café, ao tornar a pessoa mais desperta, esperta e focada em razão do estímulo criado por essa incrível molécula.

Naqueles tempos, as cidades não possuíam saneamento básico como hoje, de forma que rios e poços eram bastante contaminados por vírus e bactérias nocivas.

Sim, era uma época em que a melhor possibilidade de se manter saudável era consumir bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho ao invés da água. O café mudou esse cenário ao trazer a possibilidade das pessoas se manterem lúcidas e precisas.

Percolação. FOTO: Ensei Neto/Arquivo Pessoal Foto: Estadão

Preparar café é, cientificamente, nada mais nada menos que extrair a cafeína da semente torrada e moída do cafeeiro. Essa hoje venerada substância é a droga estimulante mais consumida no mundo, produzindo, desde que consumida sem exageros, efeitos benéficos em nossa saúde.

É aí que reside a diferença entre uma substância ser um veneno ou um santo remédio: a dosagem.

A cafeína é uma substância classificada como alcalóide, sendo, portanto, fatal caso sua dose for excessiva.

A conta aproximada que se faz para saber o quanto de cafeína uma pessoa deve consumir para ir a um encontro com São Pedro para um cafezinho é a de se multiplicar 200 mg de cafeína pelo seu peso. Ou seja, uma pessoa que pesa, digamos, 70 kg, teria de consumir algo como 14 g de cafeína para conhecer o Paraíso de Adão e Eva.

Porém, não se preocupe, pois essa quantidade de cafeína é estupidamente grande, equivalendo a quase 100 doses de um clássico expresso.

Se você quiser saber mais sobre a cafeína, recomendo a leitura do livro Caffeine, de Gene A. Spiller, pela CRC Press.

Tudo Sobre
Opinião por Ensei Neto

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.