Histórias e experiências sobre o café

Opinião|O IAC e a liderança pelo conhecimento


Conheça a importância do IAC - Instituto Agronômico de Campinas para a cafeicultura mundial.

Por Ensei Neto

O Instituto Agronômico de Campinas - IAC foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, conhecido por iniciativas voltadas à educação e ciências. Durante os primeiros anos da República, em 1892, passou para o Governo do Estado de São Paulo, que tinha um audacioso programa de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia, que impulsionou as diversas cadeias produtivas paulistas, bem como a indústria e economia.

Flores e botões de cafeeiro. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Ao longo dos anos, o IAC conduziu diversas linhas de pesquisa agrícola, amplamente divulgadas na comunidade científica e entre os produtores agrícolas, tornando-se a grande referência no desenvolvimento genético da cafeicultura no Brasil e, por consequência, no mundo.

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A partir da instalação de um banco genético de cafeeiros com contribuições de diversos países e, por isso, considerado como um dos mais relevantes, diversas linhagens de plantas foram produzidas e selecionadas para compor boa parte do parque cafeeiro do Brasil, como as variedades Mundo Novo e Catuaí, além das modernas com genética combinada com canéforas, como o pioneiro Obatã, o Catucaí e Icatu, entre outros.

A sistematização de variedades amarelas, tão apreciadas pelo mercado aqui e no exterior em razão de seu sabor adocicado intenso e refrescante, como o Bourbon Amarelo e o Catuaí Amarelo 62, é resultado desse primoroso trabalho.

reference
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Perceba que muito dos cafés que bebemos por aqui e até em diversos outros países, há um toque inquestionável de trabalhos feitos no IAC.

O Obatã, cujo desenvolvimento e seleção datam da década de 1940, foi um dos marcos do que seria o emprego de híbridos naturais, inspirado trabalho do Dr. Alcides de Carvalho. É a junção do melhor de dois mundos, criando cafeeiros com grande vigor, excelente desempenho produtivo e, por consequência, aptidão para produção de lotes de muito boa qualidade.

A Fazenda Santa Elisa é o campo experimental para grande escala dos experimentos e ensaios do IAC, onde fica o maior banco de germoplasma de cafeeiros do mundo, razão de orgulho da pesquisa brasileira.

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Apesar disso, hoje está passando por delicado momento ao fazer parte de um programa de privatização do atual governo estadual. Há um risco muito grande de se perder muito das atividades científicas, necessárias para a manutenção da independência técnica e cultural no mercado, criando apreensão e insegurança no setor de pesquisa cafeeira.

Por esta razão, entre outras, hoje vários pesquisadores serão homenageados pelos trabalhos desenvolvidos e contribuições ao IAC e à cafeicultura, numa cerimônia que contará com degustações de variedades exóticas mantidas nos campos da Fazenda Santa Elisa.

Secagem de frutos Processo Natural. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal
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A Fazenda Daterra dedicará os resultados de seu leilão anual Masterpieces by Daterra, realizado com seus microlotes selecionados, aos pesquisadores do IAC,  com o objetivo de estimular e manter a continuidade da pesquisa e ciência aplicada.

 

 

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O Instituto Agronômico de Campinas - IAC foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, conhecido por iniciativas voltadas à educação e ciências. Durante os primeiros anos da República, em 1892, passou para o Governo do Estado de São Paulo, que tinha um audacioso programa de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia, que impulsionou as diversas cadeias produtivas paulistas, bem como a indústria e economia.

Flores e botões de cafeeiro. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Ao longo dos anos, o IAC conduziu diversas linhas de pesquisa agrícola, amplamente divulgadas na comunidade científica e entre os produtores agrícolas, tornando-se a grande referência no desenvolvimento genético da cafeicultura no Brasil e, por consequência, no mundo.

A partir da instalação de um banco genético de cafeeiros com contribuições de diversos países e, por isso, considerado como um dos mais relevantes, diversas linhagens de plantas foram produzidas e selecionadas para compor boa parte do parque cafeeiro do Brasil, como as variedades Mundo Novo e Catuaí, além das modernas com genética combinada com canéforas, como o pioneiro Obatã, o Catucaí e Icatu, entre outros.

A sistematização de variedades amarelas, tão apreciadas pelo mercado aqui e no exterior em razão de seu sabor adocicado intenso e refrescante, como o Bourbon Amarelo e o Catuaí Amarelo 62, é resultado desse primoroso trabalho.

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Perceba que muito dos cafés que bebemos por aqui e até em diversos outros países, há um toque inquestionável de trabalhos feitos no IAC.

O Obatã, cujo desenvolvimento e seleção datam da década de 1940, foi um dos marcos do que seria o emprego de híbridos naturais, inspirado trabalho do Dr. Alcides de Carvalho. É a junção do melhor de dois mundos, criando cafeeiros com grande vigor, excelente desempenho produtivo e, por consequência, aptidão para produção de lotes de muito boa qualidade.

A Fazenda Santa Elisa é o campo experimental para grande escala dos experimentos e ensaios do IAC, onde fica o maior banco de germoplasma de cafeeiros do mundo, razão de orgulho da pesquisa brasileira.

Apesar disso, hoje está passando por delicado momento ao fazer parte de um programa de privatização do atual governo estadual. Há um risco muito grande de se perder muito das atividades científicas, necessárias para a manutenção da independência técnica e cultural no mercado, criando apreensão e insegurança no setor de pesquisa cafeeira.

Por esta razão, entre outras, hoje vários pesquisadores serão homenageados pelos trabalhos desenvolvidos e contribuições ao IAC e à cafeicultura, numa cerimônia que contará com degustações de variedades exóticas mantidas nos campos da Fazenda Santa Elisa.

Secagem de frutos Processo Natural. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

A Fazenda Daterra dedicará os resultados de seu leilão anual Masterpieces by Daterra, realizado com seus microlotes selecionados, aos pesquisadores do IAC,  com o objetivo de estimular e manter a continuidade da pesquisa e ciência aplicada.

 

 

 

 

O Instituto Agronômico de Campinas - IAC foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, conhecido por iniciativas voltadas à educação e ciências. Durante os primeiros anos da República, em 1892, passou para o Governo do Estado de São Paulo, que tinha um audacioso programa de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia, que impulsionou as diversas cadeias produtivas paulistas, bem como a indústria e economia.

Flores e botões de cafeeiro. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Ao longo dos anos, o IAC conduziu diversas linhas de pesquisa agrícola, amplamente divulgadas na comunidade científica e entre os produtores agrícolas, tornando-se a grande referência no desenvolvimento genético da cafeicultura no Brasil e, por consequência, no mundo.

A partir da instalação de um banco genético de cafeeiros com contribuições de diversos países e, por isso, considerado como um dos mais relevantes, diversas linhagens de plantas foram produzidas e selecionadas para compor boa parte do parque cafeeiro do Brasil, como as variedades Mundo Novo e Catuaí, além das modernas com genética combinada com canéforas, como o pioneiro Obatã, o Catucaí e Icatu, entre outros.

A sistematização de variedades amarelas, tão apreciadas pelo mercado aqui e no exterior em razão de seu sabor adocicado intenso e refrescante, como o Bourbon Amarelo e o Catuaí Amarelo 62, é resultado desse primoroso trabalho.

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Perceba que muito dos cafés que bebemos por aqui e até em diversos outros países, há um toque inquestionável de trabalhos feitos no IAC.

O Obatã, cujo desenvolvimento e seleção datam da década de 1940, foi um dos marcos do que seria o emprego de híbridos naturais, inspirado trabalho do Dr. Alcides de Carvalho. É a junção do melhor de dois mundos, criando cafeeiros com grande vigor, excelente desempenho produtivo e, por consequência, aptidão para produção de lotes de muito boa qualidade.

A Fazenda Santa Elisa é o campo experimental para grande escala dos experimentos e ensaios do IAC, onde fica o maior banco de germoplasma de cafeeiros do mundo, razão de orgulho da pesquisa brasileira.

Apesar disso, hoje está passando por delicado momento ao fazer parte de um programa de privatização do atual governo estadual. Há um risco muito grande de se perder muito das atividades científicas, necessárias para a manutenção da independência técnica e cultural no mercado, criando apreensão e insegurança no setor de pesquisa cafeeira.

Por esta razão, entre outras, hoje vários pesquisadores serão homenageados pelos trabalhos desenvolvidos e contribuições ao IAC e à cafeicultura, numa cerimônia que contará com degustações de variedades exóticas mantidas nos campos da Fazenda Santa Elisa.

Secagem de frutos Processo Natural. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

A Fazenda Daterra dedicará os resultados de seu leilão anual Masterpieces by Daterra, realizado com seus microlotes selecionados, aos pesquisadores do IAC,  com o objetivo de estimular e manter a continuidade da pesquisa e ciência aplicada.

 

 

 

 

Opinião por Ensei Neto

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